Loba Saltadora - Lia

Lysander e Marianna se abraçaram carinhosamente e olharam para Lia com um pesar infinito em seus olhos de estrelas multicoloridas.

- Eu não desejo morrer, Loba Saltadora, mas sei que o que desejo é impossível. Como um sonho maravilhoso que não pode continuar depois de um amargo despertar, assim é o amor do rei Seelie e da Rainha Unseelie. Nós não conseguiremos sobreviver a essa guerra, mas você foi testemunha do fim do nosso romance, e nós  viveremos em suas lembranças e nos reencontraremos em seus sonhos.

Os terríveis olhos da Rainha Marianna pousaram calmamente na face de Lia, expressando num simples olhar o mal inimaginável de que ele era capaz. A voz gélida dela feriu os ouvidos da fianna.

- Você veio aqui e se meteu nessa guerra achando que lutava pela justiça e que você era a boa lobinha contra os monstros maus. Mas não  é assim,  não é? Quando contar a história para sua tribo,  você não poderá dizer que é  uma heroína.  Ao destruir meu amado e eu, você criará ecos terríveis para seu futuro,  e ainda assumirá a pesada responsabilidade  de escolher os novos Reis Seelie e Unseelie. Os sonhos dos futuros verões  e os pesadelos dos invernos por vir dependerão das escolhas que você fará.

Juntos,  os dois monarcas feericos amantes proibidos encararam a Loba Saltadora e falaram em uníssono:

- FAÇA!!


OFF:  @shamps , faça uma rolagem  de Fúria.

Fúria

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7 , 2 , 6 , 8 , 1

Lia sentiu a Fúria agitando-se dentro dela, provocada por aquela situação estressante depois de uma série de combates desafiadores além da imaginação.

Ela mantinha o controle de sua Fúria por enquanto, mas sabia que a benção de Luna poderia facilmente converter-se numa maldição e lançá-la num frenesi.

Ela precisava decidir aquilo rápido.

Marianna respondeu desprezivelmente:

- Você é uma guerreira dos fianna, mal pôde esperar para engajar-se na guerra dos fae. Não tente me enganar, eu vi você lutando contra os meus cavaleiros!

Lysander balançou a cabeça negativamente de forma lenta:

- Você acha que podemos desistir dos nossos sonhos, Loba Saltadora? Os fae são literalmente feitos de sonhos. Se desistissemos disso, não seria a morte, mas algo ainda pior...

Lady Marianna retomou:

- Você está aqui agora, e cabe a você resolver a situação. Pode virar as costas e ir embora se quiser, mas ainda assim isso será uma escolha e terá consequências. Você hesita demais para quem carrega o sangue dos fianna. Está bêbada?


As palavras da rainha unseelie estavam irritando Lia ainda mais.

Compartilhando um último beijo, tanto o Rei Lysander quanto a Rainha Marianna sacaram suas espadas e viraram-se para Lia, avançando contra a Loba Saltadora em ataques mortais.

Ferida, exausta e confusa, Lia sentiu a Fúria dentro de si escapar ao controle.

E então tudo ficou vermelho.

Lia, a Garou Fianna Loba Caçadora, sente a fúria crescente pulsando dentro de si enquanto os fae Seelie Rei Lysander e a Unseelie Rainha Marianna avançam em sua direção. Seus olhos brilham com a intensidade da batalha iminente, e ela rosnando em resposta à provocação dos fae.


Os fae, confiantes em sua destreza e magia, lançam feitiços e ilusões para confundir Lia. Raios de luz dançam ao redor dela, mas sua natureza Garou a protege em grande parte contra os truques dos fae. Ela avança com garras afiadas, cada passo reverberando com a força de um predador selvagem.


O Rei Lysander, com sua elegância Seelie, tenta evocar a beleza da natureza para subjugar Lia. Flores desabrocham no ar ao seu redor, mas ela as ignora, focada apenas em sua presa. Com um salto poderoso, ela atinge o Rei com suas garras, cortando através da aura encantadora dele. O fae se contorce de dor, surpreso pela ferocidade da Garou.


Enquanto isso, a Rainha Marianna, astuta e traiçoeira, tece sombras e pesadelos ao redor de Lia. Ilusões tentam desorientá-la, criando visões terríveis de inimigos por todos os lados. No entanto, Lia confia em seus instintos lupinos, navegando pelo caos com uma determinação feroz. Com um rugido ensurdecedor, ela enfrenta a Rainha Marianna, desfazendo suas artimanhas e retaliando com fúria crescente.


A luta se desenrola em uma dança selvagem de força bruta e astúcia. Os fae, inicialmente confiantes em sua magia, começam a perceber que a Garou é uma força imparável. Lia, alimentada pelo frenesi, torna-se um redemoinho de destruição, enfrentando os fae com selvageria incontrolável.


A lua brilha no céu, iluminando a cena caótica enquanto Lia, a Garou Fianna Loba Caçadora, defende sua honra contra os fae. O som de garras, magia e rosnados ecoa na noite, marcando a batalha intensa entre criaturas de dois mundos distintos, cada uma determinada a prevalecer sobre a outra.


Com um último rugido selvagem, Lia desfere um golpe final, abatendo o Rei Lysander com garras ensanguentadas. O fae Seelie cai derrotado, sua forma grácil desmoronando diante da fúria incontrolável da Garou. O silêncio se instala momentaneamente, interrompido apenas pelo ofegante respirar de Lia enquanto ela encara a Unseelie Rainha Marianna.


A Rainha, percebendo a inevitabilidade da derrota, tenta lançar um último feitiço desesperado. Sombras se retorcem ao redor dela, tentando arrastar Lia para um abismo de escuridão. No entanto, a Garou, impulsionada por sua natureza lupina, rompe as correntes sombrias com pura determinação.


Com um movimento ágil, Lia avança sobre a Rainha Marianna, suas garras mergulhando fundo na carne fae. A Rainha solta um grito agudo, ecoando pela noite, enquanto sua forma se desfaz em um brilho sinistro. Lia, triunfante, se ergue sobre os destroços da batalha, respirando pesadamente enquanto a fúria dentro dela começa a ceder.


A lua observa silenciosamente a cena, e o vento sussurra através das árvores como testemunha da vitória de Lia sobre os fae. O campo de batalha está tingido de sombras e luz lunar, testemunhando a passagem do tumulto sobrenatural que ocorreu. A Garou, agora coberta de feridas e sangue fae, permanece de pé, sua expressão mesclada de triunfo e exaustão.

Com isso, a Loba Caçadora caiu, finalmente esgotada.



@shamps, Lia ganha 30 pontos de experiência, que você pode gastar como quiser.





Lia despertou sentindo o vento marinho em sua face, a dureza da pedra sobre a qual estava deitada, os sons das ondas quebrando na praia e o cheiro de maresia enchendo seu olfato.

Ela abriu os olhos para descobrir que estava na ilha de Inis Meáin, Inishmaan.

Lia O'Neil estava de volta à ilha de Inishmaan, após sua intrigante aventura na Umbra. O sol brilhava no céu nublado, lançando uma luz suave sobre as paisagens selvagens da ilha. As colinas verdejantes e o rugir distante do oceano Atlântico formavam uma moldura familiar para Lia, que agora se encontrava diante da pequena vila que aprendera a chamar de lar.

A brisa marinha acariciava seu rosto, trazendo consigo o cheiro fresco do oceano e o murmúrio suave das ondas. As casas de pedra erguiam-se modestas, testemunhas silenciosas do passar dos séculos e das tradições irlandesas que permeavam a vida cotidiana dos habitantes de Inishmaan.


Ao caminhar pelas ruas estreitas da vila, Lia sentia os olhares curiosos dos moradores, que já conheciam bem a jovem garou. A comunidade, composta principalmente por garous e Parentes, mantinha suas próprias tradições e rituais, e Lia sabia que ela era parte integrante desse tecido sobrenatural.


Seus passos a guiaram até a casa de Kenneth "Ken" Keller, seu mentor na ilha. A luz fraca de uma vela no interior indicava que Ken estava em casa. À medida que Lia se aproximava, ela podia ouvir o som abafado de vozes conversando e risos vindo de dentro da casa.

Ao entrar, Lia foi recebida por rostos familiares e sorrisos calorosos. 


Ken, com seu olhar sábio e acolhedor, levantou-se para cumprimentá-la. 

- Lia, minha Loba Saltadora, você retornou!

Ele a abraçou com ternura. 

- Conte-nos sobre suas aventuras, sobre a Umbra e o que você descobriu!

Inishmaan, com suas tradições irlandesas e seu povo sobrenatural, continuava sendo o refúgio seguro para Lia. O calor da lareira, o som da música tradicional e a companhia de amigos e mentores eram as âncoras que a ligavam a esse lugar especial, onde ela era verdadeiramente parte de algo maior. Rapidamente, todos se reuniram para ouvi-la.

 - Ken, tem como eu saber o que aconteceu com eles?

Todos ouviram maravilhados a narrativa de Lia O´Neal, mas todos os olhares se viraram para Kenneth Keller quando ela fez aa pergunta.

Ele suspirou fundo e começou a explicar:

- O que você encontrou, Lia, foi o Portal de Arcádia. É um reino da Umbra Rasa, não muito difícil de alcançar. Os habitantes desse reino acreditam que são fadas, mas isso não é verdade. Todas as Fadas verdadeiras partiram para o Reino de Arcádia no início da Era da Razão. Algumas fadas não foram para lá antes da passagem se fechar para sempre, mas como são seres de sonhos não poderiam sobreviver nesse novo mundo racional que nascia, então elas misturaram sua essência feérica com humanos, tornando-se assim os Fae, ou changeling como alguns chamam. Existem alguns deles com quem temos contato, eu posso apresentá-la se quiser.

Ele falava bem, como quem contava uma história, e seu tom assumiu um ar pesaroso ao voltar ao tema.

- No Portal de Arcádia, você encontrou espíritos que encarnam os sonhos das fadas. É por isso que ele parece um reino medieval envolvido em algum tipo de guerra mágica. Eles são reais, sem dúvida, como você com certeza sentiu na pele, e teriam poder até para matar um lobisomem. Mas são apenas emanações espirituais de quando as verdadeiras fadas partiram para Arcádia. Se você voltar para lá, pode continuar de onde parou ou talvez reencontrar tudo como era antes, pois a natureza dos sonhos é imprevisível.

Um momento de silêncio lúgubre caiu sobre a sala antes que Ken retomasse a fala:

-  Mas seus feitos foram reais e você será honrada em nossa próxima assembleia. Acredito que  vai ficar conosco agora em vez de voltar para aquele caern do pássaro de fogo, não é?




OFF:  @shamps, hora de Lia escolher o que vai fazer da vida agora! Tem possibilidades de aventura tanto ali na Irlanda quanto de volta ao Canadá, você que escolhe!

Lia O'Neil, uma garou fianna Loba Saltadora, se encontra em um estado de expectativa enquanto seu mentor, Kenneth Keller, a conduz em direção a uma misteriosa Propriedade Livre. Eles atravessam uma densa floresta, onde os raios de sol filtram entre as folhas, pintando padrões dourados no chão coberto de musgo. O cheiro da terra úmida e dos pinheiros enche o ar enquanto eles avançam em direção ao coração da natureza selvagem.

À medida que se aproximam da propriedade, os sons da floresta dão lugar a uma atmosfera de expectativa. Lia pode sentir a energia sutil e mágica pairando no ar, como se estivessem entrando em um reino diferente, sobreposto ao mundo mundano.

Ao emergirem da vegetação densa, deparam-se com um cenário extraordinário. Diante deles está uma clareira exuberante, banhada pela luz suave do entardecer. Árvores antigas cercam a área, suas copas se entrelaçando para formar um dossel verdejante sobre a clareira. Flores selvagens salpicam o chão, criando um tapete colorido que se estende até onde a vista alcança.

No centro da clareira, ergue-se uma estrutura peculiar, meio escondida entre as árvores. Parece ser uma espécie de pavilhão construído com materiais naturais, como galhos entrelaçados e folhas secas, harmonizando-se perfeitamente com o ambiente ao seu redor.

À medida que Lia e Kenneth se aproximam, ela começa a perceber movimentos sutis entre as sombras das árvores. Figuras meio transparentes e etéreas, com uma aura de magia pulsante ao seu redor, começam a emergir lentamente. São os changelings aliados de seu povo, os habitantes deste lugar encantado.

Entre eles, Lia reconhece algumas formas familiares - criaturas de contos de fadas que ganham vida diante de seus olhos. Há fadas delicadas dançando ao redor de uma fonte mágica, enquanto seres semelhantes a elfos trabalham em harmonia com a natureza, cuidando das plantas e dos animais da região.

Kenneth sorri para Lia, indicando com um gesto amigável a presença dos changelings. Eles se aproximam do pavilhão, onde são recebidos calorosamente pelos habitantes deste lugar encantado. É um encontro de duas realidades diferentes, unidas pelo vínculo da magia e da natureza, e Lia mal pode esperar para explorar mais deste mundo mágico que se abre diante dela.

À medida que Lia e Kenneth adentram a clareira encantada, os changelings se aproximam com uma mistura de curiosidade e acolhimento. Suas formas variadas e etéreas parecem se mover em harmonia com a brisa suave que atravessa a clareira. Alguns sorriem gentilmente, enquanto outros parecem mais reservados, observando Lia com olhares penetrantes.

Um dos changelings, uma fada de asas translúcidas e brilhantes, voa graciosamente na direção de Lia. Seu cabelo é uma cascata de fios dourados, e seus olhos brilham com uma luz iridescente. Ela se curva elegantemente diante de Lia, revelando-se como Gwyneth, guardiã das flores e das criaturas da floresta.


Ao lado de Gwyneth, um ser que parece uma mistura entre homem e árvore se aproxima com passos pesados, mas graciosos. Seu corpo é coberto por cascas e folhas, e seus olhos parecem conter a sabedoria dos séculos. Ele se apresenta como Oakheart, o protetor dos segredos antigos desta terra.


Outro changeling se aproxima, uma criatura com traços felinos e olhos brilhantes como esmeraldas. Seu pelo é listrado como o de um tigre, e ele caminha com uma elegância felina. Ele se apresenta como Thorn, o caçador e guardião das fronteiras da clareira.


Além deles, uma variedade de seres mágicos se reúne ao redor de Lia, cada um com sua própria aparência e aura única. Há elfos de beleza etérea, goblins travessos espreitando nas sombras e seres que parecem ter saído diretamente de lendas antigas.

Enquanto Lia absorve a visão deslumbrante diante dela, os changelings a recebem com sorrisos calorosos e gestos amigáveis, demonstrando sua disposição para compartilhar seu mundo mágico com ela. A atmosfera está impregnada de uma energia vibrante e acolhedora, e Lia se sente verdadeiramente em casa entre esses seres encantados.

- Ken, como você os conheceu?

Ken sorriu satisfeito enquanto respondia.

- Nossa tribo é amiga do Povo Belo desde priscas eras. Aqui nessa ilha onde os Fianna sempre foram os únicos garous, os Fae sempre foram bem-vindos.

 Gwyneth, esse lugar é maravilhoso... estou boba...

A pequena changeling de aparência faérica disse numa voz melodiosa que soava como uma pequena sineta tocando.

- Isso é o que chamamos de Propriedade Livre, um lugar onde o Glamour abunda e podemos viver nossos sonhos sem temer a Banalidade do mundo. Os lobisomens são bem-vindos aqui se não interferirem no Sonhar.

- oh, mil perdões, devo estar parecendo uma idiota

A voz risonha do changeling Thom soou ao ouvido dela, e Lia percebeu que nem tinha visto ele se mover, muito menos para a retaguarda dela.

- Nenhum sonho é idiota, minha amiguinha lupina! Canções complexas e extensas como as de vocês Fianna geram muito Glamour, e nós adoramos isso! Mas a imaginação simples e fértil de uma mente infantil tem um sabor de pureza cristalina que é simplesmente delicioso!

Uma voz vagarosa que parecia o som do farfalhar de folhas completou:

- O Glamour é a energia mágica liberada pelos sonhos. Nós gostamos daqui pois os sonhos de eras antigas ainda ressoam nessa ilha, e vocês fazem um bem quando mantém suas histórias de outrora ainda vivas entre vocês e seus Parentes. Nós confiamos em vocês e vamos ajudá-los quando precisarem, se estiver ao nosso alcance. Você, Loba Saltadora, pode ajudar a manter essa aliança entre nossos povos.

Ken assentiu com um sorriso encorajador para Lia. Ele compreendia a importância da conexão entre os Garou e os changelings, e como isso poderia moldar o equilíbrio entre os dois povos. Com um gesto de incentivo, ele encorajou Lia a continuar sua interação com Gwyneth e os outros changelings, pois a troca de histórias e experiências poderia fortalecer ainda mais os laços entre suas comunidades.

Gwyneth sorriu calorosamente em resposta, parecendo animada com a ideia de uma colaboração mais estreita.

- Seria maravilhoso! Acredito que juntos podemos realizar coisas incríveis - respondeu ela, estendendo a mão em um gesto de amizade.

Enquanto Lia e Gwyneth trocavam histórias e começavam a explorar possíveis formas de colaboração entre os Garou e os changelings, elas foram interrompidas por um chamado urgente. Um mensageiro chegou às pressas, trazendo notícias alarmantes que ele sussurrou apenas para Kenneth.

O fianna mais experiente ouviu atentamente e o sorriso de seu rosto se fechou instantaneamente.

Ele se aproximou solenemente de Lia e Gwyneth e disse:

- Creio que podemos unir forças, garous e changelings. Os fomori são inimigos de ambos nossos povos. O que acha de integrar uma matilha de fiannas e trabalhar em conjunto com nossos amigos feéricos, Lia?

Ken disse a Lia que se despedisse dos changelings.

- Diga até logo a eles, pois vocês se reencontrarão em breve. Vamos voltar para a aldeia.

Uma vez de volta à pequena vila, Ken acomodou Lia numa casa simples e vazia, onde ela poderia ter privacidade. 

Embora não houvesse comida nem muitos utensílios na cabana que parecia estar abandonada já por alguns anos, Keller disse que os vizinhos, os Flannery e os Flinnegan, duas famílias de Parentes, poderiam recebê-la nas refeições e ajudá-la com o que precisasse. Ken avisou que viria buscá-la ao ocaso do dia seguinte para conhecer seus novos companheiros de matilha.

OFF: Sinta-se livre para narrar o que Lia fez desde a noite deste dia até o anoitecer do próximo.

Kenneth Kelly, o mentor de Lia, reuniu a matilha na clareira sagrada no coração da ilha de Inishimaan. O vento sussurrava entre as árvores, e a luz dourada do sol poente banhava o cenário com uma aura mágica.

Com uma voz profunda e reconfortante, Ken estendendo a mão para a jovem Garou e disse:
 
- Venha, Lia. Deixe-me apresentar você aos seus futuros companheiros de matilha.
 
Lia seguiu Kenneth com passos firmes enquanto se aproximava do círculo de garous reunidos na clareira.

Primeiro, eles se aproximaram de Patrick "Coração de Lobo" O'Connell, o Philodox de postura imponente. 

Patrick olhou para Lia com um olhar penetrante, avaliando-a com uma mistura de curiosidade e respeito. 

- É um prazer conhecê-la, Lia - disse ele com uma voz profunda e calorosa - Estou ansioso para lutar ao seu lado em defesa de nossa terra e nosso povo.

Em seguida, eles se aproximaram de Sinead "Canto da Sereia" O'Malley, uma Galliard de beleza cativante. 

Sinead sorriu para Lia com uma expressão acolhedora, como se já a conhecesse há anos. 

- Bem-vinda à nossa matilha, Lia - disse ela com uma voz melodiosa - Mal posso esperar para compartilhar nossas histórias e canções juntas.

Depois, eles se aproximaram de Tyler "Caminho Verde" O'Rourke, o Theurge de aura misteriosa. 

Tyler olhou para Lia com um olhar profundo e penetrante, como se pudesse ver além das aparências físicas. 

- É um prazer tê-la conosco, Lia - disse ele com uma voz tranquila e serena - Estou ansioso para explorar os mistérios espirituais ao seu lado.


Por fim, eles se aproximaram de Rilley "Olhos da Lua" O'Rilley, a Ragabash de energia vibrante. 

Rilley cumprimentou Lia com um sorriso travesso e um aceno animado. 

- Ei, novata - disse ela com uma risada divertida - Parece que você está prestes a entrar em uma montanha-russa de aventuras com a gente. Mal posso esperar para ver o que você traz para o grupo!

Apesar da postura de cada um, Lia percebeu que nenhum deles era mais velho que ela. Sinead estava no fim da adolescência, e Rilley era praticamente uma pré-adolescente. Tyler e Patrick podiam ser mais altos que ela mas com certeza ainda não tinham passado dos 20 anos. E Lia poderia apostar que nenhum deles nunca tinha saído da Irlanda antes, quanto mais viajado para o Canadá como ela.


OFF: Fique à vontade para responder a cada cumprimento deles.