Prólogo - Ardanthur
- Senhor, a nossa única chance de chegar ao Salão de Mitral é abrir caminho lutando entre o exército inimigo – disse um dos comandantes de Helm. – O exército do Rei Obould está cercando todo o perímetro da fortaleza, mas em compensação eles não possuem mais do que duas a três fileiras de soldados a cada metro de espaço.
A reunião acontecia ali fora mesmo, do alto de um pico nas Colinas de Gelo. O vento era forte e incessante, fazendo a barba ruiva do Mestre de Sundabar esvoaçar, e a neve também era constante. Os comandantes tinham que falar alto para fazer suas vozes se elevar ao som do vento, e com isso os soldados dos Escudantes e da Terceira Muralha que estavam mais próximos ouviam o que era dito. O frio não era tão penoso para os forjados bélicos quanto para os humanos. Pelo menos com isso, Ardanthur se sentia grato por ser o que era.
Helm disse:
- Então que seja assim. Delkrar Fortaleza de Aço, quero que você e o seu esquadrão sejam a ponta da lança. Deverão ser os primeiros a investir contra as barreiras inimigas e abrir caminho para a nossa passagem.
Delkrar era um forjado bélico e havia sido nomeado o comandante de guerra da Terceira Muralha. Seu corpo de armadura resplandecia em tons prateados e azulados, e ele não possuía nenhuma das mãos. Ao invés disto, ele tinha armas embutidas: na direita, um machado de batalha; na esquerda, um martelo de guerra. Delkrar faz um aceno positivo ao seu senhor e depois se dirige aos seus comandados, que incluía Ardanthur.
- Preparem suas lanças para a primeira investida. Depois joguem fora as lanças e peguem suas armas primárias. Combatem como nunca combateram na vida, matem como nunca mataram antes, esbravejem como nunca esbravejaram no calor de uma batalha. Mas acima de tudo, não se esqueçam de correr um só instante até alcançar a segurança do Assento de Pedra, caso contrário o exército de Obould se fechará sobre nós e nos esmagará como ratos.
A hora dos forjados chegara.
A reunião acontecia ali fora mesmo, do alto de um pico nas Colinas de Gelo. O vento era forte e incessante, fazendo a barba ruiva do Mestre de Sundabar esvoaçar, e a neve também era constante. Os comandantes tinham que falar alto para fazer suas vozes se elevar ao som do vento, e com isso os soldados dos Escudantes e da Terceira Muralha que estavam mais próximos ouviam o que era dito. O frio não era tão penoso para os forjados bélicos quanto para os humanos. Pelo menos com isso, Ardanthur se sentia grato por ser o que era.
Helm disse:
- Então que seja assim. Delkrar Fortaleza de Aço, quero que você e o seu esquadrão sejam a ponta da lança. Deverão ser os primeiros a investir contra as barreiras inimigas e abrir caminho para a nossa passagem.
Delkrar era um forjado bélico e havia sido nomeado o comandante de guerra da Terceira Muralha. Seu corpo de armadura resplandecia em tons prateados e azulados, e ele não possuía nenhuma das mãos. Ao invés disto, ele tinha armas embutidas: na direita, um machado de batalha; na esquerda, um martelo de guerra. Delkrar faz um aceno positivo ao seu senhor e depois se dirige aos seus comandados, que incluía Ardanthur.
- Preparem suas lanças para a primeira investida. Depois joguem fora as lanças e peguem suas armas primárias. Combatem como nunca combateram na vida, matem como nunca mataram antes, esbravejem como nunca esbravejaram no calor de uma batalha. Mas acima de tudo, não se esqueçam de correr um só instante até alcançar a segurança do Assento de Pedra, caso contrário o exército de Obould se fechará sobre nós e nos esmagará como ratos.
A hora dos forjados chegara.