Frenesi empurra o carro em direção da feiticeira, instigando um ataque de frente, que realmente viria por cima em um voo baixo. A heroina tenta levantar a defesa como fez antes contra os outros ataques e o punho de Alexis passa por ela, entrando em contato com o peito de sua oponente. Alguma coisa quebrou, pois deu um estralo alto e a Enchantress cospe sangue na hora. Ao mesmo tempo, Phanael se libera de sua prisão de escuridão e invoca presenças divinas para redimir a alma da feiticeira, se isso for possível. Algo realmente sobe com as figuras que descem, mas apenas Phanael consegue dizer, uma alma resgatada... e ainda a bruxa permanece em pé.

A população vaia a fala do anjo, sequer absorvendo suas palavras e até uma pedra acerta sua armadura e a polícia faz questão de manter todos afastados, coisas que Claude consegue acompanhar de perto ao surgir entre a população sem ser visto. Enchantress cai no chão por um segundo e logo se levanta, cambaleando - Por que... por que você fez isso Phanael!? Você vai matar todos aqui!! Fujam! Socorro!! - rachaduras surgem no seu corpo, emanando energia arcana - Pare! Por favor!! Você vai ferir todos aqui!!

A medida que os segundos passam, mais rachaduras aparecem na pele dela, emanando mais energia. Quem está assistindo está em choque, sem entender o que fazer.

OFF:

Phanael grita para a população se afastar, suas palavras como um relâmpago quando Enchantress faz como um trovão, intensificada com magia para soar como um megafone - Seu monstro!! Por que vai tentar me sacrificar? Maldita ardilosa. Ao menos, serviu para assustar as pessoas que assistiam e fazer a polícia se mexer para guia-los. Uma confusão que Claude aproveita para caçar sua oponente, se o que viu serviu de indicação de um plano mais ardiloso da bruxa.

Não havia tempo para questionar o que Enchantress faria daquilo com a magia, então Phanael a pegou nos braços - um gesto que não resistiu - e a levou no ar. O anjo zarpava da visão de Frenesi como um raio cortando os céus, chegando ao meio do ar em poucos segundos, além do arranha-céus de Harman, adentrando as nuvens em um ato heroico e altruísta...

Frenesi

Aproveitando a distração e confusão das pessoas, ela se afasta da cena e vigia a cena para encontrar o seu aliado, mas o mesmo teria a mesma mentalidade antes, se afastando longe do seu olhar. Logo ele, único contato para seu pagamento. Por outro lado... As pessoas viram o confronto e certamente gravaram... Será ela uma nova vilã agora?

Claude Speedy

Claude teleporta de volta para o prédio que caçou a feiticeira antes, mais escuro do que a outra vez (já que o ataque telecinético da mulher jogou tudo que não tinha na sala, arrastando algumas lâmpadas para rua). Apenas uma luminária balança naquela escuridão parcial e a luz que ecoa embaixo da porta que leva para outro cômodo. Dá para ouvir as garotas gritando do lado de dentro da sala, chamando por ajuda, enquanto o capanga que derrubou antes ainda inconsciente no chão.

Phanael

O anjo corta os céus segurando o corpo iluminado da bruxa em pleno ar, rapidamente dentro das nuvens - Então vai ter que jogar melhor, pequeno anjo. Você quer "cancelar os Sete" gritando como um maníaco? Boa sorte, não é o primeiro nem vai ser o último... - sua luz fica cada vez mais forte - Sirva seu papel: eles querem que caras que tentem mudar os heróis deles, percam... E você consegue, pois é tão, tão inocente.

Conforme ela explode nos braços do anjo, uma dor e impacto mínimo, mas muito, muito brilhante, cobrindo todo o céu, sua risada ecoa no ar. Um show de purpurina exagerado. Uma bomba falsa. Uma duplicata com pouco tempo de existência. E acima de tudo: uma distração.

Com os heróis e "vilões" sumindo de cena, além da ameaça de bomba mágica formada "pelo maligno Phanael", a frente do prédio começa se tornar uma cena do crime, com perímetro se formando no bloco do prédio pelos oficiais restantes da cena. Ali seria o cenário onde o "mal" venceu? Tudo que restou foi o corpo do Golem e o carro virado para contar a história desse conflito... e a dezena de celulares que gravaram até fugirem.

Claude Speedy

Sem tempo para perder. Elas estão ali e se a Enchantress tiver um segundo amais, ela vai ter tomado um corpo. Tudo que precisa é aquela lacraia demoníaca contorcer seus segmentos malditos para dentro da garganta de uma garota inocente para tomar conta do corpo dela e se tornar um novo corpo. Quando ele teleporta para dentro da sala, os segundos contam... 1... 2... 3... Duas garotas, três garotas, seis garotas... Fecha o número que deveriam estar trabalhando naquela noite. Não pesam mais que um carro, dá para levar todas. Outro capanga segurança ali dentro, ele é pego de surpresa, se assusta em puxar a arma e demora demais para atirar no Claude.

Ele para de contar e estão do lado de fora, um pouco atrás do perímetro que está sendo formado. Os policiais não viram ainda, até porque o retorno de Phanael é mais chamativo e brilhante. O anjo não consegue evitar o grupo formado de Claude e meia-dúzia de garotas vendadas e amarradas surgir do nada. Alexis não consegue evitar de ver o anjo retornando, e seu aliado do casacão preto aparecendo com grupo de mulheres de vestimentas curtas. Parado!! - dois policiais apontam suas armas para o anjo descido dos céus, mas sabem que nunca seriam páreos para ele.

- Mãos atrás da cabeça. - esse não seria o diálogo - ao menos esse - que mudaria a opinião do oficial. Já convergiam três na cena, e aproximavam para flanquear os inimigos dos Sete. Não que fossem realmente parar Phanael quando parte com as asas para dentro do local indicado. É política da polícia proteger e também parar criminosos, mas há uma compreensão se um Joe de cinquenta anos de idade, barriga de rosquinhas, fugir em vez de abraçar um vilão com nome de Rhino de três metros de altura em músculos. Entretanto, o grupo formado por Claude e pelas garotas é mais ao alcance deles. Eles formam um semi-círculo enquanto Phanael está no prédio, com as armas estendidas - Mãos atrás da cabeça!

Já para o lado de dentro do prédio, a única iluminação vinha de uma lâmpada quebrada, volta e meia ela girava para dar luz ao final do corredor, onde uma porta tinha luz por baixo dela. Abrindo, havia outra saída para outros andares, sendo apenas um espaço que separava a saída para o salão desocupado que formava todo o andar e, pelas marcas no chão, onde as garotas ficaram de joelhos na poeira. Era um prédio abandonado ou em reforma, exigia mais paredes, exigia mais móveis. Se tinha alguém ali, foi embora justamente por aquela saída.