Prelúdio de Um Pesadelo
- Pikapool
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- Mensagem nº21
Re: Prelúdio de Um Pesadelo
- Count Zero
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- Mensagem nº22
Re: Prelúdio de Um Pesadelo
Ao pegar o revólver, a primeira coisa que passou pela cabeça de Myah foi “Porra, como pesa!”, mas de qualquer forma não fazia sentido deixar uma arma daquelas para trás, ainda mais na situação em que ela se encontrava. O cilindro estava totalmente carregado, o que indicava que o seu antigo portador sequer teve tempo de dar o primeiro disparo quando foi morto. Além da arma e do comunicador, Myah encontrou dois speed loaders com munição magnum .44, dando a ela mais doze balas além das seis que estavam no cilindro.
Temendo que o carrasco do mercenário retornasse para mais carne fresca – a carne dela –, Myah voltou para o carro e acelerou cantando pneu, deixando para trás o campus que havia se tornado um local maldito de perigo e morte.
Conforme dirigia pela rua, ela percebia a proporção do caos que havia tomado a cidade – e certamente ela jamais imaginaria que poderia estar tão ruim como de fato estava. Haviam hordas intermináveis e dispersas de mortos vagantes, locais pegando fogo e áreas completamente bloqueadas por escombros, acidentes e carros totalmente destruídos. A cidade inteira fedia a podridão, pústula e carne queimada. Entre os gemidos, gritos e outros sons grotescos e monstruosos, era possível também ouvir muito tiroteio abafado. Se o inferno existe, Raccon City havia se tornado o mais próximo dele que os vivos poderiam experimentar.
Myah não teve muita dificuldade em desviar dos monstros. Alguns rastejavam no meio do asfalto, mas nada que as próprias rodas do veículo não dessem conta. Quando avistou o hall da cidade, foi diminuindo a velocidade do veículo, mas sua ansiedade e tensão aumentaram. Estava tão nervosa
que tremia. Será que finalmente poderia cair fora daquela maldita cidade?
Ela desceu do carro. Muitos vagantes estavam tombados e haviam muitas cápsulas deflagradas no chão. Era óbvio que um combate pesado ocorreu ali, e que era do interesse do grupo combatente tornar aquela área segura. Claro, nada impediria de mais monstros serem atraídos para lá, mas por ora a área parecia segura.
Ela buscava sinal de algum membro dos mercenários, mas parecia ser a única alma viva ali. O rádio não informou mais nada desde que ela o pegou, e então ela decidiu esperar, torcendo para que o grupo de resgate não tivesse sido completamente dizimado.
Ela encarou então o busto do prefeito Michael Warren, imaginando o que havia acontecido a ele, quando…
– Você não é War Hound… – ecoa-se uma voz masculina, grave, com um sotaque russo muito carregado.
Myah virou-se assustada. Diante dela um mercenário a encarava, apontando para ela um fuzil de assalto, já com o dedo no gatilho.
– … e ainda assim vejo que está com o revólver dele, e o comunicador também… – ele sorri, de um jeito claramente maldoso.
O homem tem cabelos brancos, apesar de não parecer muito velho, além de uma cicatriz bem aparente na face esquerda, e olhos azuis.
Temendo que o carrasco do mercenário retornasse para mais carne fresca – a carne dela –, Myah voltou para o carro e acelerou cantando pneu, deixando para trás o campus que havia se tornado um local maldito de perigo e morte.
Conforme dirigia pela rua, ela percebia a proporção do caos que havia tomado a cidade – e certamente ela jamais imaginaria que poderia estar tão ruim como de fato estava. Haviam hordas intermináveis e dispersas de mortos vagantes, locais pegando fogo e áreas completamente bloqueadas por escombros, acidentes e carros totalmente destruídos. A cidade inteira fedia a podridão, pústula e carne queimada. Entre os gemidos, gritos e outros sons grotescos e monstruosos, era possível também ouvir muito tiroteio abafado. Se o inferno existe, Raccon City havia se tornado o mais próximo dele que os vivos poderiam experimentar.
Myah não teve muita dificuldade em desviar dos monstros. Alguns rastejavam no meio do asfalto, mas nada que as próprias rodas do veículo não dessem conta. Quando avistou o hall da cidade, foi diminuindo a velocidade do veículo, mas sua ansiedade e tensão aumentaram. Estava tão nervosa
que tremia. Será que finalmente poderia cair fora daquela maldita cidade?
Ela desceu do carro. Muitos vagantes estavam tombados e haviam muitas cápsulas deflagradas no chão. Era óbvio que um combate pesado ocorreu ali, e que era do interesse do grupo combatente tornar aquela área segura. Claro, nada impediria de mais monstros serem atraídos para lá, mas por ora a área parecia segura.
Ela buscava sinal de algum membro dos mercenários, mas parecia ser a única alma viva ali. O rádio não informou mais nada desde que ela o pegou, e então ela decidiu esperar, torcendo para que o grupo de resgate não tivesse sido completamente dizimado.
Ela encarou então o busto do prefeito Michael Warren, imaginando o que havia acontecido a ele, quando…
– Você não é War Hound… – ecoa-se uma voz masculina, grave, com um sotaque russo muito carregado.
Myah virou-se assustada. Diante dela um mercenário a encarava, apontando para ela um fuzil de assalto, já com o dedo no gatilho.
– … e ainda assim vejo que está com o revólver dele, e o comunicador também… – ele sorri, de um jeito claramente maldoso.
O homem tem cabelos brancos, apesar de não parecer muito velho, além de uma cicatriz bem aparente na face esquerda, e olhos azuis.
Fim da Introdução.
Ganho de Experiência: 10