Gylen Snow "Parece que tenho muito que aprender. Muito a fazer e ver. Eu agradeço a confiança e as palavras. Vou aproveitar ao máximo o que o destino fez da minha jornada." Ele assiste o pai se afastar pensando em como sua vida pode se transformar completamente nos próximos meses. Ele planeja os próximos passos devagar. O mais imediato primeiro. O mais próximo antes. Primeiro os soldados. Primeiro a segurança da comitiva. Falaria com Rain, o meister seria útil. Antes da primeira luz. O pai temia ataques dentro do próprios território. Isso era importante de notar. Notar e mudar. Se todo transito artesão precisar se esconder no castelo não poderão construir. Gylen podia derrotar qualquer bandido ou cavaleiro em Westeros em um duelo ou até em uma briga suja na beira da estrada. Mas não podia estar em todos os lugares. O soldados precisariam estar. Os vassalos precisariam proteger suas terras também. Não precisava se preocupar com tudo que conversaram. Mas falaria com Arthur. Eles precisavam conversar. Arhur depois. Segurança primeiro. Batedores. Eles precisariam de batedores dessa vez. Certamente perigo espreitava o seu caminho até Winterfel. Antes do nascer do sol Gylen mandaria Tasso preparar Fofinha e seguiriam juntos para contar os soldados e plebeus e servos, não esqueceria de deixar uma faca com o garoto a viagem era perigosa. Carruagens e cargas. Depois procuraria Rain e Aubrey para discutir o que fazer no caminho de volta. Deixaria com Sivon uma mensagem para Arthur, precisavam conversar. -- Quando finalmente tivesse Meister Rain e Aubrey na mesma sala. "Sinto tomar-lhes o tempo precioso, apesar das suas capacidades e experiência eu sou responsável pela nossa segurança no retorno para casa e isso é sobre oportunidade e aprendizado. Não sobre ofender os senhores e seu passado. Eu posso garantir que conheço nossos soldados e gostaria de ouvir o que vocês acham do que penso sobre nossa melhor chance de defesa no caminho..." Em seguida ele explica os detalhes de como pretendia manter 4 batedores com cornetas ou chifres, 2 procurando a frente e dois checando a retaguarda. Eles poderiam avisar de emboscadas ou até mesmo de problemas reais no caminho como uma ponte quebrada ou um barranco derrubado. Os plebeus ficariam protegidos por uma linha fina com os guerreiros mais assustadores que tivermos vestindo armaduras e escudos. Eles tinham escudos. Whitehill e Sivon seriam boas opções. Os arqueiros como os irmãos Arrow e Lu Mei ficariam mais perto dos nobres e ofereceriam suporte aos soldados mais distantes. Eles seriam o que separaria os plebeus dos nobres, assim como Krotalus e o próprio Aubrey. Gylen estaria perto de Arthur e Esdres sempre que necessário para lembrá-los a ter cautela e cortar seus inimigos quando preciso. Sabia que estavam um pouco desfalcados e não tinham feito muitos amigos armados. "Tenho certeza que podem ver falhas, eu vejo algumas, mas vocês tem o difícil trabalho de me fazer ver todas e suas soluções. " Ele espera paciente as correções e foca toda sua atenção nas palavras que ouve. Ele tinha feito questão de não usar as cores da casa e nem seu símbolo. Queria incentivá-los a sinceridade. Ele queria Tasso perto, ouvindo atento. Os dois teriam que aprender a escrever as letras de westeros. -- Depois, quando finalmente tivesse a atenção do irmão e herdeiro dos Felinight. "Bom dia irmão!" Ele procura o sol, talvez já estivesse nascendo. Talvez já estivessem prestes a sair. "Precisamos conversar sobre principalmente duas coisas. Ah, antes disso, não se demore a nos dar um sobrinho. Os deuses aguardam ansiosos. " O bastardo sorri e se aproxima com a bengala tocando levemente o chão a cada passo. Esdres, que ele tinha arrastado para fora da cama, servia de apoio. " Precisamos mudar o nosso território e nós preparar para sermos atacados. Quanto mais preparados estivermos mais provável que não nos ataquem. O porto de Lícia precisa ser feito em um lugar fácil de aportar e defender e se esse lugar não existir, precisamos construí-lo. Nem que seja cavando uma baia. Precisamos de águas calmas para aportar navios largos com carga. Um farol e um monte perto seriam ideais assim como uma torre ou fortificação para mostrar nossa força. Mas estamos nos espalhando, nos separando e precisamos nos comunicar, além de uma rota direta até Lago Longo. " Ele espera um momento para ter certeza que os irmãos estão prestando atenção. Então bate bengala no chão e recomeça. "Tenho uma sugestão cara e trabalhosa, mas que pode nos tornar nossas as terras mais seguras de Westeros. Mais rápida a responder a uma ameaça. Postos espalhados estrategicamente com cavalos frescos e mensageiros. Estradas boas ligando eles de forma que uma mensagem possa cruzar todo nosso território sem nunca parar pra descansar. Sempre cavalos e mensageiros novos. Até corvos precisam dormir e descansar, nossas mensagens não. Isso e uma força de cavaleiros no centro do nosso território vai permitir uma resposta rápida a qualquer ameaça. Vamos poder punir bandidos antes fujam e se escondam. Avisar de um ataque mais rápido que qualquer inimigo possa imaginar. " Ele espera e respira. |
O Jogo dos Tronos - Gylen
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Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
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Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Esdres Felinight
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Esdres ajuda o meio irmão sendo seu apoio, ainda bocejando da manhã. Ele ouve os planos de Gylen, e da sua opinião:- A maioria não está acostumada a viajar, senhor lorde cavaleiro Esdres Felinight. Alguns estão reclamando. Mas a escolta dos soldados foi bondosa e digna, e todos se sentem seguros ao menos.
- Acredito que a baía onde está o porto de Lícia seja o suficiente, não precisamos cavar mais, mas concordo que deve haver uma fortificação de defesa ali. Alias, os dois Portos, o de Lícia, e o que vamos contruir em Lago Longo, marcam as extremidades de nosso território, ou seja, são as bocas para sermos atacados. Então obviamente precisamos estar com a defesa em dias nesses pontos. No porto de Lícia, acredito que a defesa deve ser anti-marítima. Naus de guerra devem estar a postos, e acredito que possa ter alguns pontos espalhados para arqueiros lançarem suas flechas flamejantes contra os barcos. Se sofrermos ataques por ali, será via marítima, Homens de Ferro, Saqueadores, etc..
- Já o Porto de Lago Longo difícilmente reberá ataques aquáticos, mas isso não impede de ter algumas poucas Naus de Guerra ali, sendo um diferencial, poderiamos colocar sua tripulação de arqueiros, assim os mesmos conseguiriam acertar um exército terrestre que ainda está do outro lado do Lago, a caminho de um ataque. Em Lago longo a defesa deve ser mais reforçada, Um forte, como a Inês previu em seus planos, mas digo que deve ser um forte monumental, demonstrando o poderio de nossa casa para toda a Westeros.
Esdres analisa mais um pouco.
- Boa ideia sobre a comunicação. Poderiámos também fazer piras nos topos da montanhas de distancia a distancia. Quando algo der errado, a pira mais próxima é acesa, e uma vai acendendo ao ver a outra acesa. Mas isso é uma ideia.
- Outra coisa é sobre o comércio. Realmente deve ter uma ligação entre os Portos de maneira rápida. Devemos fazer um caminho seguro e reto nas minas, para passar por debaixo das montanhas, E no castelos dos Sussurros, um embarque com pequenos barcos cargueiros, pequenos o suficiente para navegar rapidamente no rio que sai do castelo até o lago longo, mas grande o suficiente para levar as cargas entre o castelo e o lago e vice versa. Eles levariam até o Porto de Lago longo, e lá faria a transferencia para as grandes galés comerciais. Assim conectaríamos o mar ocidental com o Mar estreito de forma rápida.
Falas
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Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Gylen Snow "Ha! Sabia que não estava dormindo de verdade." Gylen adora a sensação de confabular com os irmãos. "Temo que segurança não está no nosso futuro então devemos nos fortalecer. Meister Rain e nossos batedores podem escolher os melhores lugares para qualquer fortificação e para as chamas de Esdres. Uma mensagem apenas, mas mais rápida que qualquer asa de corvo. Pena que só temos uma cor de fogo, senão teríamos mais mensagens. " Já completamente investido. "Os mesmos postos de mensageiros podem cuidar das chamas. Colocamos alguns na fronteira e estaremos mais seguros que nunca." Gylen tenta lembrar que defesas protegiam os portos de Braavos, mas não conseguia lembrar de jeito nenhum. |
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Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
"Tenho certeza que podem ver falhas, eu vejo algumas, mas vocês tem o difícil trabalho de me fazer ver todas e suas soluções. "
Meistre Rain foi o primeiro a falar. Seu tom era ponderado, refletindo a sabedoria acumulada ao longo dos anos de estudos:
- Senhor Gylen, sua estratégia tem mérito, especialmente no uso de batedores para antecipar possíveis emboscadas e obstáculos. No entanto, permita-me sugerir algumas melhorias. Primeiramente, a comunicação entre os batedores e a comitiva é crucial. Além das cornetas, poderíamos utilizar mensageiros rápidos em cavalos para garantir que a informação chegue sem mal-entendidos ou atrasos. Esses mensageiros poderiam também carregar pequenos pergaminhos com detalhes específicos que possam ser cruciais para a nossa reação. É algo que até um jovem garoto montado poderia fazer.
Rain fez uma pausa, avaliando a receptividade de Gylen antes de continuar.
- Adicionalmente, eu reforçaria a proteção dos plebeus. Eles são os mais vulneráveis e, caso sejam atacados, o pânico pode se espalhar rapidamente. Sugiro que, além da linha fina de guerreiros, tenhamos alguns soldados montados prontos para intervir rapidamente onde necessário. Os plebeus devem ser instruídos a se abaixar e proteger-se em caso de ataque, para minimizar baixas e facilitar a defesa.
Aubrey Abyss, o capitão dos guardas, tomou a palavra a seguir. Sua voz era firme, refletindo anos de liderança no campo de batalha:
- Gylen, sua estratégia é sólida, mas precisamos considerar a flexibilidade. Caminharemos por terrenos variados e imprevisíveis, e a formação deve poder adaptar-se rapidamente. Eu sugiro treinamentos diários com diferentes cenários para que nossos homens estejam prontos para reagir a qualquer situação. Além disso, os arqueiros devem estar posicionados em pontos elevados sempre que possível, para maximizar sua eficiência e fornecer uma cobertura mais ampla. Eles podem seguir de pé sobre as carruagens mais altas.
Aubrey fez uma pausa, olhando para Gylen e então para Rain, antes de continuar.
- Finalmente, é essencial manter a moral alta. Os homens precisam confiar no plano e uns nos outros. Treinamentos regulares e palavras de incentivo são vitais.
Precisamos mudar o nosso território e nós preparar para sermos atacados. Quanto mais preparados estivermos mais provável que não nos ataquem. O porto de Lícia precisa ser feito em um lugar fácil de aportar e defender e se esse lugar não existir, precisamos construí-lo. Nem que seja cavando uma baia. Precisamos de águas calmas para aportar navios largos com carga. Um farol e um monte perto seriam ideais assim como uma torre ou fortificação para mostrar nossa força. Mas estamos nos espalhando, nos separando e precisamos nos comunicar, além de uma rota direta até Lago Longo. " Ele espera um momento para ter certeza que os irmãos estão prestando atenção. Então bate bengala no chão e recomeça. "Tenho uma sugestão cara e trabalhosa, mas que pode nos tornar nossas as terras mais seguras de Westeros. Mais rápida a responder a uma ameaça. Postos espalhados estrategicamente com cavalos frescos e mensageiros. Estradas boas ligando eles de forma que uma mensagem possa cruzar todo nosso território sem nunca parar pra descansar. Sempre cavalos e mensageiros novos. Até corvos precisam dormir e descansar, nossas mensagens não. Isso e uma força de cavaleiros no centro do nosso território vai permitir uma resposta rápida a qualquer ameaça. Vamos poder punir bandidos antes fujam e se escondam. Avisar de um ataque mais rápido que qualquer inimigo possa imaginar. " Ele espera e respira.
- Acredito que a baía onde está o porto de Lícia seja o suficiente, não precisamos cavar mais, mas concordo que deve haver uma fortificação de defesa ali. Alias, os dois Portos, o de Lícia, e o que vamos contruir em Lago Longo, marcam as extremidades de nosso território, ou seja, são as bocas para sermos atacados. Então obviamente precisamos estar com a defesa em dias nesses pontos. No porto de Lícia, acredito que a defesa deve ser anti-marítima. Naus de guerra devem estar a postos, e acredito que possa ter alguns pontos espalhados para arqueiros lançarem suas flechas flamejantes contra os barcos. Se sofrermos ataques por ali, será via marítima, Homens de Ferro, Saqueadores, etc..
- Já o Porto de Lago Longo difícilmente reberá ataques aquáticos, mas isso não impede de ter algumas poucas Naus de Guerra ali, sendo um diferencial, poderiamos colocar sua tripulação de arqueiros, assim os mesmos conseguiriam acertar um exército terrestre que ainda está do outro lado do Lago, a caminho de um ataque. Em Lago longo a defesa deve ser mais reforçada, Um forte, como a Inês previu em seus planos, mas digo que deve ser um forte monumental, demonstrando o poderio de nossa casa para toda a Westeros.
Esdres analisa mais um pouco.
- Boa ideia sobre a comunicação. Poderiámos também fazer piras nos topos da montanhas de distancia a distancia. Quando algo der errado, a pira mais próxima é acesa, e uma vai acendendo ao ver a outra acesa. Mas isso é uma ideia.
- Outra coisa é sobre o comércio. Realmente deve ter uma ligação entre os Portos de maneira rápida. Devemos fazer um caminho seguro e reto nas minas, para passar por debaixo das montanhas, E no castelos dos Sussurros, um embarque com pequenos barcos cargueiros, pequenos o suficiente para navegar rapidamente no rio que sai do castelo até o lago longo, mas grande o suficiente para levar as cargas entre o castelo e o lago e vice versa. Eles levariam até o Porto de Lago longo, e lá faria a transferencia para as grandes galés comerciais. Assim conectaríamos o mar ocidental com o Mar estreito de forma rápida.
Arthur escutou os dois irmãos com atenção para se pronunciar apenas ao final:
- Inês e o pai dela já fizeram vários planos para melhoramentos em nossas terras. Nosso tio já os viu, e nossso pai os aprovou, então acho que posso partilhá-los com vocês.
O primogênito Felinight estendeu um esboço colorido sobre uma mesa para mostrar a Gylen e Esdres:
- Uma das primeiras coisas que Inês fará é a construção de uma estrada paralela às minas, chamada de Via Montana, para que o Castelo dos Sussurros e a Torre Mirela sejam alcançados rapidamente, sem ter que interferir com o trabalho nas minas. Além dela, haverá mais duas estradas: a Via Maria, costeando o Rio dos Felinos, ligando o castelo até a Estrada do Rei e estendendo-se até o ponto onde Esdres vai construir o Porto do Lago Longo; e a Via Inês, ligando Breakstone Hill ao Porto de Lícia.
Arthur indicava com o dedo as intervenções propostas por sua noiva braavosi.
- Inês pretende que essas estradas sejam calçadas de pedras e com iluminação de lâmpadas a cada trecho, e creio que será fácil convencê-la a instalar postos de troca onde um mensageiro possa trocar de cavalo para prossseguir rapidamente a viagem. Não precisa ser uma torre de vigia, basta uma pequena casa que tenha sempre um cavalo à disposição, com dois homens responsáveis pela estrebaria e também pela manutenção das lâmpadas. Digamos que instalar um desses a cada duas horas de cavalgada seja o ideal? O caminho da Estrada do Rei até o Castelo dos Sussurros leva dois dias num trote normal, então creio que uns 10 postos desses do castelo até a estrada serão bastante suficientes.
O dedo de Arthur correu ao longo do risco azul que marcava o Rio dos Felinos.
- Já para o Porto de Lícia, acho que precisaríamos de uns 15. O porto de lá foi restaurado pelo nosso pai quando sucedeu nosso avô, então o local já estava escolhido, e não é nem numa baía nem numa colina, infelizmente. A única vantagem geográfica dele é estar no ponto mais próximo da Ilha dos Ursos. Além de criar um Povoado e uma fortaleza lá, será importante erguer mais armazéns e um mercado para dar conta do comércio que desejamos fazer ali. Infelizmente, com Esdres no Lago Longo e eu na Torre Mirela, essa tarefa do Porto de Lícia fica por conta dela, mas talvez você possa ajudá-la, Gylen. Ela vai precisar de um homem forte para ajudá-la a lidar com todas essas obras...
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- Mensagem nº25
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Gylen Snow
Gylen pensa nas palavras calmas do Meister com cuidado. Ele não sabia escrever e ler. Quantos dos soldados saberia? Talvez Rain sendo um homem de grande conhecimento e cultura não tivesse considerado o quão raro é um soldado que sabe suas letras. Gylen precisava aprender. "Sinto que palavras escritas não são uma arma na qual nossos soldados são treinados. Talvez sinais com faixas coloridas e os dedos de uma mão? Algo que possam aprender e dominar em uma manhã. O que acha?" Gylen tentava imaginar se tinham cavalos o bastante e mesmo homens o bastante.
"Vou considerar nossos recursos, não consigo garantir que teremos cavalos o bastante e homens hábeis no seu uso em combate. Porém realmente instruir os plebeus é uma orientação crucial. Se eles souberem como e para onde correr não vão ficar no lugar dos soldados e vão ser menos atingidos por ataques, mesmo não sendo os alvos principais." Gylen tentava lidar com mais uma demanda de recursos. Será que tinham dinheiro pra comprar mais alguns? Talvez recrutar soldados também. Poderia deixar homens confiáveis com prata para trás e eles poderiam seguir o avanço Felinight sem nenhuma dificuldade um ou até dois dias depois. "Posso tentar conseguir mais soldados e cavalos para fazer viáveis essas alterações, caso não consiga, quais seriam as suas prioridades." Gylen poderia pedir dinheiro a Lycia e deixar Sivon e um veterano dos Felinight para trás para realizar isso.
"Certo, vou pedir para os artesãos seguirem com qualquer modificação as carroças que possa ajudar os arqueiros. O treinamento dos soldados vai incluir os plebeus. Vai ajudar a todos saberem como se mover na hora necessária. Como você diz a moral é importante então vou designar lideres entre os plebeus pra guiá-los durante as movimentações e ataques e se algum quiser podem participar também do treino de combate e armas." Ele aperta a bengala com força e solta antes de voltar a falar marcando suas palavras com pequenas batidas de leve no chão. "Eu espero a constante colaboração dos senhores, deixemos nossos orgulhos de lado já que nossas vidas e integridade física dependem disso." Ele sorri satisfeito com o que aprendeu e pode mudar. Ele sabia que as palavras eram mais para ele do que para qualquer um ali. ---
O bastardo conseguia ver como os planos se encaixavam. As estradas eram as artérias necessárias para tudo ser possível. "Isso é ótimo de ouvir."
"Iluminação em toda a estrada? O custo de manutenção, combustível e em pessoal para manter e proteger as lâmpadas será gigantesco. Ou a iluminação muito esparsa. Mas se ela se resumir aos pontos de troca e suas proximidades seria plenamente viável. Os viajantes teriam guias. Porém creio que mais homens sejam necessários. Qualquer bandido vai saber onde conseguir um cavalo bem treinado e alimentado com sela e ferraduras. " Nenhum plano seria perfeito ou barato. Claro. Ele suspira. "Talvez possa sim ajudar Lívia. Vamos ver como os planos de nosso pai seguem. Além disso, vocês tem algum dinheiro para contratar homens e comprar cavalos?? Conversei com meister Rain e Aubrey e acredito que não temos o bastante." Ele faz um show de procurar nos seus bolsos. "Eu não tenho dragão ou veado." Ele sorri inocente sabendo que realmente não tinha o bastante. |
- DariusNovadek
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- Mensagem nº26
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Esdres Felinight
Hora:Dia
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Esdres interrompe o irmão:
- Corrigindo irmão, nós faremos. E não a Inês, o dinheiro pode até ser dela, mas temos que lembrar que nós que governamos aquelas terras. Mas continue, estou gostando do plano, vamos modernizar nossas terras e deixar de ter vilas arcaicas do Norte.
Ele deixa então o irmão terminar o raciocínio, e então fala:
- Legal a ideia de iluminar as estradas, ficarão mais seguras, e muito mais modernas. Além de esquentar o caminho quanto ao frio. Falando nisso, ainda vamos canalizar o vapor da Forja para esquentar as nossas vilas e castelo? Podiamos já pensar em embelezar nossas vilas.. Essas canalizações poderiam dar em esculturas de gatos da sombra por toda as vilas, o que acham? Relembraria a todo instante quem são os donos do território.
Ele lembra de um detalhe:
- Ah, e falando no Rio dos Felinos, vamos ter uma via aquática para mandar reforços para a Vila de Lago Longo em caso de ataque de forma mais rápida? Essa via poderia ser usada para transportar os minérios da mina mais rápido até o porto. E la também devíamos construir um mercado. O porto de Lago Longo, se conseguirmos fazer dar certo, tende a ser bastante movimentado, visto que a estrada do Rei também se encontra nela. Vai ser um ótimo ponto de distribuição de mercadorias para todo o Norte, tanto para importação quanto para exportação.
Talvez possa sim ajudar Lívia. Vamos ver como os planos de nosso pai seguem. Além disso, vocês tem algum dinheiro para contratar homens e comprar cavalos?? Conversei com meister Rain e Aubrey e acredito que não temos o bastante."
- Se for ficar com Lícia, com certeza ficarei mais aliviado. Ela está acompanhada de um Cavaleiro que nunca vi na vida, mas que nosso pai confia. Porém, confio mais em você irmão...
- E quanto ao dinheiro, ai sim que entra nossa futura cunhada!
Termina a frase sorrindo, e olhando para Arthur.
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- Mensagem nº27
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Sinto que palavras escritas não são uma arma na qual nossos soldados são treinados. Talvez sinais com faixas coloridas e os dedos de uma mão? Algo que possam aprender e dominar em uma manhã. O que acha?
Meistre Rain ponderou pensativamente:
- Isso seria uma grande dificuldade, deveras. Os batedores podem ficar fora de vista se se adiantarem muito ou ficarem muito na retaguarda. Ademais, se nosso contingente de plebeus continuar a crescer, os soldados ficarão cada vez mais distantes uns dos outros. Por isso eu sugeri um mensageiro encarregado apenas de levar e trazer mensagens, sem comprometer a função de cada soldado.
Aubrey rebateu:
- Isso não será um problema, senhores. Os soldados escolhidos para essa comitiva são os melhores oficiais da Casa Felinight. Todos eles são capazes de ler em westerosi.
Vou considerar nossos recursos, não consigo garantir que teremos cavalos o bastante e homens hábeis no seu uso em combate. Porém realmente instruir os plebeus é uma orientação crucial. Se eles souberem como e para onde correr não vão ficar no lugar dos soldados e vão ser menos atingidos por ataques, mesmo não sendo os alvos principais." Gylen tentava lidar com mais uma demanda de recursos. Será que tinham dinheiro pra comprar mais alguns? Talvez recrutar soldados também. Poderia deixar homens confiáveis com prata para trás e eles poderiam seguir o avanço Felinight sem nenhuma dificuldade um ou até dois dias depois.
"Posso tentar conseguir mais soldados e cavalos para fazer viáveis essas alterações, caso não consiga, quais seriam as suas prioridades." Gylen poderia pedir dinheiro a Lycia e deixar Sivon e um veterano dos Felinight para trás para realizar isso.
Meistre Rain negou a sugestão de Gylen com a cabeça:
- Eu desaconselharia contratar soldados na estrada, senhor Gylen. Seria difícil ter certeza da confiabilidade de homens contratados recentemente para uma tarefa tão sensível quanto a segurança de uma caravana com muitos plebeus e relativamente poucos soldados. Sugiro aproveitar do melhor modo possível os que já temos.
Abyss concordou com o novo meistre:
- Eu concordo com Meistre Rain, Gylen. Trazer soldados desconhecidos para perto da família da Casa seria um risco que não poderíamos correr.
Certo, vou pedir para os artesãos seguirem com qualquer modificação as carroças que possa ajudar os arqueiros. O treinamento dos soldados vai incluir os plebeus. Vai ajudar a todos saberem como se mover na hora necessária. Como você diz a moral é importante então vou designar lideres entre os plebeus pra guiá-los durante as movimentações e ataques e se algum quiser podem participar também do treino de combate e armas." Ele aperta a bengala com força e solta antes de voltar a falar marcando suas palavras com pequenas batidas de leve no chão.
"Eu espero a constante colaboração dos senhores, deixemos nossos orgulhos de lado já que nossas vidas e integridade física dependem disso." Ele sorri satisfeito com o que aprendeu e pode mudar. Ele sabia que as palavras eram mais para ele do que para qualquer um ali.
Dessa vez, Rain aprovou a ideia de Gylen:
- Excelente, senhor, isso deve dar um alcance de vigilância e de disparo muito boa aos seus arqueiros. E começar a treinar os plebeus é uma medida sábia, para não deixá-los ociosos e com tempo para nutrirem ideias de descontentamento.
Aubrey ainda acrescentou:
- E com eles nesses postos em cima das carruagens vamos economizar dois cavalos. Com certeza mal não fará!
Gylen com Arthur e Esdres
Esdres quis corrigir Arthur numa colocação.
- Corrigindo irmão, nós faremos. E não a Inês, o dinheiro pode até ser dela, mas temos que lembrar que nós que governamos aquelas terras. Mas continue, estou gostando do plano, vamos modernizar nossas terras e deixar de ter vilas arcaicas do Norte.
Arthur negou com a cabeça:
- Se é para falar de quem governa, esse então é nosso pai, Esdres, e não nós. Eu me refiro à Inês porque ela vai dar início a essas obras antes mesmo de nossa chegada ao Castelo dos Sussurros. Não me importa quem empunha a ferramenta, desde que o trabalho seja feito.
A troca de ideias e planos entre os três irmãos fluía de modo produtivo.
"Iluminação em toda a estrada? O custo de manutenção, combustível e em pessoal para manter e proteger as lâmpadas será gigantesco. Ou a iluminação muito esparsa. Mas se ela se resumir aos pontos de troca e suas proximidades seria plenamente viável. Os viajantes teriam guias. Porém creio que mais homens sejam necessários. Qualquer bandido vai saber onde conseguir um cavalo bem treinado e alimentado com sela e ferraduras. "
- Legal a ideia de iluminar as estradas, ficarão mais seguras, e muito mais modernas. Além de esquentar o caminho quanto ao frio. Falando nisso, ainda vamos canalizar o vapor da Forja para esquentar as nossas vilas e castelo? Podiamos já pensar em embelezar nossas vilas.. Essas canalizações poderiam dar em esculturas de gatos da sombra por toda as vilas, o que acham? Relembraria a todo instante quem são os donos do território.
Arthur então foi mais prático:
- Então o que estamos falando na estrada são Postos Avançados. Postos Avançados são usados para vigília de uma determinada área. São construções feitas de madeira e ficam em uma posição um tanto quanto mais elevada no terreno. Uma torre desta tem um valor de Percepção equivalente a 4, com alcance em raio de 4 km. Caso seja construída em uma colina ou montanha, aumente para 6 km o alcance da torre. O valor pago equivale a um Posto avançado com uma pequena torre de vigília e uma cabana, ambos de madeira e dois vigias. Eles estão orçados em 400 dragões de ouro cada um, e podem ficar prontos no mínimo de 2 semanas. Não deve ser nada difícil colocar uma fogueira no alto da torre de vigia que sirva como um farol, acho até que os vigias já fariam isso de qualquer jeito para se proteger do frio. É claro que usariam lenha como combustível, o que baratearia ao máximo a manutenção dessas estruturas.
Dando atenção à ideia mencionada por Esdres, Arthur considerou pensativamente:
- A parte de dar uma calefação tanto ao castelo quanto à vila ainda é boa, mas precisaríamos instalar um ferreiro como Artesão para isso em cada lugar. Nossos mineiros podem cavar os túneis e tubulações para transportar o calor, mas um bom ferreiro é difícil de achar. Construir uma forja assim não sairia por menos de 2000 dragões de ouro. Os enfeites em forma de gato-das-sombras que você quer, Esdres, são simples Embelezamentos, que poderíamos fazer usando os artistas que Inês levou, mas teríamos que escolher os lugares onde seriam instalados. Imagino que nenhum custaria menos de 200 moedas de ouro.
Esdres continuava com suas sugestões.
- Ah, e falando no Rio dos Felinos, vamos ter uma via aquática para mandar reforços para a Vila de Lago Longo em caso de ataque de forma mais rápida? Essa via poderia ser usada para transportar os minérios da mina mais rápido até o porto. E la também devíamos construir um mercado. O porto de Lago Longo, se conseguirmos fazer dar certo, tende a ser bastante movimentado, visto que a estrada do Rei também se encontra nela. Vai ser um ótimo ponto de distribuição de mercadorias para todo o Norte, tanto para importação quanto para exportação.
Arthur apontou o mapa das terras Felinight e respondeu a Esdres:
- O Rio dos Felinos é raso e com um leito pedregoso, então não dá pra chamá-lo de navegável. Como ele desce do Castelo dos Sussurros que está numa posição mais alta até a Estrada do Rei e mais abaixo até o Lago Longo, talvez pudéssemos transportar algo rio abaixo em alguma balsa ou jangada, mas o sentido contrário é impossível.
O herdeiro parou um pouco para pensar antes de continuar:
- Sobre os mercados, é mais complicado do que parece. Uma rota comercial é fácil de fazer, como uma estrada, mas um lugar onde os mercadores parem e negociem fixamente, pagando tributos ao lorde do domínio, exige bem mais investimento. Eu penso que poderíamos ter três mercados no máximo, um no Porto de Lícia, um em Breakstone Hill e o outro no Porto do Lago Longo, quando houver uma vila lá. Mas Inês não incluiu esse gasto no dote dela; ela limitou os investimentos dela na vila de Breakstone e nas estradas. O resto, nosso pai terá que pagar com os recursos de nossa casa.
- Se for ficar com Lícia, com certeza ficarei mais aliviado. Ela está acompanhada de um Cavaleiro que nunca vi na vida, mas que nosso pai confia. Porém, confio mais em você irmão...
- E quanto ao dinheiro, ai sim que entra nossa futura cunhada!
Termina a frase sorrindo, e olhando para Arthur.
O sorriso de Esdres não encontrou um semelhante no rosto de Arthur. O primogênito Felinight fechou a cara e protestou:
- Não conte com Inês para um fluxo infinito de dinheiro, Esdres! Ela é apenas filha de Henry Allafante, e o valor que está gastando com nossa casa é parte do dote de casamento dela. Se não administrarmos bem, Henry pode romper a sociedade com nosso pai ou até mesmo exigir compensações por perdas financeiras. Precisamos cuidar para sermos autossustentáveis.
- Wordspinner
Antediluviano - Mensagens : 3112
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- Mensagem nº28
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Gylen Snow
Essa informação choca Gylen de forma muito positiva. "Isso é impressionante e frustrante ao mesmo tempo, ainda não tive o tempo de dominar as letras de westeros." Nem as de Braavos, mas nesse segundo caso não tinha qualquer desculpa e nem pretendia comentar. "Então certamente isso vai funcionar. Mesmo assim um código com bandeiras coloridas vai permitir uma comunicação simples a distância. Mas vou pensar nisso depois."
"Temos homens do norte que vieram para o torneiro. Temos cavaleiros errantes. Certamente algum deles é honrado o bastante, não é?." Gylen insistiria se tivesse mais tempo para recrutar ou se tivesse alguém realmente confiável para isso. Mas não era o caso. "Deixem isso de lado então, não quero que durmam mal. Mas se encontrar algum camponês útil durante os treinamentos os usarei pareados com soldados para fazer a vigília durante a noite. Temos poucos homens treinados e vamos precisar deles afiados e prontos se forem necessários." "Os procurarei de novo durante a viagem e estarei aberto a qualquer sugestão ou correção senhores. Tenham um ótimo dia." Com a aprovação dos dois ele segue para os artesãos com ordens para modificar qualquer carruagem disponível, exceto é claro as que tenham sido feitas para exibição e conforto onde estariam pessoas como o seu lorde pai e qualquer frágil membro da comitiva. -- Arthur diz não se importar com quem faz contanto que seja feito. Gylen era obrigado a concordar. Pouco importava se o ouro saia da bolsa de Inês. "Realmente irmão, os postos são possíveis e em nossas terras montanhosas e cheias de morros? Vai ser perfeito. Melhor que isso, vão ser a inveja de Westeros. Uma muralha feita de percepção. Os olhos dos gatos brilhando na noite." Ele batia a bengala na mão pelo efeito. "A calefação e estatuas podem ser realmente definidas no castelo, não??" Era um assunto paralelo. Mas uma forja especial seria ótimo. O tipo de cuidado necessário para as lâminas braavosis não era comum em westeros. "Dragões de ouro não são muito a minha língua. os gêmeos cuidam disso. Inês já está sendo generosa o bastante. " Ele sorri animado e revigorado com a conversa. "Vou seguir e orientar os soldados e plebeus. Colocá-los para suar e aprender seus lugares na dança do acampamento." Gylen repetiria os treinos todas noites e usaria os camponeses para preparar o perímetro do acampamento e as vigílias. Prestaria bastante atenção nos estilos e talentos tanto dos soldados como dos camponeses. Tentaria melhorar e lapidar. Afiar os homens como lâminas. Como as garras de felino. Tasso não era o único talento em westeros. "São bem vindos sempre que quiserem. Mas se alguém me desafiar não vou deixar barato e nem proteger suas reputações." Gylen suspira e aceita que a maioria dos talentos que encontraria seriam como Esdres ou Arhtur usando armas clássicas de Westeros. De qualquer forma Gylen sabia usar todas elas e ensinaria os melhores de toda forma. Ele aproveita e faz um pedido aos artesãos por porretes e bastões de tamanhos diferentes para treino e para armar os camponeses quando e se necessário. |
- DariusNovadek
Adepto da Virtualidade - Mensagens : 1587
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- Mensagem nº29
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Esdres Felinight
Hora:Dia
Día:12
Clima:Ameno
Lugar:Saída da Capital
- O Rio dos Felinos é raso e com um leito pedregoso, então não dá pra chamá-lo de navegável. Como ele desce do Castelo dos Sussurros que está numa posição mais alta até a Estrada do Rei e mais abaixo até o Lago Longo, talvez pudéssemos transportar algo rio abaixo em alguma balsa ou jangada, mas o sentido contrário é impossível.
- Ainda assim, podemos enviar jangadas rio abaixo com mercadorias, ou até com Arqueiros em caso de ataque, não podemos? É uma alternativa.
- Não conte com Inês para um fluxo infinito de dinheiro, Esdres! Ela é apenas filha de Henry Allafante, e o valor que está gastando com nossa casa é parte do dote de casamento dela. Se não administrarmos bem, Henry pode romper a sociedade com nosso pai ou até mesmo exigir compensações por perdas financeiras. Precisamos cuidar para sermos autossustentáveis.
- Foi uma brincadeira irmão! O dote de Inês é grande sim, mas não somos uma família quebrada, temos dinheiro! Porém só acho que não podemos nos sentir acuados com esse acordo financeiro somente porque é um bom negócio. Temos dinheiro, temos poder também. Saiba do seu valor irmão, e use isso a nosso favor.
Falas
NPCS/PJS/PENSAMENTOS
- Alexyus
Semi-Deus - Mensagens : 5860
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- Mensagem nº30
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Gylen deixou a reunião com Meistre Rain e Aubrey Abyss, sentindo-se fortalecido pelas sugestões e pelo apoio recebido. Ele sabia que a implementação dessas mudanças seria crucial para a segurança da comitiva, especialmente dado o número limitado de soldados treinados. Decidido a colocar o plano em ação, dirigiu-se ao acampamento dos artesãos e ferreiros.
Ao chegar, Gylen foi recebido com respeito pelos ferreiros, que se levantaram de seus trabalhos e fizeram uma breve reverência. Thomas Brazier, o ferreiro de Porto Real com habilidade excepcional, adiantou-se. Ele continuava um homem robusto, com cicatrizes de queimaduras nos braços e uma barba cada vez mais espessa. Ao seu lado estava Horace Steel, o ferreiro viajante do Norte que havia se casado com a filha de Thomas, Alyse, após ela engravidar de um desconhecido. Juntos, Thomas e Horace formavam uma dupla de ferreiros de grande técnica e habilidade.
Thomas disse, com um tom firme e respeitoso:
- Senhor Gylen, é uma honra servir sob suas ordens. O que podemos fazer por você?
Após as explicações de Gylen, Thomas acenou, ponderando as instruções.
- É uma ideia excelente, senhor. Com essas plataformas, os arqueiros terão uma vantagem significativa em caso de ataque. Temos algumas sugestões sobre como fazer isso da maneira mais eficaz.
Horace, que estava ao lado de Thomas, acrescentou com entusiasmo:
- Podemos reforçar o teto das carruagens com madeira sólida e instalar corrimãos de ferro para que os arqueiros tenham algo onde se segurar. Além disso, podemos adicionar pequenas fendas nas laterais para permitir que eles disparem enquanto se protegem.
Thomas concordou com as sugestões de Horace e voltou-se para Gylen.
- Também podemos criar suportes especiais para os arcos e aljavas, facilitando o acesso às flechas e garantindo que os arqueiros estejam sempre prontos para agir rapidamente.
Thomas e Horace assentiram um para o outro e começaram a trabalhar imediatamente, movendo-se com propósito e eficiência. Gylen observou por um momento, vendo como eles já estavam medindo as carruagens e preparando os materiais necessários. Com certeza eram uma dupla tão competente quanto dedicada.
Gylen fez um levantamento dos plebeus que estavam acompanhando a comitiva Felinght.
Com essa tarefa concluída, Gylen começou a avaliar os plebeus que tinham potencial para serem soldados.
Esses homens, com suas diversas habilidades e experiência, poderiam ser treinados e organizados em uma força coesa. Os guardiões e vigias poderiam formar a linha de frente defensiva, enquanto os batedores e mensageiros poderiam ser utilizados para reconhecimento e operações furtivas, garantindo a segurança e eficiência da comitiva Felinight.
Ao chegar, Gylen foi recebido com respeito pelos ferreiros, que se levantaram de seus trabalhos e fizeram uma breve reverência. Thomas Brazier, o ferreiro de Porto Real com habilidade excepcional, adiantou-se. Ele continuava um homem robusto, com cicatrizes de queimaduras nos braços e uma barba cada vez mais espessa. Ao seu lado estava Horace Steel, o ferreiro viajante do Norte que havia se casado com a filha de Thomas, Alyse, após ela engravidar de um desconhecido. Juntos, Thomas e Horace formavam uma dupla de ferreiros de grande técnica e habilidade.
Thomas disse, com um tom firme e respeitoso:
- Senhor Gylen, é uma honra servir sob suas ordens. O que podemos fazer por você?
Após as explicações de Gylen, Thomas acenou, ponderando as instruções.
- É uma ideia excelente, senhor. Com essas plataformas, os arqueiros terão uma vantagem significativa em caso de ataque. Temos algumas sugestões sobre como fazer isso da maneira mais eficaz.
Horace, que estava ao lado de Thomas, acrescentou com entusiasmo:
- Podemos reforçar o teto das carruagens com madeira sólida e instalar corrimãos de ferro para que os arqueiros tenham algo onde se segurar. Além disso, podemos adicionar pequenas fendas nas laterais para permitir que eles disparem enquanto se protegem.
Thomas concordou com as sugestões de Horace e voltou-se para Gylen.
- Também podemos criar suportes especiais para os arcos e aljavas, facilitando o acesso às flechas e garantindo que os arqueiros estejam sempre prontos para agir rapidamente.
Thomas e Horace assentiram um para o outro e começaram a trabalhar imediatamente, movendo-se com propósito e eficiência. Gylen observou por um momento, vendo como eles já estavam medindo as carruagens e preparando os materiais necessários. Com certeza eram uma dupla tão competente quanto dedicada.
Gylen fez um levantamento dos plebeus que estavam acompanhando a comitiva Felinght.
- Levantamento Demográfico dos Plebeus da Comitiva Felinight:
- A comitiva Felinight, composta por 128 plebeus, apresentava uma diversidade de perfis socioeconômicos. O levantamento demográfico detalhado, incluindo sexo, idade, saúde e profissões/ofícios dos plebeus, foi:
Sexo
- Homens: 70 (55%)
- Mulheres: 58 (45%)
Faixa Etária
- Crianças (0-12 anos): 28 (22%)
- Meninos: 15
- Meninas: 13
- Adolescentes (13-18 anos): 16 (12.5%)
- Rapazes: 9
- Moças: 7
- Adultos (19-45 anos): 68 (53%)
- Homens: 37
- Mulheres: 31
- Idosos (46+ anos): 16 (12.5%)
- Homens: 9
- Mulheres: 7
Estado de Saúde
- Boa Saúde: 80 (63%)
- Saúde Moderada: 35 (27%)
- Má Saúde: 13 (10%)
Profissões/Ofícios
- Agricultores: 20 (16%)
- Pescadores: 10 (8%)
- Ferreiros: 2 (1.5%) - Thomas Brazier e Horace Steel
- Carpinteiros: 8 (6.5%)
- Costureiras: 12 (9.5%)
- Cozinheiros: 6 (5%)
- Guardiões e Vigias: 15 (12%)
- Artífices e Artesãos Diversos: 10 (8%)
- Curandeiros e Parteiras: 4 (3%)
- Comerciantes e Mercadores: 5 (4%)
- Servos Domésticos: 12 (9.5%)
- Pastores e Pecuaristas: 8 (6.5%)
- Taverneiros: 3 (2%)
- Batedores e Mensageiros: 6 (5%)
- Outros (incluindo mendigos, órfãos e outros sem ocupação específica): 7 (5.5%)
Análise do Perfil Socioeconômico
Sexo
A comitiva era ligeiramente dominada por homens (55%), o que era comum em contextos de migração e viagens perigosas, onde a presença masculina era frequentemente maior devido à força física e ao papel tradicional de protetor.Faixa Etária
A distribuição etária mostrava um equilíbrio razoável, com a maioria dos plebeus sendo adultos em idade produtiva (53%). A presença de crianças e adolescentes (34.5%) sugeria a migração de famílias inteiras, buscando um futuro melhor. A porcentagem de idosos (12.5%) era menor, indicando que muitos dos mais velhos poderiam ter permanecido no lugar de origem ou não suportariam longas viagens.Estado de Saúde
A maioria estava em boa saúde (63%), crucial para a sobrevivência e sucesso da viagem. Aqueles com saúde moderada (27%) poderiam precisar de atenção ocasional, e os com má saúde (10%) representavam um desafio adicional para os recursos da comitiva.Profissões/Ofícios
A diversidade de profissões indicava uma comunidade bem equilibrada, capaz de se sustentar e atender a diversas necessidades. A presença de agricultores, pescadores e pastores garantiria a produção de alimentos. Ferreiros, carpinteiros e outros artesãos eram essenciais para manutenção e construção. Costureiras, cozinheiros e servos domésticos cuidariam das necessidades cotidianas, enquanto curandeiros e parteiras garantiriam a saúde da comitiva. Guardiões e vigias eram fundamentais para a segurança, e a presença de comerciantes e taverneiros sugeria uma economia interna em desenvolvimento. Batedores e mensageiros seriam cruciais para comunicação e exploração.
Este levantamento demográfico detalhado ajudaria Gylen e sua equipe a entender melhor os recursos humanos à sua disposição e a planejar de forma mais eficaz a proteção e a logística da comitiva durante a viagem de volta ao Norte. - Homens: 70 (55%)
Com essa tarefa concluída, Gylen começou a avaliar os plebeus que tinham potencial para serem soldados.
- Spoiler:
Guardiões e Vigias (15)
- Duncan Blackwood
- Habilidade: Uso de espadas curtas e escudos; tem experiência em combate de formação.
- Descrição: Antigo guarda de aldeia, conhecido por sua resistência e força bruta.
- Gareth Stone
- Habilidade: Lança e escudo; táticas defensivas.
- Descrição: Vigoroso e disciplinado, ex-membro de uma milícia local.
- Cedric Rivers
- Habilidade: Combate corpo a corpo e uso de bastões.
- Descrição: Forte e ágil, famoso por seu rápido tempo de reação.
- Harold Greenwood
- Habilidade: Arcos e bestas; excelente pontaria.
- Descrição: Caçador de profissão, habilidoso na caça e rastreamento.
- Roland Hill
- Habilidade: Espadas curtas e adagas; combate rápido.
- Descrição: Rápido e letal, com reflexos rápidos e precisão em combate.
- Bryce Woods
- Habilidade: Lança e táticas de patrulha.
- Descrição: Experiente em patrulhas noturnas e defesa de perímetros.
- Edwin Marsh
- Habilidade: Uso de escudos e formação defensiva.
- Descrição: Forte e determinado, sempre na linha de frente da defesa.
- Jonas Lake
- Habilidade: Espadas longas e técnicas de combate pesado.
- Descrição: Robusto e intimidador, com grande força física.
- Lucas Reed
- Habilidade: Combate com maças e bastões.
- Descrição: Conhecido por sua força e habilidade em combates intensos.
- Oliver Brook
- Habilidade: Uso de arcos e bestas.
- Descrição: Hábil arqueiro com olhos aguçados e precisão mortal.
- Fletcher Snow
- Habilidade: Espadas curtas e táticas de emboscada.
- Descrição: Ágil e silencioso, especialista em emboscadas.
- Garrett Storm
- Habilidade: Lança e táticas de defesa em grupo.
- Descrição: Forte e confiável, com excelente trabalho em equipe.
- Peter Rivers
- Habilidade: Arcos e técnicas de rastreamento.
- Descrição: Mestre rastreador e caçador habilidoso.
- Rufus Hill
- Habilidade: Combate corpo a corpo e uso de escudos.
- Descrição: Feroz em combate, conhecido por sua resistência.
- Victor Thorn
- Habilidade: Espadas longas e táticas defensivas.
- Descrição: Experiente em combate pesado, sempre preparado para a luta.
Batedores e Mensageiros (6)
- Liam Frost
- Habilidade: Reconhecimento e furtividade; uso de facas de arremesso.
- Descrição: Ágil e discreto, mestre em operações furtivas.
- Owen Rivers
- Habilidade: Arcos leves e rastreamento.
- Descrição: Habilidoso em detectar sinais e rastrear movimentos inimigos.
- Finn Snow
- Habilidade: Combate leve e técnicas de evasão.
- Descrição: Rápido e adaptável, especialista em escapar de situações perigosas.
- Ronan Hill
- Habilidade: Furtividade e combate com adagas.
- Descrição: Silencioso e mortal, mestre em ataques surpresa.
- Jasper Stone
- Habilidade: Reconhecimento e combate à distância.
- Descrição: Conhecido por sua visão aguçada e habilidade em ataques à distância.
- Tristan Reed
- Habilidade: Uso de arcos e técnicas de emboscada.
- Descrição: Mestre em emboscadas, habilidoso em criar armadilhas para os inimigos.
- Duncan Blackwood
Esses homens, com suas diversas habilidades e experiência, poderiam ser treinados e organizados em uma força coesa. Os guardiões e vigias poderiam formar a linha de frente defensiva, enquanto os batedores e mensageiros poderiam ser utilizados para reconhecimento e operações furtivas, garantindo a segurança e eficiência da comitiva Felinight.
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- Mensagem nº31
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Gylen Snow Gylen tinha medo de que os artesão não fossem achar o trabalho possível ou até mesmo valioso, mas suas ideias eram muito melhores que as que ele mesmo poderia imaginar. "Eu fico feliz de ouvir vocês. Na verdade terminando o trabalho, porque não fazem um projeto de uma carruagem que realmente pudéssemos usar em batalha de forma organizada?" Os dois eram criativos e extremamente dedicados. "Suas melhorias estão aprovadas. Vou garantir que nossos arqueiros se apresentem para que possam ter as medidas e qualquer informação necessárias." Imediatamente o bastardo envia mensagens convocando os arqueiros. Ele sabia que eram todos competentes e saberiam apontar suas necessidades, especialmente Lu Mei. -- Gylen conta e investiga os camponeses da melhor forma que pode pedindo a Sivon que anote tudo que estão descobrindo e aproveita para tentar entender essa coisa de escrever. Ele iria precisar aprender. Aprender a escrever, mas Sivon só sabia Braavosi. Era útil? Talvez seja como uma código de alguma forma. "Precisamos aprender as letras de Westeros amigo, eu e você. Vou conseguir um tutor e vamos estudar um pouco todas as noites. Quer saber, vou colocar Tasso com a gente também. Não vamos sofrer só nos dois." Meistre Rain era uma opção e poderia garantir que os assuntos dos ensinamentos cobrissem o campo de guerra e batalhas. Ele decide que os idosos precisariam ficar mais ao centro da comitiva e deveriam fazer o caminho mais fácil sempre que houvesse um, por segurança e velocidade. As crianças e adolescentes eram uma faca de dois gumes. Provavelmente aprenderiam os planos de fuga como uma brincadeira ou dança. Gylen teria que permitir que assistissem os treinos dos soldados e "recrutas", mas os impediria de participar efetivamente. Em especial nos primeiros dias. Depois criaria um plano com movimentos básicos para testar os que ainda estivessem interessados. Gylen garante que todos os soldados mais antigos soubessem que os camponeses nos grupos de suporte deveria usar armas sem fio para evitar acidentes. Boas o bastante para nocautear e até quebrar ossos, mas dificilmente cortar um dedo ou olho por engano. Além disso diminuiria a chance de algum deles usando sua nova posição para ganhar vantagens com os outros camponeses. Ou mesmo que algum deles pudesse usar essas armas em uma traição ou roubo. -- Tendo selecionados todos os guardas e vigias entre os camponeses Gylen iria falar com cada um. "Todos que estão aqui vão ter a chance de viver como um homem de armas dos Felinight. Suas obrigações e dificuldades. Seu orgulho e irmandade. Sua dedicação, suor e glória. No futuro não vai ser exigido de vocês que mantenham seus postos, mas deveriam considerar a opção de uma vida diferente. Por enquanto vocês tem uma oportunidade única de aprender com os melhores habilidades que serão úteis em qualquer vida que venham a ter." Gylen falava com a bengala no ombro e começa a andar entre eles sem esconder o desconforto e a deficiência. Ele se aproxima primeiro de Blackwood. Não era um nome de camponês. O homem parecia sólido. Duncan, um outro nome orgulhoso. "Blackwood. Dos corvos? " Ele era experiente. Um homem que precisava ser testado, desmontado e refeito. "Está fugindo de alguma coisa? Acho que não, já que deixa todos saberem seu nome." . Ele considera cuidadosamente a resposta do homem, mas sabia que no momento era um aliado útil. "Forte, certamente já lutou." Ele olha as mãos e a postura do homem. "Sua escolha de armas é estranha para o seu porte. Vamos testar outras armas, quero ver como se sai com elas." Pensava nos estilos e lutadores que poderiam o ajudar a melhorar ou ao menos se testar. Krotalus... Esdres... Claro, Aubrey também. O seguinte era Gareth Stone. Um bastardo. Outra ligação com alguma casa nobre? Stone... Stone era... Vale. "Longe de casa. É ambicioso Gareth?" Era de uma milicia anteriormente, podia significar qualquer coisa. Inclusive algum tipo de criminoso. "Gostei de como você luta. Consigo te ver no campo de batalha e até em uma guarda pessoal. Não temos muitos homens que lutam com lanças em nossa casa." Lanças faziam Gylen sentir sua perna doer. Só a ideia delas. "Eu não posso dizer que entendo o peso do seu nome. Mas gostaria de ouvir sua história. A historia de todos vocês. Talvez devêssemos apostar elas em nossas armas." Cedrick Rivers. Outro bastardo. Esses nobres. "O que acha dos Felinight senhor Rivers?" Ele espera o homem começar a falar e finta um ataque com a bengala para medir a reação do homem. "Perdoe o teatro, mas as pessoas falam e eu queria ver pessoalmente seus reflexos impressionantes." Gylen faz uma curta reverencia como um pedido de desculpas. "Suas opiniões sobre os Felinight são sim importantes. São cruciais. Já o uso de bastões e boas técnicas de combate corpo a corpo são extremamente úteis no controle da sua própria população. Talvez o melhor jeito de terminar uma briga de taverna com poucos machucados e nenhum morto. Como ganhava a vida?" Harold Greenwood. Greenwood? "É um caçador, não é? Como conseguiu permissão? Onde caçava?" Gylen estava decidido a pedir ajuda a Lu Mei para entender o melhor jeito de usar o homem. "Não sei muito sobre bestas, me explique suas vantagens sobre o arco de caça, por favor. " Ele presta atenção como pode ao que ouve. "Vá até os artesãos trabalhando nas carroças e diga que Gylen Snow o enviou. Eles tem planos que podem se beneficiar de entender as bestas como você entende. Repita o que falou e eles vão entender." Gylen sempre tenta medir as respostas e reações dos homens. Tenta sentir as emoções que deixam escapar. Ainda teria muito tempo para falar com cada um todos os dias e iria com calma. Outro bastardo. Gylen se sentia em casa. "Senhor Hill. Já viu uma lâmina braavosi?" Aquele era mais um lutador competente. Haviam mais deles do que Gylen tinha imaginado. Tinha esperado apenas braços fortes ou mãos rápidas, mas tinha muito mais com o que trabalhar do que esperava. "Não faça essa cara, ou vou ter que pedir para meu cavalariço te mostrar como elas funcionam e aí só ele vai ficar feliz." Gylen ri alto para mostrar que era uma brincadeira. Tasso era ótimo. Mas ótimo para uma criança, sem a força, a velocidade e o alcance de um homem adulto. "Quer saber? Me ataque e eu mostro com a bengala mesmo. É quase igual." Gylen esperava que fosse realmente atacado, mas até se não o fizesse mostraria algo. O bastardo não queria humilhar ninguém então deixaria o ataque ser próximo se tivesse essa opção. Na verdade esperava mais de um ataque. Esperava uma sequência rápida e brutal. Tudo deveria ser medido. Quantificado. Talvez Roland possa ajudá-lo a treinar seu aprendiz e quem sabe instigar nos Westeroi um respeito pela dança da espada. "Por favor, aguarde ao lado de Duncan. Usam armas parecidas e vamos comparar seus estilos." Bryce woods. Será que é realmente bom? Se for, pode ser extremamente útil. "Bryce Woods, gostaria de ouvir suas ideias sobre como estabelecer o perímetro e as rotas das nossas patrulhas. Sabe ler e escrever??" Gylen ouve e observa os outros para ver o que sentem quando a opinião de Bryce é requisitada. "Muito bem. Será levado em consideração em consideração. Agora se posicione ao lado de Gareth, logo vamos comparar os estilos e posturas." Seria mais fácil compará-los usando as mesmas armas. Marsh que tipo de nome era esse? "Edwin, eu vou querer comparar seu estilo com os nossos lanceiros ali. Além disso, é um especialista em escudos? Gostaria de ver como se defender de todos os tipo de armas que temos no acampamento." Ele tinha uma reputação de coragem e força. "Me diga, já lutou em alguma batalha? Tem alguma paixão pela violência?" Ou talvez fosse um sádico que abraçaria qualquer chance de machucar e quebrar. Quem sabe os dois. A distinção, ainda assim era crítica. Jonas. "Já lutei contra homens que usam esse estilo que lhe favorece. Gostaria de me desse a chance de testar minhas defesas de novo." Ele olha o homem e seu estilo com cuidado. "Talvez devesse usar uma armadura mais pesada. Além disso se favoreceria de uma lâmina melhor. " O bastardo pensa um pouco. Aquele parecia o tipo de homem que lutava com mais força que técnica. Pelo menos superficialmente. Ele se aproxima de Reed. "Já deve imaginar que quero ver o que pode fazer contra Cedrick Rivers. Nossa intenção vai ser destilar o melhor possível de cada arma e apresentá-los a outros estilos." Ele mede o homem e o compara a Cedrick Rivers. Eles tinham um estilo que poderia ser redirecionado para forças de segurança. Além de ser muito bom contra alvos em armaduras de placas. Como guardas em um banquete, conter nobres sem medo de matá-los. Conter camponeses sem quebrá-los. "Vou estar atento ao desenvolvimento dos senhores." "Oliver Brook! Peter Rivers! Vão com Greenwood até os artesão. Não percam tempo. Quero que respondam o que os artesão quiserem saber. Se quiserem medir seus pés e pernas e braços não reclamem. " Ele tinha mudado subitamente de postura e ritmo e analisava as reações dos dois. Certamente já esperavam outra coisa. Saberiam qual caminho seguir? Um deles era outro caçador. Era importante saber se tinham crimes dos quais fugiam, mas não descobriria isso ali. Então observava seus movimentos e instintos. Ele se vira para Fletcher e simplesmente o ataca com a bengala. Um pouco a esquerda demais para acertar, mas rápido e com intenção. Snow tinha habilidades que ele queria aprender. o silêncio cuidadoso nunca foi o objetivo de Gylen, mas talvez devesse ser. Claro, agora ele precisava saber ler e escrever e comandar. Depois disso o silêncio e as sombras seriam úteis. "Temos um soldado excepcional com habilidades como as suas. Sinto falta dele. Se prove útil e confiável e sempre precisaremos de homens assim." Gylen faz uma reverência curta e desconfortável mostrando tinha parado com os truques. "Espadas curtas e pensamento tático são úteis em qualquer lugar. Vai poder melhorar aqui e ser ainda mais adiado." Gylen estava curioso para saber se esse homem guardava seus sentimentos e pensamentos assim como seus movimentos. "Gareth Storm! com as lanças! Vai!" Um sinal rápido com a mão. Será que ele ia terminar sendo um líder. Talvez pudesse ser um cavaleiro no futuro, ou com sorte comandasse tropas para Gylen. "Rufus Hill! Seguindo. Sem demorar." Ele indica que deveria ir junto com Gareth Storm. "Victor Thron! Quero ver como se sai contra o senhor Jonas Lake!" Depois disso Gylen os colocaria em treinamentos em conjunto e chamaria os homens designados aos batedores e perguntaria suas opiniões sobre os lutadores. "Frost! Stone! Reed! Vão até os artesãos como os outros. Quando voltarem vão competir e quanto melhor forem melhor vai ser o jantar de hoje!" Ele aponta com a bengala na direção que os artesãos ficavam. "Rivers! Snow! Hill! Observem, reportem e critiquem. Me digam o que pensam. Me digam o que veem. Não me digam como eles poderiam lutar melhor, quero saber como vencê-los. Como enganá-los. Como fugir desses homens e matá-los." Gylen repetiria o treinamento todas as noites e convocaria Rain, Aubrey, Lu Mei, Krotalus e até Esdres e Arthur para adicionar ao treinamento e instruir o próprio Gylen em como melhor formá-los em uma unidade de defesa e reconhecimento integrada aos soldados Felinight e seus batedores. Ele queria descobrir especialmente quais deles poderiam ser úteis para tarefas mais sombrias e aqueles que tinham algum talento para liderança. Duncan Blackwood e Gareth Stone podiam ser perigosos, mas pretendia ser justo. Tentaria descobrir a melhor arma para qualquer um deles. Para todos eles. Garrett Storm poderia ser um líder e alguns deles lutavam com lâminas curtas e ágeis e poderiam aprender a lutar de verdade. Como Gylen lutava. Alguns certamente reclamariam do trabalho extra. Mas Gylen os compensaria o máximo possível os colocando com os soldados Felinight e os fazendo um grupo coeso e orgulhoso de guerreiros. "" "" |
- Alexyus
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- Mensagem nº32
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Sivon realmente só escrevia em braavosi, o que não tinha sido um problema até o presente momento. Agora que estava tratando de problemas de senhor, Gylen percebia a importância do letramento na língua westerosi. Meistre Rain consentiu prazerosamente em dar aulas para Gylen, Sivon e Tasso, junto com um grande número de plebeus que também se interessaram por aprender a desenhar palavras. Isso ocuparia uma grande parte do dia útil, pois a luz do dia era necessária para enxergar os sinais que o meistre ensinava; o efeito colateral era encurtar o tempo disponível para viagem e roubar tempo de outras atividades diárias, como a montagem do acampamento. Talvez Lorde Beron desaprovasse aquele atraso.
A organização da caravana que Gylen planejou também foi acolhida pressurosamente. Embora fosse uma das responsabilidades atribuídas a Arthur, o primogênito Felinight não se incomodou em terceirizar essa tarefa para o bastardo. Os soldados apreciaram ter uma organização mais definida na ordem de marcha, e até então não tinham tido problemas com os plebeus que migravam no encalço da comitiva nortenha.
A iniciativa de Gylen de conhecer os plebeus que eram prospectivos soldados rendeu diálogos interessantes.
Duncan ergueu os olhos para encontrar o olhar de Gylen, seu rosto marcado pelas dificuldades e batalhas que enfrentou ao longo da vida.
- Sim, dos corvos. Sou descendente de um filho menor da Casa Blackwood, há muito perdido. Nasci nas Terras Fluviais, em uma pequena aldeia esquecida. Durante a Rebelião Greyjoy, juntei-me ao exército do Rei Robert, lutando em nome da coroa.
Duncan continua, seu tom de voz firme e honesto.
- Após a rebelião, fui para Porto Real. Pensei que a capital me ofereceria novas oportunidades, mas me decepcionei. A vida na capital é cheia de gente pobre e desonesta, e não encontrei nada do que buscava. Decidi então deixar a cidade e procurar um lugar onde pudesse fazer a diferença.
Dado o caráter demonstrado por Duncan, Gylen sabia que Audrey Abyss era o homem mais indicado para lidar com ele.
Gareth Stone, com seus olhos castanhos penetrantes, manteve a cabeça erguida.
- Sim, sou do Vale. Sou um bastardo, como indica meu nome, e minha mãe trabalhava no castelo de uma casa menor. Cresci ouvindo histórias de batalhas e cavaleiros, mas nunca tive a chance de ser um deles. Ambicioso? Talvez. Sempre quis provar meu valor.
Gareth esboçou um leve sorriso, seus olhos brilhando com uma mistura de orgulho e determinação.
- Aprendi a lutar com lanças em uma milícia local. Era uma vida dura, mas me deu disciplina e habilidades que não teria adquirido de outra forma. A milícia era um grupo de homens que se uniram para proteger nossas terras das incursões de bandidos e selvagens. Alguns de nós eram antigos soldados, outros, como eu, buscavam redenção ou uma segunda chance.
Gareth acenou com a cabeça, refletindo sobre sua jornada.
- Minha mãe morreu quando eu era jovem, e fui deixado aos cuidados da milícia. Eles me ensinaram a lutar, a sobreviver, e a ser parte de algo maior do que eu mesmo. Mas, no fim, a vida na milícia era limitada. Eu queria mais. Ouvi falar da comitiva Felinight e vi uma oportunidade de me juntar a vocês. Achei que poderia encontrar um novo propósito aqui, algo mais honrado do que simples sobrevivência.
Gylen se aproximou de Cedric Rivers, observando o homem com curiosidade. Ele esperou que Cedric começasse a falar, mas de repente fintou um ataque com a bengala, querendo medir os reflexos do homem.
Cedric reagiu instintivamente, desviando-se rapidamente e assumindo uma postura defensiva. Seus movimentos eram fluidos e precisos, demonstrando uma habilidade natural em combate corpo a corpo. Nada da técnica de um dançarino da água, somente dons natos.
Após a explicação de Gylen, Cedric relaxou um pouco, mas seus olhos continuavam alertas.
- Não tem problema, senhor. Os Felinight? São uma casa que parece se preocupar com os seus. Respeito isso. Não encontrei muito disso no meu caminho.
Cedric sorriu ligeiramente, uma expressão que mostrava uma mistura de orgulho e lembrança de tempos difíceis.
- Cresci nas Terras Fluviais, como bastardo de um senhor local. Sempre tive que lutar pelo que era meu, literalmente. Encontrei meu caminho como guarda de tavernas e estalagens. Aprendi a controlar brigas e manter a paz usando bastões e combate corpo a corpo. Não é o trabalho mais glamoroso, mas é honesto, e eu sempre gostei da ideia de resolver conflitos sem derramamento de sangue desnecessário.
Cedric fez uma leve reverência, agradecendo a confiança de Snow.
- Obrigado, senhor. Farei o meu melhor para servir os Felinight e garantir a segurança da comitiva.
Gylen sentia que Cedric Rivers, com sua habilidade em combate corpo a corpo e experiência em controle de pequenas multidões, seria um recurso valioso para a comitiva Felinight.
Harold Greenwood respondeu com um sorriso tímido.
- Sim, sou caçador. Tive permissão para caçar na Mata do Rei. Era um dos caçadores que trazia carne para a Fortaleza Vermelha.
Harold se animou ao falar de sua arma preferida.
- As bestas têm várias vantagens sobre os arcos. Primeiro, são mais fáceis de usar para quem não tem treinamento extensivo. A mira é mais precisa e a força necessária para disparar é menor. Em um confronto, a besta pode ser recarregada mais rapidamente e oferece uma penetração maior, especialmente contra armaduras. Além disso, em emboscadas, o impacto de uma seta de besta pode derrubar um alvo antes que ele perceba de onde veio o disparo.
Harold acenou com a cabeça, agradecido pela confiança de Snow.
- Desisti de caçar para a Fortaleza Vermelha porque a política e as intrigas da corte me cansaram. Queria um lugar onde pudesse usar minhas habilidades de forma mais honesta e útil. Espero que aqui, com os Felinight, eu possa encontrar isso.
A percepção e as habilidades de Harold com bestas poderiam ser um grande trunfo, especialmente se bem integradas aos planos dos artesãos. E ele poderia já começar a caçar para seu novo senhor durante a viagem, ajudando a manter os estoques de provisões da comitiva.
Roland, sem se deixar abalar, respondeu calmamente:
- Já ouvi falar delas, mas nunca vi uma de perto.
Seus olhos, no entanto, brilhavam com um interesse genuíno.
Roland hesitou por um momento em atacar Gylen, mas não por medo. Em vez disso, ele estava calculando, medindo Gylen com os olhos. Finalmente, ele deu um passo à frente, aceitando o desafio. Seus movimentos eram rápidos e precisos. Ele atacava com uma sequência de golpes rápidos, usando a leveza de suas armas para tentar desestabilizar Gylen.
Gylen, no entanto, estava preparado. Ele se defendeu com a bengala, bloqueando os ataques de Roland com habilidade e precisão. Embora os golpes de Roland fossem rápidos e bem coordenados, não eram suficientes para penetrar a defesa de Gylen. Cada movimento era medido e calculado, e Gylen respondia com contra-ataques precisos, forçando Roland a recuar.
Superado, Roland acenou com a cabeça, respirando fundo para recuperar o fôlego.
- Obrigado, senhor. Foi uma boa lição.
Ele se afastou, juntando-se a Duncan, ainda refletindo sobre o confronto. Apesar de ter sido superado, ele reconhecera o valor do que aprendera e se preparava para continuar aprimorando suas habilidades. Gylen sabia que com o treinamento adequado, Roland Hill poderia se tornar uma peça taticamente valiosa na defesa da comitiva Felinight, especialmente em situações que exigissem rapidez e precisão.
Bryce balançou a cabeça, um pouco constrangido.
- Não, senhor. Nunca tive a chance de aprender a ler e escrever. Mas sei bastante sobre patrulhas e segurança. Acho que a chave é a variedade e a surpresa. Não seguir sempre as mesmas rotas, mudar os horários. Isso mantém qualquer espião ou potencial inimigo adivinhando. E, claro, os batedores devem estar sempre atentos aos sinais da natureza, qualquer coisa fora do comum.
Gylen observa atentamente, percebendo a sinceridade e a confiança nas palavras de Bryce. Ele nota também as reações dos outros ao redor. Alguns assentem, concordando com a praticidade do que Bryce diz, enquanto outros olham com uma mistura de curiosidade e respeito, indicando que reconhecem a competência de Bryce, mesmo sem habilidades de leitura e escrita.
Ao fim, Bryce acenou com a cabeça e se moveu com determinação para se posicionar ao lado de Gareth. Ele se preparava para a próxima etapa, pronto para demonstrar suas habilidades e provar seu valor para Gylen e a comitiva.
Edwin levantou a cabeça ao ouvir seu nome, os olhos azuis brilhando com uma mistura de curiosidade e cautela. Ele assentiu, sua voz grave e firme.
- Sim, senhor. Tenho bastante experiência com lanças e escudos. Sempre achei que a melhor defesa é uma boa barreira. E um escudo bem usado pode salvar muitas vidas.
Edwin hesitou por um momento quando perguntado sobre sua experiência em batalha, então respondeu com honestidade.
- Já estive em algumas escaramuças, mas nunca numa grande batalha. Não diria que tenho paixão pela violência. Gosto da luta justa, do desafio. Mas não sou um sádico. Prefiro resolver as coisas sem derramamento de sangue, se possível.
Edwin fez uma saudação respeitosa e se moveu para ficar ao lado de Bryce, pronto para demonstrar suas habilidades com a lança e o escudo. Ele manteve uma postura alerta e concentrada, preparado para qualquer desafio que Gylen lhe apresentasse. Infelizmente, ele era melhor defendendo do que atacando: praticamente intocável atrás de um escudo, mas pouco preciso no ataque com a lança.
Jonas Lake, um homem alto e musculoso, com olhos cinzentos e uma expressão sempre séria, olhou para Gylen com uma leve inclinação de cabeça. Ele respondeu com uma voz profunda e lacônica.
- Estou pronto, senhor. Gosto de testar meus limites.
Gylen percebeu que Jonas era um homem de poucas palavras, mas sua postura e olhos determinados falavam muito sobre sua experiência e vontade de lutar. Jonas continuou, sem muita emoção.
- A armadura mais pesada pode ser útil. Quanto à lâmina, aceitaria uma melhor, se for oferecida.
Jonas portava uma espada antiga, mal cuidada, quase sem corte e um pouco oxidada. Ele assentiu novamente, pronto para demonstrar sua força e resiliência em combate. Seus golpes poderosos tinham um bom alcance e uma força tremenda, quase no nível de Krotalus e Esdres, mas sua precisão e velocidade eram aquém da eficiência. Ele ainda precisaria ser muito lapidado.
Reed acenou com a cabeça, seu rosto calmo e concentrado.
- Sim, senhor. Estou pronto para o desafio.
Gylen ficou observando enquanto Reed e Cedrick Rivers se preparavam para o combate. Os dois homens se enfrentaram no centro do acampamento, cercados pelos outros guardiões e soldados. Reed empunhava uma espada curta, enquanto Cedrick brandia um bastão.
O combate começou, e Gylen notou que Reed era ágil e preciso, movendo-se com graça e eficiência. Cedrick, por outro lado, mostrava sua habilidade defensiva com o bastão, bloqueando e desviando os ataques de Reed com facilidade. A luta era intensa, com ambos os homens demonstrando suas técnicas e estilos únicos.
Reed se mostrou habilidoso em ataques rápidos e precisos, tentando encontrar aberturas na defesa de Cedrick. Cedrick, porém, era hábil em manter a distância e usar o bastão para controlar o ritmo do combate, aproveitando sua experiência em lutas de contenção.
Após alguns minutos de combate equilibrado, Gylen decretou o fim do combate. Reed e Cedrick trocaram um aceno de respeito, reconhecendo a habilidade um do outro, enquanto Gylen já começava a planejar os próximos treinos para destilar ainda mais o potencial de cada um.
Oliver Brook e Peter Rivers se entreolharam rapidamente, surpresos com a mudança abrupta de postura e ritmo de Gylen. Oliver foi o primeiro a reagir. Ele assentiu de forma decisiva e respondeu com uma voz firme.
- Sim, senhor. Vamos imediatamente.
Peter Rivers seguiu o exemplo de Oliver, com um tom igualmente determinado.
- Entendido, senhor.
Os dois homens se dirigiram rapidamente atrás de Greenwood, prontos para seguir suas instruções. Ao caminharem, Oliver mostrou uma postura atenta e passos ágeis, típicos de um caçador experiente. Peter, embora mais lento devido à sua constituição robusta, movia-se com uma confiança que indicava força e determinação.
Gylen pegou Fletcher de surpresa. Apesar de ágil, ele foi derrubado pelo golpe de bengala de Gylen.
O que o plebeu bastardo fez foi levantar-se rapidamente num pulo, sem ter ficado um momento sequer caído. Ele estava muito alerta e atento agora.
Ele mostrou-se disposto a melhorar, com uma expressão humilde e contrita.
- Obrigado, senhor. Espero contar com sua ajuda.
Gareth Storm e Rufus Hill, ambos homens robustos e com expressões determinadas, se movimentaram rapidamente em direção às lanças conforme ordenado por Gylen. Gareth, com um porte imponente e uma postura que exibia confiança, pegou uma das lanças e começou a demonstrar sua técnica. Rufus, seguindo com diligência, observava atentamente e ajudava a ajustar a posição de Gareth quando necessário.
Gareth Storm mostrou um estilo agressivo e controlado com a lança, demonstrando habilidades que sugeriam um treinamento rigoroso e uma boa compreensão da arma. Seus movimentos eram precisos, com ataques rápidos e defesas eficazes. Rufus, ao observar e participar, mostrou-se um suporte valioso, ajustando e refinando a técnica de Gareth conforme as instruções de Gylen.
Enquanto isso, Victor Thron se preparava para o combate contra Jonas Lake. Victor, um homem de estatura média com um físico atlético, entrou na arena com confiança. Jonas, com seu porte sólido e aparência taciturna, estava pronto para a luta.
O combate entre Victor e Jonas foi intenso. Victor utilizava uma abordagem direta e poderosa, enquanto Jonas, com seu estilo mais técnico e calculado, usava sua força e resiliência para se defender e contra-atacar. O duelo revelou a capacidade de ambos os homens e suas habilidades distintas em combate. Victor era mais forte e audacioso, enquanto Jonas mostrava uma técnica refinada e uma boa resistência.
A avaliação e a adaptação contínua seriam essenciais para preparar todos para as futuras exigências da jornada.
As noites seguintes foram preenchidas com uma intensidade de treinamento que transformava a rotina dos homens da comitiva. Gylen Snow, determinado a moldar seus homens em uma unidade de defesa e reconhecimento formidável, convocou uma equipe de instrutores para ajudar no processo. Rain, o meistre que entendia bem a logística e as estratégias de batalha; Aubrey Abyss, o capitão dos guardas da comitiva com uma visão aguçada para táticas; Lu Mei, uma arqueira talentosa; Krotalus, um guerreiro experiente; e até mesmo seus irmãos Esdres e Arthur, foram convocados para reforçar o treinamento.
Primeira Noite:
Os treinos começaram com uma série de exercícios físicos para aumentar a resistência e a agilidade dos participantes. Duncan Blackwood e Gareth Stone, notáveis por sua força e técnica, se destacaram rapidamente. Duncan usou sua habilidade com espadas curtas e escudos para demonstrar técnicas de combate eficazes, enquanto Gareth, com sua experiência com lanças, ofereceu sugestões sobre a defesa e ataque com armas de haste.
Segunda Noite:
A segunda noite foi dedicada ao treino de combate em equipe. Lu Mei organizou uma série de simulações de batalha onde os batedores e soldados Felinight trabalharam juntos para executar manobras de ataque e defesa. Os plebeus foram integrados às equipes, treinando em formação e aprendendo a operar de acordo com as ordens dos líderes. Krotalus e Aubrey supervisaram, ajustando as táticas conforme necessário e oferecendo orientações específicas para cada grupo. Gareth Storm, com sua habilidade em liderar, demonstrou uma natural capacidade para coordenar a equipe, e os treinamentos mostraram seu potencial para liderança.
Terceira Noite:
Na terceira noite, o foco foi a especialização individual. Gylen, com a ajuda de Lu Mei e Krotalus, avaliou o desempenho dos homens em combate com diferentes tipos de armas. Duncan Blackwood e Gareth Stone foram testados com espadas e lanças de forma alternada, enquanto outros, como Reed e Bryce Woods, tiveram a oportunidade de experimentar novas técnicas com bastões e escudos. Gylen também se dedicou a ensinar técnicas de combate corpo a corpo, procurando transformar os homens com habilidades mais brutas em lutadores refinados.
Quarta Noite:
O treinamento incluiu exercícios de reconhecimento e patrulha. Rain forneceu orientações sobre como conduzir uma missão de reconhecimento eficaz, enquanto Aubrey Abyss ajudou a elaborar estratégias para evitar emboscadas e detectar sinais de inimigos. Os batedores e guardas foram divididos em equipes para praticar a navegação e o estabelecimento de perímetros de segurança. Gylen observou e avaliou quem se destacava em tarefas de liderança e coordenação, especialmente aqueles com habilidades para tarefas mais discretas e estratégias de guerrilha.
Quinta Noite:
Finalmente, a quinta noite foi dedicada à revisão e avaliação. Os homens foram avaliados em suas habilidades de combate, resistência física e eficácia em missões de reconhecimento. Gylen e seus instrutores realizaram uma análise detalhada do progresso de cada um e discutiram os próximos passos para aprimorar as habilidades dos lutadores.
Observações e Ajustes:
Durante esses treinos intensivos, Gylen notou vários pontos importantes:
Duncan Blackwood demonstrou grande habilidade com espadas e uma habilidade natural para o combate em formação. Sua capacidade para o trabalho em equipe o tornava uma excelente opção para tarefas que exigiam coordenação e execução rápida.
Gareth Stone mostrou um potencial considerável para liderança, especialmente em situações de combate com lanças e em táticas defensivas. Ele parecia promissor para uma posição de comando.
Cedrick Rivers e Roland Hill foram identificados como lutadores eficazes com bastões e técnicas de combate corpo a corpo. Ambos tinham potencial para funções de segurança e controle de multidões.
Harold Greenwood e sua habilidade com bestas foram destacadas como extremamente valiosas para o treinamento dos batedores e a defesa em campo aberto.
Bryce Woods foi reconhecido por sua visão estratégica e conhecimento sobre perímetros e patrulhas, mesmo que não soubesse ler e escrever. Sua contribuição foi notável na formação de estratégias de patrulha.
Os homens se mostraram em geral receptivos aos desafios adicionais, e embora alguns expressassem cansaço, a maioria estava motivada pela perspectiva de serem compensados e integrados aos soldados Felinight. Gylen conseguiu criar um grupo coeso, com habilidades complementares e uma nova moral elevada, pronto para enfrentar os desafios do retorno ao Norte de Westeros.
A organização da caravana que Gylen planejou também foi acolhida pressurosamente. Embora fosse uma das responsabilidades atribuídas a Arthur, o primogênito Felinight não se incomodou em terceirizar essa tarefa para o bastardo. Os soldados apreciaram ter uma organização mais definida na ordem de marcha, e até então não tinham tido problemas com os plebeus que migravam no encalço da comitiva nortenha.
A iniciativa de Gylen de conhecer os plebeus que eram prospectivos soldados rendeu diálogos interessantes.
Ele se aproxima primeiro de Blackwood. Não era um nome de camponês. O homem parecia sólido. Duncan, um outro nome orgulhoso. "Blackwood. Dos corvos? " Ele era experiente. Um homem que precisava ser testado, desmontado e refeito. "Está fugindo de alguma coisa? Acho que não, já que deixa todos saberem seu nome." . Ele considera cuidadosamente a resposta do homem, mas sabia que no momento era um aliado útil. "Forte, certamente já lutou." Ele olha as mãos e a postura do homem. "Sua escolha de armas é estranha para o seu porte. Vamos testar outras armas, quero ver como se sai com elas." Pensava nos estilos e lutadores que poderiam o ajudar a melhorar ou ao menos se testar. Krotalus... Esdres... Claro, Aubrey também.
Duncan ergueu os olhos para encontrar o olhar de Gylen, seu rosto marcado pelas dificuldades e batalhas que enfrentou ao longo da vida.
- Sim, dos corvos. Sou descendente de um filho menor da Casa Blackwood, há muito perdido. Nasci nas Terras Fluviais, em uma pequena aldeia esquecida. Durante a Rebelião Greyjoy, juntei-me ao exército do Rei Robert, lutando em nome da coroa.
Duncan continua, seu tom de voz firme e honesto.
- Após a rebelião, fui para Porto Real. Pensei que a capital me ofereceria novas oportunidades, mas me decepcionei. A vida na capital é cheia de gente pobre e desonesta, e não encontrei nada do que buscava. Decidi então deixar a cidade e procurar um lugar onde pudesse fazer a diferença.
Dado o caráter demonstrado por Duncan, Gylen sabia que Audrey Abyss era o homem mais indicado para lidar com ele.
O seguinte era Gareth Stone. Um bastardo. Outra ligação com alguma casa nobre? Stone... Stone era... Vale. "Longe de casa. É ambicioso Gareth?" Era de uma milicia anteriormente, podia significar qualquer coisa. Inclusive algum tipo de criminoso. "Gostei de como você luta. Consigo te ver no campo de batalha e até em uma guarda pessoal. Não temos muitos homens que lutam com lanças em nossa casa." Lanças faziam Gylen sentir sua perna doer. Só a ideia delas. "Eu não posso dizer que entendo o peso do seu nome. Mas gostaria de ouvir sua história. A historia de todos vocês. Talvez devêssemos apostar elas em nossas armas."
Gareth Stone, com seus olhos castanhos penetrantes, manteve a cabeça erguida.
- Sim, sou do Vale. Sou um bastardo, como indica meu nome, e minha mãe trabalhava no castelo de uma casa menor. Cresci ouvindo histórias de batalhas e cavaleiros, mas nunca tive a chance de ser um deles. Ambicioso? Talvez. Sempre quis provar meu valor.
Gareth esboçou um leve sorriso, seus olhos brilhando com uma mistura de orgulho e determinação.
- Aprendi a lutar com lanças em uma milícia local. Era uma vida dura, mas me deu disciplina e habilidades que não teria adquirido de outra forma. A milícia era um grupo de homens que se uniram para proteger nossas terras das incursões de bandidos e selvagens. Alguns de nós eram antigos soldados, outros, como eu, buscavam redenção ou uma segunda chance.
Gareth acenou com a cabeça, refletindo sobre sua jornada.
- Minha mãe morreu quando eu era jovem, e fui deixado aos cuidados da milícia. Eles me ensinaram a lutar, a sobreviver, e a ser parte de algo maior do que eu mesmo. Mas, no fim, a vida na milícia era limitada. Eu queria mais. Ouvi falar da comitiva Felinight e vi uma oportunidade de me juntar a vocês. Achei que poderia encontrar um novo propósito aqui, algo mais honrado do que simples sobrevivência.
Cedrick Rivers. Outro bastardo. Esses nobres. "O que acha dos Felinight senhor Rivers?" Ele espera o homem começar a falar e finta um ataque com a bengala para medir a reação do homem. "Perdoe o teatro, mas as pessoas falam e eu queria ver pessoalmente seus reflexos impressionantes." Gylen faz uma curta reverencia como um pedido de desculpas. "Suas opiniões sobre os Felinight são sim importantes. São cruciais. Já o uso de bastões e boas técnicas de combate corpo a corpo são extremamente úteis no controle da sua própria população. Talvez o melhor jeito de terminar uma briga de taverna com poucos machucados e nenhum morto. Como ganhava a vida?"
Gylen se aproximou de Cedric Rivers, observando o homem com curiosidade. Ele esperou que Cedric começasse a falar, mas de repente fintou um ataque com a bengala, querendo medir os reflexos do homem.
Cedric reagiu instintivamente, desviando-se rapidamente e assumindo uma postura defensiva. Seus movimentos eram fluidos e precisos, demonstrando uma habilidade natural em combate corpo a corpo. Nada da técnica de um dançarino da água, somente dons natos.
Após a explicação de Gylen, Cedric relaxou um pouco, mas seus olhos continuavam alertas.
- Não tem problema, senhor. Os Felinight? São uma casa que parece se preocupar com os seus. Respeito isso. Não encontrei muito disso no meu caminho.
Cedric sorriu ligeiramente, uma expressão que mostrava uma mistura de orgulho e lembrança de tempos difíceis.
- Cresci nas Terras Fluviais, como bastardo de um senhor local. Sempre tive que lutar pelo que era meu, literalmente. Encontrei meu caminho como guarda de tavernas e estalagens. Aprendi a controlar brigas e manter a paz usando bastões e combate corpo a corpo. Não é o trabalho mais glamoroso, mas é honesto, e eu sempre gostei da ideia de resolver conflitos sem derramamento de sangue desnecessário.
Cedric fez uma leve reverência, agradecendo a confiança de Snow.
- Obrigado, senhor. Farei o meu melhor para servir os Felinight e garantir a segurança da comitiva.
Gylen sentia que Cedric Rivers, com sua habilidade em combate corpo a corpo e experiência em controle de pequenas multidões, seria um recurso valioso para a comitiva Felinight.
Harold Greenwood. Greenwood? "É um caçador, não é? Como conseguiu permissão? Onde caçava?" Gylen estava decidido a pedir ajuda a Lu Mei para entender o melhor jeito de usar o homem. "Não sei muito sobre bestas, me explique suas vantagens sobre o arco de caça, por favor. " Ele presta atenção como pode ao que ouve. "Vá até os artesãos trabalhando nas carroças e diga que Gylen Snow o enviou. Eles tem planos que podem se beneficiar de entender as bestas como você entende. Repita o que falou e eles vão entender." Gylen sempre tenta medir as respostas e reações dos homens. Tenta sentir as emoções que deixam escapar. Ainda teria muito tempo para falar com cada um todos os dias e iria com calma.
Harold Greenwood respondeu com um sorriso tímido.
- Sim, sou caçador. Tive permissão para caçar na Mata do Rei. Era um dos caçadores que trazia carne para a Fortaleza Vermelha.
Harold se animou ao falar de sua arma preferida.
- As bestas têm várias vantagens sobre os arcos. Primeiro, são mais fáceis de usar para quem não tem treinamento extensivo. A mira é mais precisa e a força necessária para disparar é menor. Em um confronto, a besta pode ser recarregada mais rapidamente e oferece uma penetração maior, especialmente contra armaduras. Além disso, em emboscadas, o impacto de uma seta de besta pode derrubar um alvo antes que ele perceba de onde veio o disparo.
Harold acenou com a cabeça, agradecido pela confiança de Snow.
- Desisti de caçar para a Fortaleza Vermelha porque a política e as intrigas da corte me cansaram. Queria um lugar onde pudesse usar minhas habilidades de forma mais honesta e útil. Espero que aqui, com os Felinight, eu possa encontrar isso.
A percepção e as habilidades de Harold com bestas poderiam ser um grande trunfo, especialmente se bem integradas aos planos dos artesãos. E ele poderia já começar a caçar para seu novo senhor durante a viagem, ajudando a manter os estoques de provisões da comitiva.
Outro bastardo. Gylen se sentia em casa. "Senhor Hill. Já viu uma lâmina braavosi?" Aquele era mais um lutador competente. Haviam mais deles do que Gylen tinha imaginado. Tinha esperado apenas braços fortes ou mãos rápidas, mas tinha muito mais com o que trabalhar do que esperava. "Não faça essa cara, ou vou ter que pedir para meu cavalariço te mostrar como elas funcionam e aí só ele vai ficar feliz." Gylen ri alto para mostrar que era uma brincadeira. Tasso era ótimo. Mas ótimo para uma criança, sem a força, a velocidade e o alcance de um homem adulto. "Quer saber? Me ataque e eu mostro com a bengala mesmo. É quase igual." Gylen esperava que fosse realmente atacado, mas até se não o fizesse mostraria algo. O bastardo não queria humilhar ninguém então deixaria o ataque ser próximo se tivesse essa opção. Na verdade esperava mais de um ataque. Esperava uma sequência rápida e brutal. Tudo deveria ser medido. Quantificado. Talvez Roland possa ajudá-lo a treinar seu aprendiz e quem sabe instigar nos Westeroi um respeito pela dança da espada. "Por favor, aguarde ao lado de Duncan. Usam armas parecidas e vamos comparar seus estilos."
Roland, sem se deixar abalar, respondeu calmamente:
- Já ouvi falar delas, mas nunca vi uma de perto.
Seus olhos, no entanto, brilhavam com um interesse genuíno.
Roland hesitou por um momento em atacar Gylen, mas não por medo. Em vez disso, ele estava calculando, medindo Gylen com os olhos. Finalmente, ele deu um passo à frente, aceitando o desafio. Seus movimentos eram rápidos e precisos. Ele atacava com uma sequência de golpes rápidos, usando a leveza de suas armas para tentar desestabilizar Gylen.
Gylen, no entanto, estava preparado. Ele se defendeu com a bengala, bloqueando os ataques de Roland com habilidade e precisão. Embora os golpes de Roland fossem rápidos e bem coordenados, não eram suficientes para penetrar a defesa de Gylen. Cada movimento era medido e calculado, e Gylen respondia com contra-ataques precisos, forçando Roland a recuar.
Superado, Roland acenou com a cabeça, respirando fundo para recuperar o fôlego.
- Obrigado, senhor. Foi uma boa lição.
Ele se afastou, juntando-se a Duncan, ainda refletindo sobre o confronto. Apesar de ter sido superado, ele reconhecera o valor do que aprendera e se preparava para continuar aprimorando suas habilidades. Gylen sabia que com o treinamento adequado, Roland Hill poderia se tornar uma peça taticamente valiosa na defesa da comitiva Felinight, especialmente em situações que exigissem rapidez e precisão.
Bryce woods. Será que é realmente bom? Se for, pode ser extremamente útil. "Bryce Woods, gostaria de ouvir suas ideias sobre como estabelecer o perímetro e as rotas das nossas patrulhas. Sabe ler e escrever??" Gylen ouve e observa os outros para ver o que sentem quando a opinião de Bryce é requisitada. "Muito bem. Será levado em consideração em consideração. Agora se posicione ao lado de Gareth, logo vamos comparar os estilos e posturas." Seria mais fácil compará-los usando as mesmas armas.
Bryce balançou a cabeça, um pouco constrangido.
- Não, senhor. Nunca tive a chance de aprender a ler e escrever. Mas sei bastante sobre patrulhas e segurança. Acho que a chave é a variedade e a surpresa. Não seguir sempre as mesmas rotas, mudar os horários. Isso mantém qualquer espião ou potencial inimigo adivinhando. E, claro, os batedores devem estar sempre atentos aos sinais da natureza, qualquer coisa fora do comum.
Gylen observa atentamente, percebendo a sinceridade e a confiança nas palavras de Bryce. Ele nota também as reações dos outros ao redor. Alguns assentem, concordando com a praticidade do que Bryce diz, enquanto outros olham com uma mistura de curiosidade e respeito, indicando que reconhecem a competência de Bryce, mesmo sem habilidades de leitura e escrita.
Ao fim, Bryce acenou com a cabeça e se moveu com determinação para se posicionar ao lado de Gareth. Ele se preparava para a próxima etapa, pronto para demonstrar suas habilidades e provar seu valor para Gylen e a comitiva.
Marsh que tipo de nome era esse? "Edwin, eu vou querer comparar seu estilo com os nossos lanceiros ali. Além disso, é um especialista em escudos? Gostaria de ver como se defender de todos os tipo de armas que temos no acampamento." Ele tinha uma reputação de coragem e força. "Me diga, já lutou em alguma batalha? Tem alguma paixão pela violência?" Ou talvez fosse um sádico que abraçaria qualquer chance de machucar e quebrar. Quem sabe os dois. A distinção, ainda assim era crítica.
Edwin levantou a cabeça ao ouvir seu nome, os olhos azuis brilhando com uma mistura de curiosidade e cautela. Ele assentiu, sua voz grave e firme.
- Sim, senhor. Tenho bastante experiência com lanças e escudos. Sempre achei que a melhor defesa é uma boa barreira. E um escudo bem usado pode salvar muitas vidas.
Edwin hesitou por um momento quando perguntado sobre sua experiência em batalha, então respondeu com honestidade.
- Já estive em algumas escaramuças, mas nunca numa grande batalha. Não diria que tenho paixão pela violência. Gosto da luta justa, do desafio. Mas não sou um sádico. Prefiro resolver as coisas sem derramamento de sangue, se possível.
Edwin fez uma saudação respeitosa e se moveu para ficar ao lado de Bryce, pronto para demonstrar suas habilidades com a lança e o escudo. Ele manteve uma postura alerta e concentrada, preparado para qualquer desafio que Gylen lhe apresentasse. Infelizmente, ele era melhor defendendo do que atacando: praticamente intocável atrás de um escudo, mas pouco preciso no ataque com a lança.
Jonas. "Já lutei contra homens que usam esse estilo que lhe favorece. Gostaria de me desse a chance de testar minhas defesas de novo." Ele olha o homem e seu estilo com cuidado. "Talvez devesse usar uma armadura mais pesada. Além disso se favoreceria de uma lâmina melhor. " O bastardo pensa um pouco. Aquele parecia o tipo de homem que lutava com mais força que técnica. Pelo menos superficialmente.
Jonas Lake, um homem alto e musculoso, com olhos cinzentos e uma expressão sempre séria, olhou para Gylen com uma leve inclinação de cabeça. Ele respondeu com uma voz profunda e lacônica.
- Estou pronto, senhor. Gosto de testar meus limites.
Gylen percebeu que Jonas era um homem de poucas palavras, mas sua postura e olhos determinados falavam muito sobre sua experiência e vontade de lutar. Jonas continuou, sem muita emoção.
- A armadura mais pesada pode ser útil. Quanto à lâmina, aceitaria uma melhor, se for oferecida.
Jonas portava uma espada antiga, mal cuidada, quase sem corte e um pouco oxidada. Ele assentiu novamente, pronto para demonstrar sua força e resiliência em combate. Seus golpes poderosos tinham um bom alcance e uma força tremenda, quase no nível de Krotalus e Esdres, mas sua precisão e velocidade eram aquém da eficiência. Ele ainda precisaria ser muito lapidado.
Ele se aproxima de Reed. "Já deve imaginar que quero ver o que pode fazer contra Cedrick Rivers. Nossa intenção vai ser destilar o melhor possível de cada arma e apresentá-los a outros estilos." Ele mede o homem e o compara a Cedrick Rivers. Eles tinham um estilo que poderia ser redirecionado para forças de segurança. Além de ser muito bom contra alvos em armaduras de placas. Como guardas em um banquete, conter nobres sem medo de matá-los. Conter camponeses sem quebrá-los. "Vou estar atento ao desenvolvimento dos senhores."
Reed acenou com a cabeça, seu rosto calmo e concentrado.
- Sim, senhor. Estou pronto para o desafio.
Gylen ficou observando enquanto Reed e Cedrick Rivers se preparavam para o combate. Os dois homens se enfrentaram no centro do acampamento, cercados pelos outros guardiões e soldados. Reed empunhava uma espada curta, enquanto Cedrick brandia um bastão.
O combate começou, e Gylen notou que Reed era ágil e preciso, movendo-se com graça e eficiência. Cedrick, por outro lado, mostrava sua habilidade defensiva com o bastão, bloqueando e desviando os ataques de Reed com facilidade. A luta era intensa, com ambos os homens demonstrando suas técnicas e estilos únicos.
Reed se mostrou habilidoso em ataques rápidos e precisos, tentando encontrar aberturas na defesa de Cedrick. Cedrick, porém, era hábil em manter a distância e usar o bastão para controlar o ritmo do combate, aproveitando sua experiência em lutas de contenção.
Após alguns minutos de combate equilibrado, Gylen decretou o fim do combate. Reed e Cedrick trocaram um aceno de respeito, reconhecendo a habilidade um do outro, enquanto Gylen já começava a planejar os próximos treinos para destilar ainda mais o potencial de cada um.
"Oliver Brook! Peter Rivers! Vão com Greenwood até os artesão. Não percam tempo. Quero que respondam o que os artesão quiserem saber. Se quiserem medir seus pés e pernas e braços não reclamem. " Ele tinha mudado subitamente de postura e ritmo e analisava as reações dos dois. Certamente já esperavam outra coisa. Saberiam qual caminho seguir? Um deles era outro caçador. Era importante saber se tinham crimes dos quais fugiam, mas não descobriria isso ali. Então observava seus movimentos e instintos.
Oliver Brook e Peter Rivers se entreolharam rapidamente, surpresos com a mudança abrupta de postura e ritmo de Gylen. Oliver foi o primeiro a reagir. Ele assentiu de forma decisiva e respondeu com uma voz firme.
- Sim, senhor. Vamos imediatamente.
Peter Rivers seguiu o exemplo de Oliver, com um tom igualmente determinado.
- Entendido, senhor.
Os dois homens se dirigiram rapidamente atrás de Greenwood, prontos para seguir suas instruções. Ao caminharem, Oliver mostrou uma postura atenta e passos ágeis, típicos de um caçador experiente. Peter, embora mais lento devido à sua constituição robusta, movia-se com uma confiança que indicava força e determinação.
Ele se vira para Fletcher e simplesmente o ataca com a bengala. Um pouco a esquerda demais para acertar, mas rápido e com intenção. Snow tinha habilidades que ele queria aprender. o silêncio cuidadoso nunca foi o objetivo de Gylen, mas talvez devesse ser. Claro, agora ele precisava saber ler e escrever e comandar. Depois disso o silêncio e as sombras seriam úteis. "Temos um soldado excepcional com habilidades como as suas. Sinto falta dele. Se prove útil e confiável e sempre precisaremos de homens assim." Gylen faz uma reverência curta e desconfortável mostrando tinha parado com os truques. "Espadas curtas e pensamento tático são úteis em qualquer lugar. Vai poder melhorar aqui e ser ainda mais adiado." Gylen estava curioso para saber se esse homem guardava seus sentimentos e pensamentos assim como seus movimentos.
Gylen pegou Fletcher de surpresa. Apesar de ágil, ele foi derrubado pelo golpe de bengala de Gylen.
O que o plebeu bastardo fez foi levantar-se rapidamente num pulo, sem ter ficado um momento sequer caído. Ele estava muito alerta e atento agora.
Ele mostrou-se disposto a melhorar, com uma expressão humilde e contrita.
- Obrigado, senhor. Espero contar com sua ajuda.
"Gareth Storm! com as lanças! Vai!" Um sinal rápido com a mão. Será que ele ia terminar sendo um líder. Talvez pudesse ser um cavaleiro no futuro, ou com sorte comandasse tropas para Gylen. "Rufus Hill! Seguindo. Sem demorar." Ele indica que deveria ir junto com Gareth Storm. "Victor Thron! Quero ver como se sai contra o senhor Jonas Lake!" Depois disso Gylen os colocaria em treinamentos em conjunto e chamaria os homens designados aos batedores e perguntaria suas opiniões sobre os lutadores.
Gareth Storm e Rufus Hill, ambos homens robustos e com expressões determinadas, se movimentaram rapidamente em direção às lanças conforme ordenado por Gylen. Gareth, com um porte imponente e uma postura que exibia confiança, pegou uma das lanças e começou a demonstrar sua técnica. Rufus, seguindo com diligência, observava atentamente e ajudava a ajustar a posição de Gareth quando necessário.
Gareth Storm mostrou um estilo agressivo e controlado com a lança, demonstrando habilidades que sugeriam um treinamento rigoroso e uma boa compreensão da arma. Seus movimentos eram precisos, com ataques rápidos e defesas eficazes. Rufus, ao observar e participar, mostrou-se um suporte valioso, ajustando e refinando a técnica de Gareth conforme as instruções de Gylen.
Enquanto isso, Victor Thron se preparava para o combate contra Jonas Lake. Victor, um homem de estatura média com um físico atlético, entrou na arena com confiança. Jonas, com seu porte sólido e aparência taciturna, estava pronto para a luta.
O combate entre Victor e Jonas foi intenso. Victor utilizava uma abordagem direta e poderosa, enquanto Jonas, com seu estilo mais técnico e calculado, usava sua força e resiliência para se defender e contra-atacar. O duelo revelou a capacidade de ambos os homens e suas habilidades distintas em combate. Victor era mais forte e audacioso, enquanto Jonas mostrava uma técnica refinada e uma boa resistência.
A avaliação e a adaptação contínua seriam essenciais para preparar todos para as futuras exigências da jornada.
As noites seguintes foram preenchidas com uma intensidade de treinamento que transformava a rotina dos homens da comitiva. Gylen Snow, determinado a moldar seus homens em uma unidade de defesa e reconhecimento formidável, convocou uma equipe de instrutores para ajudar no processo. Rain, o meistre que entendia bem a logística e as estratégias de batalha; Aubrey Abyss, o capitão dos guardas da comitiva com uma visão aguçada para táticas; Lu Mei, uma arqueira talentosa; Krotalus, um guerreiro experiente; e até mesmo seus irmãos Esdres e Arthur, foram convocados para reforçar o treinamento.
Primeira Noite:
Os treinos começaram com uma série de exercícios físicos para aumentar a resistência e a agilidade dos participantes. Duncan Blackwood e Gareth Stone, notáveis por sua força e técnica, se destacaram rapidamente. Duncan usou sua habilidade com espadas curtas e escudos para demonstrar técnicas de combate eficazes, enquanto Gareth, com sua experiência com lanças, ofereceu sugestões sobre a defesa e ataque com armas de haste.
Segunda Noite:
A segunda noite foi dedicada ao treino de combate em equipe. Lu Mei organizou uma série de simulações de batalha onde os batedores e soldados Felinight trabalharam juntos para executar manobras de ataque e defesa. Os plebeus foram integrados às equipes, treinando em formação e aprendendo a operar de acordo com as ordens dos líderes. Krotalus e Aubrey supervisaram, ajustando as táticas conforme necessário e oferecendo orientações específicas para cada grupo. Gareth Storm, com sua habilidade em liderar, demonstrou uma natural capacidade para coordenar a equipe, e os treinamentos mostraram seu potencial para liderança.
Terceira Noite:
Na terceira noite, o foco foi a especialização individual. Gylen, com a ajuda de Lu Mei e Krotalus, avaliou o desempenho dos homens em combate com diferentes tipos de armas. Duncan Blackwood e Gareth Stone foram testados com espadas e lanças de forma alternada, enquanto outros, como Reed e Bryce Woods, tiveram a oportunidade de experimentar novas técnicas com bastões e escudos. Gylen também se dedicou a ensinar técnicas de combate corpo a corpo, procurando transformar os homens com habilidades mais brutas em lutadores refinados.
Quarta Noite:
O treinamento incluiu exercícios de reconhecimento e patrulha. Rain forneceu orientações sobre como conduzir uma missão de reconhecimento eficaz, enquanto Aubrey Abyss ajudou a elaborar estratégias para evitar emboscadas e detectar sinais de inimigos. Os batedores e guardas foram divididos em equipes para praticar a navegação e o estabelecimento de perímetros de segurança. Gylen observou e avaliou quem se destacava em tarefas de liderança e coordenação, especialmente aqueles com habilidades para tarefas mais discretas e estratégias de guerrilha.
Quinta Noite:
Finalmente, a quinta noite foi dedicada à revisão e avaliação. Os homens foram avaliados em suas habilidades de combate, resistência física e eficácia em missões de reconhecimento. Gylen e seus instrutores realizaram uma análise detalhada do progresso de cada um e discutiram os próximos passos para aprimorar as habilidades dos lutadores.
Observações e Ajustes:
Durante esses treinos intensivos, Gylen notou vários pontos importantes:
Duncan Blackwood demonstrou grande habilidade com espadas e uma habilidade natural para o combate em formação. Sua capacidade para o trabalho em equipe o tornava uma excelente opção para tarefas que exigiam coordenação e execução rápida.
Gareth Stone mostrou um potencial considerável para liderança, especialmente em situações de combate com lanças e em táticas defensivas. Ele parecia promissor para uma posição de comando.
Cedrick Rivers e Roland Hill foram identificados como lutadores eficazes com bastões e técnicas de combate corpo a corpo. Ambos tinham potencial para funções de segurança e controle de multidões.
Harold Greenwood e sua habilidade com bestas foram destacadas como extremamente valiosas para o treinamento dos batedores e a defesa em campo aberto.
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- Mensagem nº33
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Gylen Snow Gylen gostou de ouvir o que Duncan tinha pra dizer
"Meu amigo, respire fundo e sinta o cheiro tenso no ar. Sua experiência vai fazer a diferença e aqui você tem uma oportunidade. Todos os homens aqui vão ter. Se esforce, se mantenha focado, ouça sor Abyss em tudo que o velho disser. Ele vai abrir um tempo no dia dele para você e quem mais eu decidir que precisa dele." O bastardo tentaria um sorriso normalmente, mas Duncan não precisava de encorajamento animado. Ele precisava de confiança firme e um futuro no qual pudesse agir.
"Senhor Stone, espero que encontre seu proposito conosco. Posso garantir oportunidade, tratamento justo e o melhor treinamento de Westeros, não sou um especialista em lanças, mas dificilmente vai achar um homem que entende melhor a luta com armas do que eu. Além disso temos guerreiros formidáveis em quase todos os campos, guerreiros que vão te ensinar se eu acreditar em você. " Dessa vez Gylen sorri, aquele era outro bastardo como ele. Alguem que vivia a mesma piada suja todos os dias. Não, ele vivia uma versão mais longa e cruel que Gylen nunca tinha sentido na pele. Mas Stone não sabia disso.
"Fico feliz que esteja aqui e gostei dos reflexos. Continue assim e vamos poder testar muito mais que eles."
"Encontrou Harold. Seja firme e vai perceber que essa é sua casa. Temos bons caçadores que certamente vão te desafiar."
"Vão haver outras, pode ter certeza." Ele faz uma nota mental de que o homem pode ser útil ao treino de Tasso.
"Perfeito. Quando souber ler vai ser melhor ainda." Era bom mesmo. Consciente. Sem ilusões bobas.
Gylen não responde nada na hora, espera a demonstração ser concluída. "Vamos treinar sem esse escudo também. Precisa afiar os dentes." O bastardo diz baixo e impressionado. Ele valorizava uma boa defesa como ninguém.
"Vai treinar com homens que são especialistas nesse estilo. Vai aprender a usar sua força da melhor forma e eles vão saber qual a melhor arma para você." Gylen não tem palavras somente para Reed, mas ele seria útil e assim como Cedrick River e Roland Hill precisaria aprender a se apresentar bem o bastante para ser ignorado pelos nobres. O tipo de segurança que poderia entrar em um belo jantar ou observar uma reunião importante.
"Fico com inveja desse movimento senhor Fletcher. Se tiver energia o bastante vou te ensinar os que eu sei. Te transformar numa arma letal e eficiente." Esse homem poderia aprender a se defender como Gylen, mesmo que não aprendesse a esgrimir ou a dançar. No começo do sexto dia Gylen prepara um relatório para o pai, com as atualizações e uma lista de agradecimentos bem longa que o força a rodar o acampamento apertando mãos e tagarelando bem mais do que gostaria. Gylen não tem como retribuir a ajuda que tem recebido, exceto fazendo o máximo para todos dormirem tranquilos. O bastardo vai novamente checar o trabalho dos artesãos.
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- Alexyus
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- Mensagem nº34
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Nos dias que seguiram, Gylen mergulhou de cabeça no trabalho. A rotina de treinamentos tornou-se cada vez mais rigorosa e organizada, com a formação de uma equipe coesa e disciplinada sendo o objetivo primordial. Duncan Blackwood, Gareth Stone, Bryce Woods, e os outros recrutas que mostraram potencial estavam no centro desse processo, moldados tanto pelo esforço coletivo quanto pela liderança firme de Gylen.
Gylen começou a delegar responsabilidades aos homens conforme observava suas habilidades. Duncan, com sua experiência e disciplina, foi gradualmente assumindo um papel de líder entre os soldados e guardas. Seu passado em Porto Real, embora inicialmente frustrante, agora o colocava em uma posição vantajosa. Ele sabia como lidar com diferentes tipos de homens e se adaptava rapidamente às necessidades de um grupo em formação. Gylen confiava nele o suficiente para discutir abertamente as táticas e os planos de segurança do acampamento. Sob a supervisão de Aubrey Abyss, Duncan se tornou um excelente ouvinte e um executor eficiente das ordens de Gylen, desenvolvendo suas habilidades de liderança.
Gareth Stone, por sua vez, se destacou como um mestre no uso de lanças, demonstrando uma precisão e força que poucos poderiam igualar. Gylen, sabendo que não era especialista em lanças, pediu para que Esdres e Arthur contribuíssem com o treinamento, mas ele próprio supervisionava de perto o progresso de Gareth. A confiança de Gylen no potencial de Gareth para se tornar um líder era clara, e ele começou a dar a Stone a responsabilidade de liderar pequenos grupos de batedores em patrulhas noturnas. Stone, que buscava um propósito maior do que a mera sobrevivência, finalmente parecia ter encontrado algo em que acreditar.
Cedrick Rivers e Roland Hill, embora ainda não fossem tão experientes quanto Duncan ou Gareth, mostraram-se ágeis e versáteis. Gylen os envolveu nos treinamentos de combate corpo a corpo e defesa desarmada, testando sua capacidade de improvisação em situações de alta pressão. Com a ajuda de Arthur, Cedrick e Roland também começaram a receber lições básicas de etiqueta e comportamento adequado para quando fossem designados a missões de proteção mais próximas a nobres.
Gylen trouxe Tasso para observar alguns dos treinos mais intensos. Ele queria explorar a habilidade natural de Fletcher e Roland para aprender esgrima e talvez, no futuro, a lendária "Dança da Água". Fletcher, em especial, mostrou uma aptidão impressionante para o combate com lâminas curtas. Seus movimentos rápidos e precisos lembravam a Gylen os guerreiros mais habilidosos que ele já havia visto. No entanto, Gylen sabia que a esgrima exigia mais do que reflexos rápidos — era uma questão de disciplina e paciência. Fletcher se tornou um dos favoritos de Gylen para um treinamento mais avançado, mas Roland também demonstrou potencial.
Bryce Woods, com suas percepções astutas sobre patrulhas e segurança, começou a trabalhar lado a lado com Duncan e Gareth no desenvolvimento de estratégias de defesa para o acampamento. Mesmo sem saber ler, Bryce provou ser um pensador natural, com ideias que Gylen imediatamente reconheceu como valiosas. Foi por isso que Gylen tomou a decisão de garantir que ele, Duncan e Gareth aprendessem a ler e escrever o mais rápido possível. Em meio às lições diárias de combate e estratégia, os três homens passaram a receber instruções básicas de alfabetização, enquanto Gylen os envolvia em discussões sobre segurança e táticas. A cada ideia que Bryce, Duncan ou Gareth apresentavam, Gylen fazia questão de levar a questão até Aubrey Abyss e Rain, destacando a origem das sugestões, para reforçar a importância de seus conselhos e dar-lhes um senso de responsabilidade crescente.
Harold Greenwood, com suas habilidades de caçador, foi incorporado às patrulhas e treinamentos dos batedores originais dos Felinight. Sob a orientação de Lu Mei e os irmãos batedores, Harold mostrou grande aptidão para reconhecimento e rastreamento. Gylen tinha a certeza de que Harold seria um recurso valioso nas missões de campo, e sua experiência seria crucial para a comitiva.
Gylen se tornou a própria personificação de disciplina e liderança. Ele não descansava. Todo o vinho que tomaria era redirecionado para os soldados, e cada momento livre era gasto nos treinos. Ele envolveu Tasso e Sivon, desviando-os de suas tarefas regulares para ajudá-lo nos treinos e na formação dos novos soldados. Enquanto isso, ele aproveitou as poucas oportunidades que tinha para ensiná-los a ler e escrever, tentando moldá-los não apenas como guerreiros, mas como homens completos.
Gylen não se preocupou em entreter o pessoal ou aliviar a tensão do acampamento. Para ele, o suor e o sangue eram as únicas recompensas necessárias. No final de cada noite, ele se certificava de que todos os envolvidos nos treinos estavam progredindo, e qualquer problema era abordado com uma solução imediata. A ideia de uma força de segurança que pudesse proteger os nobres sem armas e lutando em espaços apertados estava sempre em sua mente, e ele trabalhava incansavelmente para concretizá-la.
No começo do sexto dia, Gylen preparou um relatório detalhado para seu pai, Lorde Beron Felinight. Ele descreveu os avanços no treinamento, destacou os soldados mais promissores, e fez uma longa lista de agradecimentos àqueles que contribuíram para o sucesso da formação. Mesmo que andar pelo acampamento apertando mãos e tagarelando fosse algo que ele desgostava, Gylen o fez, porque sabia que esse era o preço para garantir a lealdade e o respeito de seus homens.
Os treinos continuariam sem abrandar. Gylen estava determinado a formar uma unidade de elite, capaz de enfrentar qualquer ameaça que o Norte ou o resto de Westeros pudesse lançar sobre eles. Ele sabia que ainda havia muito a ser feito, mas pela primeira vez, sentiu que estava no caminho certo, construindo algo maior do que ele próprio — uma força que poderia proteger os Felinight e dar propósito a homens como Duncan, Gareth, Bryce e tantos outros.
A alvorada surgiu com uma leve névoa se dissipando sobre Bosque Malhado, os primeiros raios de sol banhando a vila com uma luz suave. A comitiva Felinight estava pronta para partir. Esdres Felinight, à frente da caravana, montado em seu fiel cavalo Sombra, olhava para os membros da comitiva, verificando se todos estavam prontos para a jornada. Atrás dele, seu irmão Gylen e Arthur se preparavam, conversando brevemente sobre os próximos passos, enquanto os soldados e plebeus ajustavam seus pertences e amarravam as carroças.
Lorde Beron disse a Gylen:
- Nossa próxima parada será na Vila da Hera, uma aldeia pequena à beira da Estrada do Rei. É domínio da Casa Hogg, de Berrante da Porca, uma casa-torre feita de pedra com muralhas bem grossas. Eles são vassalos da Casa Hayford, então mandarei Arthur e alguns soldados para nos anunciarem antes de chegarmos. Por precaução, não acamparemos perto da sede deles e vamos ficar na vila mesmo. Ouvi dizer que o senhor ali é um cavaleiro, um tal de Sor Roger Hogg. De qualquer forma, vamos tentar chegar à vila antes do entardecer.
Os cavalos estavam selados e ansiosos para a estrada, seus cascos batendo suavemente no chão enquanto o grupo terminava os preparativos. A taverna "O Carvalho Dourado" agora parecia um ponto distante, ainda acesa por algumas velas do lado de dentro, um último sinal de vida antes da viagem começar.
Esdres ergueu o braço e deu a ordem para avançar. As carroças começaram a se mover lentamente, os cavalos puxando as bagagens e provisões. Os sons dos cascos e rodas rangendo preenchiam o ar da manhã silenciosa. A comitiva seguia pela Estrada do Rei, uma via bem marcada, ladeada por campos que se estendiam em direção ao horizonte.
O clima estava agradável, com uma brisa leve que tornava a viagem mais suportável. O sol, agora mais alto, não ameaçava com o calor do dia anterior, proporcionando uma sensação de tranquilidade.
Ao meio-dia, eles fizeram uma breve pausa para descansar e comer algo. Os soldados e camponeses se sentaram ao longo da estrada, compartilhando pedaços de pão e carne seca, enquanto os cavalos bebiam de um riacho próximo. Esdres, sempre atento, trocou algumas palavras com Walt e os demais líderes da comitiva, assegurando-se de que tudo estivesse em ordem para a segunda metade da viagem.
Com o avanço da tarde, a estrada os levou a um trecho cercado por florestas mais densas, e o clima ficou mais ameno. A Vila da Hera não estava muito longe, e a expectativa de chegar ao destino trouxe um novo vigor ao grupo.
Finalmente, ao cair da tarde, a vila surgiu à vista. Pequena e simples, mas acolhedora, a Vila da Hera estava escondida entre árvores densas, sua característica mais notável sendo a pousada coberta de hera que dava nome ao lugar. A pousada era uma construção modesta, mas bem cuidada, com uma sala comum onde se podia ver fumaça saindo da chaminé, sugerindo o calor de um fogo acolhedor. Ao lado, havia estábulos limpos e uma pequena casa de banho.
Esdres guiou a comitiva até a pousada, onde foram recebidos pelo estalajadeiro, um homem de meia-idade com uma expressão amistosa. A comitiva foi rapidamente organizada: os cavalos levados aos estábulos, e as carroças descarregadas com eficiência. O ambiente era mais descontraído do que em Bosque Malhado, com menos agitação e mais conforto, especialmente após o longo dia de viagem.
Gylen começou a delegar responsabilidades aos homens conforme observava suas habilidades. Duncan, com sua experiência e disciplina, foi gradualmente assumindo um papel de líder entre os soldados e guardas. Seu passado em Porto Real, embora inicialmente frustrante, agora o colocava em uma posição vantajosa. Ele sabia como lidar com diferentes tipos de homens e se adaptava rapidamente às necessidades de um grupo em formação. Gylen confiava nele o suficiente para discutir abertamente as táticas e os planos de segurança do acampamento. Sob a supervisão de Aubrey Abyss, Duncan se tornou um excelente ouvinte e um executor eficiente das ordens de Gylen, desenvolvendo suas habilidades de liderança.
Gareth Stone, por sua vez, se destacou como um mestre no uso de lanças, demonstrando uma precisão e força que poucos poderiam igualar. Gylen, sabendo que não era especialista em lanças, pediu para que Esdres e Arthur contribuíssem com o treinamento, mas ele próprio supervisionava de perto o progresso de Gareth. A confiança de Gylen no potencial de Gareth para se tornar um líder era clara, e ele começou a dar a Stone a responsabilidade de liderar pequenos grupos de batedores em patrulhas noturnas. Stone, que buscava um propósito maior do que a mera sobrevivência, finalmente parecia ter encontrado algo em que acreditar.
Cedrick Rivers e Roland Hill, embora ainda não fossem tão experientes quanto Duncan ou Gareth, mostraram-se ágeis e versáteis. Gylen os envolveu nos treinamentos de combate corpo a corpo e defesa desarmada, testando sua capacidade de improvisação em situações de alta pressão. Com a ajuda de Arthur, Cedrick e Roland também começaram a receber lições básicas de etiqueta e comportamento adequado para quando fossem designados a missões de proteção mais próximas a nobres.
Gylen trouxe Tasso para observar alguns dos treinos mais intensos. Ele queria explorar a habilidade natural de Fletcher e Roland para aprender esgrima e talvez, no futuro, a lendária "Dança da Água". Fletcher, em especial, mostrou uma aptidão impressionante para o combate com lâminas curtas. Seus movimentos rápidos e precisos lembravam a Gylen os guerreiros mais habilidosos que ele já havia visto. No entanto, Gylen sabia que a esgrima exigia mais do que reflexos rápidos — era uma questão de disciplina e paciência. Fletcher se tornou um dos favoritos de Gylen para um treinamento mais avançado, mas Roland também demonstrou potencial.
Bryce Woods, com suas percepções astutas sobre patrulhas e segurança, começou a trabalhar lado a lado com Duncan e Gareth no desenvolvimento de estratégias de defesa para o acampamento. Mesmo sem saber ler, Bryce provou ser um pensador natural, com ideias que Gylen imediatamente reconheceu como valiosas. Foi por isso que Gylen tomou a decisão de garantir que ele, Duncan e Gareth aprendessem a ler e escrever o mais rápido possível. Em meio às lições diárias de combate e estratégia, os três homens passaram a receber instruções básicas de alfabetização, enquanto Gylen os envolvia em discussões sobre segurança e táticas. A cada ideia que Bryce, Duncan ou Gareth apresentavam, Gylen fazia questão de levar a questão até Aubrey Abyss e Rain, destacando a origem das sugestões, para reforçar a importância de seus conselhos e dar-lhes um senso de responsabilidade crescente.
Harold Greenwood, com suas habilidades de caçador, foi incorporado às patrulhas e treinamentos dos batedores originais dos Felinight. Sob a orientação de Lu Mei e os irmãos batedores, Harold mostrou grande aptidão para reconhecimento e rastreamento. Gylen tinha a certeza de que Harold seria um recurso valioso nas missões de campo, e sua experiência seria crucial para a comitiva.
Gylen se tornou a própria personificação de disciplina e liderança. Ele não descansava. Todo o vinho que tomaria era redirecionado para os soldados, e cada momento livre era gasto nos treinos. Ele envolveu Tasso e Sivon, desviando-os de suas tarefas regulares para ajudá-lo nos treinos e na formação dos novos soldados. Enquanto isso, ele aproveitou as poucas oportunidades que tinha para ensiná-los a ler e escrever, tentando moldá-los não apenas como guerreiros, mas como homens completos.
Gylen não se preocupou em entreter o pessoal ou aliviar a tensão do acampamento. Para ele, o suor e o sangue eram as únicas recompensas necessárias. No final de cada noite, ele se certificava de que todos os envolvidos nos treinos estavam progredindo, e qualquer problema era abordado com uma solução imediata. A ideia de uma força de segurança que pudesse proteger os nobres sem armas e lutando em espaços apertados estava sempre em sua mente, e ele trabalhava incansavelmente para concretizá-la.
No começo do sexto dia, Gylen preparou um relatório detalhado para seu pai, Lorde Beron Felinight. Ele descreveu os avanços no treinamento, destacou os soldados mais promissores, e fez uma longa lista de agradecimentos àqueles que contribuíram para o sucesso da formação. Mesmo que andar pelo acampamento apertando mãos e tagarelando fosse algo que ele desgostava, Gylen o fez, porque sabia que esse era o preço para garantir a lealdade e o respeito de seus homens.
Os treinos continuariam sem abrandar. Gylen estava determinado a formar uma unidade de elite, capaz de enfrentar qualquer ameaça que o Norte ou o resto de Westeros pudesse lançar sobre eles. Ele sabia que ainda havia muito a ser feito, mas pela primeira vez, sentiu que estava no caminho certo, construindo algo maior do que ele próprio — uma força que poderia proteger os Felinight e dar propósito a homens como Duncan, Gareth, Bryce e tantos outros.
A alvorada surgiu com uma leve névoa se dissipando sobre Bosque Malhado, os primeiros raios de sol banhando a vila com uma luz suave. A comitiva Felinight estava pronta para partir. Esdres Felinight, à frente da caravana, montado em seu fiel cavalo Sombra, olhava para os membros da comitiva, verificando se todos estavam prontos para a jornada. Atrás dele, seu irmão Gylen e Arthur se preparavam, conversando brevemente sobre os próximos passos, enquanto os soldados e plebeus ajustavam seus pertences e amarravam as carroças.
Lorde Beron disse a Gylen:
- Nossa próxima parada será na Vila da Hera, uma aldeia pequena à beira da Estrada do Rei. É domínio da Casa Hogg, de Berrante da Porca, uma casa-torre feita de pedra com muralhas bem grossas. Eles são vassalos da Casa Hayford, então mandarei Arthur e alguns soldados para nos anunciarem antes de chegarmos. Por precaução, não acamparemos perto da sede deles e vamos ficar na vila mesmo. Ouvi dizer que o senhor ali é um cavaleiro, um tal de Sor Roger Hogg. De qualquer forma, vamos tentar chegar à vila antes do entardecer.
Os cavalos estavam selados e ansiosos para a estrada, seus cascos batendo suavemente no chão enquanto o grupo terminava os preparativos. A taverna "O Carvalho Dourado" agora parecia um ponto distante, ainda acesa por algumas velas do lado de dentro, um último sinal de vida antes da viagem começar.
Esdres ergueu o braço e deu a ordem para avançar. As carroças começaram a se mover lentamente, os cavalos puxando as bagagens e provisões. Os sons dos cascos e rodas rangendo preenchiam o ar da manhã silenciosa. A comitiva seguia pela Estrada do Rei, uma via bem marcada, ladeada por campos que se estendiam em direção ao horizonte.
O clima estava agradável, com uma brisa leve que tornava a viagem mais suportável. O sol, agora mais alto, não ameaçava com o calor do dia anterior, proporcionando uma sensação de tranquilidade.
Ao meio-dia, eles fizeram uma breve pausa para descansar e comer algo. Os soldados e camponeses se sentaram ao longo da estrada, compartilhando pedaços de pão e carne seca, enquanto os cavalos bebiam de um riacho próximo. Esdres, sempre atento, trocou algumas palavras com Walt e os demais líderes da comitiva, assegurando-se de que tudo estivesse em ordem para a segunda metade da viagem.
Com o avanço da tarde, a estrada os levou a um trecho cercado por florestas mais densas, e o clima ficou mais ameno. A Vila da Hera não estava muito longe, e a expectativa de chegar ao destino trouxe um novo vigor ao grupo.
Finalmente, ao cair da tarde, a vila surgiu à vista. Pequena e simples, mas acolhedora, a Vila da Hera estava escondida entre árvores densas, sua característica mais notável sendo a pousada coberta de hera que dava nome ao lugar. A pousada era uma construção modesta, mas bem cuidada, com uma sala comum onde se podia ver fumaça saindo da chaminé, sugerindo o calor de um fogo acolhedor. Ao lado, havia estábulos limpos e uma pequena casa de banho.
Esdres guiou a comitiva até a pousada, onde foram recebidos pelo estalajadeiro, um homem de meia-idade com uma expressão amistosa. A comitiva foi rapidamente organizada: os cavalos levados aos estábulos, e as carroças descarregadas com eficiência. O ambiente era mais descontraído do que em Bosque Malhado, com menos agitação e mais conforto, especialmente após o longo dia de viagem.
- Wordspinner
Antediluviano - Mensagens : 3112
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- Mensagem nº35
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Gylen estava cansado. Esgotado. Já tinha se perdido nos dias e, claro, no terreno. Onde eles realmente estava? Como ele chegaria em casa dali?
Nomes. Ele precisava de nomes. Claro. Nomes que os homens poderiam conquistar. Enlaçar de orgulho, esperança e lealdade. Ele não era o homem certo para isso. Mas quem faria?? Algo com gatos? Algo cores como os protetores do rei? Ou os homens da patrulha? Ele olha para os irmãos e sabe que sozinho não os protegeria. Talvez nem com todos os homens dos Felinight. Então seu pai corta seus pensamentos.
"Melhor, lorde pai. Mostra sabedoria. Vou dar uma noite de descanso aos homens. Eles precisam e pode ser melhor não mostrar as garras atoa. "
Gylen aproveita o caminho como o que deveria. Olha e respira e observa. Era bonito e agradável.
"Vai ser uma noite sem treinos. Sem sofrimento, mas toda rosa tem seus espinhos e se não estivermos atentos e não fizermos uma segurança eficiente de todos, podemos nos arrepender com o nascer do sol. Os nobres estarão distraídos então vulneráveis. Um alvo para caçadores e oportunistas. Raposas e frutas podres. " Gylen diz para os homens assim que pode ver a bela pousada onde uma parte vai ficar.
"Aproveitem o descanso sem deixar a guarda cair. Farei o mesmo." Ele pensa em uma bela garrafa de vinho e sabe que nao vai beber. Sabe que vai procurar o pai e os irmãos para oferecer seu apoio.
Nomes. Ele precisava de nomes. Claro. Nomes que os homens poderiam conquistar. Enlaçar de orgulho, esperança e lealdade. Ele não era o homem certo para isso. Mas quem faria?? Algo com gatos? Algo cores como os protetores do rei? Ou os homens da patrulha? Ele olha para os irmãos e sabe que sozinho não os protegeria. Talvez nem com todos os homens dos Felinight. Então seu pai corta seus pensamentos.
"Melhor, lorde pai. Mostra sabedoria. Vou dar uma noite de descanso aos homens. Eles precisam e pode ser melhor não mostrar as garras atoa. "
Gylen aproveita o caminho como o que deveria. Olha e respira e observa. Era bonito e agradável.
"Vai ser uma noite sem treinos. Sem sofrimento, mas toda rosa tem seus espinhos e se não estivermos atentos e não fizermos uma segurança eficiente de todos, podemos nos arrepender com o nascer do sol. Os nobres estarão distraídos então vulneráveis. Um alvo para caçadores e oportunistas. Raposas e frutas podres. " Gylen diz para os homens assim que pode ver a bela pousada onde uma parte vai ficar.
"Aproveitem o descanso sem deixar a guarda cair. Farei o mesmo." Ele pensa em uma bela garrafa de vinho e sabe que nao vai beber. Sabe que vai procurar o pai e os irmãos para oferecer seu apoio.
- Alexyus
Semi-Deus - Mensagens : 5860
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- Mensagem nº36
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Naquela noite, a atmosfera na pousada coberta de hera era cálida, tranquila, um raro momento de repouso que Gylen sabia ser precioso. Ele observava de longe, mantendo o olhar atento, mesmo enquanto sua mente parecia vagar. Esdres, seu irmão, era o centro das atenções entre os plebeus e guerreiros da comitiva Felinight. Gylen notava como Esdres se aproximava das pessoas com facilidade, como conversava de maneira descontraída, construindo vínculos valiosos com aqueles que um dia poderiam ser chamados a lutar ou morrer por eles.
Os plebeus, admirados pela destreza e liderança de Esdres durante o treino do dia, demonstravam um respeito crescente por ele. Para Gylen, esse respeito não era apenas merecido, era essencial. Em momentos como aquele, quando a tensão da corte e o peso da responsabilidade pareciam distantes, era importante que os guerreiros e plebeus soubessem que seus líderes estavam ao lado deles.
Enquanto o som suave de risadas e o estalar da lareira preenchiam o salão comum da pousada, Gylen ponderava sobre a jornada à frente. Ele sabia que a paz ali era temporária. A comitiva descansava, mas a estrada exigiria muito mais de todos eles, principalmente de seus líderes. Esdres, sempre focado em relaxar o corpo e a mente, aproveitava a casa de banhos, uma pausa merecida após tantas provações. Gylen entendia o valor desses momentos de reflexão, embora raramente permitisse a si mesmo tais luxos.
O próprio Gylen mantinha a vigília. Mesmo em tempos de paz aparente, ele sabia que um guerreiro nunca deve baixar a guarda completamente. Ele organizava a segurança da comitiva, garantindo que todos pudessem desfrutar da tranquilidade sem medo. Seus olhos varriam o ambiente, não como um mero observador, mas como alguém que já vira o que a complacência poderia custar.
Os dois dias que passaram na Vila da Hera foram de grande alívio para os membros da caravana. A vila oferecia uma trégua na dura jornada e na ameaça constante de perigos nas estradas de Westeros. Gylen aproveitou o tempo para afiar não apenas suas armas, mas suas estratégias, discutindo com Arthur as próximas etapas da viagem enquanto Esdres recuperava suas forças. O pequeno grupo de guerreiros e plebeus estava renovado, e Gylen, sempre pragmático, sabia que aquele momento de calma seria crucial para enfrentar os desafios que os aguardavam.
Quando a comitiva finalmente deixou a Vila da Hera, havia um ar de determinação no grupo. Gylen montou em seu cavalo, ao lado de seus irmãos, sabendo que, como líderes, eles precisavam estar prontos para tudo. A jornada para Harrenhal já se aproximava, e Gylen tinha plena consciência de que o peso do nome Felinight carregava expectativas e desafios — desafios que ele e seus irmãos estavam dispostos a enfrentar.
A comitiva Felinight prosseguiu sua jornada, deixando Harrenhal para trás, o ambiente pesado e opressivo ainda pairando sobre os pensamentos de muitos. O ar tornou-se mais leve conforme se afastavam das muralhas escuras e o vasto lago Olho de Deus ficou cada vez menor no horizonte. Agora, as Terras Fluviais estendiam-se à frente, com planícies férteis e riachos tranquilos que cortavam o solo, anunciando uma mudança de paisagem e clima.
Gylen Felinight, sempre atento, revisava os preparativos da viagem. Ele sabia que, embora tivessem escapado do peso psicológico de Harrenhal, as estradas à frente ainda guardavam seus próprios perigos. Aldeias saqueadas, histórias de foras-da-lei e a incerteza da guerra que permeava o reino faziam com que seus sentidos permanecessem aguçados. Duncan Blackwood estava a seu lado, com um olhar sério, sempre pronto para um eventual confronto.
Esdres, com o rosto marcado pela intensa concentração dos treinos em Harrenhal, agora cavalgava ao lado de Gylen. Sua energia parecia renovada pelo desejo de testar suas habilidades em um confronto real. Ele olhava para o horizonte, como se esperasse que algum inimigo se revelasse entre as colinas.
Arthur, por sua vez, seguia logo atrás, em silêncio. Embora mais velho e menos temperamental que Esdres, sua mente estava igualmente alerta, mas seus pensamentos eram mais voltados para o que haviam deixado em Harrenhal. As lendas que ele ouvira durante a estadia o haviam deixado intrigado, especialmente as histórias de Harren, o Negro, e a devastação causada pelo fogo de dragão. Ele já começava a rascunhar mentalmente os relatos que contaria aos soldados ao acamparem.
Ao cair da noite, o catelo se encheu de uma calma relativa, o crepitar do fogo nas lareiras e o cheiro de comida quente trazendo uma sensação de segurança temporária. Mas no coração de Gylen e seus irmãos, a tensão persistia. Havia algo no ar, algo que ainda não podiam definir, mas que os mantinha em constante estado de alerta.
A viagem pelos domínios das Terras Fluviais estava longe de ser fácil, e todos sabiam que ainda teriam de enfrentar perigos muito maiores antes de alcançar o Norte.
Gylen observava os muros de Darry enquanto a caravana Felinight se aproximava. Depois da opressão sombria de Harrenhal, a simplicidade de Darry trazia uma sensação de alívio que ele não ousava confessar. Embora menor e menos impressionante, o castelo tinha um ar acolhedor, sem a imponência desoladora das grandes fortificações. As muralhas, mais baixas e modestas, pareciam mais um convite do que uma advertência.
Ao cruzar os portões, Gylen notou a harmonia entre os habitantes do castelo. No pátio, os camponeses e cavaleiros trabalhavam lado a lado, em uma coreografia familiar de uma casa que, apesar das adversidades, continuava a prosperar. Os ferreiros martelavam o aço, o som do ferro quente reverberando no ar frio da manhã, enquanto os soldados treinavam com a mesma disciplina que Gylen procurava inculcar em seus próprios homens. Ele sentiu uma pontada de admiração pela Casa Darry, por sua simplicidade e pela maneira como preservavam a vida em meio ao caos do reino.
A recepção por Lorde Raymun Darry foi calorosa, o que contrastava com a frieza distante de Lady Whent em Harrenhal. Embora não tivessem o luxo ou as vastas provisões das grandes casas, Raymun fez questão de compartilhar o que tinham com generosidade. Ao entrar no grande salão de Darry, Gylen sentiu uma nostalgia leve. O espaço era menor, mais íntimo, as vigas de madeira enegrecidas pela fumaça de tantos invernos passados. As mesas de cavalete estavam amontoadas, e o cheiro de carne assada e pão recém-cozido invadia o ar.
Durante o jantar, enquanto os soldados da comitiva se serviam e conversavam, Gylen encontrou-se imerso nas discussões com Raymun, Esdres e os outros líderes da caravana. O tema recorrente era a incerteza nas Terras Fluviais, a crescente atividade de bandidos e a ausência de ordem com a guerra ainda assombrando o reino. Raymun, um homem de aparência cansada, falava com uma gravidade que mostrava sua preocupação com os tempos vindouros. Gylen ouvia, participando com ponderação, sempre consciente da responsabilidade que carregava.
Ainda assim, o momento que mais lhe trouxe paz foi quando pôde contemplar o bosque sagrado. Ele não era um homem que seguia de perto os velhos deuses ou os novos, mas, mesmo assim, a vista da Torre do Lavrador para o bosque lhe oferecia um raro momento de tranquilidade. A vida de um bastardo de uma casa nobre era muitas vezes marcada por incertezas e pressões constantes para provar seu valor. Mas ali, ao observar as folhas balançando suavemente com o vento e o silêncio reverente do lugar, Gylen se permitiu um instante de introspecção.
O septo de Darry também o surpreendeu. Embora ele não tivesse o costume de frequentar septos, não deixou de reconhecer a importância do lugar para os seguidores dos Sete. O edifício de enxaimel, com suas sete paredes e altares entalhados, era simples, mas emanava uma paz que muitos de seus soldados buscaram. Mesmo Esdres, que raramente se envolvia em questões religiosas, passou um tempo em contemplação dentro do septo. Talvez fosse o peso da viagem, ou a iminência de mais desafios, mas até os guerreiros mais endurecidos encontravam algum consolo naquele espaço.
A estadia em Darry foi breve, mas profundamente necessária. Cada membro da caravana, desde os mais experientes até os camponeses mais simples, parecia renovado, como se aquele lugar humilde lhes tivesse oferecido mais do que apenas alimento e abrigo. Gylen sabia que as estradas à frente seriam ainda mais difíceis, e que o conforto de um castelo como Darry seria uma raridade nas Terras Fluviais e além.
Na manhã em que partiram, o céu estava claro e o vento soprava suave. Enquanto observava a comitiva se preparar para a viagem, Gylen sentiu-se grato pela breve pausa na incerteza que os cercava. Lorde Raymun os despediu pessoalmente, trocando breves palavras com Esdres e Arthur. Gylen acenou com a cabeça para o lorde, reconhecendo o valor da hospitalidade em tempos tão conturbados.
Montado em seu cavalo, Gylen olhou uma última vez para o modesto Castelo Darry e, com uma respiração profunda, deu o sinal para que a caravana seguisse em frente. O norte os aguardava, e ele estava determinado a cumprir seu dever e proteger todos sob sua responsabilidade, não importando os perigos que ainda surgiriam no horizonte.
Gylen observava a ponte colossal do Tridente enquanto a caravana atravessava, sentindo a tensão que sempre o acompanhava suavizar brevemente. Ao longe, a Estalagem do Entroncamento já surgia, sua fachada de pedra branca um sinal de bem-vinda após tantos dias de viagem. Ele, como líder da segurança da comitiva Felinight, sempre se mantinha alerta, mas não podia negar a sensação de alívio ao ver o modesto refúgio em meio às Terras Fluviais.
Ao chegarem ao entroncamento, o sol já se escondia no horizonte, tingindo o céu de tons alaranjados e rosados. Gylen orientou seus homens a estabelecerem o acampamento ao redor da pousada. O local era grande, mas não o suficiente para acomodar todos os plebeus e soldados, então muitos se prepararam para passar a noite em tendas próximas ao estábulo e à forja. Ele fez questão de supervisionar a distribuição, garantindo que os mais cansados e os que estavam em pior estado de saúde tivessem os melhores lugares junto às fogueiras.
Entrando na estalagem, Gylen foi imediatamente tomado pelo cheiro agradável de carne assada e o calor reconfortante da lareira. A sala comum, com seus barris de madeira e longas mesas de cavalete, parecia um paraíso para seus homens, cansados da viagem. Ele observava de longe enquanto seus companheiros se entregavam ao alívio da hospitalidade oferecida por Masha Heddle, a estalajadeira de semblante severo, mas competente. Os famosos bolos doces embebidos em mel logo circulavam entre os presentes, e até mesmo os soldados mais endurecidos não podiam deixar de sorrir ao saboreá-los.
As conversas eram animadas. Gylen escutava fragmentos de relatos sobre as condições das estradas, rumores de batalhas nas Terras Fluviais e memórias de aldeias distantes que a caravana havia deixado para trás. Ele se mantinha em silêncio, refletindo sobre a jornada. Atravessaram Harrenhal e Darry, e agora estavam um passo mais perto do Norte. Porém, a estrada à frente ainda era incerta. As Terras Fluviais eram um lugar de conflitos frequentes, e Gylen sabia que seu dever de proteger a comitiva estava longe de terminar.
Do lado de fora, os cavalos foram devidamente acomodados no estábulo de palha, enquanto Thomas Brazier e Horace Steel, os ferreiros da comitiva, aproveitavam a forja para reparar as armas e armaduras desgastadas pela viagem. Gylen passou um tempo com eles, observando o trabalho meticuloso enquanto suas lâminas eram afiadas e o som do martelo ecoava na noite silenciosa. Ele sempre respeitou a arte da forja e entendia a importância de manter o equipamento em perfeito estado, especialmente em tempos de incerteza.
Quando a noite avançou, Gylen deu uma última volta pelo acampamento. Os soldados estavam relaxados, mas alertas, as fogueiras crepitando enquanto sussurravam sobre os próximos dias. Ele trocou palavras breves com Duncan Blackwood, um de seus guardiões de confiança, e com outros homens que já estavam prontos para iniciar seus turnos de vigia. Não havia sinais de perigo imediato, mas Gylen sabia que a estrada nunca era completamente segura.
Ao retornar à pousada, sentiu o peso da jornada nos ombros. Seus músculos estavam rígidos, e o cansaço ameaçava dominar. Contudo, ele sabia que, como líder, não podia demonstrar fraqueza. Ele se sentou brevemente perto da lareira, observando as chamas enquanto seus pensamentos vagavam entre a responsabilidade que carregava e as lembranças de casa. O Norte estava perto, mas ainda havia muito a fazer.
Na manhã seguinte, antes do primeiro raio de sol, Gylen já estava de pé, organizando a partida. A noite fora tranquila, e o descanso havia renovado as energias da comitiva. Enquanto desmontavam o acampamento, Gylen se certificou de que todos estavam prontos para continuar a jornada. A estrada à frente seria longa, mas a Estalagem do Entroncamento havia lhes dado um raro momento de tranquilidade, algo que ele não tomava como garantido.
Ao deixar o local, montado em seu cavalo, Gylen olhou para trás uma última vez, vendo a pequena vila desaparecer no horizonte. Ele respirou fundo, ajustando as rédeas. A Estrada Real os aguardava, e ele estava determinado a garantir que todos sob sua responsabilidade chegassem sãos e salvos ao destino final.
A jornada da caravana Felinight, liderada por Gylen, havia se tornado um teste de paciência e resiliência. Ao seguir pela Estrada do Rei, margeando o rio Ramo Verde, a comitiva enfrentou a escassez de estalagens. Em muitas noites, os viajantes dormiram ao relento, o céu estrelado como único teto. Gylen observava seus homens ao redor das fogueiras, sentindo o peso de sua responsabilidade. Ele via o cansaço nas feições dos soldados, ouvia os sussurros das histórias trocadas, enquanto mantinham vigílias incansáveis, protegendo-se de perigos invisíveis.
Dias se passaram, e a caravana finalmente adentrou o temido Gargalo. O ar ali era diferente, denso e úmido, cercado por um cenário que Gylen achava tanto exótico quanto ameaçador. Flores gigantes, maiores do que qualquer uma que já havia visto, erguiam-se sobre o pântano. Lagartos-leões se moviam com uma agilidade que mantinha os sentidos de Gylen em alerta. Ele sentia cada passo da caravana com atenção redobrada, pois o solo traiçoeiro escondia armadilhas naturais de areia movediça. Seus homens precisavam aprender rapidamente a caminhar com prudência, e Gylen, sempre à frente, liderava com passos firmes.
Logo, a presença dos cranogmanos se tornou evidente. Gylen sabia pouco sobre o povo misterioso, exceto que eram mestres das emboscadas e que suas flechas envenenadas podiam matar silenciosamente. O som de flechas cortando o ar ao longe mantinha a caravana em constante vigilância. Ele ordenou que seus homens permanecessem atentos, pois atravessar o Gargalo sem a permissão dos cranogmanos seria um erro fatal.
Apesar de todas as dificuldades e armadilhas, Gylen manteve o foco. Com determinação, liderou a comitiva até que finalmente avistaram a silhueta imponente de Fosso Cailin. A visão das três torres antigas, desgastadas pelo tempo, foi um alívio, mas também uma lembrança da longa história de batalhas que aquele castelo testemunhara. As águas lamacentas ao redor e o canto distante das aves criavam uma atmosfera melancólica. Fosso Cailin parecia falar de eras passadas, de Primeiros Homens e das defesas intransponíveis que uma vez guardaram o Norte.
Ao acampar ao redor das ruínas, Gylen supervisionou a organização. As fogueiras foram acesas, as refeições compartilhadas e, como de costume, as histórias antigas voltaram a ser contadas. Ele, sempre observador, via o fascínio nos olhos de seus homens enquanto discutiam as táticas defensivas do castelo. Havia uma lição ali para todos: o tempo desgasta tudo, mas a união e a vigilância são as verdadeiras defesas.
Nos dias que seguiram, Gylen aproveitou a estadia para treinar os homens. Utilizar as torres de Fosso Cailin como cenário para simulações de defesa era algo que ele acreditava ser fundamental. Ele sabia que, em breve, enfrentariam condições ainda mais difíceis. Mesmo com a proteção temporária das ruínas, a presença invisível dos cranogmanos não podia ser ignorada. Mantendo a vigilância constante, ele continuava a conduzir seus soldados como um verdadeiro líder: disciplinado, mas sempre pronto a ensinar.
Após a estadia em Fosso Cailin, a caravana partiu com o ânimo renovado. O Norte, sempre impiedoso, os recebia com a paisagem árida das Terras Fúnebres. Gylen sentia o frio umedecer o ar enquanto as nuvens pesadas escureciam o céu. Eles se aproximavam de Castelo Cerwyn, e as condições adversas apenas reforçavam sua determinação. Ao longe, avistou o ramal ocidental da Faca Branca, suas águas cortando a terra com uma tranquilidade enganosa.
Quando chegaram a Cerwyn, a hospitalidade foi um alívio. As grandes lareiras do castelo aqueciam o corpo, e os banquetes oferecidos pelos anfitriões foram recebidos com gratidão. Gylen, porém, nunca permitia que seus homens relaxassem completamente. Durante a estadia, ele insistiu em treinar suas tropas, focando em técnicas defensivas. O Norte exigiria o melhor de todos eles, e Gylen estava determinado a garantir que sua comitiva estivesse preparada.
Ao partir de Cerwyn, a caravana não apenas levava consigo mantimentos e novas amizades, mas também uma compreensão renovada da força e da resiliência do Norte. Gylen liderava seus homens com a mesma firmeza, pronto para o que viria. O Norte era sua terra, e ele protegeria todos aqueles sob sua guarda até o fim.
Gylen sentia o ar se tornar mais frio à medida que a caravana Felinight avançava pelo caminho que levava a Winterfell. Havia uma expectativa crescente entre os viajantes, e Gylen a compartilhava silenciosamente. O peso da história do Norte, da Casa Stark, da própria Winterfell, pairava sobre ele como uma lembrança constante do que significava estar ali. As colinas onduladas e as florestas densas ao redor apenas realçavam a grandiosidade do castelo que logo se erguia no horizonte, suas muralhas de granito contrastando com o céu cinzento do inverno que se aproximava.
Ao avistar Winterfell, Gylen sentiu a ancestralidade do lugar. Era como se aquelas pedras, antigas e imponentes, carregassem os segredos e as batalhas de milhares de anos. Ele, um bastardo de uma casa menor, agora se via às portas do castelo que simbolizava o poder do Norte. O frio penetrante do ar era uma constante, mas Gylen estava acostumado a ele. Para ele, era apenas um lembrete do que significava ser do Norte – suportar e resistir.
Beron chamou Gylen para uma rápida conferência antes que a comitiva entrasse em Winterfell.
- Gylen, nossos servos e os plebeus ficarão nas casas vazias da Vila de Inverno. Despacharei Esdres e o escudeiro dele para o Forte Wood, e Arthur deve prosseguir direto para o Castelo dos Sussurros. Não quero nenhum dos dois aqui enquanto você e eu falamos com Lorde Stark. Se Ned Stark for hospitaleiro, nossa família e guardas mais próximos ficarão hospedados no castelo de Winterfell. Envie um mensageiro para checar e selecione os guardas.
Os plebeus, admirados pela destreza e liderança de Esdres durante o treino do dia, demonstravam um respeito crescente por ele. Para Gylen, esse respeito não era apenas merecido, era essencial. Em momentos como aquele, quando a tensão da corte e o peso da responsabilidade pareciam distantes, era importante que os guerreiros e plebeus soubessem que seus líderes estavam ao lado deles.
Enquanto o som suave de risadas e o estalar da lareira preenchiam o salão comum da pousada, Gylen ponderava sobre a jornada à frente. Ele sabia que a paz ali era temporária. A comitiva descansava, mas a estrada exigiria muito mais de todos eles, principalmente de seus líderes. Esdres, sempre focado em relaxar o corpo e a mente, aproveitava a casa de banhos, uma pausa merecida após tantas provações. Gylen entendia o valor desses momentos de reflexão, embora raramente permitisse a si mesmo tais luxos.
O próprio Gylen mantinha a vigília. Mesmo em tempos de paz aparente, ele sabia que um guerreiro nunca deve baixar a guarda completamente. Ele organizava a segurança da comitiva, garantindo que todos pudessem desfrutar da tranquilidade sem medo. Seus olhos varriam o ambiente, não como um mero observador, mas como alguém que já vira o que a complacência poderia custar.
Os dois dias que passaram na Vila da Hera foram de grande alívio para os membros da caravana. A vila oferecia uma trégua na dura jornada e na ameaça constante de perigos nas estradas de Westeros. Gylen aproveitou o tempo para afiar não apenas suas armas, mas suas estratégias, discutindo com Arthur as próximas etapas da viagem enquanto Esdres recuperava suas forças. O pequeno grupo de guerreiros e plebeus estava renovado, e Gylen, sempre pragmático, sabia que aquele momento de calma seria crucial para enfrentar os desafios que os aguardavam.
Quando a comitiva finalmente deixou a Vila da Hera, havia um ar de determinação no grupo. Gylen montou em seu cavalo, ao lado de seus irmãos, sabendo que, como líderes, eles precisavam estar prontos para tudo. A jornada para Harrenhal já se aproximava, e Gylen tinha plena consciência de que o peso do nome Felinight carregava expectativas e desafios — desafios que ele e seus irmãos estavam dispostos a enfrentar.
A comitiva Felinight prosseguiu sua jornada, deixando Harrenhal para trás, o ambiente pesado e opressivo ainda pairando sobre os pensamentos de muitos. O ar tornou-se mais leve conforme se afastavam das muralhas escuras e o vasto lago Olho de Deus ficou cada vez menor no horizonte. Agora, as Terras Fluviais estendiam-se à frente, com planícies férteis e riachos tranquilos que cortavam o solo, anunciando uma mudança de paisagem e clima.
Gylen Felinight, sempre atento, revisava os preparativos da viagem. Ele sabia que, embora tivessem escapado do peso psicológico de Harrenhal, as estradas à frente ainda guardavam seus próprios perigos. Aldeias saqueadas, histórias de foras-da-lei e a incerteza da guerra que permeava o reino faziam com que seus sentidos permanecessem aguçados. Duncan Blackwood estava a seu lado, com um olhar sério, sempre pronto para um eventual confronto.
Esdres, com o rosto marcado pela intensa concentração dos treinos em Harrenhal, agora cavalgava ao lado de Gylen. Sua energia parecia renovada pelo desejo de testar suas habilidades em um confronto real. Ele olhava para o horizonte, como se esperasse que algum inimigo se revelasse entre as colinas.
Arthur, por sua vez, seguia logo atrás, em silêncio. Embora mais velho e menos temperamental que Esdres, sua mente estava igualmente alerta, mas seus pensamentos eram mais voltados para o que haviam deixado em Harrenhal. As lendas que ele ouvira durante a estadia o haviam deixado intrigado, especialmente as histórias de Harren, o Negro, e a devastação causada pelo fogo de dragão. Ele já começava a rascunhar mentalmente os relatos que contaria aos soldados ao acamparem.
Ao cair da noite, o catelo se encheu de uma calma relativa, o crepitar do fogo nas lareiras e o cheiro de comida quente trazendo uma sensação de segurança temporária. Mas no coração de Gylen e seus irmãos, a tensão persistia. Havia algo no ar, algo que ainda não podiam definir, mas que os mantinha em constante estado de alerta.
A viagem pelos domínios das Terras Fluviais estava longe de ser fácil, e todos sabiam que ainda teriam de enfrentar perigos muito maiores antes de alcançar o Norte.
Gylen observava os muros de Darry enquanto a caravana Felinight se aproximava. Depois da opressão sombria de Harrenhal, a simplicidade de Darry trazia uma sensação de alívio que ele não ousava confessar. Embora menor e menos impressionante, o castelo tinha um ar acolhedor, sem a imponência desoladora das grandes fortificações. As muralhas, mais baixas e modestas, pareciam mais um convite do que uma advertência.
Ao cruzar os portões, Gylen notou a harmonia entre os habitantes do castelo. No pátio, os camponeses e cavaleiros trabalhavam lado a lado, em uma coreografia familiar de uma casa que, apesar das adversidades, continuava a prosperar. Os ferreiros martelavam o aço, o som do ferro quente reverberando no ar frio da manhã, enquanto os soldados treinavam com a mesma disciplina que Gylen procurava inculcar em seus próprios homens. Ele sentiu uma pontada de admiração pela Casa Darry, por sua simplicidade e pela maneira como preservavam a vida em meio ao caos do reino.
A recepção por Lorde Raymun Darry foi calorosa, o que contrastava com a frieza distante de Lady Whent em Harrenhal. Embora não tivessem o luxo ou as vastas provisões das grandes casas, Raymun fez questão de compartilhar o que tinham com generosidade. Ao entrar no grande salão de Darry, Gylen sentiu uma nostalgia leve. O espaço era menor, mais íntimo, as vigas de madeira enegrecidas pela fumaça de tantos invernos passados. As mesas de cavalete estavam amontoadas, e o cheiro de carne assada e pão recém-cozido invadia o ar.
Durante o jantar, enquanto os soldados da comitiva se serviam e conversavam, Gylen encontrou-se imerso nas discussões com Raymun, Esdres e os outros líderes da caravana. O tema recorrente era a incerteza nas Terras Fluviais, a crescente atividade de bandidos e a ausência de ordem com a guerra ainda assombrando o reino. Raymun, um homem de aparência cansada, falava com uma gravidade que mostrava sua preocupação com os tempos vindouros. Gylen ouvia, participando com ponderação, sempre consciente da responsabilidade que carregava.
Ainda assim, o momento que mais lhe trouxe paz foi quando pôde contemplar o bosque sagrado. Ele não era um homem que seguia de perto os velhos deuses ou os novos, mas, mesmo assim, a vista da Torre do Lavrador para o bosque lhe oferecia um raro momento de tranquilidade. A vida de um bastardo de uma casa nobre era muitas vezes marcada por incertezas e pressões constantes para provar seu valor. Mas ali, ao observar as folhas balançando suavemente com o vento e o silêncio reverente do lugar, Gylen se permitiu um instante de introspecção.
O septo de Darry também o surpreendeu. Embora ele não tivesse o costume de frequentar septos, não deixou de reconhecer a importância do lugar para os seguidores dos Sete. O edifício de enxaimel, com suas sete paredes e altares entalhados, era simples, mas emanava uma paz que muitos de seus soldados buscaram. Mesmo Esdres, que raramente se envolvia em questões religiosas, passou um tempo em contemplação dentro do septo. Talvez fosse o peso da viagem, ou a iminência de mais desafios, mas até os guerreiros mais endurecidos encontravam algum consolo naquele espaço.
A estadia em Darry foi breve, mas profundamente necessária. Cada membro da caravana, desde os mais experientes até os camponeses mais simples, parecia renovado, como se aquele lugar humilde lhes tivesse oferecido mais do que apenas alimento e abrigo. Gylen sabia que as estradas à frente seriam ainda mais difíceis, e que o conforto de um castelo como Darry seria uma raridade nas Terras Fluviais e além.
Na manhã em que partiram, o céu estava claro e o vento soprava suave. Enquanto observava a comitiva se preparar para a viagem, Gylen sentiu-se grato pela breve pausa na incerteza que os cercava. Lorde Raymun os despediu pessoalmente, trocando breves palavras com Esdres e Arthur. Gylen acenou com a cabeça para o lorde, reconhecendo o valor da hospitalidade em tempos tão conturbados.
Montado em seu cavalo, Gylen olhou uma última vez para o modesto Castelo Darry e, com uma respiração profunda, deu o sinal para que a caravana seguisse em frente. O norte os aguardava, e ele estava determinado a cumprir seu dever e proteger todos sob sua responsabilidade, não importando os perigos que ainda surgiriam no horizonte.
Gylen observava a ponte colossal do Tridente enquanto a caravana atravessava, sentindo a tensão que sempre o acompanhava suavizar brevemente. Ao longe, a Estalagem do Entroncamento já surgia, sua fachada de pedra branca um sinal de bem-vinda após tantos dias de viagem. Ele, como líder da segurança da comitiva Felinight, sempre se mantinha alerta, mas não podia negar a sensação de alívio ao ver o modesto refúgio em meio às Terras Fluviais.
Ao chegarem ao entroncamento, o sol já se escondia no horizonte, tingindo o céu de tons alaranjados e rosados. Gylen orientou seus homens a estabelecerem o acampamento ao redor da pousada. O local era grande, mas não o suficiente para acomodar todos os plebeus e soldados, então muitos se prepararam para passar a noite em tendas próximas ao estábulo e à forja. Ele fez questão de supervisionar a distribuição, garantindo que os mais cansados e os que estavam em pior estado de saúde tivessem os melhores lugares junto às fogueiras.
Entrando na estalagem, Gylen foi imediatamente tomado pelo cheiro agradável de carne assada e o calor reconfortante da lareira. A sala comum, com seus barris de madeira e longas mesas de cavalete, parecia um paraíso para seus homens, cansados da viagem. Ele observava de longe enquanto seus companheiros se entregavam ao alívio da hospitalidade oferecida por Masha Heddle, a estalajadeira de semblante severo, mas competente. Os famosos bolos doces embebidos em mel logo circulavam entre os presentes, e até mesmo os soldados mais endurecidos não podiam deixar de sorrir ao saboreá-los.
As conversas eram animadas. Gylen escutava fragmentos de relatos sobre as condições das estradas, rumores de batalhas nas Terras Fluviais e memórias de aldeias distantes que a caravana havia deixado para trás. Ele se mantinha em silêncio, refletindo sobre a jornada. Atravessaram Harrenhal e Darry, e agora estavam um passo mais perto do Norte. Porém, a estrada à frente ainda era incerta. As Terras Fluviais eram um lugar de conflitos frequentes, e Gylen sabia que seu dever de proteger a comitiva estava longe de terminar.
Do lado de fora, os cavalos foram devidamente acomodados no estábulo de palha, enquanto Thomas Brazier e Horace Steel, os ferreiros da comitiva, aproveitavam a forja para reparar as armas e armaduras desgastadas pela viagem. Gylen passou um tempo com eles, observando o trabalho meticuloso enquanto suas lâminas eram afiadas e o som do martelo ecoava na noite silenciosa. Ele sempre respeitou a arte da forja e entendia a importância de manter o equipamento em perfeito estado, especialmente em tempos de incerteza.
Quando a noite avançou, Gylen deu uma última volta pelo acampamento. Os soldados estavam relaxados, mas alertas, as fogueiras crepitando enquanto sussurravam sobre os próximos dias. Ele trocou palavras breves com Duncan Blackwood, um de seus guardiões de confiança, e com outros homens que já estavam prontos para iniciar seus turnos de vigia. Não havia sinais de perigo imediato, mas Gylen sabia que a estrada nunca era completamente segura.
Ao retornar à pousada, sentiu o peso da jornada nos ombros. Seus músculos estavam rígidos, e o cansaço ameaçava dominar. Contudo, ele sabia que, como líder, não podia demonstrar fraqueza. Ele se sentou brevemente perto da lareira, observando as chamas enquanto seus pensamentos vagavam entre a responsabilidade que carregava e as lembranças de casa. O Norte estava perto, mas ainda havia muito a fazer.
Na manhã seguinte, antes do primeiro raio de sol, Gylen já estava de pé, organizando a partida. A noite fora tranquila, e o descanso havia renovado as energias da comitiva. Enquanto desmontavam o acampamento, Gylen se certificou de que todos estavam prontos para continuar a jornada. A estrada à frente seria longa, mas a Estalagem do Entroncamento havia lhes dado um raro momento de tranquilidade, algo que ele não tomava como garantido.
Ao deixar o local, montado em seu cavalo, Gylen olhou para trás uma última vez, vendo a pequena vila desaparecer no horizonte. Ele respirou fundo, ajustando as rédeas. A Estrada Real os aguardava, e ele estava determinado a garantir que todos sob sua responsabilidade chegassem sãos e salvos ao destino final.
A jornada da caravana Felinight, liderada por Gylen, havia se tornado um teste de paciência e resiliência. Ao seguir pela Estrada do Rei, margeando o rio Ramo Verde, a comitiva enfrentou a escassez de estalagens. Em muitas noites, os viajantes dormiram ao relento, o céu estrelado como único teto. Gylen observava seus homens ao redor das fogueiras, sentindo o peso de sua responsabilidade. Ele via o cansaço nas feições dos soldados, ouvia os sussurros das histórias trocadas, enquanto mantinham vigílias incansáveis, protegendo-se de perigos invisíveis.
Dias se passaram, e a caravana finalmente adentrou o temido Gargalo. O ar ali era diferente, denso e úmido, cercado por um cenário que Gylen achava tanto exótico quanto ameaçador. Flores gigantes, maiores do que qualquer uma que já havia visto, erguiam-se sobre o pântano. Lagartos-leões se moviam com uma agilidade que mantinha os sentidos de Gylen em alerta. Ele sentia cada passo da caravana com atenção redobrada, pois o solo traiçoeiro escondia armadilhas naturais de areia movediça. Seus homens precisavam aprender rapidamente a caminhar com prudência, e Gylen, sempre à frente, liderava com passos firmes.
Logo, a presença dos cranogmanos se tornou evidente. Gylen sabia pouco sobre o povo misterioso, exceto que eram mestres das emboscadas e que suas flechas envenenadas podiam matar silenciosamente. O som de flechas cortando o ar ao longe mantinha a caravana em constante vigilância. Ele ordenou que seus homens permanecessem atentos, pois atravessar o Gargalo sem a permissão dos cranogmanos seria um erro fatal.
Apesar de todas as dificuldades e armadilhas, Gylen manteve o foco. Com determinação, liderou a comitiva até que finalmente avistaram a silhueta imponente de Fosso Cailin. A visão das três torres antigas, desgastadas pelo tempo, foi um alívio, mas também uma lembrança da longa história de batalhas que aquele castelo testemunhara. As águas lamacentas ao redor e o canto distante das aves criavam uma atmosfera melancólica. Fosso Cailin parecia falar de eras passadas, de Primeiros Homens e das defesas intransponíveis que uma vez guardaram o Norte.
Ao acampar ao redor das ruínas, Gylen supervisionou a organização. As fogueiras foram acesas, as refeições compartilhadas e, como de costume, as histórias antigas voltaram a ser contadas. Ele, sempre observador, via o fascínio nos olhos de seus homens enquanto discutiam as táticas defensivas do castelo. Havia uma lição ali para todos: o tempo desgasta tudo, mas a união e a vigilância são as verdadeiras defesas.
Nos dias que seguiram, Gylen aproveitou a estadia para treinar os homens. Utilizar as torres de Fosso Cailin como cenário para simulações de defesa era algo que ele acreditava ser fundamental. Ele sabia que, em breve, enfrentariam condições ainda mais difíceis. Mesmo com a proteção temporária das ruínas, a presença invisível dos cranogmanos não podia ser ignorada. Mantendo a vigilância constante, ele continuava a conduzir seus soldados como um verdadeiro líder: disciplinado, mas sempre pronto a ensinar.
Após a estadia em Fosso Cailin, a caravana partiu com o ânimo renovado. O Norte, sempre impiedoso, os recebia com a paisagem árida das Terras Fúnebres. Gylen sentia o frio umedecer o ar enquanto as nuvens pesadas escureciam o céu. Eles se aproximavam de Castelo Cerwyn, e as condições adversas apenas reforçavam sua determinação. Ao longe, avistou o ramal ocidental da Faca Branca, suas águas cortando a terra com uma tranquilidade enganosa.
Quando chegaram a Cerwyn, a hospitalidade foi um alívio. As grandes lareiras do castelo aqueciam o corpo, e os banquetes oferecidos pelos anfitriões foram recebidos com gratidão. Gylen, porém, nunca permitia que seus homens relaxassem completamente. Durante a estadia, ele insistiu em treinar suas tropas, focando em técnicas defensivas. O Norte exigiria o melhor de todos eles, e Gylen estava determinado a garantir que sua comitiva estivesse preparada.
Ao partir de Cerwyn, a caravana não apenas levava consigo mantimentos e novas amizades, mas também uma compreensão renovada da força e da resiliência do Norte. Gylen liderava seus homens com a mesma firmeza, pronto para o que viria. O Norte era sua terra, e ele protegeria todos aqueles sob sua guarda até o fim.
Gylen sentia o ar se tornar mais frio à medida que a caravana Felinight avançava pelo caminho que levava a Winterfell. Havia uma expectativa crescente entre os viajantes, e Gylen a compartilhava silenciosamente. O peso da história do Norte, da Casa Stark, da própria Winterfell, pairava sobre ele como uma lembrança constante do que significava estar ali. As colinas onduladas e as florestas densas ao redor apenas realçavam a grandiosidade do castelo que logo se erguia no horizonte, suas muralhas de granito contrastando com o céu cinzento do inverno que se aproximava.
Ao avistar Winterfell, Gylen sentiu a ancestralidade do lugar. Era como se aquelas pedras, antigas e imponentes, carregassem os segredos e as batalhas de milhares de anos. Ele, um bastardo de uma casa menor, agora se via às portas do castelo que simbolizava o poder do Norte. O frio penetrante do ar era uma constante, mas Gylen estava acostumado a ele. Para ele, era apenas um lembrete do que significava ser do Norte – suportar e resistir.
Beron chamou Gylen para uma rápida conferência antes que a comitiva entrasse em Winterfell.
- Gylen, nossos servos e os plebeus ficarão nas casas vazias da Vila de Inverno. Despacharei Esdres e o escudeiro dele para o Forte Wood, e Arthur deve prosseguir direto para o Castelo dos Sussurros. Não quero nenhum dos dois aqui enquanto você e eu falamos com Lorde Stark. Se Ned Stark for hospitaleiro, nossa família e guardas mais próximos ficarão hospedados no castelo de Winterfell. Envie um mensageiro para checar e selecione os guardas.
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- Mensagem nº37
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Tenta aqui @João
Gylen Snow A viagem permitiu a Gylen experimentar uma vida diferente. Uma vida com um outro propósito. Um proposito de um homem melhor que ele não era. Um homem melhor aproveitaria o vinho com os amigos e distrações frequentes cheias de sorriso e charme. Um homem melhor não teria só palavras e treino duro para seus homens molhados com o álcool que satisfaria só um bastardo. Mas era o que tinha. Era quem podia ser. Suor e dedicação. Isso e a busca incessante por alguém que pudesse aprender o que ele estava ensinando a Tasso, a dança da água combinada o melhor estilo de esgrima do mundo. Talvez o garoto fosse ser seu único aprendiz de verdade e talvez melhorasse a arte como Gylen ainda não tinha conseguido. Duncan Blackwood parecia estar sempre presente. Gylen não iria esquecer isso. Não esquecia nenhum deles. Aqueles homens e sua missão consumiam cada momento de pensamento do bastardo. O futuro só existia até o ponto em que a caravana e sua segurança existiam. O futuro era pequeno e assim as palavras do pai o tiraram de um lugar frio e cinza que tinha criado sem perceber. Um pedaço do norte que não sabia existir dentro dele. "Sim pai. Vou enviar os mensageiros e os guardas já estão a postos. Porém gostaria de me despedir de Esdres e Arthur se ainda não tiverem partido. " Ele faz uma breve reverência como era de se esperar. Ele era o lorde da casa e Gylen um bastardo. Eram o que eram. Gylen já sabia quem deveria estar guardando o pai, mas dentro do palácio precisaria dos homens adequados e mandou Tasso juntá-los. Estavam treinando para isso desde que sairam de Porto Real. Iam precisar estar vestidos de forma adequada e limpos a contento. Era o norte, sim, mas a joia do norte. Aqueles homens estavam esperando uma ordem dessas a muito tempo. Assim como os principais homens do lorde Beron. Era fato que levaria Krotalus e Aubrey. Na verdade Aubrey Abyss era o mensageiro perfeito para questionar a hospitalidade Stark. Um homem que tinha vivido o norte. Um cavaleiro que certamente era conhecido ali. O mais proeminente dos cavaleiros Felinight servindo a casa a muitos anos. Educado o bastante para não cometer erros. Importante o bastante para não ser um ofensa. Sem Esdres e Arthur enviar um bastardo poderia ser mal interpretado. Entçao Aubrey era perfeito. Aubrey acompanhado dos homens que iriam guardar os nobres dentro de Winterfell se necessário. Era melhor que eles vissem o caminho e ao menos os muros antes irem até o lugar com suas cargas. Gylen grita Tasso de volta e reorganiza suas ordens. color=#99ccff]"Tasso, quero os sentinelas prontos. Todos os nove. Limpos e arrumados. Sem armas. Sem armaduras. Limpos de verdade. Rápido. "[/color] Tasso sabia quem eram. Os nove mais adequados para estar em um salão nobre e evitar derramento de sangue em uma luta com nobres exaltados. Era uma oportunidade para testá-los e enfim talvez jurá-los. Envia os batedores para escolherem o melhor terreno na Vila de Inverno. Não temia uma emboscada ou traição. Mas até uma viga velha e mal cuidada pode ser um problema real, assim como alguma criatura que tenha escolhido uma casa vazia para se esconder do frio. Se necessário as melhores acomodações da Vila de Inverno deveriam ser separadas para Lord Beron e sua esposa. Isso e era melhor enviar só alguns homens antes de receber permissão de se acomodar. Claro, precauções muito provavelmente inúteis, mas serviriam para criar uma sensação de hábito nos homens. A atenção que precisariam ter. O bastardo começa a se mover e deixar as peças prontas. Se os Starks os convidassem a Winterfell se arrumariam de uma forma e caso contrário de outra. Eles confiavam nos Starks, mas os Lugus já poderiam estar ali ou seus agentes e aliados. Precisava estar pronto e queria que os homens dentro de Winterfell pudessem chamar por aqueles do lado de fora em uma emergência. Cornetas serviriam onde cartas seriam impossíveis. Uma tramoia dos Lugus poderia estar em qualquer lugar. Uma armadilha pronta para parecer um acidente. "Linda" também estaria ali. Estaria e Gylen não podia se dar ao luxo de pensar nela. Ele tinha uma missão e só poderia ter um futuro se essa missão fosse cumprida. |
- Alexyus
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- Mensagem nº38
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Aubrey Abyss partiu com os nove sentinelas rumo a Winterfell, com passos firmes e posturas eretas. Eles estavam impecavelmente arrumados, com seus mantos de peles bem ajustados e o estandarte dos Felinight balançando ao vento, representando a dignidade da casa. O sol da manhã fazia brilhar o brasão, enquanto a pequena comitiva avançava pelo caminho até os portões imponentes de Winterfell.
Enquanto isso, os batedores realizavam a tarefa designada por Gylen, explorando a Vila de Inverno. A aldeia parecia ser exatamente o que havia sido descrito: um lugar pacato, onde apenas uma em cada cinco casas era habitada durante o verão. As ruas de terra seca serpenteavam entre fileiras de casebres simples, feitos de madeira e pedra crua. No inverno, quando o frio do Norte apertava, a vila se tornava um refúgio lotado, acolhendo os fazendeiros das redondezas que buscavam abrigo para sobreviver à estação cruel.
A praça do mercado, no coração da vila, exibia um modesto movimento, com suas tendas de madeira prontas para os comerciantes que, durante o inverno, enchiam o local com mercadorias e suprimentos. No verão, porém, a praça estava relativamente vazia, com poucos sinais de vida. Os batedores caminhavam atentos, verificando cada canto, cada viela, e observando se havia algo que pudesse representar perigo ou desconforto para os plebeus da comitiva Felinight.
Ao longe, a silhueta da Mata de Lobos aparecia como um lembrete da natureza selvagem e implacável do Norte. Os batedores sabiam que a mata, a três quilômetros de distância, poderia esconder mais do que apenas lobos. Eles também sabiam que o Portão do Caçador de Winterfell, perto dos canis e das cozinhas, permitia que os caçadores do castelo saíssem e retornassem diretamente dos prados e do bosque sem precisar passar pela Vila de Inverno. Isso era importante para a segurança, pois poderia ser uma rota útil para qualquer necessidade que surgisse.
A Tronco Fumegante, a estalagem da vila, era uma das poucas casas que permanecia aberta o ano inteiro. Um abrigo seguro e sempre movimentado, ela se destacava em meio às outras construções, com sua chaminé expelindo uma constante fumaça cinza. Os batedores tomaram nota disso, sabendo que, se necessário, os homens de Beron poderiam encontrar algum conforto ali enquanto aguardavam ordens.
A Vila de Inverno, com sua simplicidade e função prática, era um lugar perfeito para acomodar os plebeus e servos Felinight. Mas para Gylen, a preparação minuciosa era essencial. Ele sabia que, embora o perigo fosse improvável, qualquer distração ou falha no planejamento poderia custar caro, especialmente no Norte, onde o clima e a paisagem podiam ser tão implacáveis quanto um inimigo.
Aubrey Abyss retornou ao acampamento da comitiva Felinight, os primeiros raios de sol já se desvanecendo no horizonte, e a luz do crepúsculo tingia de laranja os campos ao redor de Winterfell. Ele cavalgava com a mesma postura imponente com que partira, o estandarte ainda firme em sua mão. Ao chegar ao centro do acampamento, desmontou com graça, apesar do cansaço evidente. Seus olhos encontraram os de Gylen, e ele se aproximou rapidamente, sem perder o ar digno que o caracterizava.
A recepção que o Lorde Stark concederia à sua casa poderia determinar o desenrolar dos eventos, e, como bastardo, Gylen sabia que teria que ser estratégico em todos os passos dali em diante.
- Senhor Gylen! Fui recebido por Lorde Eddard Stark com a hospitalidade que esperávamos de um homem de sua honra. Ele nos convida a hospedar-nos em Winterfell, e está disposto a receber a família Felinight e os guardas mais próximos dentro das muralhas do castelo. Quanto aos plebeus da nossa caravana, Lorde Stark permitiu que se instalassem provisoriamente nas casas da Vila de Inverno.
Quase ao mesmo tempo, os batedores retornaram para informar sobre suas prospecções.
- A Vila está em boas condições, como era esperado nesta época do ano. Algumas casas precisam de reparos, mas nada que represente perigo imediato. Falamos com alguns dos guardas de Stark, e eles ofereceram ajuda para qualquer coisa que precisemos. Quanto à segurança, tudo parece em ordem. O Portão Leste que dá para a praça está bem guarnecido, e os caçadores movimentam-se livremente pelo Portão do Caçador.
A oferta de Eddard Stark de alojar a família Felinight dentro de suas muralhas era uma oportunidade valiosa, mas também um teste.
Enquanto isso, os batedores realizavam a tarefa designada por Gylen, explorando a Vila de Inverno. A aldeia parecia ser exatamente o que havia sido descrito: um lugar pacato, onde apenas uma em cada cinco casas era habitada durante o verão. As ruas de terra seca serpenteavam entre fileiras de casebres simples, feitos de madeira e pedra crua. No inverno, quando o frio do Norte apertava, a vila se tornava um refúgio lotado, acolhendo os fazendeiros das redondezas que buscavam abrigo para sobreviver à estação cruel.
A praça do mercado, no coração da vila, exibia um modesto movimento, com suas tendas de madeira prontas para os comerciantes que, durante o inverno, enchiam o local com mercadorias e suprimentos. No verão, porém, a praça estava relativamente vazia, com poucos sinais de vida. Os batedores caminhavam atentos, verificando cada canto, cada viela, e observando se havia algo que pudesse representar perigo ou desconforto para os plebeus da comitiva Felinight.
Ao longe, a silhueta da Mata de Lobos aparecia como um lembrete da natureza selvagem e implacável do Norte. Os batedores sabiam que a mata, a três quilômetros de distância, poderia esconder mais do que apenas lobos. Eles também sabiam que o Portão do Caçador de Winterfell, perto dos canis e das cozinhas, permitia que os caçadores do castelo saíssem e retornassem diretamente dos prados e do bosque sem precisar passar pela Vila de Inverno. Isso era importante para a segurança, pois poderia ser uma rota útil para qualquer necessidade que surgisse.
A Tronco Fumegante, a estalagem da vila, era uma das poucas casas que permanecia aberta o ano inteiro. Um abrigo seguro e sempre movimentado, ela se destacava em meio às outras construções, com sua chaminé expelindo uma constante fumaça cinza. Os batedores tomaram nota disso, sabendo que, se necessário, os homens de Beron poderiam encontrar algum conforto ali enquanto aguardavam ordens.
A Vila de Inverno, com sua simplicidade e função prática, era um lugar perfeito para acomodar os plebeus e servos Felinight. Mas para Gylen, a preparação minuciosa era essencial. Ele sabia que, embora o perigo fosse improvável, qualquer distração ou falha no planejamento poderia custar caro, especialmente no Norte, onde o clima e a paisagem podiam ser tão implacáveis quanto um inimigo.
Aubrey Abyss retornou ao acampamento da comitiva Felinight, os primeiros raios de sol já se desvanecendo no horizonte, e a luz do crepúsculo tingia de laranja os campos ao redor de Winterfell. Ele cavalgava com a mesma postura imponente com que partira, o estandarte ainda firme em sua mão. Ao chegar ao centro do acampamento, desmontou com graça, apesar do cansaço evidente. Seus olhos encontraram os de Gylen, e ele se aproximou rapidamente, sem perder o ar digno que o caracterizava.
A recepção que o Lorde Stark concederia à sua casa poderia determinar o desenrolar dos eventos, e, como bastardo, Gylen sabia que teria que ser estratégico em todos os passos dali em diante.
- Senhor Gylen! Fui recebido por Lorde Eddard Stark com a hospitalidade que esperávamos de um homem de sua honra. Ele nos convida a hospedar-nos em Winterfell, e está disposto a receber a família Felinight e os guardas mais próximos dentro das muralhas do castelo. Quanto aos plebeus da nossa caravana, Lorde Stark permitiu que se instalassem provisoriamente nas casas da Vila de Inverno.
Quase ao mesmo tempo, os batedores retornaram para informar sobre suas prospecções.
- A Vila está em boas condições, como era esperado nesta época do ano. Algumas casas precisam de reparos, mas nada que represente perigo imediato. Falamos com alguns dos guardas de Stark, e eles ofereceram ajuda para qualquer coisa que precisemos. Quanto à segurança, tudo parece em ordem. O Portão Leste que dá para a praça está bem guarnecido, e os caçadores movimentam-se livremente pelo Portão do Caçador.
A oferta de Eddard Stark de alojar a família Felinight dentro de suas muralhas era uma oportunidade valiosa, mas também um teste.
- Wordspinner
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- Mensagem nº39
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Gylen Snow Ele ouve os cascos dos cavalos enquanto o ar frio enche o pulmão. Seco. Cortante. Ainda mais frio pela tensão que corria por ele. Mas limpo como só o coração gelado do norte poderia ser. Expira. O ar roupa o calor na forma de nuvens particulares que congelam na barba e cortava a pele. O bastardo via a vila de inverno se perguntando se era o cervo no momento de calma ignorante antes da cruzar o ar. Via as costas de Aubrey se afastando em direção ao trono do protetor do norte. Via os batedores se espalhando entre as casas. " Sivon, assim que o primeiro grupo de batedores retornar eu quero que olhem a mata dos lobos. Não estamos procurando um exercito. Nossos inimigos usariam poucos homens. Talvez só um. Quero sinais de um acampamento abandonado hoje ou ontem a noite. Espero que não encontre nada." O bastardo suspira querendo um banho quente. "Não beba uma gota de álcool até sairmos daqui. Diga que está pagando uma promessa para o Estranho. Eles respeitam esse. Outro caminho dos nossos inimigos seriam com alguém infiltrado chegando antes de nós. Impossível perceber. Mas cuidado. quero você vivo. " Ele diz isso e desce lentamente de fofinha. Claro, somente depois que Tasso segura as rédeas do animal. Massageia a perna deficiente, mas queria mesmo deitar no chão agora mesmo. " A viagem foi cansativa, não é? Como tem achado as letras do Maester Rain?" Ele observa Tasso com toda atenção que tinha. O garoto nunca tinha decepcionado ele em nada. Ainda. Um dia ia acontecer de alguma forma, mas não parecia que ia ser hoje. Gylen verifica as facas do garoto e tenta de novo imaginar a idade dele. " Comeu direito? Vamos comer assim que Aubrey voltar. " Ele aperta o ombro do garoto e pisca para Sivon. Ele olha mais uma vez para a Tronco Fumegante e deseja estar lá dentro. Mas sabe que é mais útil onde pode ser visto e onde pode ver. Ele espera e recebe os batedores de volta. Tenta falar com todas as pessoas que tem a chance. Lu Mei, Rain e os irmãos em especial. Tentar ficar sempre visível com sua bengala bem segura nas mãos enluvadas quando tem a chance de falar com um deles. Ou um dos camponeses Gylen o faz. Pergunta sobre suas dores e dificuldades. Necessidades e preocupações. Era melhor ele saber antes que se tornasse um problema real. Então quando o céu muda de cor como uma pintura cuidadosa ele ouve e vê Aubrey de volta. Orgulhoso e nobre como sempre. Um exemplo de homem que carregava bem os anos. Ele ouve as palavras do homem antes e aquiescer. Ele tinha trazido a melhor das respostas possível. " Você viu algum deles? Lugus? Dannet?" Ele aguarda a resposta e faz o melhor para ignorá-la " Sei que está preparado para Winterfel, já esteve lá antes? Quero que mantenha os sentinelas próximos você um exemplar vivo de cavaleiro e tem guardado os Felinight por todos esses anos. Acredita que vai precisar de mais guardas?" Ele ouve a resposta e age seguindo as orientações do cavaleiro. Ele sabia o que estava fazendo. " Temos que ter cuidados especiais com qualquer detalhe. Agradeço novamente seu serviço continuado e espero que encontre algum conforto e descanso em Winterfel. " Já para os batedores ele pede que o acompanhem enquanto ele aponta as casas que vão ocupar. As casas que todos os plebeus vão ocupar. Um espaço saudável entre eles e as casas já ocupadas. Não queria problemas. Antes de levar a noticia dos Starks para o pai ele reúne as lideranças dos soldados e todos que pudesse. " Somos hospedes. Já ouviram essa palavra? Hospedes? Nenhum de vocês vai arranjar confusão ou jogar dados e cartas valendo mais do que seu orgulho pode esquecer. Se algum dos servos dos Starks causar problemas vocês vão fingir que foram educados e vão sair do caminho. Se sofrerem alguma injustiça venham a mim e não sujem suas mãos com sangue. " Ele se apoia na bengala sentindo o peso da viagem e o peso do que pedia. Ele começa a andar e aperta a bengala nas duas mãos. " Segurem suas línguas sobre os costumes deles. Mantenham suas mãos longe das suas mulheres." Ele ri e aponta Duncan com a bengala. " Sejam honrados e justos. Vocês podem não vestir as cores dos Felinight, mas vamos lutar por vocês, então lutem por nós." Ele bate a bengala no chão rápido e súbito. " Sejam bons hospedes e não se deixem provocar. Pelos deuses, estamos quase em casa. Me deixem orgulhoso!" Ele sabe que Esdres conseguiria levar eles a aplaudir e teria os feito gargalhar. Mas estava contente em ser ouvido. -- Ele se aproxima do pai e aguarda a atenção. " Lorde pai, Aubrey informou que Lorde Stark está se sentindo generoso e oferece hospedagem em Winterfel para a família e os guardas mais próximos. Já direcionei os plebeus e o resto da comitiva em como ocupar a vila de inverno. " Nessa hora ele se lembra que não tinha comido direito. " Imagino que vai me querer lá já temos o assunto dos Dannet e Lugus a tratar. Peço somente que me permita estar presente para os homens aqui fora e que possa levar Tarso, que é o mais perto de um escudeiro que eu tenho." Ele não queria dizer que temia pelo garoto com todos os plebeus e que queria que ele visse os nobres e fosse mais um par de olhos atentos. Mesmo que fosse uma criança, Gylen confiava nele. Antes do pai responder Gylen informa se Aubrey viu ou não os Lugus e Dannet. |
- Alexyus
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- Mensagem nº40
Re: O Jogo dos Tronos - Gylen
Gylen aguardava a resposta de seu pai, seus pensamentos vagando brevemente sobre o que viria a seguir. Ele sabia que a oferta de Lorde Eddard Stark era tanto uma bênção quanto um teste. Aubrey havia cumprido seu dever com excelência, como sempre, e agora restava apenas seguir em frente com o plano. Lorde Beron Felinight assentiu calmamente às palavras de Gylen, seus olhos mostrando a aprovação silenciosa.
— Leve Tasso contigo, se assim deseja — disse Lorde Beron com uma voz grave, mas não sem certa ternura por seu filho bastardo — Quero que você esteja em Winterfell. É uma oportunidade de ouro, e, como bem disse, precisamos tratar das questões com os Dannett e Lugus. Seja cauteloso, Gylen. O Norte é frio, mas as intrigas nunca congelam.
Com o consentimento de seu pai, Gylen se preparou para seguir com Aubrey e os sentinelas. O menino Tasso, sempre ágil, estava a postos com as rédeas do cavalo já em mãos. Enquanto ajustava sua capa e inspecionava as facas que carregava, o olhar de Gylen encontrou o do jovem, e ele assentiu, mais para si mesmo do que para Tasso. O garoto era leal, atento, e mesmo em sua juventude, Gylen sabia que ele era uma valiosa adição à pequena comitiva.
Eles partiram rumo a Winterfell, o vento frio açoitando seus rostos. A enorme fortaleza de pedra se erguia à frente, imponente como o próprio Norte. À medida que se aproximavam dos portões, o som dos cascos de seus cavalos reverberava nas ruas pavimentadas de pedra. O estandarte dos Felinight tremulava ao vento, chamando a atenção dos guardas nos portões. Os sentinelas de Stark, vestidos em peles e lã grossa, abriram passagem respeitosamente, e logo o grupo estava atravessando o portão principal.
O pátio de Winterfell fervilhava de atividade. Criados corriam de um lado para o outro, carregando mantimentos, e os soldados treinavam sob o olhar atento dos comandantes. O calor que saía das fornalhas da cozinha parecia convidativo, e por um momento, Gylen desejou um banho quente para afastar o cansaço acumulado pela longa viagem.
Ao descer de seu cavalo, Gylen observou à distância um pequeno grupo de nobres que caminhava devagar, acompanhando uma figura que parecia debilitada. Seu olhar se estreitou ao reconhecer o velho lorde Dannett, sua postura encurvada e frágil, acompanhado por uma jovem de semblante sério e decidido: Íris Dannett. Eles estavam longe demais para que Gylen fizesse qualquer movimento ou saudação, mas a visão dos Dannett ali, mesmo à distância, reacendeu em sua mente as preocupações que trazia consigo. Seria uma questão de tempo até que as tensões entre as casas fossem postas à prova.
A comitiva Felinight foi recebida por um criado de Stark, um homem de meia-idade chamado Wylis, que tinha os modos próprios de alguém acostumado a lidar com a nobreza. Ele os guiou com eficiência pelas longas passagens de Winterfell até a grande sala de audiências, onde Lorde Eddard Stark e sua família os aguardavam. Os estandartes dos lobos gigantes cinzentos adornavam as paredes de pedra, e o ar na sala estava ligeiramente aquecido pelas fontes termais que mantinham o ambiente interior bem mais confortável que o exterior gelado e nevado.
Lorde Eddard Stark os recebeu com um aceno sério, mas respeitoso, seus olhos claros examinando cada um dos Felinight que adentrava o salão. Ao seu lado, Lady Catelyn Stark mantinha uma expressão serena, e os filhos mais velhos da casa Stark — Robb e Sansa — estavam presentes, observando os visitantes com curiosidade.
— Lorde Felinight — começou Eddard Stark, sua voz firme, mas cordial. — Sejam bem-vindos a Winterfell. As portas do Norte estão abertas a vocês, e seus homens serão tratados com a mesma hospitalidade que a nossa. Espero que encontrem conforto e descanso em nossas terras.
Lorde Beron fez uma reverência formal, agradecendo a cortesia com a postura digna de um nobre experiente. Gylen, por sua vez, manteve-se ligeiramente à retaguarda, mas atento a todos os detalhes ao redor. Ele sentia o peso do momento, mas também sabia que estavam em um território seguro, ao menos por enquanto.
— Sua generosidade nos honra, Lorde Stark — respondeu Beron Felinight, sua voz carregando o respeito necessário — Winterfell sempre foi um bastião de honra e justiça. Agradecemos por nos acolherem e por permitir que nossos homens se instalem na Vila de Inverno.
— São tempos difíceis, e o Norte deve permanecer unido — continuou Eddard Stark, seus olhos se fixando brevemente em Gylen, como se medisse o homem. — Tenho certeza de que sua estadia será tranquila. Se precisar de algo, não hesite em nos procurar.
Gylen sentiu o olhar do Protetor do Norte sobre si e o sustentou com tranquilidade, sabendo que ali, naquele salão, era um dos muitos olhos que Lorde Stark mantinha sobre o território.
Enquanto as formalidades se desenrolavam, uma criada se aproximou de Catelyn Stark, cochichando algo em seu ouvido. Ela assentiu levemente e fez um sinal para um dos servos que acompanhava a comitiva Felinight.
— Providenciaremos acomodações para sua família e seus homens — declarou Lady Stark, sua voz suave, mas autoritária — Espero que aceitem um banquete em honra à sua chegada esta noite. Será uma boa oportunidade para discutirmos o futuro.
Gylen percebeu, então, que sua noite estava longe de terminar. O banquete em Winterfell seria uma ocasião importante para fortalecer alianças, mas também para observar as nuances e tensões que poderiam surgir — especialmente com os Dannett presentes.
Ao final da audiência, Wylis conduziu Gylen e os outros para seus aposentos temporários.
Ao cair da noite, o grande salão de Winterfell estava iluminado e aquecido, pleno de odores e sabores deliciosos e apetitosos.
Os Dannet e os Felinight foram acomodados em lados opostos do salão, bem afastados, mas à plena vista uns dos outros. Gylen pôde enfim dar uma boa olhada no decrépito Lorde Daniel Dannett. Era um homem idoso de aparência frágil e doente, com cabelos ralos e loiros quase completamente brancos, pele pálida e enrugada, e olhos claros que pareciam sempre cansados. Ele se movia com dificuldade, muitas vezes necessitando de ajuda para se apoiar. Seu corpo parecia curvado pelo peso dos anos e das enfermidades. O brasão da Casa Dannett, uma romã vermelha, traspassada verticalmente, era exibido com uma imponência retrógrada e enganosa a quem não conhecesse a real situação da casa.
Ao lado dele, sua belíssima filha pródiga recém-retornada, Íris Dannett. Ela se comportava com elegância contida durante a ceia no grande salão de Winterfell. Ela se destacava não por extravagância, mas por sua postura discreta e controlada. Seus movimentos eram suaves, quase calculados, enquanto mantinha um semblante sereno e reservado. Embora estivesse atenta às conversas ao seu redor, evitava se envolver ativamente, preferindo observar. Seu olhar, porém, transparecia uma certa melancolia, refletindo o peso das responsabilidades que carregava ao lado de seu pai enfermo. Ela servia o lorde Dannett com dedicação, cuidando de cada necessidade dele com discrição, demonstrando um respeito filial quase reverente.
Mesmo nas interações sociais, Íris media suas palavras com cautela, sempre educada, mas sem revelar muito de si. Ela sorria de maneira sutil quando era apropriado, mas o sorriso nunca chegava aos seus olhos, que permaneciam frios e distantes.
— Leve Tasso contigo, se assim deseja — disse Lorde Beron com uma voz grave, mas não sem certa ternura por seu filho bastardo — Quero que você esteja em Winterfell. É uma oportunidade de ouro, e, como bem disse, precisamos tratar das questões com os Dannett e Lugus. Seja cauteloso, Gylen. O Norte é frio, mas as intrigas nunca congelam.
Com o consentimento de seu pai, Gylen se preparou para seguir com Aubrey e os sentinelas. O menino Tasso, sempre ágil, estava a postos com as rédeas do cavalo já em mãos. Enquanto ajustava sua capa e inspecionava as facas que carregava, o olhar de Gylen encontrou o do jovem, e ele assentiu, mais para si mesmo do que para Tasso. O garoto era leal, atento, e mesmo em sua juventude, Gylen sabia que ele era uma valiosa adição à pequena comitiva.
Eles partiram rumo a Winterfell, o vento frio açoitando seus rostos. A enorme fortaleza de pedra se erguia à frente, imponente como o próprio Norte. À medida que se aproximavam dos portões, o som dos cascos de seus cavalos reverberava nas ruas pavimentadas de pedra. O estandarte dos Felinight tremulava ao vento, chamando a atenção dos guardas nos portões. Os sentinelas de Stark, vestidos em peles e lã grossa, abriram passagem respeitosamente, e logo o grupo estava atravessando o portão principal.
O pátio de Winterfell fervilhava de atividade. Criados corriam de um lado para o outro, carregando mantimentos, e os soldados treinavam sob o olhar atento dos comandantes. O calor que saía das fornalhas da cozinha parecia convidativo, e por um momento, Gylen desejou um banho quente para afastar o cansaço acumulado pela longa viagem.
Ao descer de seu cavalo, Gylen observou à distância um pequeno grupo de nobres que caminhava devagar, acompanhando uma figura que parecia debilitada. Seu olhar se estreitou ao reconhecer o velho lorde Dannett, sua postura encurvada e frágil, acompanhado por uma jovem de semblante sério e decidido: Íris Dannett. Eles estavam longe demais para que Gylen fizesse qualquer movimento ou saudação, mas a visão dos Dannett ali, mesmo à distância, reacendeu em sua mente as preocupações que trazia consigo. Seria uma questão de tempo até que as tensões entre as casas fossem postas à prova.
A comitiva Felinight foi recebida por um criado de Stark, um homem de meia-idade chamado Wylis, que tinha os modos próprios de alguém acostumado a lidar com a nobreza. Ele os guiou com eficiência pelas longas passagens de Winterfell até a grande sala de audiências, onde Lorde Eddard Stark e sua família os aguardavam. Os estandartes dos lobos gigantes cinzentos adornavam as paredes de pedra, e o ar na sala estava ligeiramente aquecido pelas fontes termais que mantinham o ambiente interior bem mais confortável que o exterior gelado e nevado.
Lorde Eddard Stark os recebeu com um aceno sério, mas respeitoso, seus olhos claros examinando cada um dos Felinight que adentrava o salão. Ao seu lado, Lady Catelyn Stark mantinha uma expressão serena, e os filhos mais velhos da casa Stark — Robb e Sansa — estavam presentes, observando os visitantes com curiosidade.
— Lorde Felinight — começou Eddard Stark, sua voz firme, mas cordial. — Sejam bem-vindos a Winterfell. As portas do Norte estão abertas a vocês, e seus homens serão tratados com a mesma hospitalidade que a nossa. Espero que encontrem conforto e descanso em nossas terras.
Lorde Beron fez uma reverência formal, agradecendo a cortesia com a postura digna de um nobre experiente. Gylen, por sua vez, manteve-se ligeiramente à retaguarda, mas atento a todos os detalhes ao redor. Ele sentia o peso do momento, mas também sabia que estavam em um território seguro, ao menos por enquanto.
— Sua generosidade nos honra, Lorde Stark — respondeu Beron Felinight, sua voz carregando o respeito necessário — Winterfell sempre foi um bastião de honra e justiça. Agradecemos por nos acolherem e por permitir que nossos homens se instalem na Vila de Inverno.
— São tempos difíceis, e o Norte deve permanecer unido — continuou Eddard Stark, seus olhos se fixando brevemente em Gylen, como se medisse o homem. — Tenho certeza de que sua estadia será tranquila. Se precisar de algo, não hesite em nos procurar.
Gylen sentiu o olhar do Protetor do Norte sobre si e o sustentou com tranquilidade, sabendo que ali, naquele salão, era um dos muitos olhos que Lorde Stark mantinha sobre o território.
Enquanto as formalidades se desenrolavam, uma criada se aproximou de Catelyn Stark, cochichando algo em seu ouvido. Ela assentiu levemente e fez um sinal para um dos servos que acompanhava a comitiva Felinight.
— Providenciaremos acomodações para sua família e seus homens — declarou Lady Stark, sua voz suave, mas autoritária — Espero que aceitem um banquete em honra à sua chegada esta noite. Será uma boa oportunidade para discutirmos o futuro.
Gylen percebeu, então, que sua noite estava longe de terminar. O banquete em Winterfell seria uma ocasião importante para fortalecer alianças, mas também para observar as nuances e tensões que poderiam surgir — especialmente com os Dannett presentes.
Ao final da audiência, Wylis conduziu Gylen e os outros para seus aposentos temporários.
Ao cair da noite, o grande salão de Winterfell estava iluminado e aquecido, pleno de odores e sabores deliciosos e apetitosos.
Os Dannet e os Felinight foram acomodados em lados opostos do salão, bem afastados, mas à plena vista uns dos outros. Gylen pôde enfim dar uma boa olhada no decrépito Lorde Daniel Dannett. Era um homem idoso de aparência frágil e doente, com cabelos ralos e loiros quase completamente brancos, pele pálida e enrugada, e olhos claros que pareciam sempre cansados. Ele se movia com dificuldade, muitas vezes necessitando de ajuda para se apoiar. Seu corpo parecia curvado pelo peso dos anos e das enfermidades. O brasão da Casa Dannett, uma romã vermelha, traspassada verticalmente, era exibido com uma imponência retrógrada e enganosa a quem não conhecesse a real situação da casa.
Ao lado dele, sua belíssima filha pródiga recém-retornada, Íris Dannett. Ela se comportava com elegância contida durante a ceia no grande salão de Winterfell. Ela se destacava não por extravagância, mas por sua postura discreta e controlada. Seus movimentos eram suaves, quase calculados, enquanto mantinha um semblante sereno e reservado. Embora estivesse atenta às conversas ao seu redor, evitava se envolver ativamente, preferindo observar. Seu olhar, porém, transparecia uma certa melancolia, refletindo o peso das responsabilidades que carregava ao lado de seu pai enfermo. Ela servia o lorde Dannett com dedicação, cuidando de cada necessidade dele com discrição, demonstrando um respeito filial quase reverente.
Mesmo nas interações sociais, Íris media suas palavras com cautela, sempre educada, mas sem revelar muito de si. Ela sorria de maneira sutil quando era apropriado, mas o sorriso nunca chegava aos seus olhos, que permaneciam frios e distantes.