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Samantha Doiley
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- Mensagem nº221
Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº222
Re: Samantha Doiley
Sam: Isso chega a ser assustador.
"Eu já vi mais. Mas é verdade. Temos um monte deles." Ele parece pensar um instante. "Nami é ótima com eles, parece impossível. Jun e Edrick tem uma irmã, sabia? Nasceu junto com eles. Lyn. Uma gracinha." Como se ela fosse uma menininha.
Sam: Deve ter sido engraçado
"Foi, mas ela chorou. Depois quando ninguém apareceu ela ficou bem quietinha um tempão. Colada com fita. Mesmo assim ninguém apareceu e aí ela começou a se soltar sem ajuda. Demorou muito. Mas foi divertido de assistir." Ele ri sozinho como se pudesse ver.
Sam: Ele tá por aqui? A viagem foi muito longa pra acordar pregada em algum lugar...
"De certa forma." Sem elaborar. "Ninguém vai pregar peças em você, mas podem ter esquecido algo por aí. "
Sam: Se concentrar no que ele sentia naquele momento, retribuindo o abraço de forma meio desajeitada.
Ele sente o alívio de Sam e também orgulho. Ela sabe que não é um espinho. Ele respira fundo o cheiro dela e a aconchega com se a quisesse bem perto. "É só um abraço." Ele fala devagar. Calmo. "Minha mãe me abraçava muito." Com os braços de forma protetora em volta dela. "Você vai conseguir. As coisas quebram mesmo. A gente quebra. Vai encontrar peças novas e se não encontram vai fazer." Os braços escorregam devagar até ele conseguir olhar para ela. "Você é bem vinda. Seus filhos também. Todas as crianças da alcateia são. Todos os anos." Ele deixa ela ir com um afago no ombro.
--
Sam: conselho?
"Se for correr, corre mais rápido que o vento." Ela diz de cima do ombro.
Sam: - No marido?
"Yukito era muito feroz e rigido antes dela." Como se fosse explicação. "Não que eu tenha conhecido assim." Claramente constrangido.
Sam: Qual é a sua casa?
"É aquela lá." Ela aponta para a parede atrás de Sam. "Não da pra ver daqui." Ela diz rindo como se tivesse ganho uma partida difícil de um rival.
Connor que era muito menor que Connor leva a menina para fora. "Não foi nada. Disseram que você é ok." Sem olhar para trás.
--
O banho era especialmente revigorante. Ela já se sentia mais energetica que quando tinha chegado ali. Procurar as pessoas desconhecidas era difícil. As que ela conhecia também. Ver e ouvir alguém era diferente de sentir a conexão profunda de alcateia. A que ela sentia com todos aqueles. As vezes parecia uma teia de aranha. As vezes uma constelação. As vezes ela sentia os pensamentos como sussurros distantes que ela nunca conseguia ouvir de verdade. As vezes eram como batidas na madeira. Que batiam sem parar. Batiam de novo.
"Samantha! Você tá viva? To entrando!" A voz falava alto em um inglês bom e claro. Os passos faziam barulho na madeira. "Eu trouxe uma capa de chuva para você." O plastico fazia um barulho alto batendo no chão. "Tem um bentô pra você comer no carro. Vamos vamos, a Hope fica irritada com atrasos." Ele liga a televisão em um canal de noticias e espera.
Era Junior. Luvas. Jaqueta. Calça reforçada. Uma mochila compacta. Água escorrendo do cabelo. Nenhum traço japones no rosto, fazia ele parecer um impostor com roupas locais e em uma paisagem tão exotica para ela. Japão de filme barato com um infiltrado inglês.
"Eu já vi mais. Mas é verdade. Temos um monte deles." Ele parece pensar um instante. "Nami é ótima com eles, parece impossível. Jun e Edrick tem uma irmã, sabia? Nasceu junto com eles. Lyn. Uma gracinha." Como se ela fosse uma menininha.
Sam: Deve ter sido engraçado
"Foi, mas ela chorou. Depois quando ninguém apareceu ela ficou bem quietinha um tempão. Colada com fita. Mesmo assim ninguém apareceu e aí ela começou a se soltar sem ajuda. Demorou muito. Mas foi divertido de assistir." Ele ri sozinho como se pudesse ver.
Sam: Ele tá por aqui? A viagem foi muito longa pra acordar pregada em algum lugar...
"De certa forma." Sem elaborar. "Ninguém vai pregar peças em você, mas podem ter esquecido algo por aí. "
Sam: Se concentrar no que ele sentia naquele momento, retribuindo o abraço de forma meio desajeitada.
Ele sente o alívio de Sam e também orgulho. Ela sabe que não é um espinho. Ele respira fundo o cheiro dela e a aconchega com se a quisesse bem perto. "É só um abraço." Ele fala devagar. Calmo. "Minha mãe me abraçava muito." Com os braços de forma protetora em volta dela. "Você vai conseguir. As coisas quebram mesmo. A gente quebra. Vai encontrar peças novas e se não encontram vai fazer." Os braços escorregam devagar até ele conseguir olhar para ela. "Você é bem vinda. Seus filhos também. Todas as crianças da alcateia são. Todos os anos." Ele deixa ela ir com um afago no ombro.
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Sam: conselho?
"Se for correr, corre mais rápido que o vento." Ela diz de cima do ombro.
Sam: - No marido?
"Yukito era muito feroz e rigido antes dela." Como se fosse explicação. "Não que eu tenha conhecido assim." Claramente constrangido.
Sam: Qual é a sua casa?
"É aquela lá." Ela aponta para a parede atrás de Sam. "Não da pra ver daqui." Ela diz rindo como se tivesse ganho uma partida difícil de um rival.
Connor que era muito menor que Connor leva a menina para fora. "Não foi nada. Disseram que você é ok." Sem olhar para trás.
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O banho era especialmente revigorante. Ela já se sentia mais energetica que quando tinha chegado ali. Procurar as pessoas desconhecidas era difícil. As que ela conhecia também. Ver e ouvir alguém era diferente de sentir a conexão profunda de alcateia. A que ela sentia com todos aqueles. As vezes parecia uma teia de aranha. As vezes uma constelação. As vezes ela sentia os pensamentos como sussurros distantes que ela nunca conseguia ouvir de verdade. As vezes eram como batidas na madeira. Que batiam sem parar. Batiam de novo.
"Samantha! Você tá viva? To entrando!" A voz falava alto em um inglês bom e claro. Os passos faziam barulho na madeira. "Eu trouxe uma capa de chuva para você." O plastico fazia um barulho alto batendo no chão. "Tem um bentô pra você comer no carro. Vamos vamos, a Hope fica irritada com atrasos." Ele liga a televisão em um canal de noticias e espera.
Era Junior. Luvas. Jaqueta. Calça reforçada. Uma mochila compacta. Água escorrendo do cabelo. Nenhum traço japones no rosto, fazia ele parecer um impostor com roupas locais e em uma paisagem tão exotica para ela. Japão de filme barato com um infiltrado inglês.
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- Mensagem nº223
Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº224
Re: Samantha Doiley
Sam: Lyn que devia a receber no aniversário. Eu me lembro.
"É." Ele responde rápido. "Era tarde demais quando chegou a hora. Nami queria esconder ela dos lunos." Então ele ri alto. "Ela tá viva, sabe?" Ele ri de novo. "Ela só não precisava mais quando chegou o aniversário. Minha família tem mudanças muito precoces sem nenhuma razão aparente." Ele dá de ombros.
Sam: Vocês ficaram só olhando? Mesmo quando ela chorou? Isso é... Isso é cruel.
"É uma palavra para isso. Ela sempre foi pequena e o mundo vai fazer, fez, muito pior com ela. Você vai ter de decidir fazer os seus sofrerem também. Mesmo sendo possível impedir." Ele parecia ter pensando naquilo antes. "Ela era destemida e impulsiva demais. Precisava aprender que os irmãos eram preciosos. Ela sabia quando botou os pezinhos no chão." Ele fala olhando pro nada um instante com uma cara boba. "Mas aí ela também tinha certeza que era uma escapista profissional e queria ir trabalhar no circo. Crianças são... Complexas." Com o rosto feliz voltado para Sam.
Sam: Obrigada, isso significa muito pra mim
"Para mim também." Com alguma solenidade. "Se cuida e a gente se fala amanhã."
--
Sam: Combinado?
"Combinado!" Ela diz apertando o dedinhos de Sam com a mão inteira. Um sorriso enorme, radiante e satisfeito, no rosto.
--
Sam: Pra o quê estamos atrasados mesmo?
"Para tudo." Ele diz com humor. Mas pressa também.
Sam: Tá nevando?
Ele faz que não com a cabeça. "Mas pode ficar mais frio ainda." Ele testa o ar e não faz a famigerada fumacinha, isso o desaponta.
Sam: Vou passar frio?
"Tem lições para se aprender no frio." Eternamente o professor. Mas parecia satisfeito com as roupas de Sam e foi logo para fora da casa. A moto em frente tinha dois capacetes, dos quais ele joga um para Sam. Quando ele prende o dele na cabeça finalmente se mescla por completo a paisagem.
A moto era preta e tinha alguns adesivos e luzes neon. Rabiscos de pauzinhos que podiam dizer qualquer coisa corriam em uma lateral. "Primeiro a gente vai para a oficina. Sabe dirigir?"
Ele se senta e espera Sam. Assim que ela se senta o professor infantil de kendo acelera. "Tá me ouvindo?" A voz soa dentro do capacetes. "Eu sei que tá." Tinha uma satisfação clara na voz dele. "posso te emprestar uma dessas enquanto tiver por aqui. Vai ficar muito tempo?"
Poucas curvas e os dois já estão negociando espaço com carros e motocicletas e bicicletas e pessoas. Basicamente com qualquer coisa móvel. Exceto os drones que se travavam sua própria guerra por espaço lá em cima.
"É." Ele responde rápido. "Era tarde demais quando chegou a hora. Nami queria esconder ela dos lunos." Então ele ri alto. "Ela tá viva, sabe?" Ele ri de novo. "Ela só não precisava mais quando chegou o aniversário. Minha família tem mudanças muito precoces sem nenhuma razão aparente." Ele dá de ombros.
Sam: Vocês ficaram só olhando? Mesmo quando ela chorou? Isso é... Isso é cruel.
"É uma palavra para isso. Ela sempre foi pequena e o mundo vai fazer, fez, muito pior com ela. Você vai ter de decidir fazer os seus sofrerem também. Mesmo sendo possível impedir." Ele parecia ter pensando naquilo antes. "Ela era destemida e impulsiva demais. Precisava aprender que os irmãos eram preciosos. Ela sabia quando botou os pezinhos no chão." Ele fala olhando pro nada um instante com uma cara boba. "Mas aí ela também tinha certeza que era uma escapista profissional e queria ir trabalhar no circo. Crianças são... Complexas." Com o rosto feliz voltado para Sam.
Sam: Obrigada, isso significa muito pra mim
"Para mim também." Com alguma solenidade. "Se cuida e a gente se fala amanhã."
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Sam: Combinado?
"Combinado!" Ela diz apertando o dedinhos de Sam com a mão inteira. Um sorriso enorme, radiante e satisfeito, no rosto.
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Sam: Pra o quê estamos atrasados mesmo?
"Para tudo." Ele diz com humor. Mas pressa também.
Sam: Tá nevando?
Ele faz que não com a cabeça. "Mas pode ficar mais frio ainda." Ele testa o ar e não faz a famigerada fumacinha, isso o desaponta.
Sam: Vou passar frio?
"Tem lições para se aprender no frio." Eternamente o professor. Mas parecia satisfeito com as roupas de Sam e foi logo para fora da casa. A moto em frente tinha dois capacetes, dos quais ele joga um para Sam. Quando ele prende o dele na cabeça finalmente se mescla por completo a paisagem.
A moto era preta e tinha alguns adesivos e luzes neon. Rabiscos de pauzinhos que podiam dizer qualquer coisa corriam em uma lateral. "Primeiro a gente vai para a oficina. Sabe dirigir?"
Ele se senta e espera Sam. Assim que ela se senta o professor infantil de kendo acelera. "Tá me ouvindo?" A voz soa dentro do capacetes. "Eu sei que tá." Tinha uma satisfação clara na voz dele. "posso te emprestar uma dessas enquanto tiver por aqui. Vai ficar muito tempo?"
Poucas curvas e os dois já estão negociando espaço com carros e motocicletas e bicicletas e pessoas. Basicamente com qualquer coisa móvel. Exceto os drones que se travavam sua própria guerra por espaço lá em cima.
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- Mensagem nº225
Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº226
Re: Samantha Doiley
Sam: Nami é sua mulher? –
"Mais que isso." Tem uma devoção vibrante Nas palavras. "Bem mais que isso."
Sam: Prata funciona mesmo? Pra esconder eles...
"Não. Prata não." Ele olha a janela. "Prata não ajuda com isso e cê nem tem uma boa razão, tem?" As palavras não deixavam muito espaço para uma resposta de verdade, mas os olhos desafiavam ela.
--
"Eu? Um carrinho?" Ele parecia ferido. "Não nas ruas daqui." Já em movimento ela fala que não deveria arriscar uma moto na sua mão. "Eu vi você lutando, não parece que sabe dirigir mesmo." Como se realmente pudesse medir um pelo outro.
"Os garotos não perdem a chance. Eles querem estar prontos pras férias." Ele pausa um instante desviando de uma bicicleta. "É divertido e competitivo. Claro, sempre em times e condições adversas e injustas. Tem camadas." Ele diz virando por uma rua apertada que não parecia feita para veículos.
Ruas pequenas e grandes, quase todas lotadas de gente e letreiros. A motocicleta levava os dois devagar demais as vezes e excessivamente rápido logo depois. Algumas pessoas reclamam quando ele passa perto demais.
"Tem medo de água?!" A voz dele vem do nada, assim como a baia que parece abrir o mar de prédios. Os dois saem debaixo de uma ponte e sobem um pier de madeira até uma balsa, uma de muitas, onde Hope bate os dedos no telefone.
Tinha lixo na balsa. Gente também. Gente recolhendo lixo. Quase pescando lixo. "Atrasado!" Hope grita parecendo distante. O que Junior responde em japones. Alguma coisa gaijin. Os dois riem. Ela dá um soco no irmão e oferece a mão para Sam. "Limpar é algo que nunca acaba. Uma metafora boa pro nosso trabalho." Ela também estava com uma capa de chuva. Preta e azul.
"Ok, estamos atrasados e vamos ter que correr um pouco." Ela fala para um japones baixinho do outro lado do barco. Na verdade a maior parte dos japones era mais baixo que os Ingleses. Mais baixos que Sam.
A balsa logo sai sacodindo e balançando com o motor reclamando alto. Em pouco tempo uma cansão começa a dar ritmo ao trabalho. Uma coisa cheia de barulhos que eles usam como se fossem palavras.
Junior e Hope trabalham junto com os outros e não são os únicos que não são asiaticos. Catar lixo é fácil, mas eles trabalham todos juntos em um fluxo harmônico. Não é glamuroso e Sam fica feliz de estar com a capa de chuva toda vez que água gelada da baia cai nela.
Barcos passam em seus caminhos cotidianos e a música muda e muda de novo. Sempre bem ritimada. Sempre encaixando no trabalho. Até que eles passam debaixo de uma ponte enorme. Nessa hora Hope bate de leve no ombro de Sam e sai com Junior para um dos suportes de manutenção da ponte. Os dois andam tranquilamente até a portinha apertada na base que dá para uma escada ainda mais apertada. Essa por sua vez vai fundo até uma porta de metal cheia de avisos enfáticos em japones. O lugar o era claustrofobico e a porta tinha até correntes e travas e cadeados.
"Chato, mas necessário." Porém ela não abre nenhum cadeado ou tranca. Ela empurra a parede ao lado que, mesmo sendo de ferro, desliza lentamente sem deixar nenhum vão. "Essa foi a parte mais difícil." Diz o irmão. "Muito difícil e caro." Ele não hesita em seguir a irmã e logo Sam se vê olhando para as costas dele sumirem dentro do lugar. Um instante e os olhos se adaptam a luz. Era claro.
Era como um submarino virado de nariz para cima cadeiras e mesas presas nas paredes. Até um sofá também. Vozes, luzes, pichações, sons de ferramentas e celulares. Sam descia os degraus de uma escada estreia em espiral e alguém de cabelo colorido passa como um borrão descendo por um camo, como um bombeiro de desenho animado.
"Aqui." Hope a puxa por outra portinha para uma sala mais ampla e bem iluminada. "Terra firme. Concreto firme, na real." E pisa forte para provar que o chão estava ali. "Papai vem aqui mais tarde, bom que cê já conhece o lugar. É secreto, então nem comenta nada." Ela diz com tom de brincadeira. "A gente vai saber." Completa o irmão subitamente soturno.
"A garota da Anne?!" Um homem negro com olhos puxados e uma voz de veludo. "Cê parece uma garota da Anne..." Ele ajeita a lapela do traje nada formal e estilosamente assimetrico. Uma passada teatral da mão sobre as trancas super justas na cabeça decoradas com fios dourados. "Se quiser posso te mostrar um truque ou dois." Ele diz tirando uma carta da orelha de Junior.
"Tatsuya, essa é Samantha." Diz Hope em repreensão já sentada na única mesa do lugar que só era grande o bastante para uma mesa. "Eu disse, a garota da Anne!" Os dentes bem brancos e grandes aparecendo num sorriso simpatico.
"Esse é Tatsuya, ele é novo em ser uratha." Diz Junior investigando uma maquina de expresso como se ela fosse um tipo curioso de monstro marinho.
"Mais que isso." Tem uma devoção vibrante Nas palavras. "Bem mais que isso."
Sam: Prata funciona mesmo? Pra esconder eles...
"Não. Prata não." Ele olha a janela. "Prata não ajuda com isso e cê nem tem uma boa razão, tem?" As palavras não deixavam muito espaço para uma resposta de verdade, mas os olhos desafiavam ela.
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"Eu? Um carrinho?" Ele parecia ferido. "Não nas ruas daqui." Já em movimento ela fala que não deveria arriscar uma moto na sua mão. "Eu vi você lutando, não parece que sabe dirigir mesmo." Como se realmente pudesse medir um pelo outro.
"Os garotos não perdem a chance. Eles querem estar prontos pras férias." Ele pausa um instante desviando de uma bicicleta. "É divertido e competitivo. Claro, sempre em times e condições adversas e injustas. Tem camadas." Ele diz virando por uma rua apertada que não parecia feita para veículos.
Ruas pequenas e grandes, quase todas lotadas de gente e letreiros. A motocicleta levava os dois devagar demais as vezes e excessivamente rápido logo depois. Algumas pessoas reclamam quando ele passa perto demais.
"Tem medo de água?!" A voz dele vem do nada, assim como a baia que parece abrir o mar de prédios. Os dois saem debaixo de uma ponte e sobem um pier de madeira até uma balsa, uma de muitas, onde Hope bate os dedos no telefone.
Tinha lixo na balsa. Gente também. Gente recolhendo lixo. Quase pescando lixo. "Atrasado!" Hope grita parecendo distante. O que Junior responde em japones. Alguma coisa gaijin. Os dois riem. Ela dá um soco no irmão e oferece a mão para Sam. "Limpar é algo que nunca acaba. Uma metafora boa pro nosso trabalho." Ela também estava com uma capa de chuva. Preta e azul.
"Ok, estamos atrasados e vamos ter que correr um pouco." Ela fala para um japones baixinho do outro lado do barco. Na verdade a maior parte dos japones era mais baixo que os Ingleses. Mais baixos que Sam.
A balsa logo sai sacodindo e balançando com o motor reclamando alto. Em pouco tempo uma cansão começa a dar ritmo ao trabalho. Uma coisa cheia de barulhos que eles usam como se fossem palavras.
Junior e Hope trabalham junto com os outros e não são os únicos que não são asiaticos. Catar lixo é fácil, mas eles trabalham todos juntos em um fluxo harmônico. Não é glamuroso e Sam fica feliz de estar com a capa de chuva toda vez que água gelada da baia cai nela.
Barcos passam em seus caminhos cotidianos e a música muda e muda de novo. Sempre bem ritimada. Sempre encaixando no trabalho. Até que eles passam debaixo de uma ponte enorme. Nessa hora Hope bate de leve no ombro de Sam e sai com Junior para um dos suportes de manutenção da ponte. Os dois andam tranquilamente até a portinha apertada na base que dá para uma escada ainda mais apertada. Essa por sua vez vai fundo até uma porta de metal cheia de avisos enfáticos em japones. O lugar o era claustrofobico e a porta tinha até correntes e travas e cadeados.
"Chato, mas necessário." Porém ela não abre nenhum cadeado ou tranca. Ela empurra a parede ao lado que, mesmo sendo de ferro, desliza lentamente sem deixar nenhum vão. "Essa foi a parte mais difícil." Diz o irmão. "Muito difícil e caro." Ele não hesita em seguir a irmã e logo Sam se vê olhando para as costas dele sumirem dentro do lugar. Um instante e os olhos se adaptam a luz. Era claro.
Era como um submarino virado de nariz para cima cadeiras e mesas presas nas paredes. Até um sofá também. Vozes, luzes, pichações, sons de ferramentas e celulares. Sam descia os degraus de uma escada estreia em espiral e alguém de cabelo colorido passa como um borrão descendo por um camo, como um bombeiro de desenho animado.
"Aqui." Hope a puxa por outra portinha para uma sala mais ampla e bem iluminada. "Terra firme. Concreto firme, na real." E pisa forte para provar que o chão estava ali. "Papai vem aqui mais tarde, bom que cê já conhece o lugar. É secreto, então nem comenta nada." Ela diz com tom de brincadeira. "A gente vai saber." Completa o irmão subitamente soturno.
"A garota da Anne?!" Um homem negro com olhos puxados e uma voz de veludo. "Cê parece uma garota da Anne..." Ele ajeita a lapela do traje nada formal e estilosamente assimetrico. Uma passada teatral da mão sobre as trancas super justas na cabeça decoradas com fios dourados. "Se quiser posso te mostrar um truque ou dois." Ele diz tirando uma carta da orelha de Junior.
"Tatsuya, essa é Samantha." Diz Hope em repreensão já sentada na única mesa do lugar que só era grande o bastante para uma mesa. "Eu disse, a garota da Anne!" Os dentes bem brancos e grandes aparecendo num sorriso simpatico.
"Esse é Tatsuya, ele é novo em ser uratha." Diz Junior investigando uma maquina de expresso como se ela fosse um tipo curioso de monstro marinho.
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- Mensagem nº227
Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº228
Re: Samantha Doiley
Sam: Uma mulher pra por esse tom nas suas palavras deve ser mesmo...
Ele não diz nada, só olha para cima por um instante e confirma com a cabeça.
Sam: Se não é a prata que faz isso, eu tenho um bracelete que não é só um bracelete?
"Eu te digo, te explico. Mas o que eu ganho?" Ele olhava para ela curioso. Uma criança com uma lupa.
--
Sam: Dizem que quem faz o aluno é o professor né...
"Prepostero." Mas ele estava rindo.
Sam: O engraçado é que eles amam mesmo. Aprender brincando é uma coisa bem boa.
"Quem não gosta de ganhar? E o gosto é melhor ainda quando é injusto. Quando o oponente é maior e mais forte e mesmo assim você ganha." Tinha orgulho e devoção na voz dele.
"Pode ficar no lugar da Hope sim. Quem sabe com vocês duelando a Ilona se interessa um pouco mais." A voz calma e a direção atenta. Já Sam podia ver as telas cheias de propagandas para todos os lados.
Ninguém incomoda ela com mais que algumas gotas de água salgada durante a viagem.
--
Sam: Deve ter sido caro pra caramba mesmo.
"O submarino foi de graça. Tava afundado. Mas o resto?" Os dois riem como se fosse uma piada.
Sam: Prazer, Tatsuya... Você só sabe truques de cartas?
"Só de cartas?" Ele pergunta apertando a mão dela como se fosse uma ação estranha para ele. "Sabe truques de que?" Os olhos atentos nos dela.
Sam: Isso é seguro num lugar cheio de urathas?
"Não é pior que heroína." Diz Hope. "Quem instalou isso aí?"
"Também faz chá. Também faz descafeinado. Acho melhor deixar aí." A voz grave vinha de um homem baixo e coberto de tatuagens. Branco e com olhos claros e frios. Quase cinzas como o cabelo.
"Fizeram café aqui. Hoje." Diz Hope respirando fundo. "Claro que fica. Fica até dar merda." Ela dá de ombros como se tivesse esquecido a coisa. Junior olha de um para o outro antes de dar um tapinha carinhoso na máquina. "Nunca gostei de café." A voz de quem não consegue entender porque as pessoas usam craque.
Sam: - E então, o que rola nessa base ultrassecreta de vocês?
"Falsificação. Espionagem. Roubo. Especialmente roubo com drones." Tatsuya responde animado.
"Coordenação de informações e um lugar seguro que dá para chegar da água." Hope fala como se estivesse corrigindo.
"Claro que a gente relaxa um pouco também. Troca suspeitas. Troca fofoca. Teve um cara que escreveu um ritual na parede." Junior ainda olhava a máquina.
"Tudo isso e a gente vigia dia e noite um loci perigoso." Diz o homem que tinha chegado do nada, as tatuagens subindo e descendo no pescoço quando ele falava. Tinha um sotaque estranho, não era asiatico, mas quase. "Pele de prata." Ele olha para Sam com cuidado, olhos cheios de cautela. "Você é Aliança, mas não vai ficar. Deveria." Nenhum espaço para elogios ou discordância. Ele tinha certeza.
"E então Samantha, quer ver os drones? Perguntar sobre a aliança? Temos um monte de câmeras." Hope segura Tatsuya pelos ombros enquanto fala. Samantha conseguia sentir todos eles ali. Vários outros ali embaixo.
Ele não diz nada, só olha para cima por um instante e confirma com a cabeça.
Sam: Se não é a prata que faz isso, eu tenho um bracelete que não é só um bracelete?
"Eu te digo, te explico. Mas o que eu ganho?" Ele olhava para ela curioso. Uma criança com uma lupa.
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Sam: Dizem que quem faz o aluno é o professor né...
"Prepostero." Mas ele estava rindo.
Sam: O engraçado é que eles amam mesmo. Aprender brincando é uma coisa bem boa.
"Quem não gosta de ganhar? E o gosto é melhor ainda quando é injusto. Quando o oponente é maior e mais forte e mesmo assim você ganha." Tinha orgulho e devoção na voz dele.
"Pode ficar no lugar da Hope sim. Quem sabe com vocês duelando a Ilona se interessa um pouco mais." A voz calma e a direção atenta. Já Sam podia ver as telas cheias de propagandas para todos os lados.
Ninguém incomoda ela com mais que algumas gotas de água salgada durante a viagem.
--
Sam: Deve ter sido caro pra caramba mesmo.
"O submarino foi de graça. Tava afundado. Mas o resto?" Os dois riem como se fosse uma piada.
Sam: Prazer, Tatsuya... Você só sabe truques de cartas?
"Só de cartas?" Ele pergunta apertando a mão dela como se fosse uma ação estranha para ele. "Sabe truques de que?" Os olhos atentos nos dela.
Sam: Isso é seguro num lugar cheio de urathas?
"Não é pior que heroína." Diz Hope. "Quem instalou isso aí?"
"Também faz chá. Também faz descafeinado. Acho melhor deixar aí." A voz grave vinha de um homem baixo e coberto de tatuagens. Branco e com olhos claros e frios. Quase cinzas como o cabelo.
"Fizeram café aqui. Hoje." Diz Hope respirando fundo. "Claro que fica. Fica até dar merda." Ela dá de ombros como se tivesse esquecido a coisa. Junior olha de um para o outro antes de dar um tapinha carinhoso na máquina. "Nunca gostei de café." A voz de quem não consegue entender porque as pessoas usam craque.
Sam: - E então, o que rola nessa base ultrassecreta de vocês?
"Falsificação. Espionagem. Roubo. Especialmente roubo com drones." Tatsuya responde animado.
"Coordenação de informações e um lugar seguro que dá para chegar da água." Hope fala como se estivesse corrigindo.
"Claro que a gente relaxa um pouco também. Troca suspeitas. Troca fofoca. Teve um cara que escreveu um ritual na parede." Junior ainda olhava a máquina.
"Tudo isso e a gente vigia dia e noite um loci perigoso." Diz o homem que tinha chegado do nada, as tatuagens subindo e descendo no pescoço quando ele falava. Tinha um sotaque estranho, não era asiatico, mas quase. "Pele de prata." Ele olha para Sam com cuidado, olhos cheios de cautela. "Você é Aliança, mas não vai ficar. Deveria." Nenhum espaço para elogios ou discordância. Ele tinha certeza.
"E então Samantha, quer ver os drones? Perguntar sobre a aliança? Temos um monte de câmeras." Hope segura Tatsuya pelos ombros enquanto fala. Samantha conseguia sentir todos eles ali. Vários outros ali embaixo.
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- Mensagem nº229
Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº230
Re: Samantha Doiley
Sam:O que alguém como você iria querer ganhar de mim, William?
"Se não é uma boa resposta essa..." Ele faz uma mesura e se afasta pensativo.
--
Sam: Como alguém que fala japonês 98% do tempo sabe uma palavra assim?
"Sou tão inglês quanto qualquer um. É só uma palavra boa."
Sam: Agora faz sentido vocês todos crescerem iron master...
"Acho que é uma maré e vai se espalhar. Faz sentido mesmo. Aqui é cheio deles."
--
Sam: Eu?
Ele responde balançando a cabeça que sim e olhando para ela sem mover mais nada.
Sam: Parece outro mundo isso aqui, lá em Dover os adolescentes usam drones só pra ver as vizinhas peladas.
Hope olha para Sam como se estivesse prestes a enfiar drones em adolescentes abusados. Mas Tatsuya ri alto. "Sei. Eu já vi!" Os outros dois não parecem ter qualquer opinião.
Sam: Por que deveria?
"Porque podemos usar qualquer uratha. Todos eles." Cheio de uma convicção fria. "Aqui você pode fazer mais diferença do que em qualquer lugar." Ele fala com o tom calmo de que quem fala sobre o clima. "Não vou falar dos benefícios, vai perceber quando for embora." Nenhuma dúvida.
Hope então a leva pelo resto do local e a apresenta a alguns lobos. Ela vê a sala com as cameras dos drones do distrito. A camera infiltrada no Sistema da cidade também. Eram imagens demais para realmente monitorar, mas confiavam essas imagens a um espírito chamado Corrente em Cadeia para analise. Depois disso Hope mostrou a pequena oficina cheia de roupas e pequenos aparatos eletronicos e mecânicos. "As vezes a gente realmente precisa esconder algo na roupa." Ela mostra luvas de motocicleta com pequenas peças de aço e luzes exageradas na base. "Ou só sacanear alguém." Ela aponta para um manequim com um elefante terno furado. "As vezes da errado."
Em uma sala adjacente com janelas redondas para a água da baia ela vê um tatâme pequeno demais com dois urathas lutando por uma pistola. Encostado no canto Junior dá instruçōes aos dois.
Hope a apresenta a uma porta com painel digital que ela abre com uma chave comum. "É a dispensa. Tem todo tipo de coisa aí." Ela fecha a porta com um sorrisinho. "Qualquer coisa."
Elas andam juntas até um corredor curto e apertado com quatro portas. "Essa é a sua, mas a gente ainda tem um tempo." Dando uma batida em uma delas. "Vem pra eu explicar o que rola com os drones."
Ela então retorna para a sala com os drones. Com as telas e controles. "A gente tem um pessoal só para fazer manutenção e posicionamento das belezinhas. Temos alguns pontos de abastecimento Pela cidade. As gangues tem sido uma dificuldade."
"Eles não gostam quando a gente rouba deles." Tatsuya fala por cima do ombro de Sam. Onde ele estava até agora? "Garras e ganchos e imãs. A gente ainda tem muito que melhorar, mas o melhor alvo são os drones de entrega." Ele fala com um tom professoral.
"É Tatsuya explica tudo pra menina nova." Hope fala com um sorriso largo. "O que a gente faz com o que pega?"
"A gente..." Mas Hope corta ele. "É mais importante quem. Quem a gente rouba. Isso é foda de saber. Quando e como e encontrar tudo. Da um trabalho. O pessoal que tem a vida mais fácil é quem vigia as operações. Eles sabem onde tem que ir e pra que." Ela mostra uma das telas. O drone seguida três pessoas no alto de um prédio.
"Garantir o segredo." Tatsuya fala com uma reverência inesperada. "É difícil. Urathas no Japão não gostam de alcateias. Mas a força da aliança é impossível de negar."
"Compra um pra testar." Hope fala com desafio na voz. "Aposto que vai gostar." Ela olha o religion. "Ainda temos vinte e um minutos. Quer ir esperar meu pai? Ou ?" Ela deixa a pergunta pairando no ar cheio da sala na penumbra quebrada pelas imagens nas telas.
"Se não é uma boa resposta essa..." Ele faz uma mesura e se afasta pensativo.
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Sam: Como alguém que fala japonês 98% do tempo sabe uma palavra assim?
"Sou tão inglês quanto qualquer um. É só uma palavra boa."
Sam: Agora faz sentido vocês todos crescerem iron master...
"Acho que é uma maré e vai se espalhar. Faz sentido mesmo. Aqui é cheio deles."
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Sam: Eu?
Ele responde balançando a cabeça que sim e olhando para ela sem mover mais nada.
Sam: Parece outro mundo isso aqui, lá em Dover os adolescentes usam drones só pra ver as vizinhas peladas.
Hope olha para Sam como se estivesse prestes a enfiar drones em adolescentes abusados. Mas Tatsuya ri alto. "Sei. Eu já vi!" Os outros dois não parecem ter qualquer opinião.
Sam: Por que deveria?
"Porque podemos usar qualquer uratha. Todos eles." Cheio de uma convicção fria. "Aqui você pode fazer mais diferença do que em qualquer lugar." Ele fala com o tom calmo de que quem fala sobre o clima. "Não vou falar dos benefícios, vai perceber quando for embora." Nenhuma dúvida.
Hope então a leva pelo resto do local e a apresenta a alguns lobos. Ela vê a sala com as cameras dos drones do distrito. A camera infiltrada no Sistema da cidade também. Eram imagens demais para realmente monitorar, mas confiavam essas imagens a um espírito chamado Corrente em Cadeia para analise. Depois disso Hope mostrou a pequena oficina cheia de roupas e pequenos aparatos eletronicos e mecânicos. "As vezes a gente realmente precisa esconder algo na roupa." Ela mostra luvas de motocicleta com pequenas peças de aço e luzes exageradas na base. "Ou só sacanear alguém." Ela aponta para um manequim com um elefante terno furado. "As vezes da errado."
Em uma sala adjacente com janelas redondas para a água da baia ela vê um tatâme pequeno demais com dois urathas lutando por uma pistola. Encostado no canto Junior dá instruçōes aos dois.
Hope a apresenta a uma porta com painel digital que ela abre com uma chave comum. "É a dispensa. Tem todo tipo de coisa aí." Ela fecha a porta com um sorrisinho. "Qualquer coisa."
Elas andam juntas até um corredor curto e apertado com quatro portas. "Essa é a sua, mas a gente ainda tem um tempo." Dando uma batida em uma delas. "Vem pra eu explicar o que rola com os drones."
Ela então retorna para a sala com os drones. Com as telas e controles. "A gente tem um pessoal só para fazer manutenção e posicionamento das belezinhas. Temos alguns pontos de abastecimento Pela cidade. As gangues tem sido uma dificuldade."
"Eles não gostam quando a gente rouba deles." Tatsuya fala por cima do ombro de Sam. Onde ele estava até agora? "Garras e ganchos e imãs. A gente ainda tem muito que melhorar, mas o melhor alvo são os drones de entrega." Ele fala com um tom professoral.
"É Tatsuya explica tudo pra menina nova." Hope fala com um sorriso largo. "O que a gente faz com o que pega?"
"A gente..." Mas Hope corta ele. "É mais importante quem. Quem a gente rouba. Isso é foda de saber. Quando e como e encontrar tudo. Da um trabalho. O pessoal que tem a vida mais fácil é quem vigia as operações. Eles sabem onde tem que ir e pra que." Ela mostra uma das telas. O drone seguida três pessoas no alto de um prédio.
"Garantir o segredo." Tatsuya fala com uma reverência inesperada. "É difícil. Urathas no Japão não gostam de alcateias. Mas a força da aliança é impossível de negar."
"Compra um pra testar." Hope fala com desafio na voz. "Aposto que vai gostar." Ela olha o religion. "Ainda temos vinte e um minutos. Quer ir esperar meu pai? Ou ?" Ela deixa a pergunta pairando no ar cheio da sala na penumbra quebrada pelas imagens nas telas.
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Re: Samantha Doiley
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Re: Samantha Doiley
Sam: Eu pensei que aqui veria mais dos Storm Lord e talvez mais hunters. Tanto pela tradição quanto a cultura workaholic.
"Fácil de pensar isso. Especialmente alguém dentro da bolha. Tem mais Japão lá fora. A gente é tipo uma infeção." Ele pausa, talvez considerando o que tinha acabado de falar. "A aliança tem menos de trinta anos. A Amy é mais velha que ela. Na verdade a maior parte dos urathas aqui não se uniam a tribo alguma. Claro. Segundo os locais aqui em Tokyo a tribo mais forte em números eram os Mestres. Talvez essa seja a razão de a aliança tem funcionado aqui. Isso e os 36. Uma alcateia completamente estranha separada pelo Japão." Quando era certo que não ia falar mais sobre a sua escolha de tribo... "Acho que nunca tive escolha. Meu pai era um espião até eu mudar de forma. Mas só apareceu na minha vida quando eu tinha seis. Uns meses depois e eu to aqui sem saber uma palavra de japones. Adaptação. É o que minha vida virou. De uma hora para outra Minha mãe tinha Amy e eu tinha um monte de irmãos lutando por tudo. Até os chocolates eram escondidos pela casa. Quando eu virei uratha eu já sabia que permissão era uma ilusão. Que as únicas regras que existem tão dentro se você." Ele suspira. "Eu tentei. Essa galera não é pra mim. Eles não tão vendo o campo de batalha." Ele tinha certeza. "Mas a gente mostra."
--
Sam: Não duvido disso. Espero pelo menos levar a amizade de vocês... Hoje, eu to aqui pra tentar fazer a diferença em casa.
"Casa é onde você está." Ele diz e Sam sente que ele faz uma conceção. "Onde a alcateia está." A ithaeur sabe que era uma aceitação da sua resposta e não uma provocação.
--
Sam: Como vocês tem uma estrutura dessa e ainda ficam invisíveis, caramba
"Não é muito difícil. Quem fez a ponte foi o governo. A gente resgatou o submarino e trouxe para cá e depois foi cavando e reforçando a estrutura original. Demorou anos pra ficar assim." Ela tinha mais de uma nota de orgulho na voz.
"O difícil agora é controlar o fluxo de pessoas. Se muita gente precisa entrar ou sair a gente tem que se esconder de formas mais criativas. No geral são as balsas de lixo que levam as pessoas." Ela sorri triunfante no final. Mas se esconder em lixo molhado não parece exatamente um grande triunfo.
--
Sam: E como isso funciona? Não, não os drones... É estranho urathas que não gostam de alcateia, mas não tanto com a ligação que vocês tem... Ninguém nunca tá sozinho... Mas há uma hierarquia? Um “alpha”? Ou cada um só faz sua parte
"Tantas perguntas." Hope consegue parecer impressionada. "No Japão os urathas são individualists. Já a maior parte da aliança veio de fora no começo. Então veio o sucesso contra os corvos, a hoste, não as pessoas e a coisa mudou..." Parecia que ela ia continuar mas Tatsuya interrompe empolgado. A voz elétrica de animação.
"As histórias! Samantha San! Os Corvos sempre vem. Eles sempre vencem. Então não mais. Uma das certezas absolutas da vida quebrada em pedaços. Soprada ao vento." Hope não toma a palavra de volta e ele continua. "Alcateias de gaijins. Alcateias correndo juntas como uma só. Impossível! Impossível de novo! Roubando os Yakuza! Roubando bases Americans aqui!" Ele se movimenta cada vez mais. "Então a explosão é tão grande que dá para sentir desse lado! Godzilla acorda e ataca os Corvos! Terremotos! O Godzilla ou sei lá o nome! Então eles convencem o dragão do céu sem fim a correr com eles!" Tatsuya gesticula bastante fazendo uma explosão depois da outra com a boca. "Consegue imaginar? Você não consegue... É... É..." Ele luta em vão para encontrar a palavra.
"Impressionante?" Um dos motoristas de drone pergunta sem se mover da sua tarefa. Mas Tatsuya nega veemente. "Inédito?" Oferece Hope. Mas ele ainda não está satisfeito. Uma garota com maquiagem de anime e uniforme de colégio diz algo em japones e ele pula e concorda como se sua vida dependesse disso.
Hope diz uma palavra na primeira língua que significa 'quebrar raizes".
"O mundo não é mais o mesmo." Tatsuya com inesperada reverência e solenidade.
"Tatsuya -kun..." Hope fala sem nenhum carinho. "Ela não queria saber isso. Nós temos um conselho com membros das alcateias neles. Normalmente betas ou omegas. Meu pai tem um espaço lá como membros fundador, da mesma forma que Loba de Ferro tinha." Ela pausa um instante e ninguém diz nada no silêncio. O único som é dos eletronicos e da água tentando esmagar todos eles ali como ela faz o tempo todo. "Cada alcateia tem uma função e obviamente pode perseguir seus objetivos quando essa função está segura. Nós não somos os urathas do Japão somos uma cultura invasora." Ela diz sem culpa alguma.
Sam: O bonitão ai parece bom com tecnologia, pode me supervisionar pra não fazer besteira.
Tatsuya sorri feliz com a ideia. "Não vai rolar. Ele ainda não está qualificado. Você também não." Hope fala sem qualquer hesitação e Samantha consegue sentir que sem nenhuma alegria. "Mas vocês podem brincar de drone o quanto quiser em outro lugar." Ela sorri no final. "Tatsuya tem um feito com peças usadas." Um tapinha nas costas do outro uratha que agora tem um sorriso amarelo e sem dentes.
--
Quando Sam abre a porta encontra uma sala vazia e cheia de paineis de metal nas laterais. Uma porta em frente a ela com uma roda de metal pintada de verde para abrir e uma janela redonda que dá para escuridão. A porta pesada rangia abrindo e fechando.
"Tá pronta?" Ele pergunta e mesmo que ela não tenha ouvido ele chegar não é uma surpresa. O irraka passa por ela e ageadece por a ithaeur ter segurado a porta. "Vamos conversar?" William puxa um painel para baixo e se senta no banco alto e reto que ele virou.
"Fácil de pensar isso. Especialmente alguém dentro da bolha. Tem mais Japão lá fora. A gente é tipo uma infeção." Ele pausa, talvez considerando o que tinha acabado de falar. "A aliança tem menos de trinta anos. A Amy é mais velha que ela. Na verdade a maior parte dos urathas aqui não se uniam a tribo alguma. Claro. Segundo os locais aqui em Tokyo a tribo mais forte em números eram os Mestres. Talvez essa seja a razão de a aliança tem funcionado aqui. Isso e os 36. Uma alcateia completamente estranha separada pelo Japão." Quando era certo que não ia falar mais sobre a sua escolha de tribo... "Acho que nunca tive escolha. Meu pai era um espião até eu mudar de forma. Mas só apareceu na minha vida quando eu tinha seis. Uns meses depois e eu to aqui sem saber uma palavra de japones. Adaptação. É o que minha vida virou. De uma hora para outra Minha mãe tinha Amy e eu tinha um monte de irmãos lutando por tudo. Até os chocolates eram escondidos pela casa. Quando eu virei uratha eu já sabia que permissão era uma ilusão. Que as únicas regras que existem tão dentro se você." Ele suspira. "Eu tentei. Essa galera não é pra mim. Eles não tão vendo o campo de batalha." Ele tinha certeza. "Mas a gente mostra."
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Sam: Não duvido disso. Espero pelo menos levar a amizade de vocês... Hoje, eu to aqui pra tentar fazer a diferença em casa.
"Casa é onde você está." Ele diz e Sam sente que ele faz uma conceção. "Onde a alcateia está." A ithaeur sabe que era uma aceitação da sua resposta e não uma provocação.
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Sam: Como vocês tem uma estrutura dessa e ainda ficam invisíveis, caramba
"Não é muito difícil. Quem fez a ponte foi o governo. A gente resgatou o submarino e trouxe para cá e depois foi cavando e reforçando a estrutura original. Demorou anos pra ficar assim." Ela tinha mais de uma nota de orgulho na voz.
"O difícil agora é controlar o fluxo de pessoas. Se muita gente precisa entrar ou sair a gente tem que se esconder de formas mais criativas. No geral são as balsas de lixo que levam as pessoas." Ela sorri triunfante no final. Mas se esconder em lixo molhado não parece exatamente um grande triunfo.
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Sam: E como isso funciona? Não, não os drones... É estranho urathas que não gostam de alcateia, mas não tanto com a ligação que vocês tem... Ninguém nunca tá sozinho... Mas há uma hierarquia? Um “alpha”? Ou cada um só faz sua parte
"Tantas perguntas." Hope consegue parecer impressionada. "No Japão os urathas são individualists. Já a maior parte da aliança veio de fora no começo. Então veio o sucesso contra os corvos, a hoste, não as pessoas e a coisa mudou..." Parecia que ela ia continuar mas Tatsuya interrompe empolgado. A voz elétrica de animação.
"As histórias! Samantha San! Os Corvos sempre vem. Eles sempre vencem. Então não mais. Uma das certezas absolutas da vida quebrada em pedaços. Soprada ao vento." Hope não toma a palavra de volta e ele continua. "Alcateias de gaijins. Alcateias correndo juntas como uma só. Impossível! Impossível de novo! Roubando os Yakuza! Roubando bases Americans aqui!" Ele se movimenta cada vez mais. "Então a explosão é tão grande que dá para sentir desse lado! Godzilla acorda e ataca os Corvos! Terremotos! O Godzilla ou sei lá o nome! Então eles convencem o dragão do céu sem fim a correr com eles!" Tatsuya gesticula bastante fazendo uma explosão depois da outra com a boca. "Consegue imaginar? Você não consegue... É... É..." Ele luta em vão para encontrar a palavra.
"Impressionante?" Um dos motoristas de drone pergunta sem se mover da sua tarefa. Mas Tatsuya nega veemente. "Inédito?" Oferece Hope. Mas ele ainda não está satisfeito. Uma garota com maquiagem de anime e uniforme de colégio diz algo em japones e ele pula e concorda como se sua vida dependesse disso.
Hope diz uma palavra na primeira língua que significa 'quebrar raizes".
"O mundo não é mais o mesmo." Tatsuya com inesperada reverência e solenidade.
"Tatsuya -kun..." Hope fala sem nenhum carinho. "Ela não queria saber isso. Nós temos um conselho com membros das alcateias neles. Normalmente betas ou omegas. Meu pai tem um espaço lá como membros fundador, da mesma forma que Loba de Ferro tinha." Ela pausa um instante e ninguém diz nada no silêncio. O único som é dos eletronicos e da água tentando esmagar todos eles ali como ela faz o tempo todo. "Cada alcateia tem uma função e obviamente pode perseguir seus objetivos quando essa função está segura. Nós não somos os urathas do Japão somos uma cultura invasora." Ela diz sem culpa alguma.
Sam: O bonitão ai parece bom com tecnologia, pode me supervisionar pra não fazer besteira.
Tatsuya sorri feliz com a ideia. "Não vai rolar. Ele ainda não está qualificado. Você também não." Hope fala sem qualquer hesitação e Samantha consegue sentir que sem nenhuma alegria. "Mas vocês podem brincar de drone o quanto quiser em outro lugar." Ela sorri no final. "Tatsuya tem um feito com peças usadas." Um tapinha nas costas do outro uratha que agora tem um sorriso amarelo e sem dentes.
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Quando Sam abre a porta encontra uma sala vazia e cheia de paineis de metal nas laterais. Uma porta em frente a ela com uma roda de metal pintada de verde para abrir e uma janela redonda que dá para escuridão. A porta pesada rangia abrindo e fechando.
"Tá pronta?" Ele pergunta e mesmo que ela não tenha ouvido ele chegar não é uma surpresa. O irraka passa por ela e ageadece por a ithaeur ter segurado a porta. "Vamos conversar?" William puxa um painel para baixo e se senta no banco alto e reto que ele virou.
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- Mensagem nº233
Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº234
Re: Samantha Doiley
Sam: Você é da onde?
"Uma cidadezinha na Inglaterra. Mas vivo aqui a anos." Um tom neutro e informativo.
Sam: Na verdade, tento entender a visão de todos os lados. Não é fácil escolher quando a vida não te joga pra um lado.
"Aqui tem um monte de Mestres, mas os Ventos Uivantes recomeçaram aqui. Não aqui, aqui. Mas na Asia. Eles tem uma celula bem forte na cidade. Uma boa relação com o Lobo Vermelho. Ultrapassar limites é um hobby compartilhado." Uma animação jovial, quase um riso se infiltra no fim.
--
Sam: Manter as coisas limpas e úteis é um belo trabalho, Hope.
"É." Ela alonga a letra. "Coisa limpa cheira melhor."
--
Sam: Os de Dover? Aqui?
"Nem um pouco. Ele tá falando da hoste do corvo. Como qualquer hoste são uma praga terrível. Eles fazem ninhos em casas e devoram familías inteiras."
Sam: Eu diria que é uma espécie de simbiose, não invasão. Ao menos depois de tudo estruturado como parece hoje. Ou vocês são bons em esconder a parte feia.
"A parte feia tá falando com você." Ela brinca indicando Tatsuya. "Urathas no Japão tradicionalmente não se unem em alcateias. Quanto mais isso, a Aliança." Tatsuya concorda com a cabeça e com uma cara triste.
Sam: Por que o Japão?
"Vai ter que perguntar pra alguém que tava aqui no começo. Mas porque deu certo aqui? Nenhuma alcateia pra criar problemas com a Aliança? Mestres do Ferro se dão bem em cidades? Especialmente cidades cheias de espíritos da tecnilogia? Acho que sim."
Sam : Tá ocupado?
"Não, vamos lá." Então fala alguma coisa em japones e sai andando rápido. Em poucos minutos ela estava pilotando um pequeno drone dentro do esconderijo. "É mais difícil que lá fora. Cuidado." Em um tom de voz que parecia feito de medo.
--
Ele olha para ela em silêncio. Confortável nele. O momento incha até esconder o próprio irraka. Quando ele volta a falar ela já tinha esquecido a presença dele.
"Espero que tenham te tratado bem. Te mostrado um pouco do que nós somos." Rosto amigável. Aberto. "Esse é um lugar importante. Bem discreto também. " Ele coloca a mão na parede fria de metal. "Dá pra sentir a água."
Ele respira fundo com os olhos fechados. Olhos escuros na luz fraca. "Veio ver quem você é, no entanto. Descobriu alguma coisa? Porque eu passei esse tempo tentando lembrar ou juntar o que eu poderia saber sobre você. Seu avô. Seu pai." As mãos se movem como se fosse colocar uma pasta sobre uma mesa sem ter qualquer mesa ou pasta.
"Depois que eu disser não vai ter mais o que esperar. Não vai ter desculpas pra ficar. Vai ter que ficar porque quer. Um dia ou um mês ou uma vida." Um riso torto na ultima palavra.
"Eu sei, eu sei que não vai ficar. Talvez quando seus bebês não quiserem voltar para casa." Outro riso torto. Esse um pouco mais.
"Era isso que eu queria, sabe?" Um dedo em riste fazendo um circulo. "Em Dover. Na Inglaterra toda. Seu avô ia ser o líder. Mas era meu plano e não dele. Lyall achou que tinha um jeito de matar dois coelhos com uma cajadada." Ele bate uma mão na outra e quase não faz barulho.
"Depois do escandalo com a Dione e os parentes ela achou que podia convencer o Trovão ou jogar na cara dele e fazer o cara entender. Verdade seja dita ela chegou mais perto que eu, só demorou Duas decadas." Os olhos param nos dela. "Você não a conheceu, mas ia gostar dela."
Ele se inclina para frente apoiando os cotovelos nos joelhos. "O que quer saber?"
"Uma cidadezinha na Inglaterra. Mas vivo aqui a anos." Um tom neutro e informativo.
Sam: Na verdade, tento entender a visão de todos os lados. Não é fácil escolher quando a vida não te joga pra um lado.
"Aqui tem um monte de Mestres, mas os Ventos Uivantes recomeçaram aqui. Não aqui, aqui. Mas na Asia. Eles tem uma celula bem forte na cidade. Uma boa relação com o Lobo Vermelho. Ultrapassar limites é um hobby compartilhado." Uma animação jovial, quase um riso se infiltra no fim.
--
Sam: Manter as coisas limpas e úteis é um belo trabalho, Hope.
"É." Ela alonga a letra. "Coisa limpa cheira melhor."
--
Sam: Os de Dover? Aqui?
"Nem um pouco. Ele tá falando da hoste do corvo. Como qualquer hoste são uma praga terrível. Eles fazem ninhos em casas e devoram familías inteiras."
Sam: Eu diria que é uma espécie de simbiose, não invasão. Ao menos depois de tudo estruturado como parece hoje. Ou vocês são bons em esconder a parte feia.
"A parte feia tá falando com você." Ela brinca indicando Tatsuya. "Urathas no Japão tradicionalmente não se unem em alcateias. Quanto mais isso, a Aliança." Tatsuya concorda com a cabeça e com uma cara triste.
Sam: Por que o Japão?
"Vai ter que perguntar pra alguém que tava aqui no começo. Mas porque deu certo aqui? Nenhuma alcateia pra criar problemas com a Aliança? Mestres do Ferro se dão bem em cidades? Especialmente cidades cheias de espíritos da tecnilogia? Acho que sim."
Sam : Tá ocupado?
"Não, vamos lá." Então fala alguma coisa em japones e sai andando rápido. Em poucos minutos ela estava pilotando um pequeno drone dentro do esconderijo. "É mais difícil que lá fora. Cuidado." Em um tom de voz que parecia feito de medo.
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Ele olha para ela em silêncio. Confortável nele. O momento incha até esconder o próprio irraka. Quando ele volta a falar ela já tinha esquecido a presença dele.
"Espero que tenham te tratado bem. Te mostrado um pouco do que nós somos." Rosto amigável. Aberto. "Esse é um lugar importante. Bem discreto também. " Ele coloca a mão na parede fria de metal. "Dá pra sentir a água."
Ele respira fundo com os olhos fechados. Olhos escuros na luz fraca. "Veio ver quem você é, no entanto. Descobriu alguma coisa? Porque eu passei esse tempo tentando lembrar ou juntar o que eu poderia saber sobre você. Seu avô. Seu pai." As mãos se movem como se fosse colocar uma pasta sobre uma mesa sem ter qualquer mesa ou pasta.
"Depois que eu disser não vai ter mais o que esperar. Não vai ter desculpas pra ficar. Vai ter que ficar porque quer. Um dia ou um mês ou uma vida." Um riso torto na ultima palavra.
"Eu sei, eu sei que não vai ficar. Talvez quando seus bebês não quiserem voltar para casa." Outro riso torto. Esse um pouco mais.
"Era isso que eu queria, sabe?" Um dedo em riste fazendo um circulo. "Em Dover. Na Inglaterra toda. Seu avô ia ser o líder. Mas era meu plano e não dele. Lyall achou que tinha um jeito de matar dois coelhos com uma cajadada." Ele bate uma mão na outra e quase não faz barulho.
"Depois do escandalo com a Dione e os parentes ela achou que podia convencer o Trovão ou jogar na cara dele e fazer o cara entender. Verdade seja dita ela chegou mais perto que eu, só demorou Duas decadas." Os olhos param nos dela. "Você não a conheceu, mas ia gostar dela."
Ele se inclina para frente apoiando os cotovelos nos joelhos. "O que quer saber?"