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    Mensagem por GM Sex Jul 19, 2024 5:03 pm



    Introdução




    Era meia-noite do dia 22 de dezembro de 1892, o primeiro inverno do Diretor Seymour desde que começou em Sandburn. Reuniram-se na sala mais profunda da prisão, abaixo do corredor da morte e das solitárias. Nenhum grito poderia ser ouvido por meio das pedras. A porta de ferro que levava à escadaria estava fechada e trancada. Seymour tirou seu casaco, arregaçou suas mangas e fez um corte em seu braço esquerdo. Deixou seu sangue respingar no chão e cair sobre os símbolos desenhados por ele mesmo com giz e fuligem. Seus companheiros estavam quietos, ansiosos, de costas para a parede. Seymour pisou com cuidado dentro do círculo de proteção, cercado por nomes sagrados, e pegou o livro preto no qual tinha anotado o ritual. “Tomem seus lugares. Começaremos agora”, disse, abrindo o livro. Os assistentes andaram relutantemente até o meio do quarto e se posicionaram em volta do triângulo manchado de sangue em frente ao círculo de proteção. “Ol binu od zodakame, Ilasa gabe Taoroth...” O cântico de Seymour preencheu o pequeno quarto. As velas nas beiradas do círculo se apagaram. Ele largou o livro no chão e, aumentando o tom de voz, começou a recitar da própria memória longos versos para a escuridão.


    Prelúdio Mestr177
    “...zodiredo Adni das Iarinuji elasa..."



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    Prelúdio Nexo10


    ∴ ∴ ∴ "4 6 3 8 A B K 2 4 A L G M O R 3 Y X 24 89 R P S T O V A L" ∴ ∴ ∴



    Prelúdio Mestr178



    Por fim, ele se calou. Logo em seguida, um som seco e um grito agudo foram ouvidos. O círculo de velas se acendeu novamente e, em sua luz, os participantes contemplavam uma criatura agachada dentro do triângulo no chão. Parecia um animal, mas, ao se levantar, repararam tratar-se de uma idosa vestida com panos maltrapilhos. Por um momento, hesitaram.


    Prelúdio Mestr179


    “Peguem ela!” A voz do Diretor os tirou da inércia. Os guardas arremessaram suas correntes, especialmente preparadas, para cima da mulher. A velha berrou e lutou, mas tudo em vão. Ela foi jogada ao chão. As correntes pareciam vivas, misturavam-se com o piso pedregoso e devoravam sua carne. Só pararam de se mexer quando formaram uma rede negra, prendendo a mulher ao chão com seu próprio peso. Alguma coisa caiu de suas roupas esfarrapadas: um baralho de cartas.


    Prelúdio Kult-t10


    Seymour rapidamente deixou o círculo de proteção e o pegou. Cuidadosamente, embrulhou o baralho num pano de seda tirado de um dos bolsos de seu casaco.
    “Não a deixem sair daqui,” disse, antes de abrir a porta e sair da sala.



    ***

    As imagens são genéricas, não retratam exatamente o que aconteceu ou está acontecendo, a não ser que eu diga o contrário elas são apenas ferramentas de roleplay, narração e para facilitar a visualização imaginária da cena.


    Para criar uma atmosfera sombria e envolvente, durante seu processo de escrita, do seu
    roleplay, neste RPG, jogado como PBF, recomendo as seguintes trilhas sonoras e músicas:

    1. *Trilha sonora de filmes:*
    - Trilha sonora de "Drácula" (1992) por Wojciech Kilar


    - Trilha sonora de "A Bruxa" (2015) por Mark Korven


    - Trilha sonora de "O Labirinto do Fauno" (2006) por Javier Navarrete


    2. *Música clássica e ambiente:*
    - "Requiem" por Wolfgang Amadeus Mozart


    - "Moonlight Sonata" por Ludwig van Beethoven


    - Álbuns de Lustmord, um artista de música ambiente sombria.


    Essas trilhas e músicas ajudarão a criar uma sensação de mistério, tensão e imersão, perfeita para a cena e o tom para Kult.

    Mais tarde, postarei links, para algumas disponíveis no YouTube.



    Orientação para a Ronda Noturna




    Após o ritual sombrio, a escuridão da noite envolveu a prisão de Sandburn com um manto pesado e opressivo. O som das correntes ecoava pelas paredes de pedra enquanto os guardas retornavam às suas funções habituais. O Sr. Genivere Campbell Gnuj, um homem de postura rígida e expressão severa, reuniu os guardas recém-chegados no pátio central, onde a luz das tochas lançava sombras dançantes nas paredes.


    Prelúdio Dalle_13


    “Ouçam bem,” começou Gnuj, sua voz cortando o silêncio da noite. “A ronda noturna em Sandburn não é para os fracos. Vocês estão aqui para garantir que a ordem seja mantida, não importa o custo.” Os guardas, alguns nervosos, outros determinados, alinharam-se em frente a ele, prontos para ouvir as instruções. “Primeiro, dividam-se em duplas,” ordenou Gnuj. “Cada dupla será responsável por um setor específico da prisão. Lembrem-se, a comunicação entre vocês é vital. Se notarem algo fora do comum, utilizem os sinais de emergência.” Ele entregou a cada dupla uma pequena lanterna a óleo, explicando que a luz deveria ser mantida baixa para não alertar os prisioneiros.




    Prelúdio Mestre40

    Pátio Central Norte

    Prelúdio Mestre39

    Pátio Central Leste

    Prelúdio Mestre38

    Pátio Central Oeste



    “Vamos começar pela ala oeste,” disse Gnuj, enquanto caminhava à frente do grupo. “Aqui estão os prisioneiros mais perigosos, muitos deles perturbados. Mantenham-se atentos e não deixem suas guardas baixas.” Ao passarem pelas celas, os guardas puderam ouvir os murmúrios e gemidos dos prisioneiros, sons que misturavam sofrimento e loucura. Gnuj parou em frente a uma cela particularmente escura e apontou para dentro.


    Prelúdio Dalle_14


    “Essa é a cela de Mortimer Grey,” disse ele em um tom baixo. “Ele é conhecido por seus ataques de fúria. Nunca se aproximem da cela sem reforços. Entendido?” Os guardas assentiram, absorvendo cada detalhe das instruções. “Agora, sigam-me para o corredor da morte,” continuou Gnuj. “Este é o lugar onde a maioria dos problemas começa. As almas aqui estão desesperadas e muitas vezes perigosas. Certifiquem-se de que todas as portas estejam trancadas e que não haja nenhum sinal de tentativa de fuga.” Ao chegarem ao corredor da morte, Gnuj apontou para uma escadaria que descia ainda mais fundo na prisão. “Lá embaixo estão as solitárias,” explicou. “Os prisioneiros aqui são isolados para evitar qualquer tipo de comunicação. A inspeção aqui deve ser rápida, mas completa. Verifiquem cada cela, mas não se demorem.” Os guardas deveriam seguir essas instruções meticulosamente, mesmo sentindo o peso da responsabilidade em cada passo.


    Prelúdio Dalle_15


    “Por fim, a ala norte,” disse Gnuj, guiando-os de volta pelos corredores. “Esta área abriga prisioneiros que podem parecer menos ameaçadores, mas não se enganem. A aparência muitas vezes engana. Ao final da ronda, o Sr. Gnuj reuniu novamente os guardas no pátio central. “Lembrem-se,” disse ele, olhando firmemente para cada um deles, “vocês são a linha que separa a ordem do caos. Mantenham-se vigilantes. Boa sorte.” Com isso, os guardas se dispersaram, cada dupla seguindo para seu setor designado, enquanto a noite em Sandburn continuava a se desenrolar sob a vigilância incansável dos homens que juraram manter a ordem a qualquer custo.


    Mapas:
    Prelúdio Mapa_112

    Prelúdio Mapa_110

    Prelúdio Mapa_111



    @Maitê @Misterioso @Entreria

    Já podem postar. Se houverem mudanças, serão apenas cosméticas




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    Mensagem por GM Qui Jul 25, 2024 6:04 pm

    @Maitê

    Eu tomei algumas liberdades e fiz pequenos roleplays para sua PdJ, se discordar é só dizer o que queres mudar, que será feito.



    A luz fraca das lanternas a óleo lançava sombras dançantes nas paredes de pedra da prisão de Sandburn. O som ecoante das botas contra o chão de pedra e os gemidos distantes dos prisioneiros criavam uma atmosfera opressiva. Mary Collins, pequena e ágil, movia-se com uma eficiência silenciosa, sempre atenta aos menores detalhes ao seu redor. Sua respiração era calma, mas seus olhos estavam alertas, observando cada sombra e ouvindo cada som. Ao virar um corredor, Mary avistou Eleanor White, parada junto a uma das celas, seus olhos verdes focados em algo dentro. Eleanor, com sua postura rígida e disciplinada, parecia um bastião de autoridade e ordem. Mary, sentindo uma onda de camaradagem e respeito, decidiu se aproximar. Ela caminhou até Eleanor, os sons de seus passos suavizando enquanto se aproximava. Eleanor sentiu uma presença ao seu lado e virou-se ligeiramente, seus olhos encontrando os de Mary. Havia uma tensão inicial, uma barreira invisível de formalidade e dever que separava as duas guardas. "Boa noite, Eleanor," começou Mary, sua voz baixa mas firme. "Sou Mary Collins. Sei que já nos vimos por aí, mas acho que nunca tivemos a oportunidade de nos conhecer melhor." Eleanor, mantendo sua postura ereta, inclinou a cabeça ligeiramente em sinal de reconhecimento. "Boa noite, Mary. Sim, eu me lembro. Como está a ronda até agora?" Mary deu um pequeno sorriso, um gesto amigável que tentou quebrar a formalidade. "Tranquila até agora. Pensei que talvez pudéssemos fazer a ronda juntas esta noite. Duas guardas são sempre melhores do que uma, especialmente em um lugar como este." Eleanor ponderou por um momento, seus olhos avaliando Mary. Havia um senso de dever em Eleanor, uma necessidade de manter a ordem, mas também um reconhecimento de que a colaboração poderia fortalecer essa ordem. A ideia de ter companhia durante a ronda trouxe um leve sentimento de alívio, embora ela não demonstrasse externamente. "Isso parece uma boa ideia, Mary," respondeu Eleanor, sua voz firme mas com um toque de aceitação. "A segurança é sempre melhor quando trabalhamos juntas." As duas começaram a caminhar lado a lado, as lanternas lançando um brilho suave em seus rostos. Enquanto avançavam pelos corredores, Mary sentiu uma conexão se formar. Eleanor, apesar de sua aparência severa, exalava um senso de justiça e lealdade que Mary respeitava profundamente. Enquanto percorriam a ala oeste, Mary começou a falar mais sobre si mesma, compartilhando histórias breves de sua experiência na prisão e algumas de suas observações. Eleanor, inicialmente reservada, começou a relaxar um pouco, ouvindo com interesse e até compartilhando algumas de suas próprias experiências. A presença de Mary trouxe um leve calor ao coração de Eleanor, um sentimento de camaradagem que ela não percebia que ansiava. A ronda, que muitas vezes parecia uma tarefa solitária e opressiva, agora parecia um pouco mais suportável. Mary, com sua abordagem direta e observadora, era exatamente o tipo de colega que Eleanor precisava para enfrentar as sombras de Sandburn. Ao continuarem a ronda, o vínculo entre as duas guardas se fortaleceu, criando uma parceria baseada em respeito mútuo e um compromisso compartilhado de manter a ordem e a segurança na prisão.




      Data/hora atual: Qui Nov 21, 2024 7:24 am