Até onde eu sei, não existe uma qualidade ou defeito que trate especificamente de casamento de sangue, então escolher essa situação é inteiramente uma escolha do jogador.
Sobre Amor Verdadeiro:
Amor Verdadeiro: (4 pontos de Qualidade)
Você descobriu, mas pode ter perdido (ao menos temporariamente) um amor verdadeiro. A despeito disto, este amor brinda com alegria uma existência árida, normalmente desprovida de emoções positivas. Mesmo que você esteja sofrendo, corra perigo ou se sinta rejeitado, o seu amor verdadeiro lhe confere força suficiente para perseverar. Em termos de jogo, este amor lhe permite ser bem-sucedido automaticamente em qualquer teste de Força de Vontade, mas apenas quando você estiver tentando ativamente proteger ou se aproximar de seu amor verdadeiro. Além disso, o poder do seu amor pode ser forte o bastante para protegê-lo de outras forças sobrenaturais (a critério do Narrador).Contudo, o seu amor verdadeiro pode também ser um estorvo, que ocasionalmente requeira ajuda (ou mesmo resgate).Esteja avisado: esta é uma Qualidade que precisa ser interpretada com muito rigor durante o curso de uma crônica.
Essa é uma das qualidades que parecem mais atrativas do que realmente são, já que o benefício dela é bastante limitado a situações específicas e ainda traz complicações como um Aliado (na verdade, é potencialmente menos útil que um Aliado e exige mais atenção para manter). Com certeza dá um flavor a mais, enriquecendo a história do personagem. Se o jogador estiver disposto a adotar esse pacotão, eu não vejo problemas.
Do mesmo modo, eu não vejo problemas em combinar essa qualidade com o antecedente Mentor. As funções tanto de Mentor quanto de Amor Verdadeiro são similares até certo ponto, então tê-los no mesmo npc não é impensável. Para mim, em termos de regras, tudo ok.
Quanto a lore do jogo, faz muito sentido que um Toreador tenha um fraco por esse ritual ancestral do casamento de sangue, e mesmo na Camarilla a prática não é proibida. Por mais demeritória que seja a citação, o Clan Novel Toreador retrata um Príncipe Toreador com sua esposa, mostrando que mesmo sendo alvo de olhares de inveja a situação deles não era incomum. E os indivíduos envolvidos nesse casamento não perdem seu livre-arbítrio, o que permite a um PJ ainda agir com boa liberdade de escolha.
E na lore específica do cenário deste pbf, faz todo o sentido que Toreadores tenham interesse num principado em reconstrução onde podem ganhar posições de poder numa cidade próxima a Chicago, e que um ancião não se envolva pessoalmente mas mande alguém de total confiança como sua esposa de sangue. E no ramo da arte, Gary é a cidade do Michael Jackson, puxa vida!