Andariel, a Bruxa Ɨ

A velha faz outro passe de ajuste para trás e ainda em postura defensiva, simplesmente olha para o homem. Seu olhar é terrível e assustador e mais uma vez o medo adentra a mente e o coração do homem.

Mecânica:

Andariel usa seu talento Presença assustadora no homem na tentativa de faze-lo perder um pouco de seu equilibrio de batalha, o que facilitaria para ela usar sua besta. O homem deve fazer um teste de vontada contra CD 16, se falhar ficará abalado por 10 minutos.

O bandido olha nos fundos dos olhos de Andariel. Andariel, ao fita-lo, nota que este possui uma natureza deprimentemente maligna.

Spoiler:

- Demônio! diz o bandido, e você nota que seus ataques estão mais receosos e que ele está com medo de você. Ele chega a se tremer de medo, mas segurando a sua espada direito.

Spoiler:

Spoiler:

O homem mesmo abalado atinge a velha mais uma vez, ela faz uma expressão de dor, mas logo se recompôe ao perceber que o homem foi atingido por suas habilidades ela parte para o ataque ela faz um passo se ajuste e sai de sua postura defensiva saca sua besta e dispara contra o homem:

Ataque com a besta:(+4)

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2

Dano(+1)

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8

Fuxo percebendo que sua mestra estava em perigo decide ajudar, o corvo não era dos melhores combatentes, mas qualquer ferida que atingisse o homem era um auxilio.


-Fuxo não vai dexar matar Andarieeeeeeeeeeeelllll!

O corvo então mergulha para atacar o homem:(+4)

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5

Dano: 1 >>>>É 1d2-5, como o dano mínimo é 1 e não tem d2 aqui coloquei 1 mesmo.

A velha olha para o homem desconfiada, ela faz outro passo de ajuste e aponta a besta para ele:

-Quem é você e o que quer, eu errei daquela vez mas se for me atacar cravo um virote no seu coração!

A velha sabia que contra um homem robusto como aquele um simples virote não seria suficiente para derruba-lo, mas sem alternativa e frágil em combate resta a ela sua palavras ameaçadoras.

Fuxo por sua vez Circunda o homem em círculos esperando um comando da velha para atacar.

- Guarde suas ameaças, velha bruxa! diz o homem com um leve sorriso de canto de rosto, tirando um pano velho amarrado ao cinto, limpando seu rosto manchado de sangue e em seguida sua espada. - E diga para seu "guarda-costas" parar de me rondar antes que eu o asse em uma panela, ele diz, olhando de canto de olho para o Fuxo.

Em seguida se dirige para o corpo da mulher caida a frente da casa, se agacha a analisando.- Antiga cliente? Pelas roupas é rica.

A mulher era uma antiga cliente, realmente de familia rica.

- Estou caçando esses miseráveis faz uma semana. Eles vieram de alguma masmorra em Sembia, eram completamente loucos e assassinos. Matavam por prazer. Estavam rondando essa floresta e as estradas dos arredores, causando transtorno e mortes aos viajantes e comerciantes, diz o homem.

- Como você não preveu esse ataque, bruxa? questiona o homem com seu sorriso de canto de olho, ironizando com as habilidades e fama de Andariel.

A velha guarda sua besta e com um aceno avisa ao fuxo. O corvo imediatamente para de rondar o homem e pousa no ombro da velha. Ela saca sua arinha de curar ferimentos leves e usa em si.

(+4)
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5

Logo em seguida ela guarda sua varinha vira-se para o homem e fala:

-Os espíritos que me guiam são traiçoeiros, eles nunca revelam tudo que ocorre ao meu redor...

E velha volta sua atenção para o homem e continua:


-E quanto a você o que faz aqui? estava caçando esses bandidos?


A velha olha para sua cliente e não demonstra nenhum sentimento a não ser indiferença, logo em seguida volta-se para o homem.

Os olhos do homem a sua frente buscam todos os detalhes. Ele esta atento a tudo o que você fala e faz.

- Sim. Como lhe disse, eles estavam causando transtorno e mortes aos viajantes e comerciantes da estrada proxima daqui. A mais proxima. A proposito, meu nome é Shadnakar. Meu cavalo esta a alguns metros daqui, vou levar estes corpos e queimá-los, diz Shad, buscando os corpos e agrupando-os. Em seguida tira uma corda que estava presa as cuas costas, amarra nos pes dos cadaveres.

- Não esqueça de apagar o fogo do telhado da sua cabana, antes do meio do dia choverá, diz Shadnakar, colocando a outra ponta da corda por sobre os ombros e puxando os cadaveres em direção a floresta, arrastando-os.

- Até mais...uff...bruxa da floresta! diz o homem, sumindo em direção a floresta.

A velha observa o homem seguir então busca um balde pequeno e vai ate um poço nos fundos da casa pegando água e jogando no telhado na tentativa de apagar as chamas.

E de volta ao dia atual

E Shadnakar passa pela multidão, ao longe, e logo você não consegue mais vê-lo. Uma aura de mistério assombrava aquele guerreiro.

Quando Andariel esta se aprontando para sentar-se na sua posição de sempre, eis que surge uma figura tão misteriosa - ou mais - quando Shadnakar.

Um homem de estatura mediana, usando roupas nobres, algumas jóias. Possui cabelos cacheados longos e negros, bem com chifres retorcidos e olhos com um fundo vermelho. Trata-se de um Tiefling. Atrás dele, como se fosse um guarda-costas, segue um homem com um leve sorriso sarcastico na face, com um porte físico invejável e estatura um pouco baixa (1,60), usando um peitoral de aço de coloração azul marinho, que não faz o típido ruído do metal com metal. Porta na cintura uma espada longa e uma adaga, ambas de ótima qualidade. Possui cabelos curtos rente a cabeça, olhos azuis e um rosto largo e redondo.

Quando o tiefling chega a frente de Andariel, ele diz de forma suave e elegante:

- Boa tarde, nobre senhora!- cumprimenta educadamente -Deixe-me me apresentar, sou Vorstag, venho do Vale Profundo a essa tão acolhedora cidade. Soube pelos cidadãos das suas habilidades de adivinhação, e como me interesso pelo tema, embora não o pratique já faz alguns anos, gostaria de compartilhar um pouco de conhecimento. Será que você poderia me demonstrar algo, ou talvez conversar sobre algum feitiço?

A velha olha desconfiada para o homem assim como para seu guarda costas e comenta educadamente:

-Me desculpe senhor, mas seu tipo não é dos mais confiáveis... Não vejo motivos para confiar no senhor, sendo alguém que nunca vi e ainda por cima um ser com sangue abissal. Me desculpe se lhe ofendi, não foi minha intenção. Além disso esse brutamontes ai atrás de você não me passa segurança alguma.

O tiefling sorri, fazendo gestos educados para Andariel. Ele tem um tom de conversa agradavel e suave.

- Entendo o seu receio em se relacionar com pessoas da minha raça. Garanto-lhe que não farei mal algum a senhora, o que eu ganharia com isso? Se assim quiser, solicitarei ao meu guarda-costas que vá embora, acredito que assim poderemos ter uma conversa mais a vontade.

Ele fala em uma língua que você não conhece com o homem, em seguida ele se retira. Quando ele esta bem longe, ele torna a questiona-la:

- Então...o que você acha que compartilhar alguns segredos mágicos comigo? sorri alegre.

- Permita-me sentar para ouví-la melhor. Mas me diga, seus ouvidos devem escutar muitos rumores e histórias interessantes não é? Na sua posição, como adivinha...você deve conhecer muitos segredos, ate mesmo da nobreza de Essembra certo? Tenho tanta curiosidade em saber...sabe, alem de adivinhação, tenho uma queda pelos romances escritos pelos vales, muitos deles baseados em historias vividas pela Nobreza dos vales. Me diga, você não tem nada incomum para me contar? diz o tiefling, suavemente.

A velha fica serena e então continua:

-Não sei nenhum segredo importante e mesmo se soubesse não o partilharia com estranhos, tenho mais de 60 primaveras, não nasci ontem... Agora por favor, você está assustando minhas clientes, poderia se retirar?


A velha achava aquele ser extremamente estranho, misterioso e acima de tudo algo parecia dizer em sua mente que não confiasse em seus gestos gentis e sorrisos simpáticos.

O tielfling retira o seu sorriso da face, mas continua com seu olhar de superior.

- Hmm...não há necessidade de se exaltar, cara senhora. Mas você sabe que sempre achei estranho, uma senhora com uma idade avançada como você, tendo destruído tantos drows no passado...vivendo sozinha em uma cabana no meio do nada. Não é perigoso, com tantos elfos negros se espalhando pela floresta? A não ser que...claro, você, com esse rosto gentil e afetivo, tenha feito um acordo com os drows! Hahaha como fui tolo! Um segredo esse que deve ser mantido a sete chaves, já que arruinaria sua carreira como adivinha e você poderia morrer em uma grande fogueira, acesa pelo próprio Ilmeth! Diz o Tiefling, numa clara ameaça de chantagem.

Após, olha no fundo dos olhos de Andariel:

- Mas é claro que não farei nada disso, afinal estou apenas especulando hahaha...mas você sabe que hoje em dia as coisas mudam tão rapidamente que você poderia querer ter um amigo como eu...assim como eu, que venho aqui atras da sua amizade, cara senhora. Vejo que você tem um familiar corvo...os corvos são misteriosos, carregam segredos para todos os lados...podem iniciar e acabar guerras, podem matar ou salvar pessoas...espero que no futuro eu receba algum corvo seu, Andariel, me dizendo sobre as novidades e segredos de Essembra. Bom, ate a próxima senhora, agradeço pela excelente recepção na sua tenda, diz Vorstag, retirando de seus trajes uma barra de ouro e colocando-a em cima da pequena mesa de Andariel.

Ele levanta, faz um cumprimento educado e vai embora por onde veio.