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    No esconderijo Harper

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    Mensagem por vontheevil Qui Jun 13, 2024 2:50 am


    — «Доверяй ветру, он знает, куда дует. Иди вперед и наслаждайся временем, которое у тебя есть.» (Doveryay vetru, on znayet, kuda duyet. Idi vpered i naslazhday'sya vremenem, kotoroye u tebya yest'.) Confia na vento, ele saberr para onde sopra. Siga em frrrente e aproveite a tempo que tem. Você quer virrr conosco?


    Desvio os olhos do telhado, tentando não pensar no cheiro doce de um cabelo que veio de longe. Pisco duro para limpar a cabeça (e talvez impedir que as lagrimas desçam)

    -Bora! Ándale. Vamos nos divertir por um tempo
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    Mensagem por Alexyus Qui Jun 13, 2024 4:08 am

    Durante a conversa com o Hyperman, o Hyperboy já dissera tudo que queria dizer, e agora ouvia o que o pai dizia. Alguns conselhos eram bons, outros eram opiniões, mas Alex já deixara sua posição bem firmada e clara, e isso estava decidido.

    Ele tentara não pensar nos lábios macios e perfeitos de Kima durante a conversa, mas em dado momento ele já estava ansioso para terminar aquela audiência de custódia com o pai e voltar a encontrar a garota por que estava apaixonado. 

    Com o Hyperman desviando sua atenção para o banco de dados do computador, o Harper mais jovem aproveitou a deixa para sair da sala, sem dizer nada.

    Ao voltar à sala de estar, ele encontrou Kima do lado de fora, à espera dele.

    Num impulso, sem pensar demais, ele avançou até ela e a abraçou, como se estivesse sendo liberto de uma prisão de anos. Ele a envolvia tão forte naquele amplexo que seus pés até deixaram o chão, fazendo-o flutuar com ela numa demonstração involuntária de seu poder de voo.

    - Temos muita coisa para resolver, Kima, mas primeiro eu tenho que repetir: eu te amo!

    Alex riu e beijou Kima de novo, dessa vez com a iniciativa partindo dele.

    Minutos mais tarde, quando estava quase cansado de abraçá-la (como se algum dia fosse se cansar disso!), ele a soltou lentamente com os pés no chão. Tinha coisas a fazer.

    - Espere um momento, tenho que pedir um favor para a Mila.

    Hyperboy esperava que o elo mental com Vênus  @Mellorienna estivesse ativo ainda, mas se não estivesse ele iria procurá-la pessoalmente para pedir o favor:

    - Mila, por favor, pode avisar os outros por telepatia de que faremos uma reunião muito importante aqui às 19 horas em ponto? saliente que é muito importante.

    Com isso já agendado, Alex virou-se para Kima  @shamps novamente com um convite:

    - Nosso primeiro voo juntos foi meio apressado, mas podemos voar mais calmamente para conversarmos só nós dois. Se você aceitar, tem uma coisa que quero te mostrar.

    Com o pai, a mãe e a irmã ali no esconderijo, certamente não havia ninguém na Hypercidade, já que Hyperion nunca ia lá. 

    Alex achava que seria um bom lugar pra conversar a sós com Kima.
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    Mensagem por Mellorienna Qui Jun 13, 2024 1:34 pm









    ☆A FORASTEIRA☆
    Mi'larhys
    ☆VÊNUS☆
    Mila Rhys




    Tinha acabado de chegar ao meu quarto quando fui acionada por Alex, que queria contato com a equipe.


    "Aysh, Alex-den. Eu aviso aos outros.
    Aproveite esse tempo para relaxar, tá?
    Os coroados entendem o peso da coroa."


    Hesitei por um tik em buscar as mentes da equipe, mas eu tinha minhas ordens. Suspirei audivelmente (sozinha em meu quarto) antes de projetar minha khatnis até cada um deles.

    Eles me veriam como uma imagem espectral, translúcida, de mim — como estava naquele momento. Ninguém ao redor deles veria ou ouviria nada: era algo que a mente deles perceberia, não os olhos, apesar de parecer a eles que não.

    — Hyperboy nos espera, às 19h. — na projeção espectral, eu falava com eles, movendo os lábios, como eles costumavam conversar entre si — É importante. Não se atrasem, por favor. Mas, até lá, divirtam-se! — minha projeção sorriu e desfez-se no ar diante deles.

    Mas eu havia demorado um tik a mais diante dos olhos de John Pablo.

    Sentei na cama, descontente comigo mesma. Estava agindo como se o Farol tivesse me enganado. E se fosse outra pessoa, talvez eu tivesse razão para me sentir daquela forma. Mas era John Pablo. Ele não só era um verdadeiro herói: era o meu herói — ao lado de Jack, foi quem me tirou daquela instalação da Tríade onde tentaram me prender quando cheguei a Mi'wan. John Pablo e Jack tinham atendido meu chamado telepático por ajuda e feito por mim o que eu não fui capaz de fazer por Matt.

    E daí que ele havia saído com a mascarada para levá-la onde disse que me levaria? Não é como se ele me devesse nada. Eu é que estava em débito. Todo lynnish através dos sete céus estava em débito. Era muita pretensão minha ficar irritada porque John Pablo beijaria aquela garota fedida.

    ... mas eu estava. Talvez não propriamente irritada, porém me sentindo traída. E não só por ele.

    Eu tinha voado atrás de Jack, para não vê-lo triste. Ele decidiu sair mesmo assim, me deixando plantada no jardim da casa. Mas voltou correndo quando a Hypergirl gritou.

    O Hyperboy então, nem se fala! Decidiu relegar as interações com todos nós às dinâmicas de grupo, e só tem conversas individuais e significativas com a Kima — que não tem a menor chance de entender o peso do Legado. Tudo bem que eles estivessem apaixonados, mas isso não alterava a realidade (como os filmes românticos mi'wanish propagavam).

    E Matt... Suspirei audivelmente, mais uma vez. Ele tinha direito de me desprezar e evitar o quanto quisesse. Eu havia falhado com ele, em termos não apenas pessoais, mas políticos e planetários também. Ele era a imagem viva dos Til'varysh — a raça fantástica de príncipes e princesas dos nossos contos-de-fadas. Mas era um garoto mi'wanish, que não deveria ser tão bonito assim (ainda que não se percebesse dessa maneira).

    Havia um espelho naquele quarto e parei diante dele. Eu não sabia que era mulher até chegar a Mi'wan. Era uma pessoa, só isso. Os filmes já tinham me ensinado que eu seria vista como mulher na "Terra", porém eu não tinha certeza se me sentiria mulher por dentro. Sempre havia a possibilidade de que eu continuasse me percebendo neutra e até risse dos habitantes daquele planeta que não entendessem isso.

    Essa esperança já havia saído pela janela.

    Ser mulher era difícil. Talvez por serem meus primeiros dias exposta a isso, eu estava o tempo inteiro consciente da minha feminilidade. E, por consequência, das presenças masculinas ao meu redor. Será que eu estava fazendo isso errado?

    Mas Kima também estava o tempo inteiro consciente do Alex. E Hana... bom, ela era rápida no gatilho quando se tratava dos garotos. E Thea Harper mal tinha chegado e já saiu com Jack. E a ruiva fedida... devia estar se agarrando com John Pablo naquele momento.

    É, eu não parecia errada por estar tão vulnerável à presença masculina. Mas o espelho diante de mim não mentia: ninguém em Mi'wan teria aqueles olhos rosados. A aberração alienígena jamais poderia conciliar ser quem era com ser o mais bela possível.

    Respirei fundo e ergui o queixo para minha própria imagem. Estava um dia bonito lá fora e eu tinha umas cinco suknas antes da reunião com a equipe. Não tinha ido a Mi'wan para ficar trancada num quarto, sentindo pena de mim mesma.


    "Matt, tô indo ver o mar!
    E comer hambúrguer e sorvete!
    E um tal de churros! E Coca-Cola,
    com o máximo de borbulhas possível!
    Se quiser vir, me encontra no telhado.
    Vamos na b'rel, minha nave.
    Você ficou trancado lá muito tempo, né?
    O dia tá lindo!
    E eu quero ir nadar no mar,
    comer coisas gostosas
    e aprender a dançar!"


    Era provável que ele não aceitasse o convite. Eu prendi o cabelo num rabo alto e soprei a franja, para dar caimento natural. Não importava se eu teria que ir sozinha. Daria um jeito de comer os tais churros, de qualquer maneira!




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    Mensagem por shamps Qui Jun 13, 2024 4:50 pm






    Encostada na parede, Kima olhava para o relógio na parede, aflita, mas nem um minuto tinha se passado desde que Alex entrou para conversar com o pai. E que tormento era esperar por notícias. Minutos depois, o garoto surge correndo em sua direção. Kima ficou radiante ao vê-lo bem e com a saúde integra. Ela foi pega de surpresa em seu abraço caloroso e riu junto com ele enquanto flutuavam, uma sensação nova para ela. Era tão bom abraça-lo e senti-lo animado, como ainda não o tinha visto desde que se encontraram a primeira vez, quando foi salva por ele.

    - Ah, Alex!. Você está vivoooo!!! - falou sobre o ombro do rapaz. Ouvi-lo repetir que a amava foi um bálsamo para o coração inquieto da jovem garota - eu também te amo, Alex - e sorriu amplamente.

    Foi surpreendida pelo beijo apaixonado dele, mas dessa vez tinha sido diferente, sem medo e mais constante. Tantas sensações novas que Kima estava experimentando em tão pouco tempo, que era impossível não pensar que aquilo poderia ser uma ilusão de sua cabeça. "Não, ele está mesmo aqui" ela o abraçou mais forte.

    - Você está bem? Como foi a conversa? - ela perguntou ainda com as mãos em seus ombros - seu pai parecia tão sério. Me deixou preocupada - ela passou as mãos pelo casaco dele, ajeitando levemente.

    Kima foi junto com ele procurar por Mila, mas com o elo mental entre eles o recado foi dado.

    - Uma reunião? É algo muito grave? - ela ficou nervosa, mas o convite repentino foi o suficiente para tira-la de suas preocupações momentâneas - voar... juntos? - ela lembrou de como chegaram ali e pensou em como agora poderia ser muito mais legal - eu iria adorar voar com você - ela sorriu, ainda que timidamente, pensando na possibilidade de passar mais tempo com ele - me mostrar um lugar? Onde? É seguro? - claro que o medo de ser capturada por vilões ainda rondava sua cabeça, mas agora se sentia mais segura ao lado do Hyperboy. Nem passou por sua cabeça apaixonada e maravilhada as implicações que uma fuga de um Harper poderia causar, então só curtiu os momentos que os dois poderiam ter juntos.

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    Mensagem por Dante Qui Jun 13, 2024 6:23 pm

    Dante escreveu:



    Jack – O Sombra

    “Jack Jack Jack o que se passa nessa cabecinha?” Era o que pensava enquanto seguia rumo a uma boate/espelunca que ele conhecia na regia e tentava ao mesmo tempo afastar esses pensamentos. Sabia que deveria estar funcionando mesmo a essa hora. De fora o lugar não parece mais do que uma porta no fim de uma escada que descia como a um porão. Dentro do lugar o primeiro cômodo é um bar com varias mesas e maquinas de fliperama espalhadas. Ele passa guiando os amigos e fala com o cara do balcão. — Ei Shanks vou pra sala dos fundos manda bebidas legais para as meninas e meu mano ali beleza?

    Shanks é um homem alto e forte. Careca. Bigode grosso. Usa uma camiseta branca. Um avental também braco. Com um pano sobre o ombro responde — Tá legal, Jack, mas você já está me devendo da ultima vez hein?

    Jack parece revoltado com a cobrança na frente dos amigos e retruca. — Quanto eu lhe devo? Me diga agora! – O homem chega a se espantar com a atitude de Jack e fala com certo receio, mas na esperança de receber seu pagamento. — Hu, 2 mil... – Jack continua. — Com mil eu quito essa dívida? – O homem apenas assente. — Ok, paga sim. – Então Jack finaliza. — Certo, então agora só lhe devo mil. Estou indo pra sala. – E segue caminhando passando por uma maquina de musicas entrando numa passagem estreita.

    Após todos passarem pela passagem Jack senta numa mesa circular fazendo gestos para todos sentarem fazendo questão de sentar perto da irmã de Alex. Ele fala para Pablo — Viu só mano? Paguei metade da divida só na conversa. No esconderijo Harper - Página 3 1f609

    Se volta para Alethea — E então Thea? Como uma mulher linda e inteligente como você pode ser irmã do certinho e senhor perfeito Alex?

    Depois da resposta de Alethea Jack continua. — Bem não vamos falar do seu irmão quando temos coisas melhores pra se falar aqui não é mesmo. Olha eu tenho que confessar: Faz muito tempo que tava querendo uma oportunidade de te conhecer. Sou um grande fã.

    Eu não tinha certeza se poderia "assumir o controle" de NPCs então fiz uma intervenção mais timida com o Shanks. E não fiz as ações e falas da Alethea e da Ivanova. Qualuer erro me informe que corrijo aqui.







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    Mensagem por vontheevil Qui Jun 13, 2024 11:34 pm

    Fico acompanhando as meninas e o Jack até um lugar estranho, o lugar está meio vazio, porém eu olho várias vezes para todos os lados ao entrar e ao procurar uma mesa procurando por latinos (primos, tios e vizinhos que poderiam contar onde eu estou para minha mãe) antes de tentar relaxar e responder às perguntas de maneira não monossilábica para Ivanova.

    Enquanto espero para saber o que o garçom "Shanks parece ser o nome de vilão de filme - será que é assim na vida real? John Pablo não é nome de herói também, herói teria que ter o nome e o sobrenome parecido? Pelo menos começando pela mesma letra? - Fantasma não é um nome estranho demais? Bobo?" Fico encarando o chão meio sem graça até ser tomado por uma imagem mental

    Mi'larys sentada em sua cama - pelo menos ela não está mais com o Sentinel, ou na imagem que ela enviou não está, será que ele está com ela? eu sinto meu rosto corar com ciúmes.
    — Hyperboy nos espera, às 19h. É importante. Não se atrasem, por favor. Mas, até lá, divirtam-se!

    Aperto os punhos. Ela pediu para eu me divertir... caguei tudo, ela tá agora com o babaca e acha que eu vou me divertir aqui. Queria estar comendo algo doce e não bebendo. Se bem que a Ivanova é bonita, não tem o cabelo com cheiro doce igual a Mila mas é cheirosa.
    Foda-se

    Vou beber. Vou tentar me divertir. Só vou colocar antes o celular para despertar as 18h para dar tempo de comprar umas balas antes de ir para o esconderijo.
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    Mensagem por Alexyus Sex Jun 14, 2024 2:02 am

    Ao sair da sala e abraçar Kima, ela disse algo que ele achou tão engraçado que o fez rir mais ainda.

    Ah, Alex!. Você está vivoooo!!! - 

    Claro que ele estava vivo. Seu pai não iria matá-lo. Pelo menos, não literalmente. Na verdade, o sentimento dele antes de entrar na sala era exatamente esse, de quem estava prestes a morrer. Então a frase dela não era tão absurda assim. Mas saber que ela sentira o que ele estava sentindo era uma sintonia maravilhosa..

    eu também te amo, Alex 

    E ouvir aquelas palavras de reciprocidade era a maior felicidade que o jovem Harper já sentira. O beijo e a força do abraço dela era uma sensação fantástica, e Alex soube que nunca sentiria um abraço mais forte e caloroso que o dela.

    - Você está bem? Como foi a conversa? - ela perguntou ainda com as mãos em seus ombros - seu pai parecia tão sério. Me deixou preocupada - ela passou as mãos pelo casaco dele, ajeitando levemente.   

    - Sim, estou bem! Eu vou te contar tudo. Meu pai é bem rígido, mas não foi tão ruim. Mas ele me disse algumas coisas que me fizeram pensar. Temos algumas coisas sérias a fazer.

    Ter a companhia de Kima ao falar com Mila fortaleceu a determinação do Hyperboy em colocar sua equipe nos eixos. Kima ouviu o pedido dele para Vênus e perguntou:

    Uma reunião? É algo muito grave?   

    - É algo muito importante para impedir que coisas graves aconteçam. Eu vou te contar tudo.

    O convite dele para ela para voarem juntos foi aceito com hesitação, mas o sorriso brilhante dela o deixou à vontade.

    - voar... juntos? - ela lembrou de como chegaram ali e pensou em como agora poderia ser muito mais legal - eu iria adorar voar com você - ela sorriu, ainda que timidamente, pensando na possibilidade de passar mais tempo com ele  

    Alex pegou Kima no colo e alçoou vôo, afastando-se do esconderijo da equipe. Durante o vôo, ele respondeu:

    No esconderijo Harper - Página 3 Oig2_j12

    - É o lugar mais seguro do mundo. Vamos poder conversar sem interrupções lá. Espero que você goste.

    Hyperboy reduziu a velocidade de seu vôo para que Kima pudesse apreciar a paisagem. Segurá-la nos braços parecia fácil mesmo com a altura impressionante de Kima, e o tamanho era uma das coisas que ele gostava nela.

    Depois de sobrevoar Nova Aeternia em círculos por uns dez minutos, deixando que Kima visse a cidade tal como ele via quando estava no ar, Hyperboy dirigiu-se ao ponto invisível que ele já conhecia. Passando por uma barreira vibracional, ele chegou à entrada da Hypercidade.

    No esconderijo Harper - Página 3 Oig2_111

    Foi só então que ele explicou:

    - Essa é a Hypercidade. Ela existe num espaço dimensional a um segundo da nossa realidade, por isso ela é completamente invisível e intangível para pessoas normais. A barreira vibracional só pode ser ultrapassada por um membro da Hyperfamília que conheça a frequência exata e a use no ponto exato. O que achou?

    A base secreta tinha tecnologia alienígena adaptada de várias aventuras do Hyperman e da Hyperwoman, numa combinação que apenas eles e os dois filhos chegaram a compreender e dominar. Hyperboy costumava circular o lugar voando, mas colocou Kima no chão e caminhou ao lado dela enquanto ela explorava o lugar.

    No esconderijo Harper - Página 3 Oig2_210

    Depois de circular bastante pelo lugar, testar aparelhos estranhos e comer comidas exóticas servidas pelos servos robóticos, Alex finalmente contou toda a conversa que teve com o pai  em detalhes vívidos, sem deixar nada de fora.

    Quando completou o relato, ele raciocinou:

    - Numa coisa, ele e os outros heróis estão certos, Kima: nossa equipe ainda está desarticulada e dispersa. Essa reunião que eu chamei é para definirmos nossos objetivos como grupo e afinar nossas ações. Nunca quis ser o líder chefão e mandão e nem pretendo ser, mas eu sinto que preciso tomar a iniciativa de organizar nosso time para evitar que a gente tome novas broncas dos outros heróis. Eu acho que a Hana e a Vênus finalmente perceberam a importância disso, mas ainda precisamos convencer o John, o Jack e até o Matt. Talvez assumir a proteção da Doutora Rebeca também ajude a unir todos. O que você acha de tudo isso?


    Depois de ouvir todas as ideias de Kima, Alex mudou de assunto. Tinha algo importante a pedir. Ajoelhando-se diante dela, ele pegou a mão de Kima e disse:


    - Kima, eu quero que você seja minha namorada. Você é a única garota que me interessa em todo o universo. Você aceita?

    No esconderijo Harper - Página 3 Oig2_310
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    No esconderijo Harper - Página 3 Empty Re: No esconderijo Harper

    Mensagem por thendara_selune Sex Jun 14, 2024 3:07 am

    Hana.Ah, don't be afraid of the chaos.


    Falas
    Pensamentos/FalasNPCS






    Sentada na cama, ergui as cartas como se fossem oráculos ancestrais, sussurrando segredos em meus ouvidos. Seus arcanos enigmáticos, como um mapa do destino em minhas mãos, pareciam ter vida própria, decidindo o que queriam ou não revelar. Um arrepio percorreu minha nuca, sinal de uma tensão e excitação diferentes, como se meu corpo estivesse em sintonia com as transformações que se aproximavam.
    Talvez fossem meus poderes, pulsando em meu interior como um fogo ardente, anunciando as mudanças que o futuro reservava. O medo, como um felino silencioso e traiçoeiro, ronronava em meus ouvidos, um aviso de que ainda rondava, à espreita, enquanto eu buscava decifrar as mensagens nas cartas. Com mãos trêmulas, toquei cada carta, revelando seus segredos um a um.


    A Torre:



    No esconderijo Harper - Página 3 0fbcf97c95a31af90fcff4d6b4748a94e4048bc5_hq


    Uma grande transformação se avizinhava, abalando os alicerces do que eu conhecia, obrigando-me a enfrentar o desconhecido. Sussurrei para mim mesma, como se revelasse a uma terceira pessoa o que as cartas me diziam: "É hora de deixar o passado para trás e abraçar o novo, mesmo que isso signifique dor e incerteza. A mudança é inevitável, mas também é uma oportunidade para crescer e me tornar mais forte."

    A Morte:


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    O fim de um ciclo dava espaço para o novo, exigindo que eu me desprendesse do passado e me abrisse para o futuro. Um símbolo poderoso de renovação, a carta indicava que algo importante em minha vida estava prestes a se encerrar, abrindo caminho para um novo começo. Uma pergunta hesitante escapou dos meus lábios: "Será que essa é a verdade? Ou será apenas um desejo meu, uma esperança disfarçada de profecia?"

    O Louco:



    No esconderijo Harper - Página 3 3e972ec9c38348725cb8cb337ff1d6a33946bd49

    A carta era um lembrete de que eu estava à beira de um novo caminho, com a coragem e a curiosidade necessárias para enfrentar qualquer desafio. Parei por um momento, respirando fundo, ainda de olhos fechados, me conectando com a energia que pulsava em meu interior.

    A Sacerdotisa:


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    A carta me aconselhava a confiar em meus instintos e buscar as respostas nos mistérios ocultos do meu ser. Uma conexão profunda com minha espiritualidade se tornava essencial para navegar pelas transformações que se aproximavam. Abri os olhos, determinada a seguir os conselhos da Sacerdotisa.

    O Enforcado:


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    Era preciso aceitar que alguns sacrifícios seriam necessários para o meu crescimento, e que a mudança de perspectiva era fundamental para superar os desafios que se apresentavam.
    Fechando meus olhos novamente, senti meus dedos tremerem enquanto a energia pulsava em meu interior, em uma sintonia nova e intensa. "As cartas falam", murmurei, buscando a conexão com meu eu interior e a sabedoria que me guiaria através das transformações que se avizinhavam.
    Era hora de abraçar o novo, mesmo com o medo rondando, e confiar na força interior que me impulsionava para um futuro promissor.

    De repente, o contato telepático de Mila me alcançou, ao mesmo tempo que meu alarme tocava a minha música preferida: Kalax - Calling (feat Frankmusik). Arquei as sobrancelhas, surpresa com a coincidência, e não pude conter um sorriso que se apoderou dos meus lábios.
    "Destino ou não, vou encontrar um jeito de sobreviver", pensei com determinação. "Sei que vou..."

    Peguei as cartas e as guardei com carinho na bolsinha bordada com estrelas prateadas. Desta vez, apenas mentalizei para que Mila  @Mellorienna  soubesse: "Preciso descansar, depois vejo todos."

    Fui até minha mochila e decidi pegar meus cosméticos. Me distraí com o Instagram, querendo fazer um tutorial de mudança de cor no meu cabelo. Embora tenha nascido com cabelos quase brancos, sempre os tingia para variar. Quando me dedicava a resenhar produtinhos e montar tutoriais de Glow Up, sentia-me completamente normal.



    No esconderijo Harper - Página 3 C03ceb6ff0883c0dc329f12b001d0218

    Comecei a gravar dizendo: "Hoje é dia de mudança capilar! Vamos testar uma tinta nova, vegana e que dura 28 lavagens..." Depois de gravar tudo, editei e publiquei em meu Instagram para aliviar a mente. Escolhi tingir minhas mechas verdes com um tom de azul claro. Aproveitei minha privacidade por mais algum tempo, afastando ou tentando não pensar em tudo que havia acontecido até ali.

    Algum tempo depois, ouvi uma nova mensagem de Mila: uma reunião com HB e os outros seria na hora marcada.



    @Nazamura Atual estado da Hana é de assustada.



    Novo visual Hana:


    Informações sobre a Hana:

    OFF:  @Alexyus ,  @Dante ,  @Nazamura , @vontheevil, @Mellorienna  ,  @shamps  e  @Mun  Pessoal, esses três dias estão corridos. Optei por mantê-la no quarto para não atrapalhar a cena de ninguém. Na reunião, ela estará lá. Hana usa redes sociais, tem parcerias e, por isso, é natural que esteja mudando de visual. Estou adorando o joguinho e lendo as cenas de vocês, achei tudo o máximo e vocês merecem muito XP.


    Mun
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    No esconderijo Harper - Página 3 Empty Re: No esconderijo Harper

    Mensagem por Mun Sex Jun 14, 2024 6:30 am

    a unwanted new me
    Meu primeiro gesto ao ouvir a resposta de Kima (@shamps) foi coçar atrás da cabeça um pouco sem jeito. Então no fim das contas o único motivo de eu ter conseguido escapar foi porque aquelas pessoas todas acabaram se envolvendo com a Tríade e por acaso acabaram destruindo mais do que deveriam. Eu podia concluir duas coisas daquilo: a primeira era que só escapei por causa deles e que talvez devesse eterna gratidão ou algo do tipo, e a segunda é que eles foram apenas mais um dos diversos fatores que usei ao meu favor até conseguir escapar da jaula que diziam ser meu quarto. Um tanto quanto egoísta, optei por acreditar na opção que iria me expor menos: a que escapei por meu próprio mérito e não porque um grupo de outros jovens estava no lugar certo na hora certa. Ao pensar nisso, acenei com a cabeça na vertical para indicar que estava ouvindo Kima, mas não disse mais nada por sentir não ter mais o que acrescentar.

    [...]

    Eu precisei esvaziar a mente para não entrar em um espiral de desconfiança sobre minha própria aparência quando ao interagir com Alex ele não fez menção alguma a me reconhecer; certamente quebraria alguma coisa se me deixasse levar por esse sentimento e eu não teria como repor nenhum daqueles móveis que pareciam incrivelmente caros. Fazendo um joinha de agradecimento e pegando o tablet em minhas mãos, eu me senti empolgado pela primeira vez desde que tinha escapado e o motivo para isso era simples: Paradox Live. Com um sorrisinho no rosto, me afastei da sala e fui desbravar a casa em busca de algum quarto que não parecesse estar ocupado por alguém... sabe, que aparentasse ser algum tipo de quarto de hóspedes e que não se importariam de eu só sair entrando. Eu pretendia fazer essa busca de forma discreta e assim que encontrasse sequer perguntaria antes de entrar, me apoiando atrás da porta e deslizando nela até sentar no chão.

    Fazia algum tempo que eu não interagia com tecnologia, mas era tipo andar de bicicleta, sabe? Você nunca esquece como abrir o navegador, digitar Metube e procurar por alguma coisa. Naquele caso específico, nem tinha como: não existiu um dia sequer naquela prisão que eu não cantarolasse uma daquelas músicas para não perder a sanidade de vez. Eu descobri sobre o projeto Paradox Live e, mais especificamente, o grupo Bae por acaso enquanto pesquisava roupas novas e uma loja atrelada a eles surgiu. Atraído pela estética, fui parar na sua página do Metube e assim que a primeira música alcançou meus ouvidos eu me vi completamente envolvido por aquilo. Desde então, aquele grupo de rappers que também são heróis tem sido minha fonte de felicidade; um interesse adolescente que eu não pretendia me livrar.

    Estar prestes a ver um de seus vídeos novamente depois de tanto tempo fez meu coração palpitar. Eu sei que para quem vê de fora parece algo bobo, mas o que eu posso fazer? Fã é fã. De forma nostálgica, desci a página um pouco até encontrar um vídeo específico: aquele mesmo que eu os conheci naquela época. Apertando o play, abaixei um pouco o volume para que não incomodasse outros ou me pegassem no pulo, e assim que a primeira nota musical saiu um sorriso se abriu no meu rosto e eu movi os lábios junto do ritmo.

    — B-a-e the original.


    Era... reconfortante poder estar ouvindo aquilo de novo. Balançando a cabeça para frente e para trás devagar, me peguei lembrando de quando eu apenas ficava em chamada com outros fãs enquanto ouvíamos as músicas e discutíamos sobre o último lançamento. Ao passo que me alegrava poder estar ouvindo-os de novo, também me causava uma estranheza como se mesmo algo tão corriqueiro quanto ser fã de algo talvez já não fosse a mesma coisa para mim. Se eu entrasse em chamadas de voz, estranhariam agora a sensação de várias pessoas falando ao mesmo tempo quando me comunico. Se fosse para algum show, certamente não precisariam mais que um olhar para me considerarem estranho e me excluírem. Mesmo em um mundo repleto de heróis e seres com habilidades especiais ainda existia um padrão estético a ser seguido... e ele não incluía pele verde, olhos sem pupila ou até mesmo orelhas pontudas. Quando a música acabou, eu já não estava mais prestando atenção e meu olhar estava perdido na direção da janela.

    — Até a mais simples das coisas não pode ser mais igual como antes. — lamentei. Repousando o tablet ao meu lado, abracei meus joelhos por alguns minutos e me mantive olhando para o nada em silêncio. Foi quando senti aquela formigamento atrás da cabeça de quando a telepata (@Mellorienna) tenta se conectar e sua voz alcançou minha mente. Talvez para sua surpresa, não reagi de maneira hostil à falta de aviso; estava tristonho demais para isso. Achei fofo ela se preocupar com a minha estadia por ali e percebi que ela estava mesmo se esforçando para compensar o modo conturbado que nos conhecemos, mas aquela era uma preocupação desnecessária — Ele não vai me expulsar, foi a Hyperwoman que nos convidou. Elas e a doutora se conhecem.... acho que são amigas, na real, então não precisa se preocupar com essa parte.

    Eu conseguia sentir sua apreensão sobre minha segurança, e embora não estivesse acostumado com aquela coisa toda de conversa mental, eu tentei me restringir o máximo possível aos meus próprios pensamentos; assim como eu não queria que invadissem a minha privacidade, eu também não pretendia invadir a privacidade de mais ninguém. Assim, sem saber exatamente se ainda estávamos conectados ou não, dei play na música mais uma vez e deixei rolar uma playlist aleatória. Batucando os dedos sobre os joelhos, acabei pensando em algo e achei que valeria a tentativa. Agora com o tablet sobre a coxa direita, me peguei deitando lentamente no chão até segurar o aparelho acima do rosto e ali fiquei enquanto digitava algumas várias coisas na barra de buscas do Pooble.

    Prometheus, deus grego do fogo e enganador supremo. Prometheus, filme de ficção científica dirigido por Ridley Scott. Prometheus, um laboratório... de quê? Fundado por quem? Comandado por quem? Quais seus objetivos? Aquele nome prendia todos nós àquela situação e eu queria desvendá-lo a fundo. Com a ajuda da internet, tentei ter uma visão maior do problema em que estávamos metidos. Não seria fácil encontrar alguma informação que nos ajudasse, eu sabia bem, mas ainda assim...

    [...]

    Eu estava concentrado na pesquisa quando aquela projeção de Mila apareceu avisando da reunião com Alex. Como eu estava sentindo de que estava prestes a descobrir algo, acabei não dando muita bola; eu nem sentia tão parte do grupinho ainda, então de repente só me chamaram para participar do encontrinho por educação (coisa que no fundo eu sabia que não era verdade, mas naquele momento o pensamento de auto exclusão pareceu falar mais alto). Eu já tinha conseguido focar novamente na pesquisa quando a voz de Mila me alcançou mais uma vez e o convite foi... interessante. De fato, fazia muito tempo que eu não iria a uma praia, e no auge da empolgação ao pensar naquilo eu esqueci por um momento que talvez minha aparência não fosse ser muito convidativa em um ambiente de mais exposição corporal como aquele eu simplesmente... levantei.

    Passando pela sala, cogitei deixar o tablet ali, mas como Alex me entregou nas minhas mãos eu pensei que o mais educado seria também devolver nas mãos dele. O ponto de encontro ser no telhado me pegou um pouco e me peguei pensando como chegaria ali, mas então estendi um braço para cima e fiz com que vários cipós se lançassem para o alto. Depois, comecei a reduzi-los de uma forma que puxaram meu corpo até o topo. Precisei me apoiar na borda do telhado para chegar enfim ali em cima, mas no fim consegui.

    — Eu também quero hambúrguer com coca-cola. — falei me aproximando. Estar ali com ela era parcialmente esquisito e parcialmente indiferente; como eu bem disse, a raiva de antes não era genuinamente minha. Eu ainda me sentia irritado por ter precisado fugir sem meter a mão na cara daqueles agentes da Tríade, mas pensei que tomar sorvete e beber refrigerante seria uma ótima forma de relaxar. E também... eu sou parte planta agora, né? Depois de passar tanto tempo no subterrâneo sem sequer ver o sol, fiquei me questionando se de repente um banho de luz solar não acabasse me fazendo algum bem. Fotossintetizariam?



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    Mensagem por Nazamura Sex Jun 14, 2024 2:45 pm


       Left Image
       

    Jack (@Dante) e Jhon (@vontheevil)

    Alethea olhava ao redor, absorvendo a atmosfera do lugar com entusiasmo. Suas redes sociais estavam cheias de seguidores que adorariam ver onde ela estava, então ela pegou o celular e começou a gravar um vídeo.

    — Ei pessoal! Estamos aqui nessa boate super secreta, olha só! — disse Alethea, girando a câmera para mostrar o ambiente ao redor. — Vocês sabem que eu adoro descobrir lugares novos e hoje estou acompanhada de amigos incríveis. Vamos ver o que a noite nos reserva!

    Ela fez uma pose divertida para a câmera antes de enviar o vídeo. Depois, ela se voltou para Ivanova com um sorriso travesso.

    — Ivanova, você tem que me ensinar mais alguns daqueles provérbios russos engraçados. Eles são um sucesso no meu canal!

    Ivanova analisava o ambiente com um olhar curioso. Ela notou a decoração simples e a disposição das mesas, registrando mentalmente cada detalhe.

    — Este lugar terrr charme, da! — disse ela com seu sotaque carregado. — Eu gostarr de lugares assim.

    Ela olhou para Alethea e riu.

    — Depois Aletha, não gastar. Ivanova querer animar amigo novo.

    Jack escreveu:Se volta para Alethea — E então Thea? Como uma mulher linda e inteligente como você pode ser irmã do certinho e senhor perfeito Alex?

    Alethea riu, claramente gostando da provocação. Ela adorava quando tinha a oportunidade de brincar sobre o irmão.

    — Ah, Jack, você sabe como é. Alguém na família tinha que ter um pouco de diversão e charme, né? — respondeu ela, com um sorriso travesso.

    Jack escreveu:Depois da resposta de Alethea Jack continua. — Bem não vamos falar do seu irmão quando temos coisas melhores pra se falar aqui não é mesmo. Olha eu tenho que confessar: Faz muito tempo que tava querendo uma oportunidade de te conhecer. Sou um grande fã.

    Alethea ergueu uma sobrancelha, visivelmente lisonjeada.

    — Meu fã é? — Alethea se inclinou pra perto de Jack, o rosto dela quase encostando no dele, e tirou uma selfie com ele. — Essa vai pro meu insta — ela riu. — Sabe, sempre achei que você era um enigma. Que outros truques você esconde, hein?

    Ela voltou à sua posição normal e chamou o garçom para pedir refrigerante.


       

       Right Image
       

    Enquanto isso, Ivanova estava ao lado de Jhon Pablo, que apertava os punhos. Ivanova percebeu a tensão em Jhon Pablo e se aproximou, oferecendo um sorriso reconfortante.

    — Você bem, Jhon? — perguntou ela, sua voz suave com o sotaque russo pronunciado. — Parece que estarr em outra lugar. O que me dizer de coquetail? Provar uma?

    Ela se levantou e estendeu a mão para o garoto para acompanhá-la até o bar. Alethea riu e tirou outra foto dos dois.

    Ivanova, sempre atenta aos detalhes, viu a hesitação nos olhos de Jhon Pablo. Ela apertou levemente a mão dele, transmitindo confiança.

    — Na Rússia, dizem: 'Não deixarrr amanhã o que poderrr beberrr hoje'.

    Ela guiou Jhon Pablo até o bar, apontando para algumas opções no cardápio enquanto explicava os ingredientes e o sabor.

    — Este aqui é Белый Русский (Belyy Russkiy), um coquetel clássico. Ou talvez você prefira водка с соком (vodka s sokom) — vodka com suco?


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    Mensagem por Nazamura Sex Jun 14, 2024 3:43 pm



    Hana Choi (@thendara_selune) havia acabado de gravar e publicar em seu Instagram, mudando a cor do cabelo, guardando as cartas de tarô, e recebido a mensagem telepática de Mi'larhys que já havia partido em sua nave para a praia no mesmo momento que Hyperwoman havia entrado no carro levando Dra. Rebeca com ela e partido quando...

    — Hana?! — uma voz estranha de um homem chamou por ela.

    A porta do armário se abriu, revelando um espelho do outro lado, daqueles que refletem o corpo todo.

    — Hana, o que você está fazendo?! — outra voz masculina, grave e diferente da primeira, ecoou. — Vai perder tempo até quando? Cumpra o seu destino!

    Quase como se fosse atraída magneticamente, Hana viu imagens se formando no espelho. Mi'larhys estava ligada a tubos que drenavam seu sangue azul. A imagem mudou para cientistas aplicando esse sangue em cobaias, algumas das quais morriam instantaneamente. A cena refletia as cartas de tarô que ela havia guardado: a Sacerdotisa e o Enforcado.
    Spoiler:

    — Por que você não responde? — a primeira voz voltou a chamá-la, insistente e perturbadora.

    A sequência de imagens continuou: Ominman atravessando uma lança de energia no peito de Bruce Harper, que havia se colocado na frente para proteger o filho em uma batalha campal. O pai de Kima Brown, transformado em uma massa gigante de músculos, lutava com a filha, mantendo-a longe de Alex. A Torre e a Morte. Em seguida, um grito aterrador que ecoou em sua mente - Azatoth estava atravessando o espelho em sua forma humana : o Louco.

    — É a porcaria desse espelho! — a primeira voz gritou agressivamente.

    Hana ouviu um baque seco e o som de espelhos se despedaçando. Ela voltou ao quarto, sentindo uma presença ao seu lado. Sentinel estava apoiando-a pelo ombro, chamando seu nome com preocupação. O bastão retrátil de Sentinel estava atravessado no armário, e a janela do quarto estava estourada, indicando que ele havia entrado com urgência para tirá-la do transe. A voz que a chamava parecia pertencer ao homem de cabelos cinza que ela havia visto uma vez.

    — Hana?! Hana?! Tá tudo bem? — Sentinel perguntou, a voz carregada de preocupação.

    ---
    como Hana já está assustada, a trilha avança uma casa a mais.
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    Mensagem por Nazamura Sex Jun 14, 2024 4:12 pm

    Matt (@Mun) estava em um dos quartos, focado em seu tablet enquanto pesquisava formas de acabar com a Tríade. As informações obtidas no buscador web revelaram várias ocorrências interessantes, embora pesquisar diretamente por Triade só levava a rumores e boatos, contudo, algumas noticias surgiram:

    Farmacêutica HydraCorp Aumenta Preço de Ações com Novo Produto
    A empresa farmacêutica HydraCorp anunciou um aumento significativo no preço de suas ações após a introdução de seu novo creme rejuvenescedor, RejuvaLux. O produto é patrocinado pelo laboratório Prometheus e promete revolucionar o mercado de cosméticos com seus ingredientes inovadores.

    Incêndio no Laboratório Prometheus no Setor Leste
    No sábado, a unidade do Laboratório Prometheus no setor leste foi destruída por um incêndio. A A.E.G.I.S. e a prefeitura estão investigando os culpados. As circunstâncias suspeitas levantaram questões sobre a segurança e os objetivos dos experimentos realizados no local.

    Evento de Lançamento da Hypercélula
    O evento de lançamento da Hypercélula foi um sucesso. Heróis conseguiram deter com facilidade a Estrela Prateada e alguns de seus seguidores que causaram tumulto na entrada. Um importante cientista, que batizou a hypercélula, sofreu ferimentos leves. Segundo Hyperman, ele era o alvo principal dos vilões, mas a ameaça foi neutralizada.

    Ao analisar os resultados da busca (como acabar logo com isso?), Matt percebeu que a Tríade não era uma organização centralizada com um único vilão a ser detido. Pelo contrário, era um complexo descentralizado de poder, com várias facetas e conexões. Para desmantelar a Tríade de forma eficaz, seria necessário atacar diferentes pontos de sua rede de influência e operações.

    --
    A praia percorre uma estensão de areia de leste a oeste, estava levemente movimentada para uma segunda feira as 12h. A cabeça de praia termina em um local com pedras e algumas arvores proxima a uma colina, um local perfeito para pousar e esconder a nave de Mi'larhys (@Mellorienna) ou para procurar um local particular.
    Spoiler:
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    Mensagem por Nazamura Sex Jun 14, 2024 4:23 pm

    Alex Harper (@Alexyus) e Kima Brown (@Shamps) seguem com rodadas liberadas, após a declaração Alex pode jogar novamente um confortar se a contra-parte se abrir expondo os motivos para aceitar para que kima possa limpar outro status (ela ainda está com 2 status ativo: Culpada e Desesperada). Alex ainda está assustado e pode usar o +1 do evento na rolagem.

    No esconderijo Harper - Página 3 Mov-confortar
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    No esconderijo Harper - Página 3 Empty Re: No esconderijo Harper

    Mensagem por Mellorienna Sex Jun 14, 2024 8:21 pm









    ☆A FORASTEIRA☆
    Mi'larhys
    ☆VÊNUS☆
    Mila Rhys




    Matt veio e eu toquei na fuselagem da minha nave, que "oscilou" diante dos nossos olhos.  


    "A B'rel é camaleônica.
    Vem, a entrada é aqui."


    Entramos e — imediatamente — uma voz cadenciada e feminina soou pelo interior da nave:

    — L-003. Mi'larhys-dena.

    Corei de leve e flutuei até a ponte de comando — um feixe de luz no centro da nave. Tinha esquecido de reprogramar o reconhecimento para excluir honoríficos. Então, lembrei que Matt não conhecia meu idioma e dei um sorrisinho diante dos desesperos desnecessários que eu me fazia passar.


    "Vai entrando e fica a vontade.
    Pode sentar onde preferir.
    Vou pedir à B'rel que faça seu reconhecimento, tá?
    Quando você escutar um bipe,
    diga o nome pelo qual ela deve te chamar."


    A nave era capaz de me ouvir telepaticamente, mas não era telepata — assim como o próprio Matt. Realizei os comandos necessários e a voz voltou a ecoar, enquanto levantávamos voo.

    — M-006. — e soou o bipe, indicando o momento do registro do nome.




    Aguardei a conclusão do procedimento e tracei o curso para a praia, definindo uma velocidade muito baixa, de cerca de 80km/h — o que nos daria poucos minutos ali, mas era o mínimo que a nave estava programada para fazer. Eu havia pré-registrado o restante da equipe na noite de sábado, quando saímos do Laboratório Prometheus — sem definir nomes. Quando entrassem na B'rel, ela os reconheceria pelos números e biparia para gravar denominações. Eu havia programado para que os dados não fossem imediatamente remetidos à Lynn, mas sim memorizados no diário de bordo. Do qual eu só precisaria prestar contas ao retornar.


    "B'rel é uma ave, no meu planeta,
    com penas luminosas e bico de raptora.
    Parecida com o símbolo no peito do Hyperboy,
    mas bem mais bonita. Pelo menos, para mim."


    Desci da ponte de comando e me sentei perto de Matt, transparecendo um pouco o desconforto que pensar nas diferenças estéticas entre nossas espécies me trazia. Puxei o cabelo (que estava preso num rabo alto) sobre o ombro, enrolando uma mecha enquanto o leve zumbido indicava a movimentação da nave sobre Nova Aeternia.


    "Matt, tem algo que eu preciso te dizer."


    E foi assim. Eu deixei que ele visse minhas memórias de assistir os programas de TV e ouvir as músicas da "Terra", deixei que ele percebesse como essa fascinação pela Estrela Azul não era compartilhada pelas pessoas ao meu redor. Deixei que me visse acordar desesperada para ver Mi'wan no céu, sentindo que havia um grito no ar que eu não conseguia escutar. Mostrei a ele que argumentei diversas vezes, até que me fosse permitido sair de Lynn e vir para Mi'wan. Deixei que ele visse que eu estive no laboratório, onde tentaram me capturar, mas que a equipe me ajudou a sair de lá. E também mostrei que havia sentido o perigo ao redor dele quando a Tríade estava tentando levá-lo de volta, algumas horas atrás.


    "É por esse laço."


    "Puxei" o laço telepaticamente, de modo a fazê-lo sentir. Era como ter uma longa fita amarrada à mão e alguém de repente dar um tranco na outra ponta.


    "Desculpe. Se eu fosse mais gentil,
    você talvez não entendesse.
    Não fui eu quem fez esse laço.
    Não consigo parti-lo. Já tentei."


    Demonstrei minha crença de que a conexão existia por ter sido usada biotecnologia lynnish na experiência que conduziram contra ele. Tentei explicar usando a nave como exemplo: ela era capaz de se regenerar e de digerir combustíveis, que não precisavam de refino prévio, exatamente por ser tecnorgânica.


    "Eu não entendia o desespero que vinha pelo laço.
    Não entendia nem o laço.
    Só fez sentido quando eu vi você.
    E seu desprezo chicoteou na minha cara."


    Dei um sorrisinho que logo me deixou, dando lugar ao arrependimento nos meus olhos.


    "Eu falhei com você, Matt.
    Meu povo inteiro falhou,
    permitindo que nossa tecnologia
    caísse em mãos erradas e
    fosse usada de maneira imprópria."


    Levantei-me e entrei sob a luz da ponte de comando novamente. Dei à nave três ordens: que pousasse no ponto mais reservado da praia, que registrasse M-006 como alvo de proteção prioritária e que me fornecesse três conjuntos de fechos k'voth. Desses, Matt perceberia o primeiro, nada sabedoria do segundo e notaria o terceiro, porque eu peguei os objetos nas mãos, junto com uma lâmina, que retirei do console secundário.


    "Eu sinto a raiva em você.
    Mesmo abafando o laço entre nós.
    E sei que talvez seja a última coisa
    que você gostaria de ouvir, mas...
    Você parece um príncipe encantado,
    de contos-de-fadas mesmo, aos meus olhos.
    Em Lynn, não há quem não diria o mesmo."


    Transmiti a ele a verdade dessas palavras, mostrando memórias de aventuras encantadas que me eram contadas quando criança, de heróis e heroínas que tinham a aparência muito similar à dele. Enquanto isso, usei a lâmina para cortar uma mecha do meu cabelo, que eu havia trançado, e depois dividi-la em três pedaços iguais, que fui prendendo com os fechos k'voth.


    "O que fizeram a você foi errado.
    Mas não tem nada de errado com você, Matt.
    Nada, nada. Você é lindo."


    Sorri para ele, estendendo os três braceletes que havia feito. Parte de mim ouvia o eco daquelas mesmas palavras, faladas para mim por John Pablo, e senti uma sensação estranha de vertigem: será que ele estava apenas sendo amigável e querendo me deixar confiante e segura de mim, como eu estava fazendo naquele momento com Matt? Será que eu tinha entendido que ele estava flertando comigo, quando na verdade só queria ser um bom amigo? Isso explicaria ele ter saído com outra garota minutos depois...

    ... eu me senti muito idiota naquele momento.

    A B'rel tocou o chão e isso me trouxe de volta à realidade. Renovei o sorriso para Matt:


    "Mas a minha opinião sobre sua beleza
    não é mais importante que a sua.
    E se você não se sentir confortável
    sendo quem agora é, isso pode ajudar.
    Basta partir uma pulseira e o fecho k'voth
    vai extrair dos fios do meu cabelo
    a capacidade de mudar de forma,
    e direcionar para você.
    O efeito é temporário e são apenas três,
    mas se quiser usar agora, deve durar
    até depois de chegarmos à reunião
    com a equipe toda."


    Por mim, ele não as usaria nunca. Mas a decisão não me cabia. E a reparação, por menor que fosse, era meu único papel ali.

    Saímos da nave e eu fiquei atônita por um tempo, admirando o mar. Era a coisa mais linda que eu já havia visto. Senti meus olhos marejarem e tive vontade de dançar. Corri para as lojas: precisava de roupas para entrar na água. A vendedora pensou que eu fosse surda, mas conseguisse ler lábios, e me deu papel e caneta. Aquilo me deu ideias sobre como interagir com os mi'wanish, se eu fosse para a escola, por exemplo. Cada peça que ela me mostrava parecia mais incrível que a outra: o costume era usar pouca cobertura na praia, quase como trajes de dança, mas sem os véus. Eu adorei tudo!

    Fiz questão de que ela me mostrasse também acessórios: colares, brincos, presilhas em forma de estrela-do-mar para o cabelo. Enfeitar-se era uma forma de ficar linda. E eu ouvia a voz de John Pablo na minha memória, dizendo que eu era bonita, mas que queria me ouvir rugir. Corava forte e a vendedora falava que eu era fofa, o que me parecia um elogio promissor. Ela não comentou sobre meus olhos rosados, meu cabelo roxo, e achei engraçado quando percebi, na mente dela, que achava que eu tinha usado tintura e lentes de contato para obter aquele visual. O que, em nome dos sete céus, seriam lentes de contato?




    Quando estava pronta, me reencontrei com Matt, me sentindo animada para a melhor tarde na praia de todos os tempos!


    "Você tem um celular? Eu quebrei o meu...
    Mas podemos comprar outros!
    Para tirarmos selfies! E mandar pra equipe!
    Mas, primeiro... HAMBURGUER!"


    A risada telepática veio acompanhada de um sorrisinho visível e uma dancinha suave mexendo os quadris, que fazia meus olhos brilharem de felicidade.


    Gasto Controle 3 - obtido com o uso do Movimento: "O Melhor de Dois Mundos" - para dar ao Matt 3 usos da habilidade "Mudança de Forma Radical"




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    Mensagem por vontheevil Sex Jun 14, 2024 10:15 pm

    John Pedro

    Alethea é divertida, de uma maneira estranha, as meninas tendem a se olhar mais na tela do próprio celular do que olhar para a gente. Talvez isso seja bom, assim ela não fica encucada com meu rosto estranho, minha pele escura e minha cara de criança. Jack é divertido e conhece o mundo, isso é bom. Ele é um bom amigo, posso confiar nele.
    Ivanova é algo diferente, ela parece mais velha que a gente, pelo menos mais descolada e mais .... safada... tomara que seja só isso, meu medo é que ela faça algo pra me sacanear em um momento ou outro.

    De maneira diferente da Mi'la que tem um sorriso discreto e gentil e olhos doces Ivanova é... feroz, seu sorriso mostra mais os dentes e me faz pensar que ela pode me morder a qualquer momento, mas não sei se isso é ruim, talvez ser mordido seja de alguma forma divertido. Meus olhos passeiam pelo rosto dela e pelos cabelos e seus braços, e todo seu corpo, embora eu tente disfarçar. A menina de venus era bonita de outra maneira, uma beleza calma que talvez combine com o John Pablo antigo, uma bela namorada

    — Você bem, Jhon? Parece que estarr em outra lugar. O que me dizer de coquetail? Provar uma?
    rio.
    Entre a beleza de Mila e a de Ivanova eu decido assumir o papel de Fantasma, um cara que tem amigos e sabe o que falar na hora certa.
    - Coquetel? nahhh bebida doce é enjoativo (repito o que eu ouvi um primo mais velho falar) para mim quero uma dose.

    — Na Rússia, dizem: 'Não deixarrr amanhã o que poderrr beberrr hoje'.
    — Este aqui é Белый Русский (Belyy Russkiy), um coquetel clássico. Ou talvez você prefira водка с соком (vodka s sokom) — vodka com suco?


    - Pode ser a vodka com suco, limão? talvez? tem?

    Recebo o copo e tomo em um único talagaço como eu já tinha visto meus primos fazerem. Obviamente eu ja tinha provado tequila, com sal e limão espremido nos dentes e a vodka misturada ao suco aparentava ser mais leve de gosto. Consigo virar a dose em uma única "golada" e bato o copo de ponta cabeça no bar. Pisco para Ivanova e peço.
    - Mais duas doses por favor, uma para mim e outra para ela. Rio, sabendo que pelo menos me acompanhar aquela menina teria que fazer.

    Sentindo o calor circulando pelo corpo e aproveitando da coragem que a sensação da bebida dá eu me aproximo dela (ainda no balcão longe de Jack e Alethea) e digo
    - Gosto dessa sensação de formigamento no lábio que o álcool com o limão dá! e me aproximo lentamente para tentar beijar a menina. O coração batendo rápido, parcialmente nervoso pelo beijo, porém ainda com medo de que tudo seja uma armação das duas meninas para me sacanear.
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    Mensagem por shamps Sáb Jun 15, 2024 2:01 am






    Atenta, Kima ficou aliviada ao saber que o Hyperpai não o matou e sorriu com as palavras de Alex. "Nenhum pai deve ser pior que o Salada Amarga e o dr. Brown"

    - É, seu pai não deve ser tão ruim assim se criou alguém como você - e sorriu tocando levemente no rosto bronzeado de Alex.

    A preocupação com a tal reunião logo foi dissipada com o convite para um passeio aéreo com ele. Kima passou os braços em torno do pescoço do rapaz assim que ele a tirou do chão. E como era boa aquela sensação de voar e de estar em seus braços. O ar frio das alturas em nada incomodou a jovem de pele dourada, o sol batendo em sua pele ressaltava aquela cor e as leves manchinhas que tinha sobre o nariz, as suaves sardinhas que herdou da mãe.

    - Uaaaau, Alex! A vista é linda... magnífica! - ela olhava em volta, não querendo perder nenhum detalhe da cidade. Quantas coisas mais ela tinha perdido vivendo numa cidade que nem nome tinha?  "A City? Que tipo de nome é esse?" Ela estava radiante, realmente animada, fazendo várias perguntas sobre todos os lugares que via do alto, parques, grandes prédios brilhantes, construções coloridas, as linhas férreas, enfim, tudo que chamasse a sua atenção - ah.... aquilo é o mar? - sim, até o mar ela nunca tinha visto de sua pequena gaiola de madeira e falsidade - você me leva lá um dia? - tinha tanta empolgação na voz que as palavras quase não saíram.

    Logo seguiram caminho e passaram pela tal barreira especial que protegia a Hypercidade do mundo real. Era algo que ela nunca tinha visto, um tipo de construção peculiar, lembrava muito as coisas que ela via pela TV, mas agora até disso ela duvidava. Ainda sim era algo fascinante, moderno e inspirador. Ela conseguia ver e entender como se deu a criação do garoto que a segurava tão firme.

    - Isso é muito legal, Alex! Essa coisa de dimensional parece coisa de história em quadrinhos, né? Conhecer esse lugar me deixa mais ligada a você, deixa fácil de entender quem você é -  sorriu e suspirou em seguida - eu não tenho nada assim para te mostrar, a única coisa que eu tinha eu destruí no soco - ficou sem graça, mas o fato era que aquele dia lhe causava muita dor, mas preferiu não deixar que aquelas lembranças estragassem o seu dia feliz com Alex - ah, o que é isso? - uma pergunta que se repetiu várias a cada coisa diferente que via, ainda mais que muitas coisas eram de origem alienígena.

    Kima não tinha vergonha de explorar e fazer perguntas, tudo era tão novo para ela que não queria deixar passar nenhum detalhe. Cada comida diferente apreciou sem pressa, ainda mais vivendo de forma precária nos últimos meses, vergonha em comer bem era a última coisa com que se preocuparia. E o tempo todo pensava em como sua mãe iria adorar isso ou aquilo.
    Depois de explorar o lugar, sentaram-se para conversar, HB tinha muita coisa para falar, o dia dele tinha sido muito pesado.

    - Acho fofo que você e seu pai nos veem como um grupo - disse à primeira parte do relato, mas a coisa não seguia tão pacífica assim e ela segurou a mão dele em compreensão. Kima não se sentia apta a dar qualquer opinião sobre aquele assunto tão delicado, mas tinha sim sua própria visão dos fatos - essa coisa de liderança é mesmo muito importante para sua família né. Essa coisa de Legado que você tanto fala se baseia nisso? - ela não queria ser indelicada, mas queria entender aquela história - entendo seu pai criar expectativas sobre você, afinal é isso que pais legais fazem, mas... hmmm... o seu pai não viu que somos um monte de adolescentes traumatizados colocados em baixo de um mesmo teto e com muitas ordens em cima de cada um? Pessoas individuais e com pensamentos e vivencias próprias. O faz ele pensar que as pessoas com famílias aceitariam isso assim, sem o menor questionamento? Ele achou que só nos colocando ali estaria tudo bem? Você nos lideraria e seríamos a equipe perfeita? Ele nem te deu um tempo para formar essa equipe. Entendo que a liderança e exemplo são importantes, eu vejo esse cuidado em você, mas e os demais? Eu vi todo o cuidado que você teve no dia de hoje e não consigo nem imaginar o quão pesado foi para você... eu mesma não fui de muita ajuda com meus próprios problemas... não é justo seu pai brigar com você por nossa culpa... - ela suspirou - quero te ajudar, mas não como... você quer que a gente fale com o Hyperpai? - ela riu de leve - desculpe chama-lo assim - ela parou de rir, mas continuou sorrindo - você acha que podemos mesmo ser uma equipe? Sua família acredita nisso? - ela começou a entender o caminho que Alex estava querendo seguir com a reunião que faria, de fato eles tinham que começar de algum lugar - acho que a reunião pode ser um bom ponto de partida. Temos um elo em comum que é um problema com a Tríade, creio que essa pode ser a primeira peça de uma base sólida - a própria Kima não tinha desenvolvido laços com aquelas pessoas, começava agora a construir algo com aquele garoto, que no fundo, era tão perdido quanto ela, só que com mais peso em seus ombros. Era justo ele carregar todas as expectativas, não só da família, mas de todos os heróis da cidade? Ela o abraçou com ternura tentado aliviar aquele peso todo - não é justo tanta cobrança... pode contar comigo. E você não é nenhuma vergonha, não! Seu pai vai perceber isso.
    No esconderijo Harper - Página 3 53791831671_879404098d_n
    Claro que em meio a toda aquela conversa ela ficou indignada com o fato de Bruce achar que os dois estavam namorando na escola. Que audácia. Ela estava sendo uma amiga para o filho dele que estava sofrendo e ela externou isso para o rapaz. E como assim as outras crianças estavam enfrentando o Salada Amarga? Quanta imprudência daqueles jovens. E o Sentinel não tinha sido um simples babaca? Ela se alegrou com o esforço dele em querer unir aquela equipe e disse que podia contar com ela. Ela sabia que o Hyperboy teria trabalho com aquela turma.

    - Você acha que posso me enquadrar bem à essa equipe? Sei que sou mais forte que o normal e também mais resistente... isso pode ser útil? - ela lembrou de algo que ela achava bobo comparado com as coisas grandiosas de Hyperboy, mas quis falar mesmo assim sobre - eu mudo de cor quando uso meus poderes. Você viu quando pousamos no telhado hoje. Mas tem outra coisa - ela pegou a mão dele e o fez deixa-la parada em frente ao corpo, como um sparring - segure meu soco - ela deu o primeiro soco sabendo que ele aguentaria sem problemas e pequenas fagulhas estouraram em torno da mão dela. E, à medida que ela dava mais golpes, mais e mais fagulhas cintilantes se espalhavam pelo corpo da jovem, causando um efeito quase feérico na garota - legal né? - assim que ela parou, o ar ao redor era brilhante e ia esvanecendo gradativamente - não sei para que serve, mas meus golpes ficam mais bonitos - ela riu feito uma criança boba - bem útil para intimidar o senhor Salada Amarga - riu discretamente outra vez. Essa era a verdadeira Kima quando não estava com medo e acuada, uma pessoa de fácil convivência, alegre e divertida.

    E como Harper era adorável, novamente a surpreendeu com um pedido inesperado. Ela sorriu com os olhos brilhantes, quando Kima sorria, sua maçã do rosto ficava gordinha, o que fazia seu olho fechar em um eye smile gracioso. O coração dela disparou, tentou se lembrar de outro momento que a deixou assim "claro que foi quando ele disse que me ama". Ela devolveu o aperto nas mãos dele pensando em coisas que acontecem em livros estavam acontecendo com ela. Ela não era ninguém para o universo ser tão generoso com ela.

    - Que palavras lindas, Alex - ela afagou o rosto dele - namorada, amiga, apoio, cúmplice! - ela inclinou a cabeça, sorrindo, para apreciar a beleza do seu "namorado? É isso mesmo? Meu namorado?" Um claro convite para ser intensamente beijada.
    No esconderijo Harper - Página 3 53791854651_3a487a19b1_n

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    Mensagem por thendara_selune Sáb Jun 15, 2024 6:07 am

    Hana.Ah, don't be afraid of the chaos.


    Falas
    Pensamentos/FalasNPCS





    Minha cabeça parecia prestes a estourar. A dor era uma maré violenta que me consumia, e meu corpo era uma marionete sem cordas. Meus olhos ardiam, lacrimejando sem parar. De repente, uma voz masculina ecoou, puxando-me do torpor. A porta do armário se entreabriu como em um filme de terror, e meu coração disparou, batendo com força descomunal. As veias nas minhas têmporas pulsavam com tamanha intensidade que parecia que iam explodir. Tentei segurar na cama, mas era como se estivesse caindo em um abismo, o medo apertando meu peito como uma garra. Minha mandíbula travou, e a porta do armário se escancarou de vez, revelando um espelho de corpo inteiro.
    “Hana, o que você está fazendo?!” Então depois uma segunda voz masculina, grave e intensa, ressoou. “Vai perder tempo até quando? Cumpra o seu destino!”

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    A mesma sensação poderosa que me acometeu ao procurar Mila no santuário retornou com força total. Tudo girava ao meu redor, um redemoinho que me sugava para outro lugar. Flashes de imagens surgiam, me arrancando gritos silenciosos. Eu via Mi'larhys, presa a tubos que drenavam seu sangue azul. A cena mudava para cientistas usando aquele sangue em cobaias, muitas das quais morriam instantaneamente. Tudo refletia as cartas de tarô que eu guardava. Meu corpo parecia congelar lentamente, meus punhos golpeavam o espelho desesperadamente. Queria salvar Mila, mas ela permanecia inerte. Ouvi alguém me chamar, e então, como um filme em alta velocidade, vi Ominman atravessando uma lança de energia no peito de Bruce Harper, que se sacrificava para proteger o filho em uma batalha brutal.


    No esconderijo Harper - Página 3 Oig2_j10



    O pai de Kima Brown, transformado em uma massa colossal de músculos, lutava com a filha, mantendo-a longe de Alex. As cartas da Torre e da Morte pairavam gigantes no ar, congeladas no tempo. Um grito aterrorizante ecoou em minha mente quando Azatoth atravessou o espelho em sua forma humana. A carta do Louco se transformou em uma lâmina afiada, cada vez mais próxima de mim, mas eu não desistia, continuava a golpear o espelho com meus punhos que ficavam cada vez mais congelados. Ele começou a rachar lentamente, enquanto uma voz de fora de tudo aquilo ecoava, tão próxima e tão distante. O espelho finalmente estilhaçou com um baque seco. Eu estava encharcada de suor, meu corpo tremia de frio, e meus olhos piscavam descontroladamente, como se um pulso elétrico percorresse cada centímetro da minha pele.

    “Mila??” Minha voz saiu trêmula. “HB, Kima, e os outros... onde... onde estou?” Sentindo o chão sob meus pés e tentando encontrar alguma racionalidade, desabei nos braços do Sentinel. Mais uma máscara caía; eu não era durona, não podia lidar com o medo. Meu rosto era um reflexo puro de pavor distópico, distorcendo meus lábios.

    “Eles correm perigo... Eu tenho que avisar os outros...” Apertei os braços dele com força, querendo ter certeza de que ele era real. Minhas mãos tremiam. “Na escola, eu estava vendo coisas, o garoto de cabelos prateados e olhos frios... Estrela Negra e Azatoth...” Lágrimas, sem que eu percebesse, deslizavam pelo meu rosto. “Eu não sei como ajudar... Mas eles não podem morrer...” Encarei o Sentinel, o medo tangível em mim nos cercava como uma neblina densa. “Preciso ir ao santuário, deve haver um jeito, uma forma de impedir que Azatoth vença...” Percebi que estávamos muito próximos, então me afastei e virei as costas para ele, não queria que me visse ainda chorando. Estava tentando, em vão, me recompor.

    No esconderijo Harper - Página 3 Oig1_411






    @Nazamura Atual estado da Hana é de assustada.
    Não tenho o talento da @shamps para fazer artes maravilhosas com a IA! Ela arrasa! 😍 A IA insistiu em dar tatuagens ao Sentinel que ele aparentemente não tem, HAHA, mas tentei montar e, enfim, consegui uma imagem melhorzinha para fechar meu post. Adorei toda a cena. O joguinho está muito divertido tu arrasou e os demais da mesa também  cheers . Amei a nave da  @Mellorienna e os meninos embarcaram na vibe do jogo de um jeito muitoooo bommm de ler  @vontheevil , @Alexyus , @Dante e  @Mun  I love you  Cool



    Novo visual Hana:


    Informações sobre a Hana:

    OFF:  @Alexyus ,  @Dante ,  @Nazamura , @vontheevil, @Mellorienna  ,  @shamps  e  @Mun  Pessoal, esses três dias estão corridos. Optei por mantê-la no quarto para não atrapalhar a cena de ninguém. Na reunião, ela estará lá. Hana usa redes sociais, tem parcerias e, por isso, é natural que esteja mudando de visual. Estou adorando o joguinho e lendo as cenas de vocês, achei tudo o máximo e vocês merecem muito XP.


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    Mensagem por Alexyus Sáb Jun 15, 2024 5:15 pm

    Sobrevoando N.A.

    Hyperboy se divertiu observando Kima se maravilhar com a vista aérea sobre N.A. Era algo incrível que ele se acostumara a ver, mas enxercar novamente pela perspectiva dela lhe trazia uma nova admiração.

    - Uaaaau, Alex! A vista é linda... magnífica! - ela olhava em volta, não querendo perder nenhum detalhe da cidade. Ela estava radiante, realmente animada, fazendo várias perguntas sobre todos os lugares que via do alto, parques, grandes prédios brilhantes, construções coloridas, as linhas férreas, enfim, tudo que chamasse a sua atenção - ah.... aquilo é o mar? - sim, até o mar ela nunca tinha visto de sua pequena gaiola de madeira e falsidade - você me leva lá um dia? - tinha tanta empolgação na voz que as palavras quase não saíram.

    Hyperboy assentiu e sobrevoou a orla de N.A. durante alguns minutos, dizendo:

    - Claro que levo! Vai ser bom relaxar na praia só nós dois. Ou até com os outros, se eles quiserem vir. Talvez no próximo fim de semana.

    É claro que a ideia de ver Kima de biquini na praia não era nem um pouco desagradável para Alex.


    Dentro da Hypercidade

    - Isso é muito legal, Alex! Essa coisa de dimensional parece coisa de história em quadrinhos, né? Conhecer esse lugar me deixa mais ligada a você, deixa fácil de entender quem você é -  sorriu e suspirou em seguida - eu não tenho nada assim para te mostrar, a única coisa que eu tinha eu destruí no soco

    - E você fez muito bem em destruir isso, Kima! Viver a vida real, por mais desafiador que seja, é melhor do que ficar preso numa mentira. E eu estou aqui para te ajudar com isso.

    Alex foi explicando para Kima tudo que ela perguntava e tinha curiosidade, mostrando troféus, conquistas e desenvolvimentos de cada coisa, cada uma com uma aventura por trás. Era um verdadeiro museu da história da Hyperfamília, e Alex conhecia quase tudo que havia lá.

    Por fim, ele teve tempo de conversar melhor com Kima.

    Ela tinha muitas perguntas, e Alex procurou responder cada uma delas com atenção e paciência.

    - Acho fofo que você e seu pai nos veem como um grupo - disse à primeira parte do relato, mas a coisa não seguia tão pacífica assim e ela segurou a mão dele em compreensão. Kima não se sentia apta a dar qualquer opinião sobre aquele assunto tão delicado, mas tinha sim sua própria visão dos fatos - essa coisa de liderança é mesmo muito importante para sua família né. Essa coisa de Legado que você tanto fala se baseia nisso?

    - Meu avô, o Hyperion, foi um dos primeiros super-heróis da história de Nova Aeternia, e um dos mais poderosos também. Ele tinha uma liderança natural, era e ainda é muito mandão e extremamente autoconfiante. Foi ele que estabeleceu o modelo para a Hyperfamília Meu pai desenvolveu uma liderança pelo exemplo, procurando ser mais ativo e presente no cotidiano da cidade do que o Hyperion era. Foi só quando ele conheceu a minha mãe que ele realmente se tornou um exemplo para os heróis da geração dele. Acho que mesmo que ninguém tenha dito nada sempre houve uma expectativa de que eu lideraria a próxima geração de heróis... como um legado de família.

     - entendo seu pai criar expectativas sobre você, afinal é isso que pais legais fazem, mas... hmmm... o seu pai não viu que somos um monte de adolescentes traumatizados colocados em baixo de um mesmo teto e com muitas ordens em cima de cada um? Pessoas individuais e com pensamentos e vivencias próprias. O faz ele pensar que as pessoas com famílias aceitariam isso assim, sem o menor questionamento? Ele achou que só nos colocando ali estaria tudo bem? Você nos lideraria e seríamos a equipe perfeita? Ele nem te deu um tempo para formar essa equipe. Entendo que a liderança e exemplo são importantes, eu vejo esse cuidado em você, mas e os demais? Eu vi todo o cuidado que você teve no dia de hoje e não consigo nem imaginar o quão pesado foi para você... eu mesma não fui de muita ajuda com meus próprios problemas... não é justo seu pai brigar com você por nossa culpa... - ela suspirou - quero te ajudar, mas não como... você quer que a gente fale com o Hyperpai? - ela riu de leve - desculpe chama-lo assim

    Kima dizia coisas sérias e engraçadas todas misturadas, e Alex sorriu ao responder:

    - Eu acho que o Hyperman não pensou direito nessa parte da individualidade. Eu vejo o mesmo problema que você: alguns de nós tem famílias para as quais voltar, e outros precisam de ajuda para encarar uma nova realidade, e nada disso foi levado em consideração ao nos colocarem todos juntos. Eu procurei entender o lado de cada um dos nossos companheiros, mas acho que eles também precisam ver as coisas com uma visão mais ampla. Acho que vocês não precisam falar com o meu pai; acho melhor a gente tentar conquistar o respeito dele mostrando que sabemos nos virar sozinhos.

    - você acha que podemos mesmo ser uma equipe? Sua família acredita nisso? - ela começou a entender o caminho que Alex estava querendo seguir com a reunião que faria, de fato eles tinham que começar de algum lugar - acho que a reunião pode ser um bom ponto de partida. Temos um elo em comum que é um problema com a Tríade, creio que essa pode ser a primeira peça de uma base sólida

    - Acho que podemos ser uma equipe, sim. A dúvida é se seremos uma boa equipe. Você percebeu o ponto principal, que temos um inimigo em comum, então faz sentido nos unirmos. Mas tem mais coisas também. Os outros heróis já nos veem como uma equipe. Se tivermos de responder à justiça pela explosão do laboratório, é melhor fazermos isso juntos. E ser um super-heróis solitário é bem mais difícil do que se tiver amigos...

     - não é justo tanta cobrança... pode contar comigo. E você não é nenhuma vergonha, não! Seu pai vai perceber isso.

    Alex suspirou fundo antes de dizer o que estava prestes a dizer:

    - Eu entendo a preocupação do meu pai. O que ele tem é medo. Quando ele era jovem, ele era tão forte quanto o Hyperion. Mas numa das aventuras dele, minha mãe, que era uma humana comum, ficou gravemente ferida e à beira da morte. Para salvá-la, meu pai conseguiu dividir os poderes dele com ela, o que deu certo, mas deixou ele mais fraco. Mas quando eu nasci, eu já era mais forte do que ele, forte igual o Hyperion. A minha irmã também. Uma vez, o Omniman disse que eu e a Hypergirl temos potencial para sermos ainda mais fortes que o Hyperion. Mas ninguém sabe até onde podemos chegar. Esse é o grande medo dele, e também uma incerteza constante sobre o meu futuro e da Alethea.

    - Você acha que posso me enquadrar bem à essa equipe? Sei que sou mais forte que o normal e também mais resistente... isso pode ser útil? - ela lembrou de algo que ela achava bobo comparado com as coisas grandiosas de Hyperboy, mas quis falar mesmo assim sobre - eu mudo de cor quando uso meus poderes. Você viu quando pousamos no telhado hoje. Mas tem outra coisa - ela pegou a mão dele e o fez deixa-la parada em frente ao corpo, como um sparring - segure meu soco - ela deu o primeiro soco sabendo que ele aguentaria sem problemas e pequenas fagulhas estouraram em torno da mão dela. E, à medida que ela dava mais golpes, mais e mais fagulhas cintilantes se espalhavam pelo corpo da jovem, causando um efeito quase feérico na garota - legal né? - assim que ela parou, o ar ao redor era brilhante e ia esvanecendo gradativamente - não sei para que serve, mas meus golpes ficam mais bonitos - ela riu feito uma criança boba - bem útil para intimidar o senhor Salada Amarga - riu discretamente outra vez. Essa era a verdadeira Kima quando não estava com medo e acuada, uma pessoa de fácil convivência, alegre e divertida.

    Hyperboy viu Titânia demonstrando seus poderes e ficou se perguntando qual seriam os verdadeiros efeitos daquele brilho. Sua curiosidade de cientista nerd adolescente estava provocada, mas aquele não era o momento para explorar aquilo. Estava tendo uma conversa séria com Kima.

    - É impressionante, Kima! E muito bonito também! Sobre você se enquadrar na equipe, a minha experiência diz que pesos pesados como nós são sempre muito úteis em qualquer equipe. Eu e você somos os mais fortes fisicamente e podemos proteger os outros enquanto eles usam seus poderes de formas mais estratégicas. E acho que cada um de nós tem um papel na equipe: Hana pode ser a alma que nos uniu, e Mila a mente que nos mantém ligados, mas eu vejo em você o coração da equipe. Todos gostam de você. Isso é algo que vem naturalmente e é bem difícil de acontecer. Então fique tranquila, você sempre vai ter um lugar nessa equipe, não importa quem esteja nela.

    - Que palavras lindas, Alex - ela afagou o rosto dele - namorada, amiga, apoio, cúmplice! - ela inclinou a cabeça, sorrindo, para apreciar a beleza do seu "namorado? É isso mesmo? Meu namorado?" Um claro convite para ser intensamente beijada.

    As palavras dela eram música suave nos ouvidos do Hyperboy e faziam seu coração dançar um ballet/jazz/tcha-tcha-tcha.

    Ele tinha encontrado uma garota linda, alta, forte, sensível, que precisava dele e que gostava dele tanto quanto ele gostava dela.

    Alex beijou sua namorada Kima, mais feliz do que já estivera em qualquer momento de sua vida antes.
    Mun
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    Mensagem por Mun Sáb Jun 15, 2024 10:44 pm

    a unwanted new me
    — Que maneiro. — comentei franzindo um pouco os lábios como quem diz "uau". Foi genuíno; era a minha primeira vez lidando com aquele tipo de tecnologia, pelo menos tão de perto, e ela parecia bem mais legal do que nos filmes. Curioso, me perguntei o que seu nome, B'rel, significava. Me lembrava a palavra breu e se fosse o caso talvez pudesse ser uma referência a ela poder se camuflar. Daí me toquei que dificilmente um idioma alienígena seria tão próximo assim do meu e dei uma risadinha com minhas próprias bobagens. Eu ainda estava meio sorrindo por causa disso quando entrei na nave, mas o sorriso se desfez imediatamente e deu lugar a uma expressão de surpresa ao ver toda aquela aparelhagem que não fazia ideia do que era capaz de fazer. Discretamente olhando para o lado, notei o que parecia ser a mesa de comando e eram tantos botões que a única coisa que consegui pensar foi em como eu queria apertar todos eles. Aquilo era... realmente incrível.

    Admito não ter prestado muita atenção nas instruções de como fazer o reconhecimento por estar ainda tentando disfarçar o olhar curioso caindo sobre cada canto da nave. Quando o bipe veio, eu fiquei pensando por alguns segundos e então me toquei que era a deixa para eu falar meu nome e então soltei desesperado com medo de ter algum temporizador e ele estar acabando.

    — Matt. — falei tão rápido quanto um rapper, mas então percebi que estava agindo estranho. Tentando recuperar a pose, cruzei os braços e balancei a cabeça para o lado jogando a franja naquela direção — Matthew. — repeti, dessa vez com mais calma.

    Sentado onde quer que Mila tivesse me indicado, mantive as mãos juntas sobre as pernas na intenção de não parecer suspeito. Lembrando de filmes antigos, era comum esse tipo de nave ter algum tipo de "consciência" na forma de inteligência artificial e eu não queria leva tiro de algum apetrecho marciano porque não consegui me portar. Era tanto engraçado quanto tenso pensar nisso, ao menos para mim, porque no fundo era como se eu soubesse que estava apenas sendo um palhacinho e que B'rel não iria me aniquilar só porque não mantive a coluna reta e a postura certinha.

    Quando Mila se aproximou e explicou sobre a ave de sua terra, eu acenei com a cabeça indicando que estava ouvindo, mas me mantive calado. Não pensei em nada para comentar além de "que maneiro", mas já tinha falado isso da nave e não queria acabar parecendo algum tipo de pokémon que só sabe falar a mesma coisa. Eu estava até que já bem relaxado e aí veio o "preciso falar com você" e... bem, ninguém fica exatamente tranquilo depois de ouvir essas palavras. Eu engoli seco e senti minhas mãos tremerem um pouco. Não era como se eu tivesse feito algo de errado, mas de repente comecei a pensar até naquele carrinho do meu primo que quebrei quando tinha só três anos.

    — Pode falar. — permiti, dando uma permissão a mais para que ela se comunicasse pela minha mente. Para mim era muito estranho ela só falar daquela maneira ainda porque ela tinha boca, então era mais como se ela não quisesse se dar o trabalho. Bom, nos quadrinhos esse tipo de poder telepático é até que bem cansativo, mas para ela parecia natural então talvez fosse apenas a maneira comum de se comunicar em seu planeta? Percebi estar me dispersando do assunto principal e balancei a cabeça como forma de retomar o foco.

    Foi quando comecei a ver coisas. Ouvir coisas. Minha primeira reação foi me levantar, porque parecia o tipo de alucinação que eu tinha no laboratório quando estavam forçando meus poderes ao limite. Em meus pensamentos, a primeira palavra que veio foi "fuja", e eu me segurei na fuselagem para me equilibrar e tentar fazer algo. Mas então eu percebi: aquelas lembranças não eram minhas. Com os olhos mirando o chão, tentei concentrar minha mente para deixar as visões mais nítidas. Sua paixão pela Terra era nítida, mas eu não conseguia entender onde ela queria chegar.

    E então veio o puxão.

    Foi como se algo me puxasse por trás da cabeça, forçando o pescoço, mas nada fisicamente estava ali. Meus olhos subiram procurando os de Mila e minhas sobrancelhas se franziram em confusão. Inconscientemente, dei um passo para trás; não gostei da sensação dela estar tão ligada assim à minha mente. O que isso nos fazia, afinal? As folhas em meu ombro se eriçaram e a folhagem que normalmente fica abaixo do queixo subiu mais pelo meu rosto, parando pouco abaixo dos olhos. Eu não sabia o que eu estava sentindo, mas meu corpo reagiu de acordo; estava entrando em modo de combate. Eu senti meus olhos arderem e oscilarem, como se me provocassem a acessar o poder da natureza, mas me recusei. Eu não queria perder o controle de novo... porque eu sentia que para aquela conversa eu tinha que ser eu, sem interferências.

    — Você estava com isso todo esse tempo?

    A pergunta se referia a esse laço, mas eu já sabia a resposta por estar ligado à sua mente; fui eu que a trouxe para cá e também fui eu que a fiz voltar quando fui atacado pelo Tríade depois de fugir. Todos os meus momentos mais baixos, de dor e desespero, ela estava lá, sentindo parte de cada gota de tristeza, fúria e até mesmo loucura. O que me desarmou foi ela citar o desprezo que eu senti por ela quando nos encontramos a primeira vez e eu senti meu corpo murchar. Literalmente. As plantas que antes se preparam para me defender agora recuaram, se encolhendo sobre minha pele. Desviando o olhar, cruzei os braços como uma forma de ter algo nos mantendo separados além do próprio espaço vazio.

    — Você entendeu errado. — a interrompi. Ora, se ela tinha esse laço tão forte comigo, como logo ela poderia não saber sobre aquilo? Apertando mais os braços ao redor do corpo, me senti acuado, mas não seria justo não informá-la sobre aquilo. A minha vulnerabilidade — Eu me sinto o tempo todo cansado, irritado, prestes a explodir, porque desde que me fizeram isso eu tenho que suprimir uma vontade incontrolável de destruir tudo. Sempre que eu... me conecto com meus poderes e deixo o canal com a natureza se abrir, eu sinto essa raiva desenfreada de todos ao meu redor. Você viu nos seus vídeos, esse planeta está devastado e caminhando para um colapso por culpa dos humanos que não incapazes de o preservar. Eu já sabia disso desde pequeno, meu pai sempre falava sobre a fúria natural que cairia sobre nós. A vingança da mãe-natureza, como ele chamada. Acontece que... eu sou a própria vingança do planeta encarnada. Não existe mais ninguém que o planeta consiga se conectar como se conecta comigo, ele não tem escolha a não ser me usar para retribuir todo o seu sofrimento. O preço disso é que não sou mais o único dono do meu corpo e nem da minha mente. — expliquei antes de pausar. Minha voz falhava, porque assumir isso em voz alta era o mesmo que assumir que minha humanidade não mais existia. Sentindo um soluço que certamente levaria a um choro desesperado subir pela garganta, eu o prendi com todas as minhas forças e então continuei — Naquele dia, não fui eu que te desprezei. Quando eu perco o controle, essa raiva manipula todos os sentimentos que já tive para me forçar a fazer o que ela quer. Mais cedo, eu disse que não gosto de contatos desaviados. Você fez isso naquela hora e ainda tentou nos controlar. Eu tinha que te expulsar da minha mente. — meu olhar se voltou para ela mais uma vez — Foi isso que as vozes me falaram. E naquele momento, por precisar do seu poder, eu cedi. Mas não era uma vontade genuína minha. Não partiu de mim o grito que te empurrou. Ali simplesmente não era... eu. Quase nada que sobrou é. — e então o sorriso sem graça, para esconder a tristeza — Não sou mais como os humanos que você viu nos seus filmes. Estou bem longe disso... mas você já sabe disso, não é? — conclui apontando com o indicador na direção da minha cabeça sinalizando a telepatia.

    Depois disso, eu queria fechar nosso canal e ficar sozinho com meus próprios pensamentos. Talvez porque eu sabia que ela não falaria se não fosse daquela forma, ou talvez porque eu queria apenas sair dali e me isolar no quarto. Eu sentia raiva por não poder mais ter controle absoluto sobre o que eu quero ou não fazer, então me parecia injusto me forçar a ficar naquela nave enquanto eu ainda podia escolher. Foi quando eu percebi que, de fato, nada estava me controlando, então se eu não estava saindo era porque talvez eu não quisesse. Perdido em meu próprio labirinto mental, a voz de Mila me alcançou mais uma vez, mas ouvi-la me chamar de príncipe encantado certamente não era o que eu esperava para aquele momento. Outro sorriso sem graça, esse desenhado por uma raiva que, mais uma vez, não era direcionada à ela, mas à minha situação deplorável. Por conta da ligação telepática, eu sabia que ela não estava mentindo, mas a única coisa que consegui pensar foi que "agora eu precisava de um extraterrestre pra descer na Terra e me achar atraente". Não era um pensamento justo com ela que estava apenas abrindo o seu coração, mas foi simplesmente inevitável deixar o trauma da transformação para lá. Naquele momento, pensar que seu povo me acharia belo não era algo que eu conseguia ver com bons olhos. Eu não queria ter que sair do meu planeta para encontrar aceitação, porque aí não seria justo comigo.

    — Eu aprecio que esteja tentando fazer eu me sentir melhor e eu sei que está sendo sincera em suas palavras. — respondi apontando novamente para a cabeça, indicando estar sentindo a sua verdade fluir pelas nossas mentes — Mas eu discordo da sua visão e eu agradeceria se encerrássemos esse assunto aqui. — pedi, desta vez mais preocupado em não magoá-la com mais pensamentos automáticos e maldosos. Eu ainda queria que fôssemos para a praia juntos, mas se ela me achava assim tão lindo e normal, eu me sentiria melhor se me tratasse como tal e não tentasse me convencer daquilo pelo menos por aquele momento. Independente do laço que tínhamos agora, nós ainda não éramos muito mais que o equivalente a colegas de classe.

    Uma aceitação de cada vez.

    E então retornou com aquele bracelete esquisito. Eu desconfiei no começo, mas ao ouvir que ele poderia me ajudar a me "camuflar" eu não precisei sequer pensar duas vezes antes de pegá-lo e colocá-lo no pulso. Sem falar mais nada, agradeci com um aceno de cabeça e quando a nave pousou eu deixei que ela fosse na frente. Levei alguns longos minutos refletindo dentro da nave e encarando aquele bracelete como se ele fosse a minha salvação. Não importava se eu teria apenas alguns poucos usos porque só de pensar em ser eu de novo já bastaria. Foi por isso que, com cuidado, quebrei um dos fechos antes de ir de encontro com a areia.

    A aparência escolhida era óbvia: a minha, sem todo aquele verde e plantas sobre meu corpo. Com roupas transmutadas em um conjunto de praia para a ocasião, eu levantei as mãos até a altura dos olhos e ao ver a pele normal um sorriso enorme se formou em meu rosto. Perdido em meu próprio momento de felicidade, percebi que Mila foi até as lojas e esperei que ela retornasse. Enquanto aguardava, cumprimentei algumas pessoas que passavam com um aceno, e apesar de estranharem um desconhecido interagindo, elas apenas acenavam de volta sem reações de susto como aquelas pessoas que me viram fugindo da Tríade na rua. Era ótimo... ser normal.

    Quando Mila retornou, ela parecia ter acabado de ter um banho de loja de praia e até acessórios de estrela-do-mar tinha conseguido. Com o humor melhorado para o limite, eu bati palmas quando ela se aproximou como forma de demonstrar a empolgação. "Você está ótima", falei, e então virei o rosto procurando por alguma barraquinha que vendesse churros ou talvez picolés.

    — Eu tô com o tablet do Alex, ele tem uma câmera. — falei. Eu já tinha me adiantado à vontade de tirar fotos e tinha colocado o tablet preso na cintura entre o corpo e a cueca, então apenas levantei levemente a camisa e o puxei de lá. Não demorei tempo demais e rapidamente o desbloqueei para abria a câmera e testar as funções de flash. Quando senti que estava tudo certo, fui saltitante até o lado de Mila e estendi o acessório para longe de forma a capturar mais da paisagem. Utilizando a câmera frontal para que pudéssemos nos ver e posar adequadamente, levantei os dedos da mão livre em formato de "V" e então apertei o botão de captura — Pronta? Xiiiiis.



    @Nazamura Ao se abrir sobre a parte descontrolada/vulnerabilidade dos seus poderes e perguntar para @Mellorienna sobre estar ganhando ou perdendo humanidade, eu gostaria de ativar o Movimento de Equipe correspondente. A depender da reação de Mila, o efeito é diferente.
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    Mensagem por Nazamura Dom Jun 16, 2024 1:52 am

    Ivanova observou Jhon (@vontheevil) com um sorriso divertido enquanto ele se esforçava para parecer confiante e descolado. Ela notou cada detalhe, até a forma determinada com que ele virou a dose de vodka com suco de limão. Quando ele pediu mais duas doses, ela riu baixinho, apreciando a tentativa dele de impressioná-la.

    — Você quererrr me impressionarr, Jhon? — disse ela, com o sotaque russo carregado e um olhar malicioso nos olhos.

    Ela pegou sua dose e tomou um gole, observando Jhon enquanto ele falava sobre a sensação de formigamento no lábio que o álcool com limão dava. A forma como ele se aproximou dela, a mistura de nervosismo e determinação, era encantadora para Ivanova. Ela percebeu que ele estava nervoso, mas também admirou a coragem que ele demonstrava.

    Quando ele se inclinou para tentar beijá-la, Ivanova riu mais uma vez, mas desta vez de maneira mais suave e gentil. Ela decidiu tomar a iniciativa.

    — Ah, Jhon, você serrr fofo. — ela disse.

    Ela se inclinou para frente, suas mãos suaves encontrando o rosto de Jhon, e o beijou. Seus lábios eram suaves e cobertos com um batom glossy que tinha um leve sabor de framboesa. O beijo foi firme e ao mesmo tempo gentil enquanto o sabor do batom se misturava com o gosto do álcool.

    Após o beijo, Ivanova se afastou levemente, ainda com um sorriso nos lábios. Ela tomou outro gole de sua bebida e olhou para Jhon, esperando para ver como ele reagiria.

    Da mesa junto a Jack (@Dante), Alethea, com um sorriso travesso nos lábios, observava a cena. Sem perder a oportunidade, ela pegou seu celular e rapidamente fotografou o momento, registrando a inesperada demonstração de afeto entre Jhon e Ivanova.
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      Data/hora atual: Sáb Nov 23, 2024 4:18 pm