EM ALGUM LOCAL...
_______________________________________Dindinha sabe que esta diante de algo ancestral e sagrado, e os caçadores em sua ignorância pretendem destruí-lo! Sem prezar pela sua própria vida, Dindinha sai correndo e gritando para proteger Anhanga! E sabendo que teria que fazer todo o esforço para impedir a morte da criatura antiga, ao ouvir o estampido das espingardas, a heroína salta...
Ela recebe vários tiros, que perfuram seu corpo. Dindinha não sente dor, mas tem certeza que seu fim estava próximo, quando caída, sente as mãos úmidas. Não era preciso ver, o sangue se esvaia em grande quantidade.
A visão fica nublada, e então Dindinha percebe que algo passa rápido por cima dela. Os gritos dos caçadores são terríveis, mas... de que isto importava? O torpor estava tomando conta de seu corpo, e de repente sentiu muito frio. Era então assim que acabava? Pelo menos tinha feito a coisa certa...
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Dindinha sentia estar flutuando... Em um local de paz e tranquilidade, longe das preocupações terrenas.
Quando abre os olhos, as imagens ainda estavam difusas... ,mas aos poucos ela consegue focar, e ver as nuvens brancas de algodão passando pelo céu azul claro.
Ela sentia estar deitada sobre a areia, e ouvia o som das ondas batendo na areia... O cheiro do mar era delicioso.
Dindinha olha para si mesma, e não havia marcas de ferimentos. Estava vestindo um simples e confortável vestido branco.
Então era assim o pos-vida? Muito melhor do que tinha imaginado!
Ela se põe de pé e olha ao redor... estava em uma praia enorme, que se estendia ate onde dava a vista. Dindinha se põe a andar, sentindo a areia nos pés... depois de andar um tanto, ela avista uma casa na praia, e se põe a caminho... E a medida que aproxima, ve que se tratava de uma casa bonita, simples, com um jardim bem cuidado.
Havia uma pessoa trabalhando no jardim, com uma enxada...
Dindinha reconhece o homem. Era Felipe.