Denna não parecia confortável com a ideia de entrar em uma prisão, seu habitat era a mata, mas sua noção de lealdade ao grupo e a responsabilidade de protege-los a fez seguir calmante, embora de forma atenta e furtiva. Ao chegar ao destino do local designado ao repouso, fez o seu reconhecimento dos arredores e possíveis rotas de fuga e instalou a sua magia alarme que preparara para o acampamento daquela noite, ficou concentrada no perimetro da magia e por fim decidiu pelo aviso em sua mente e se colocou a disposição de qualquer colocação na escala dos turnos.
A barda manteve um sorriso e sabia que aquele não, era o melhor ambiente para estar. Assim que recebiam permissão, ela adentrou com os outros olhando o entorno com curiosidade que logo virou cisma. Tudo ali murmurava algo sombrio, parecia que a dor, a agonia e solidão de quem ali tinha que trabalhar ou estava preso se materializava em cada canto escuro ou sombra disforme que surgia.
“Deve ser minha imaginação, estou com medo por isso estou imaginando coisas.” Esbarrou em Krystopher. “Perdão, estou cansada…”
O soldado Vasile parecia bem-disposto a ajudar, mas isso não diminuía a atmosfera assustadora ao redor deles. “Obrigada Vasile.” O tom dela é gentil e morno para com ele. Uma ratazana asquerosa passa por cima das botas dela que aperta com força o braço de Krossis. Ela conteve um gritinho agudo seu olhar envergonhando cruzando com o de Oktai. Ela solta o braço do elfo e se junta a Denna bem com a Arthiel murmurando. “ Que lugar medonho…” O rosto vermelho e os lábios ostentando um meio sorriso aguado.
Quando ficaram sozinhos ela bufou irritada e nesse momento ouvia os homens organizando uma vigília e disparou. “Fico primeiro, não consigo dormir agora.” Os encarou com certa ansiedade no semblante. Embora Oktai não fosse muito falante parecia ser um bom guerreiro e se por obra do destino algo ocorresse ela estaria protegida.
Sharla se acomodava onde o guerreiro estivesse e começou a tocar. A cada nota que saía de seu alaúde, ela sentia uma onda de energia percorrendo seu corpo, dissipando o medo e trazendo uma sensação de proteção. Mesmo em meio à escuridão e à incerteza do que estava por vir, Sharla não perdeu sua aura irresistível, que atraía a admiração e o desejo de proteger os homens que estavam com ela. Ela sabia que a música tinha o poder de unir e inspirar, de transformar o medo em coragem, e isso era exatamente o que ela queria para aqueles que a cercavam.
Com sua voz doce e melodiosa, Sharla cantou canções de amor e de batalha, histórias de bravura e de vitória sobre as trevas. Ela sabia que precisava manter acesa a chama da esperança e da resistência tanto para seu grupo quanto para si mesma.
OFF: @Alexyus Quer que role alguma coisa pra garantir que ela fez um bom trabalho HAHA e que os dados me ajudem nisso huahuauha
Equipamento:
Algibeira x4 - 4po, 1kg Caneta-tinteiro - 1pp Cantil - 1po, 2kg Corda de seda 15m - 10po, 2,5kg Espelho de metal pequeno - 10po, 0,25kg Mochila - 2po, 1kg Papel x100 Pederneira e Isqueiro - 1po Pergaminho x10 - 2po Saco de dormir - 1pp, 2,5kg Saco x10 - 1po, 2,5kg Tinta - 8po Tocha x10 - 10pc, 5kg Vela x10 - 10pc Instrumento Musical: Alaúde 35po -1k Botas Aladas: Estas botas parecem comuns, mas com um simples comando, asas brotam da altura dos calcanhares e permitem que o usuário voe como se estivesse sob o efeito da magia voo, mas sem a necessidade de manter a concentração. Ele pode fazer isso até três vezes por dia durante cinco minutos de cada vez. Transmutação (tênue); NC 5º; Criar Item Maravilhoso, voo; Preço 16.000 PO; Peso 0,5 kg
Controle de Itens: Flechas (20), Flechas Largas (20), Flechas Luminosas (20), Flechas Farpadas (20), Flechas Sopro de Dragão (20), Pão de Estrada (12), Tinta de Camuflagem (3), Destilado Feérico (3), Vinho Élfico (4), Tintas do Camaleão (5), Unguento Férreo (3)
Quanto mais eu rezava, mais tudo parecia dar errado... Sharla conseguia convencê-los a nos deixar passar a noite.
Engoli a seco ao ver o grupo cruzando os portões. Porque eu tive que vir me apresentar aqui como uma louca. Ok, eu acreditava que era um castelo, ou algo do tipo, mas não era para um deles só me dar um sermão e me arrastar para longe dali? Porque eles tinham que entrar na minha onda?
Não havia mais o que fazer...
- Agradeço ao senhores por toda hospitalidade. - Disse ao cruzar o portão.
Aquele lugar me causava arrepios. Eu podia jurar que haviam mais do que apenas os guardas e os prisioneiros residindo naquele lugar. Estava quase a ponto de pedir para Krystophor realizar um ritual de exorcismos ou algo do tipo que os clérigos fazem para purificar o local e espantar os espíritos malignos.
Parei ao lado de Vasile ouvindo-o. Ao menos, alguém ali possuía educação. Coloquei minha mão sobre o ombro do soldado e sorri gentilmente.
- Você já fez mais do que o suficiente pela gente, meu bom Vasile. Então não se preocupe, não iremos causar-lhes o menor problema. Partiremos assim que o sol nascer e, acredito que nem parecerão que estivemos aqui.
Assim que estávamos a sós, ao menos pela parte dos guardas..., eu levantei a mão diante das palavras de Oktai.
- Estamos aqui por minha culpa. - Suspirei ao falar. - Eu achei que se tratava de um castelo, não fazia a menor ideia que isso fosse uma prisão. Peço perdão pelo que causei. - Encaro o chão, cabisbaixa. Antes que pudesse me oferecer, Sharla se dispôs a fazer a primeira ronda. - Então eu faço o segundo turno.
Após nos organizarmos, apenas adormeci ao som da canção da barda.
Enquanto os outros se deitaram para dormir e Oktai iniciava a vigília, Sharla resolveu entoar uma canção.
O soldado Vasile ficou por perto para poder ouvir a música, parecendo apreciá-la.
Enquanto a mélodia durou, Oktai não conseguiu distinguir mais nada.
Denna & Krystofor
Quando foram acordados por Oktai e Sharla, Denna e Krystofor despertaram para fazer seu turno de sentinela.
Os soldados barovianos já estavam à distância, próximos do portão e em sua própria rodinha.
A caçadora de mortos-vivos e o sacerdote do Senhor da Manhã ficaram de prontidão naquele pátio sombrio e ventoso, sentindo o frio da noite castigando seus corpos, enquanto ecos no ar escuro chegavam de modo fantasmagórico aos ouvidos deles sem que conseguissem distinguir seu ponto de origem; poderiam ser tanto de prisioneiros vivos quanto de mortos-vivos...
Krossis & Arthiel
Quando Krossis e Arthiel acordaram, a vigília já estava na madrugada avançada, e o frio era congelante, com a impressão de que a qualquer momento poderia ocorrer uma nevasca.
Krossis libera Furion e Círia para caçarem ratos no pátio e se alimentarem. Com sua habilidade de Falar com animais como magia contínua ele conversa com ambos:
-Círia e Furion, se estão famintos, podem caçar pelo pátio em dupla, procurem ratos e pequenos répteis e insetos, o que vocês preferirem, MAS NÃO SAIAM DO PÁTIO NEM POR CIMA. Assim que voltarem quero conversar um poico com vocês, em especial você Círia, parece um pouco irritada.
Furion farejou o ar e observou o local, e depois olhou para Krossis, e o elfo entendeu que o furão estava com medo de alguma coisa naquele local.
Círia então nem se mexeu, e o druida sabia com certeza que ela estava irritada e insegura, talvez por ter sido atacada em pleno ar por uma revoada de morcegos trevosos.
Arthiel viu que os soldados barovianos estavam bebendo alguma bebida quente embaixo do túnel de entrada da fortaleza. O soldado Vasile, talvez lembrando-se de como ela o tratara, fez um sinal com sua caneca para ela, talvez oferecendo para que ela fosse beber com eles.
Oktai, enquanto Sharla tocava sua música, sentiu uma sensação de calma e serenidade se espalhar por todo o seu corpo e mente. Ele admirava a forma como ela conseguia transformar o ambiente tenso em algo mais agradável e acolhedor.
Durante seu turno de vigia, Oktai permaneceu alerta em uma postura ereta e com sua katana a seu lado, observando atentamente os arredores do forte em busca de qualquer sinal de perigo. Ele sabia que não poderia se dar ao luxo de baixar a guarda, pois a segurança do grupo dependia disso.
No final do turno de vigia, Oktai se aproximou de Sharla com expressão séria no rosto e disse:
- Eu nunca tinha ouvido nada assim antes. Você tem um talento que é realmente único, e sou grato por tê-lo experimentado.
Sem esperar por uma resposta, virou-se e foi dormir.
Ao notar a presença do soldado, Sharla sentiu-se satisfeita por perceber que ele estava apreciando sua música. Quando ela terminou de tocar, ficou tomada por uma sensação agradável ao ouvir os elogios de Oktai. Consciente do poder que a música tinha de afetar positivamente as pessoas, ela sentiu-se feliz por poder contribuir para o bem-estar do grupo. Antes que pudesse agradecer, no entanto, Oktai se virou e foi dormir, deixando um sorriso bem-humorado nos lábios da elfa. Ela tentou encontrar uma posição confortável para dormir, imitando o guerreiro, e falou em voz baixa: "Bons sonhos, Oktai". Em seguida, adormeceu com um sentimento de satisfação por ter conseguido fazer algo de bom para seus companheiros de jornada.
Equipamento:
Algibeira x4 - 4po, 1kg Caneta-tinteiro - 1pp Cantil - 1po, 2kg Corda de seda 15m - 10po, 2,5kg Espelho de metal pequeno - 10po, 0,25kg Mochila - 2po, 1kg Papel x100 Pederneira e Isqueiro - 1po Pergaminho x10 - 2po Saco de dormir - 1pp, 2,5kg Saco x10 - 1po, 2,5kg Tinta - 8po Tocha x10 - 10pc, 5kg Vela x10 - 10pc Instrumento Musical: Alaúde 35po -1k Botas Aladas: Estas botas parecem comuns, mas com um simples comando, asas brotam da altura dos calcanhares e permitem que o usuário voe como se estivesse sob o efeito da magia voo, mas sem a necessidade de manter a concentração. Ele pode fazer isso até três vezes por dia durante cinco minutos de cada vez. Transmutação (tênue); NC 5º; Criar Item Maravilhoso, voo; Preço 16.000 PO; Peso 0,5 kg
"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".
Crônicas 2:15-7
-Hmmm a boa musica é como o coro dos celestiais. Bom trabalho. Diz o sacerdote mais para si mesmo do que para os outros ouvirem. Ele faz a sua parte fica na sua parte do turno de vigia e após isso ele medita em contemplação a Senhor das Manhãs (Recuperar Feitiços) e adormece de forma serena.
Krossis estava tento aos arredores em especial com seus animais, Círia parecia nervosa e irritada ainda e krossis passou a acaricia-la ainda mais para acalma-la, ele viu os guardas convidando Arthiel para beber com eles e a desconfiança toma sua mente.
Medo não fazia parte do cardápio da mateira, ele era substituído pelo instinto e pela percepção e o que incomodava a moça era os influxos do ambiente ao redor, que obrigava a ela dobrar a sua atenção e reflexos. A música era agradável ao ouvidos, porém não relaxou a sua atenção, apenas alimentou a sua alma. Seu turno passou de forma corriqueira e sem sobressaltos, fez algumas perguntas ao padre sobre se ele detectava ao mal próximo e confiante na sua magia voltou a dormir tranquila para repor as suas energias.
Controle de Itens: Flechas (20), Flechas Largas (20), Flechas Luminosas (20), Flechas Farpadas (20), Flechas Sopro de Dragão (20), Pão de Estrada (12), Tinta de Camuflagem (3), Destilado Feérico (3), Vinho Élfico (4), Tintas do Camaleão (5), Unguento Férreo (3)
Apesar do ambiente assombroso e todo aquele aspecto que gerava mal-estar, a noite seguia tranquila. Tão tranquila que os guardas se reuniam para beber algo quente e espantar o frio. Até mesmo aquele guarda que foi legal com a gente estava lá. Assim que o vi gesticular, eu sorri e acenei de volta.
- Eu também acho que não deveria ir até lá. - Respondi Krösis, pensativa. - Mas será que eles não poderiam ceder duas bebidas quentes para nós? - Questionei.
Abri um largo sorriso como se Krösis tivesse me contado uma piada, enquanto me apoiava em seu ombro e discretamente passava a mão pelo quadril, só para esbarrar no cabo da machadinha e me certificar que estava com ela. Então, dei um tapa no ombro de Krösis.
- Vou ver se eles nos dão algo para beber. Se puder, me dê cobertura. Não vou sair do campo de visão - Dou uma piscadela para ele. - Me deseje sorte.
Sem mais, segui até onde os guardas bebiam. Cada passo que eu dava em direção a eles era como se estivesse caminhando sobre ovos, pronta para a qualquer momento cair em uma armadilha mortal. Esperava que fosse apenas um mal pressentimento e nada mais.
Com a chegada do amanhecer, com um sol frio e encoberto atrás de pesadas nuvens produzindo apenas uma claridade difusa e nenhum calor, os seis aventureiros se levantaram para retomar sua viagem.
Arthiel foi a única que se atreveu a se aproximar dos soldados da prisão reunidos para tomar uma bebida quente. O soldado Vasily saudou-a com um aceno e ofereceu:
- Bom dia, dona elfa! Venha tomar um vinho quente antes de voltar para a estrada!
A bebida que ele ofereceu era de um vermelho espesso e de uma temperatura bastante quente, aquecendo até mesmo a grossa cerâmica da caneca que lhe entregaram.
O capitão da guarda deu-lhe um conselho:
- Haverá patrulhas na estrada daqui até Tefeldorf, e eles perguntarão quem são vocês e qual o objetivo da sua viagem. É bom responder rápido e direto, ou vocês podem acabar presos e mandados para cá.
Não havia muito mais a ser dito, e o resto dos soldados era ainda menos receptivo que Vasily ou o capitão.
Depois que abriram o portão para a saída dos viajantes pernoitadores, os soldados o fecharam logo após a passagem deles, virando-lhes as costas e se afastando sem nenhuma palavra de despedida. Assim que começaram a caminhar, perceberam que algo estava errado. O ar estava carregado e sombrio, e a floresta densa ao redor parecia estar me observando.
A estrada cotinuava pelo meio do desfiladeiro, subindo lentamente para uma altitude mais levada onde já era possível ter uma visão mais panorâmica dos Montes Balinok e da floresta abaixo, apesar das névoas que se assomavam em enormes bancos em algumas regiões.
À medida que avançavam pela trilha, eles ouviam ruídos estranhos vindos da vegetação. Folhas secas estalando sob seus pés pareciam ainda mais altas do que o normal, e o vento soprava frio na nuca deles.
De repente, uma névoa densa apareceu à frente, dificultando a visão. Seus passos ficaram incertos enquanto lutavam para avançar pela trilha. Mas algo estava errado. Parecia que a trilha estava mudando de direção, levando-os mais longe da rota original.
O pânico começou a aumentar quando perceberam que estavam perdidos. O caminho para a cidade parecia ter desaparecido. As árvores da floresta, agora mais próximas, começaram a tomar formas estranhas, parecendo se mover e mudar de lugar quando eles não estavam olhando.
O que quer que estivesse na floresta estava os seguindo, perseguindo-os a cada passo. Ainda ouvia-se os ruídos estranhos e gritos assustadores que pareciam vir de todos os lados.
Algo sinistro estava ali com eles, espreitando nas sombras.
Logo no fim do desfiladeiro, os aventureiros perceberam a atmosfera cada vez mais sombria e opressiva.
As árvores altas e densas pareciam se inclinar ameaçadoramente sobre eles, e o vento sussurrava melodias desconhecidas que ecoavam pela floresta. Conforme avançavam, a trilha ficava cada vez mais estreita e difícil de percorrer, com rochas escorregadias e desfiladeiros profundos ao lado.
Sombras se moviam entre as árvores, dando a impressão de que algo espreitava nas trevas. Ruídos estranhos e inquietantes ecoavam ao redor, fazendo com que o coração dos aventureiros disparasse de medo a cada momento.
Enquanto avançavam, eles sentiram novamente uma presença maligna os observando. Figuras vultuosas e pálidas apareciam e desapareciam no canto do olho, fazendo com que se perguntassem se estavam realmente sozinhos. A tensão entre o grupo aumentava a cada passo, e eles mal conseguiam esconder o medo crescente que tomava conta deles.
À medida que avançavam, fenômenos inexplicáveis ocorriam. Sons de risadas sinistras e choros angustiantes preenchiam o ar. As vozes dos aventureiros ecoavam quando falavam, mas pareciam distorcidas e distantes, como se a própria natureza conspirasse contra eles. Sombras aterrorizantes assumiam formas grotescas, perseguindo-os pela trilha, desaparecendo apenas para reaparecer momentos depois.
O cansaço e o desespero começaram a tomar conta do grupo, mas eles sabiam que precisavam encontrar uma maneira de sobreviver e escapar dessa trilha infernal. Juntos, enfrentaram seus medos mais profundos e perseveraram, lutando contra as forças sobrenaturais que pareciam querer aprisioná-los.
Finalmente, depois de horas intermináveis de terror, o grupo emergiu da trilha montanhosa para um trecho mais plano e aberto. Seus corpos estavam cansados e escoriados, mas sentiam que suas almas estavam marcadas para sempre pela experiência aterradora até ali.
Finalmente eles viram a primeira patrulha de soldados, uniformizados precariamente de modo similar aos guardas da prisão.
Eram quatro homens, e pareciam ainda menos amistosos que os da carceragem.
No horizonte, eles já enxergavam o primeiro vislumbre de seu primeiro destino, Teufeldorf.
Após uma noite agitada, permeada pelas sombras e pela imaginação cautelosa do meu grupo, desperto agradecendo por estarmos vivos. Me despeço com um sorriso que, embora possa ter sido recebido com indiferença pelos soldados, ainda assim ofereço. Enquanto atravessamos os portões, sinto uma tensão persistente.
O ar preenche meus sentidos com alertas, e sabiamente permaneço no meio do grupo, tentando espantar um pouco o medo ao dizer: "Que belo dia para uma caminhada adorável no meio de uma floresta tenebrosa." Tropeço, como se um gnomo invisível e travesso quisesse me punir por meu humor um tanto irônico, que não afasta a presença maligna que nos cerca. Ou será apenas minha imaginação gritando em meus ouvidos?!
Depois de algum tempo, contemplo uma visão panorâmica dos Montes Balinok e da floresta abaixo, apesar das névoas densas que envolvem certas regiões. Sem tempo para reconsiderar se aceitar aquela missão foi uma boa ideia, sou tomada pelo medo, e não o escondo dos outros. Meus passos se encontram frequentemente com os de Krystofor, e por vezes apresso o ritmo para ficar entre Krössis e Oktai. Acabo chamando Arthiel e Denna para se juntarem a mim. "Fiquem atentas, este lugar parece saído de um livro fantasmagórico", murmuro, esbarrando em Krössis e oferecendo um sorriso constrangido, antes de fingir que não estou assustada.
De repente, sinto uma sensação estranha, arrepiando os pelos do meu corpo, quando uma neblina surge à nossa frente. Aperto a mão do elfo com força. O pânico congela meu coração. Abafando um pequeno grito assustado quando os ruídos parecem vir de todos os lados, sinto que o ar se torna mais frio. Esta é a primeira vez que me encontro em tal situação.
Quando finalmente ganho coragem para soltar a mão dele, recordo-me de um truque útil: lançar globos de luz, na esperança de afastar um pouco a sensação de sermos presas em uma grande teia de aranha que nos prende a cada passo. Tudo ao nosso redor é opressivo. Caminho, tropeçando vez ou outra. O medo me acompanha, pulsando em meu coração. Minha voz é um murmúrio baixo que tenta espantar o crescente pavor emanado pela trilha. Sombras disformes mesclam-se ao cenário; é impossível fingir que não sinto medo. "Vocês estão vendo o mesmo que eu?", pergunto em dado momento, com a voz trêmula. Horas intermináveis, confinamento e medo reverberam em nossas vozes. Finalmente, avistamos a primeira patrulha de soldados, uniformizados precariamente, semelhantes aos guardas da prisão.
Eram quatro homens, parecendo ainda menos amistosos que os da carceragem. No horizonte, vislumbramos o primeiro indício de nosso destino: Teufeldorf.
Apesar de não sentir qualquer acolhimento, prefiro lidar com esses soldados a voltar para aquela terrível trilha. Estou pálida, exausta, suando frio, com o coração disparado. Com esforço, digo: "Esta trilha parecia interminável, finalmente estamos aqui... Tive tanto medo..." Lanço um olhar aos soldados, imaginando que eles tenham ouvido minhas palavras. Meus olhos são suplicantes, de um castanho adorável, mas sabia bem que em certas situações de nada valia ser atraente ou carismática.
Musiquinha é muitooo a vibe do momento na trilha HAHA
OFF: @Alexyus Quer que role alguma coisa pra garantir que ela fez um bom trabalho HAHA e que os dados me ajudem nisso huahuauha
Equipamento:
Algibeira x4 - 4po, 1kg Caneta-tinteiro - 1pp Cantil - 1po, 2kg Corda de seda 15m - 10po, 2,5kg Espelho de metal pequeno - 10po, 0,25kg Mochila - 2po, 1kg Papel x100 Pederneira e Isqueiro - 1po Pergaminho x10 - 2po Saco de dormir - 1pp, 2,5kg Saco x10 - 1po, 2,5kg Tinta - 8po Tocha x10 - 10pc, 5kg Vela x10 - 10pc Instrumento Musical: Alaúde 35po -1k Botas Aladas: Estas botas parecem comuns, mas com um simples comando, asas brotam da altura dos calcanhares e permitem que o usuário voe como se estivesse sob o efeito da magia voo, mas sem a necessidade de manter a concentração. Ele pode fazer isso até três vezes por dia durante cinco minutos de cada vez. Transmutação (tênue); NC 5º; Criar Item Maravilhoso, voo; Preço 16.000 PO; Peso 0,5 kg
"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".
Crônicas 2:15-7
-Teufeldorf. Um lugar onde devemos ser prudentes os servos do tirano com certeza estarão lá se formos discretos não seremos incomodados.
A medida que seguiam o caminho e estranhos acontecimentos ocorriam o sacerdote do Senhor das Manhãs fazia o ato de persignar-se e entoar preces voltadas a sua divindade em busca de garantir a segurança de seus companheiros...
Assim começa um novo dia, seu nascimento está completo agora
Agora devo buscar o meu caminho para ligar-me a minha alma completa
Que Lathander guie cada um de nós, onde quer que seus passos nos conduzam
E que talvez assim eu possa ver um outro alvorecer seguro.
Denna encabeça o grupo, rastreando e observando o seu entorno. Vários ruídos estranhos tentam desnortea-la e desconcentra-la porém ela permanece focada no seu trabalho... Ela nota uma certa tensão no grupo e que aumenta assim que uma densa névoa diminui a visibilidade de todos... Aquilo atrapalhava o seu trabalho e ele tinha uma linha de visão bastante limitada e vários membros do grupo a interpelam, alguns com medo, outros bastante preocupados, mas ela se mantem calma, porém aumenta o foco, mesmo sem entender o que ocorre, mas seus instintos lhe indicam que não é nada bom.
Após muita tensão e andar em círculos e acertos, se avista o seu primeiro destino, Teufeldorf. Ali começa um novo desafio, encontrar os patrulheiros, que podem leva-los presos para a prisão de onde vieram... Ela ouve a prece do clérigo e se recarrega de esperança, a batedora sabe que não é boa com as palavras, e se torna mais atenta e furtiva, para poder encontrar os patrulheiros e tentar evitar um desagradável encontro... E permanece atenta e nas sombras...
Ao se levantar com os demais aventureiros, Oktai esticou seus músculos e verificou suas armas e equipamentos para garantir que estivessem prontos para a jornada. Deixou o forte com cara de poucos amigos, relembrando o pouco caso que os soldados locais fizeram quando ele se apresentou como emissário do Imperador. Dormir onde dormiram era um insulto a quem o samurai representava. Seu mau humor não o deixou ser tomado pelo espírito amistoso de Sharla logo no início da caminhada.
Enquanto caminhavam pela estrada e percebiam algo errado no ambiente, Oktai manteve a mão na empunhadura de sua katana, permanecendo vigilante e observando atentamente a floresta ao redor, e assumiu uma postura defensiva quando ruídos estranhos surgiram, buscando identificar a origem do som.
À medida que avançavam, o pânico aumentava e a floresta se tornava ainda mais ameaçadora, mas o samurai meditava em movimento, lembrando-se de sua formação como membro do Clã Unicórnio, na tentativa de permanecer calmo e focar na proteção do grupo.
Depois de todo o ocorrido na floresta, somado com o cansaço e o desespero tomando conta do grupo, Oktai se manteve em silêncio e sustentou uma expressão neutra, não revelando seus temores internos.
Quando finalmente emergiram para um trecho mais plano e aberto, Oktai permaneceu vigilante, observando à distância e com cautela a primeira patrulha de soldados, além de analisar a paisagem em busca de possíveis ameaças.
Krossis não dormiu tão bem, ficou de olho nos soldados e no trato deles com sua companheira de grupo, por vezes ele cochilava e acordava preocupado, mas tudo pareceu bem. O dia que surgiu foi sombrio e tenebroso, nem parecia que tinha amanhecido. Krosssi estica-se, como um pouco de suas rações oferecendo também a seus animais. Por fim ele olha o grupo para saber se todos estavam bem. Com tudo verificado ele ouve o conselho dos soldados e segue com o grupo. Assutado ele segiu empunhado com sua espada e escudo, tudo parecia espiona-los, como se a qualquer momento algo pulasse das sombras sobre eles, a sensação de medo e angustia socrescia, as terras eram amaldiçoadas, nem em seu mundo dominado por demônios ele sentia uma sensação tão tenebrosa.
Mas não era de hoje que Krossis temia mais os mortos do que os vivos. Ele seguia e sombras cortavam o caminho de um lado para o outro o ambiente não ajudava muito. A cada Ruído ele erguia sua espada e escudo de um lado para o outro confuso, pois eles vinhamd e todas as direções, a respiração era ofegante, as vezes ele percebia que prendia a inspiração de ar quando seu corpo começava a cobrar o "combustível". O tempo todo ele ia perguntando se todos estavam bem e mantendo seus animais próximos a sí.
Ele tomou um susto quando Sharla tropeçou sobre ele agarrando sua mão logo em seguida. O calor das mãos dela remetiam a lembrança das mãos de sua amada imperatriz. E percebendo o medo da elfa, ele responde devolvendo o aperto e trazendo-a para mais perto de si.
-Não se preocupe... -Sussurava ele apenas aproximando-se das ourelhas dela, mas atento ao redor.
Após algumas horas o grupo finalmente saiu da floresta que tinha drenado-os de forma sobrenatural. Estavam mais cansados do que deveriam estar após esse tipo de caminhada. Ele olha para Sharla e abre um leve sorriso para tranquiliza-la. De longe a cidade já pôde ser vista e após mais algum tempo caminhando a primeira topa de soldados é identificada.
-Podemos evitá-los? Indagava ele para o grupo já olhando atentamente ao redor em busca de um caminha menos chamativo e discreto.
Bem Senhor Krossis, as opções que temos para evita-los são: - Pegamos a direita e nos embrenhamos na floresta ou começamos a escalar a montanha por aquele caminho a esquerda. Aumentará consideravelmente o tempo dispendido e temos que decidir agora, ou o encontro será inevitável... E volta para seu posicionamento nas sombras...
"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".
Crônicas 2:15-7
-Evitar um possível problema em troca de perder tempo? Não creio que seja uma escolha muito difícil cara Denna se depender de mim voto por perdermos um pouco de tempo e evitar essa patrulha.