JACQUES E ARIKEL:A sensação de que aqueles lobos eram cada vez mais sinistros do que qualquer tipo de metamorfo que ambos poderiam ter encontrado cada vez mais se confirmava... A voz saída de Cipriano confirmava todo aquele teatro macabro que envolviam ambos.
Jacques teria muito trabalho para se esconder... a capela não era grande e também a única iluminação era uma lareira, mas que iluminava praticamente todo o ambiente.... porém, a "sorte" estava ao lado do fantasma maçônico? Pois logo assim que Arikel desceu para ter com Cipriano, uma lufada de vento apagou a lareira crepitante. Estava escuro, porém, não impossível de enxergar para ambos. Jacques aproveitou aquela distração para sumir e Arikel não via mais o colega que Cipriano havia apresentado...
Mesmo assim, Cipriano respondia Jacques como se estivesse lá.
Cipriano: Não... medo.... morto. Família forte... O que... ser... cidade? O que... ser "sábio faria"? Não... entender. Não sair... não medo. Caçar... sem... medo.A moça falava com o corpo de seu amigo, que estava em pé, como se nada estivesse acontecendo, porém, com olhos vermelhos, indicando que não estavama "mais lá", o bom frade.
Cipriano: Romênia ser.... mãe.... mulher morta? Não saber... o que ser... parola. Parola ser... carne?Jacques estava escondido nas sombras, ouvindo tudo aquilo e com a adaga de prata em mãos, enquanto Arikel conversava com "Cipriano". Foi então que os olhos do monge se apagaram e ele ia desabando ao chão, não fosse a agilidade de Arikel ems egurá-lo. O frade estava vivo, porém, parecia dormir profundamente.
Então, Jacques sentiu um mau estar muito grande! Como se algo o atravessasse, lentamente.... não com violência, mas... o atravessasse. Daqui há muito tempo, Isaac Newton diria que duas coisas não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Isso era uma exceção para fantasmas, porém.... duas coisas dividindo a mesma frequência na realidade.... poderiam ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo? A resposta era aquela.... não doía! Mas era um mau estar, como a sensação de querer vomitar e não ter o quê?
E isso se devia ao fato de que algo, veio pelas sombras e o atravessou... o que o atravessou, parecia não saber que ele estava ali, o que também gerou surpresa na criatura.
Jacques teve dde controlar toda a sua essência para não abandonar as sombras, mas foi por pouco que ele não caía ao chão com o choque.
Arikel naquele momento não percebera, mas logo se deu conta... das sombras, veio caminhando um lobo...que saía da parede como um fantasma, mas literalmente saía das sombras. Ele era grande para um lobo... não gigante, mas grande...como o tamanho de um tigre, talvez. Seu pêlo era negro como carvão e obrilho da noite parecia se perder em seu pêlo. Não era um preto reflexivo, mas um negro que anulava um pouco da luz que batia nele. Quando pasou pela parede e atravessou Jacques, ele perdeu um pouco da sua compostura, pois também sentiu o incômodo e esboçou um leve rosnado, com caninos à mostra. Porém, sua atenção estava em Arikel. Ele falava, mas não mexia os lábios... era como se ela pudesse ouví-lo dentro de sua mente.... Jacques também conseguia, mostrando que aquele lobo podia se comunicar de maneira diferente que qualquer outro lobo...
Pesadelo: Eu.... Pesadelo. Não gostamos... mortos. Não brigar... mortos. Família... procurar família. Vivos.... ter família. Vivos... ter culpa. Rei mandar... pesadelo caçar. Vocês.... mortos.... porque... olhar escondidos... Pesadelo... e família?A comunicação do lobo era claramente precária, como um animal que só entendesse conceitos querendo se comunicar.
[Pessoal, tirando COMUNICACAO COM ANIMAIS, não há nada que vocês possam testar para realmente entender perfeitamente o que ele fala. Ele fala pausadamente,como quem estivesse pesquisando as palavras. Essa comunicação vai depender puramente da interpretação de vocês].
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VAL, LETIZIA E KATHERINE
Enquanto Claudette se tremia no chão, Val teve real dificuldade de conseguir tirar Grumpy de enforcá-la. O polvo estava notoriamente trêmulo e ela nunca havia visto o amigo daquela maneira. Tanto que, mesmo sob seus protestos e xingamentos, foi a forç da garota que fez o polvo se desvencilhar, mas, mesmo assim, ele se enrolou no antebraço dela, como que se precisasse do contato humano para passar o medo.
Letizia e Val viram a criança sendo arrastada, mas não viram o que a agarrou, então, letizia, o mais rápido que pôde, agarrou sua bolsa de componentes e disparou atrás da criança. Val foi atrás dela, mesmo sob os protestos de Grumpy de "vamos voltar!". Porém, independente disso, Katherine resolveu correr para se esconder. Ela correu até a lateral da casa, subindo no telhado da casa e se escondendo atrás de uma construção que parecia um aviário. Enquanto estava lá em cima, ela viu um dos seis guardas que os Barthè haviam arrumado. Ele estava arrumando flechas ali em cima... posicionando-as junto de arcos, para uma possível arapuca. Ele olhou estranho para a garota...
Soldado: Mas que...?! Mas que porra é essa, mulher? Você foi contratada para caçar essas coisas e subiu pra se esconder que nem uma galinha?! Hahahahaha! Eu sabia que você e suas amigas eram só pose. Coitado do velho... comprou gato por lebre! Hahaha!Katherine sentia que o guarda estava querendo tirá-la do sério... possivelmente mais um dosmuitos homens que amenosprezaram por muito tempo como caçadora, por ser uma mulher... porém, desta vez ele poderia estar atécom razão.
Enquanto isso, Letizia e Val corriam pelas ruas... Elas não viam mais o garoto, mas ouviam seus berros... Então, as duas viraram em uma espécie de beco, entre duas casas. Não havia qualquer sinal do lobo, porém... logo Grumpy cutucava Val... apontando com um dos tentáculos para cima.
As duas garotas olhavam e viam...
Como ele subiu lá, era um mistério... o telhado devia ter mais de 3m de altura... as paredes não facilitavam uma escalada.... e lobos NÃO ESCALAM, Letizia tinha essa certeza. A criatura era enorme... facilmente poderia servir de montaria para as duas, pelo tamanho. Seu pêlo era cinza escuro e por estar mmolhado pela chuva, ficava com um estilo espinhento e ainda mais macabro... Ele olhava para baixo, com olhos amarelados e mostrava os dentes e quase meio palmo de gengivas, tornando a sua imagem assustadora. O seu rosnado era baixo e ia aumentando, como o motor de um carro aquecendo aos poucos... sua saliva pingava, misturando-se à agua da chuva que escorria... era uma chuva muito fraca, mas fria e incômoda.
O lobo olhava para elas e tinha o menino aos seus pés... estava desmaiado, possivelmente de tanto chorar e gritar, mas não parecia ferido. Na verdade, nem sangue havia no focinho do lobo também... O lobo mantinha a cabeça baixa e a crina espinhada, mostrando que estava pronto para um bote. Ele olhava as garotas fixamente, piscando pouquíssimas vezes e sem nunca recolher os dentes ou o rosnado baixo. Ia abaixando a cabeça mais e mais, até conseguir abocanhar o garoto de novo... mas sem tirar 1 segundo sequer os olhos dela... e em seu olho esquerdo havia uma cicatriz.
[OFF] Gente, pensem bem nas ações de vocês, tá? Não tratem tudo como hack`n lash, solto meu especial e pronto, pra resolver as encrencas deste jogo. Inclusive peço que sejam bem descritivas em relação ao que poderão vir a fazer... tudo nesse jogo vai contar.