HERANÇA MALDITA: ENGANANDO A TODOS

Em uma velha estrebaria local, ponto malfadadamente fora do interesse de quem se vai ou sai da capital da aventura. O lugar deslocado em relação a Malpetrim, mas longe suficiente para longe dos olhares de legionários tapistianos, tornou-se ponto de referência para a resistência durante e após as Guerras Tauricas.

Um grupo, o vosso grupo, se encontrava um pouco a contragosto de certa companhia. Ele é formado por: um imenso orc como um ogro, uma humana recoberta por um manto simples , mas carregando uma aljava estufada de flechas de caça, uma destacável manhosa moreaU gata de cor branca-silvaria, um minotauro modesto, mas de corpo escultural.

Todos estavam ali de passagem na noite anterior, amando de um certo Lorde Farnwell, iriam de carruagem até a propriedade abandonada da família reaver uma memória deixada pela irmã do tal Lorde, assassinada em meio a aproximação surpresa dos legionários de Tapista no início das Guerras Tauricas. Todavia, ao darem uma parada estratégica, foram atacados pelo sujeito misterioso, que os nocauteou com uma estranha forma de alquimia.


Assim, retendo a carruagem que os transportava, ele e mais alguns companheiros cansados, com ferimentos óbvios de flechas e cortes de espada, interrogou o cocheiro diante de vos, fazendo-o contar sobre como havia trazido todas as semanas aventureiros para desaparecerem naquela mesma demanda. O sujeito enigmático exibiu ainda muitas informações e pedidos por desaparecidos na estrebaria em que se encontravam agora. E mais, a sua ligação com o mesmo contratante que vos.

Tudo estava claro, vos haviam entrando na mesma artimanha que muitos outros antes. Apesar que quem os avisara não fizera tanto por criar uma relação de confiança, por causa de seus métodos bem questionáveis: nocauteando-os.

Hoje, ainda na companhia do tal sujeito, algo semelhante a um humano: um homem  pálido, de ares de doente, mas de olhar feroz em que vigia algo além do presente, enquanto que as pontas dos dentes brancos como cal eram afiadas como se ele mesmo o tivesse feito, os cabelos são descoloridos como se algo os tivesse manchado. Suas roupas também são estranhas: trajava roupas de um artesão alquimista, mas junto a diversos cintos repletos de posologias estranhas, tem uma armadura de couro repleta de um designe que lembra garras e bocarras monstruosas. Um manto oleado e uma bolsa de freixo de dentes completa a esquisitice humana.


Ali, logo no início da manhã, o cardápio reservado era regado a frutos do mar, abundantes na região da costa. Com pão quente saindo do forno de pedra e peixe do litoral sendo frito, o aroma de caldo fumegante da panela que anima estômagos que precisarão de energia para correr entre setas, segurar monstros com armadura e escudo, lançar magias e desarmar armadilhas, um homem pálido com cabelos descoloridos aguarda cercado por figuras variadas e insones pelo raiar cedo. Despertos, mas não cansados, todos obrigados a dormir cedo por um golpe de traição do sujeito que batizara a sopa com um sonífero (não aquele sujeito não fazia nada para ser mais confiável). Tudo para o melhor preparo para o dia. Embora ninguém acreditasse nisso.

Todos aguardavam alguém: um ladino. Um dos outro sobreviventes visto noutro dia.

Um jovem chegou como que saindo das sombras, sem ruido de  porta rangendo ou coisa mais alta que um pisar de gato. O som se fez quando ele se apossou de uma cadeira e juntou-se a mesa, mas mesmo assim sem alarde que não fosse o seu sorriso, ou os seus olhos, repletos de um azul tão profundo quanto safiras. Ele usava um manto escuro e uma túnica preta folgada, mas com detalhes de quem  tem dinheiro... dos outros, para gastar. Seus braços eram nus, não muito fortes, revelando mais perícia do que força, as unhas eram anormais, quase como garras. Ele exala um odor que só se reconhece após ter estado na presensa de um dos seres dos planos inferiores, os abissais.


Kss: - Reporte, Drent, cuspiu Kss para ele que começou a falar naquele tom jocoso que os espadachins da corte e bardos adoram ouvir-se:

Drent: - Ah, então é essa a carne nova que o Farnwell arranjou desta vez? Será que ele vai mandá-los direto como da última vez? Mal posso acreditar que tantos caíram no mesmo truque por tanto tempo. Vou te dizer, Kss, você estava certo sobre o velhote.
- Se o tivesse matado ali mesmo naquela hora tudo teria se resolvido e não estaríamos passando por isso.
- Mas olhe pelo labo bom, enquanto você estava certo sobre o velho eu estava certo sobre o dinheiro. E se eu ainda estou aqui e esse pessoal vai fazer alguma coisa será pelas moedas que vamos ganhar, Drent deixava bem clara as suas motivações.

Kss: - Foco, conte sobre o contato dos assassinos na cidade, inquiriu o homem de ares debilitados, mas olhar vivido.

Drent: - Ah, ok. A informação: há realmente um minotauro chamado Red, ou Redd, ou Redh, sei lá. Ele estará na tal estalagem do "Macaco Caolho", mas se os assassinos que matamos não estiverem lá nós podemos perdê-lo para sempre.

Kss: - Devemos pegar a caixa em que Fanrwell está interessado, mas devemos cercá-lo também por todos os lados: Drent e eu iremos a cidade vigiar seus contatos, o resto deve ir atá a propriedade da família apanhar o objeto. Vocês encontrarão resistência, mas já tenho alguns planos para isso, conclui ele quando uma simpática mulher em trajes locais simples e práticos se aproxima.

Atendente: - Bom dia, o que vai ser?, ela indaga-os.


Este dia começa agora e será muito longo. Assim, melhor se preparara bem com um café adequado.  

O que vai ser?

Desafio:

Cardápio:

Elendil ainda estava zonzo por causa de tanta alquimia e sonífero correndo em suas veias. Mas estava vivo, e isso era muito bom. Enquanto Kss e Drent conversavam, o elfo olhava a seu redor para entender o ambiente onde estava e encontrar algum rosto conhecido em meio a tantos desconhecidos.

Quando a atendente chega e pergunta o que Elendil deseja. Ele levanta a mão para ela - Só um minuto. - pedindo para a atendente esperar - Seu nome é Kss, certo? - se dirigindo ao homem de cabelo descolorido de forma sarcástica - Vejo que estão se entendendo bem e não quero atrapalhar a conversa dos dois, mas quem são vocês? E porquê nos capturaram? e aliás, quem era o doente com boca de piranha e roupa de alquimista que colocou todos mundo para dormir?

Enquanto Kss respondia suas perguntas, Elendil pedia um Caldo Selvagem com um pouco de Pimenta e Xá de Capim-Santo para beber. - E coloque na conta do Kss.

Com certeza Elendil estava mau-humorado, com dor de cabeça e com cara de poucos amigos. Tentando entender o que aconteceu com ele. Odiava não saber onde estava e odiava ainda mais não saber o que estava fazendo naquele lugar.

Não confio nessas pessoas e prefíro manter meus pensamentos para mim mesma por hora. Materei meu único olho bem aberto e meus ouvidos atentos ao que é falado - mesmo por aqueles que cairam na mesma armadilha que eu. Não confio em ninguém ainda.

Por cautela comerei só pão e água.

-Pão fresco, Bacon e Cerveja, por favor.

Me viro para os demais e pergunto: "Onde estamos afinal?"

- Vejo que estão se entendendo bem e não quero atrapalhar a conversa dos dois, mas quem são vocês? E porquê nos capturaram? E aliás, quem era o doente com boca de piranha e roupa de alquimista que colocou todos mundo para dormir?

Kss: - Este seria eu, Kss responde diretamente para, e este é Drent, um ladino, nós fomos o grupo anterior a vocês a aceitar a tarefa de Fanrwell, acrescentou o alquimista.

Drent: - O sem-vergonha parece que tem armado isso a algum tempo: contratando aventureiros por uma recompensa que nunca será paga e os mandando para a morte. Nós lhes salvamos de serem o próximo alvo do plano dele. Vocês ficam nos devendo, mas eu aceito ouro, disse o ladrão de forma sarcástica, mas com um brilho nos olhos que denotava seriedade sobre o ouro.

"Onde estamos afinal?"

Drent: - Numa velha estrebaria local. Lugar sem interesse de quem se vai ou sai de Malpetrim, longe o suficiente para manter distancia dos olhares de legionários tapistianos.

"Isto é um ultrage", digo muito lentamente, quase separando as sílabas das palavras "os senhores afirmam ter nos salvado, mas a estratégia que usaram não inspira nenhuma confiança."
Olho para Kss e Drent com uma cara amarrada.
Depois me viro para os outros dois e pergunto "vocês dois, não concordam comigo?"
Levantando-me da cadeira eu continuo, para todos "por que eu deveria acreditar em vocês, seus trapaceiros? Possuem alguma prova do que dizem?".

Tendo disfarçar a minha tensão, mas internamente me preparo para lutar ou fugir.

Vendo a reação ultrajada da maga, Elendil resolve acalmá-la - Calma Colleen, também não gostei da forma como chegamos aqui, mas se nos quisessem mortos, já estaríamos mortos. Concorda?

O elfo se levanta com calma e aponta a cadeira onde Colleen estava sentada - Por favor, minha amiga, sente-se?

- Só por isso, merecem serem ouvidos. - Elendil olha para os alquimista e para o ladino ainda com desdém - Até que provem o contrário. - E volta a sentar-se.

Mantendo a cara amarrada, sento-me novamente, concordando silenciosamente com Elendil.

Vendo a reação ultrajada da maga, Elendil resolve acalmá-la - Calma Colleen, também não gostei da forma como chegamos aqui, mas se nos quisessem mortos, já estaríamos mortos. Concorda?

O elfo se levanta com calma e aponta a cadeira onde Colleen estava sentada - Por favor, minha amiga, sente-se?

- Só por isso, merecem serem ouvidos. - Elendil olha para os alquimista e para o ladino ainda com desdém - Até que provem o contrário. - E volta a sentar-se.

Drent: - Bem, eu acho que essa é a minha deixa para falar, não?, diz o ladino indicando-se, antes de apanhar um rolo velho ao lado e por sobre a mesa do bando um cartaz velho e puído. Todos podem reconhecê-lo, é quase o mesmo cartaz de contrato que os levou até a mansão do lorde Fanrwell, mas de idade e danificado pela intempéries do clima, o valor anunciado não mudara muito, mas era significativo, apesar da quantia atual ser de um vulto maior.

Drent: - Os guardas meio-orcs de Fanrwell tem trocado os anúncios a cada grupo que "falha", aumentando um pouco, mas não muito, apena so suficiente para atrair mais aventureiros. Também o registro tem mudado constantemente no quadro de anúncios por aventureiros em Malpetrim. Tudo acaba parecendo um contrato novo, como se o antigo tivesse sido "resolvido", mas ninguém houve falar mais dos aventureiros que assumiram o anterior, diz ele enfiando uma garra pontudo por sobre o valor do papel velho.

"Hm hum... estou vendo... Digo, cedendo aos argumentos de Drent, e então, relaxando minha expressão continuo: Fui rude. Desculpem-me... as circunstâncias não eras as mais amigáveis...
Tento até mesmo sorrir, mas qualquer um com o mínimo de sensibilidade poderia notar que o gesto era forçado.
... Parece que estou em dívida com vocês agora. Podem contar comigo. O que vocês propõe que nós façamos com essa história toda?

Kss: - O meu grupo ira a cidade investigar o tal minotauro Red, onde seria o ponto de encontro com um dos assassinos que pegamos antes que fugisse, dai arrancamos mais informações dele.
- Já vocês, irão até a propriedade assim como antes e recuperarão a tal joia memorial da irmã de Fanrwell, ditou o alquimista.

Concordo com um aceno e olho para os membros de meu grupo esperando a resposta deles.

Lembro do meu passado, e dos minotauros traidores que assassinaram minha família. Já cumpri minha vingança e nada mais me importa, morrer ou não tornou-se um detalhe. O pensamento me impulsiona à aventura.

- Que a força de Tauron nos acompanhe na missão. Antes de partirmos Só preciso de duas respostas: O quê precisamos saber, e quando partimos?

Digo pensando em como eu preferiria a missão de Kss, de arrancar informações do minotauro.

Mais calmo, Elendil começa a pensar melhor sobre o que Drent e Kss falavam.

- Então não sabemos o que Lorde Farnwell pretende contratando aventureiros e os raptando. Nem se a Joia memorial de sua irmã realmente existe, pode ser somente um engodo. Em vez de ir atrás de um joia que nem sabemos se existe, prefiro caçar Lorde Farnwell e interrogá-lo diretamente.

Elendil lembrou-se do momento em que vivem e da imposição dos minotauros de Tapista sobre as terras que vivem. - Além do mais, se há um minotauro envolvido, Lorde Farnwell pode ser um traídor e deve ser levado a presença das lideranças rebeldes de Malpetrim.

Elendil Melianor é um rebelde e lutou contra os minotauros no cerco de Malpetrim. Perdeu muitos amigos naquela guerra e não morre de amores pelos minotauros. O elfo imagina que Lorde Fornwell pode ser um espião de Tapista e pode ter informações importantes para a causa rebelde.

- Então não sabemos o que Lorde Farnwell pretende contratando aventureiros e os raptando. Nem se a Joia memorial de sua irmã realmente existe, pode ser somente um engodo. Em vez de ir atrás de um joia que nem sabemos se existe, prefiro caçar Lorde Farnwell e interrogá-lo diretamente.

Elendil lembrou-se do momento em que vivem e da imposição dos minotauros de Tapista sobre as terras que vivem. - Além do mais, se há um minotauro envolvido, Lorde Farnwell pode ser um traidor e deve ser levado a presença das lideranças rebeldes de Malpetrim.

Drent: - Boa sorte, Kss ameaçou o tal Franwell quando teve uma das suas conclusões incidiosas ao termos com ele o nosso contrato de serviço, pelo menos duas dúzias de mercenários meio-orcs estão com ele na casa, notificou o ladrão com expressão de uma lembrança ruim, mas já sorrindo de novo e acrescentando, pelo menos eu aproveitei para catar a parte do Kss num adiantamento que ele liberou para irmos logo.

(...)Antes de partirmos Só preciso de duas respostas: O quê precisamos saber, e quando partimos?

Kss: - Vocês podem usar a carruagem de Fanrwell, será mais do que o suficiente e também vou dar-lhes isto, o homem pôs em meio as comidas na mesa um pequeno frasco.

2 Granadas Brandas (Detonação): similar as esferas de 12 cm de diâmetro com fendas das granadas de gás convencional, mas contendo o extrato da túlipa Sedução Celeste, exportada da reclusa aldeia de Geddan. A nuvem tem 3m de raio e dura 4 rodadas. (Efeito Total: Qualquer criatura viva na área de efeito deve ser bem sucedida em um teste de Fortitude (CD 10) ou ficará apaixonada pela primeira pessoa do sexo oposto que lhe aparecer, nos próximos 1d6 minutos. Está condição dura uma hora e é similar a magia Canto da Sereia. Qualquer imunidade ou bônus de resistência contra venenos ou gases se aplicam. (CD de Fabricação:25. Custo: 30 TO)

Kss: - Isso é um poderoso cafeíno, o bastante para um urso que matou a cede com três barris de vinho, ou um guerreiro bárbaro em fúria... se conseguissem fazê-lo beber.
- Para quê? Bem, esse é o resumo da história: Quando lutamos contra os assassinos, eles usaram flechas envenenadas, alguns de nós foram pegos e paralisados. Eu os tratei, mas só depois percebemos que os efeitos eram piores: o veneno causa paralisia inicial, depois de tratado parece que se foi, mas não.
- Ele permanece na corrente sanguínea ainda não sei quanto tempo, causa alucinações e perca de discernimento, um bom dia dado de forma errada pode ser interpretado como uma ameaça de morte.
- Como cuidamos dos sujeitos, vocês não vão precisar disto, mas... como disse, alguns de nós foram pegos.
- Dois: um druida e uma ranger.
- O druida se chama Bearwur, vive como urso e não gosta de ficar próximo da cidade ou de pessoas como nós. Se o encontrarem tomem extremo cuidado. Após tratado, duvido que os ajude, mas ele não os causara nenhum mal.
- A ranger é Lisian, uma meia-dríade que segue Megalokk. Vocês podem imaginar o que o veneno pode ter feito pela personalidade linda dela, não é?, comentou ironicamente o homem de face pálida, e continuou, No estado em que se encontra, ela vai tentar matá-los e qualquer um sem motivo, detê-lá seria um grande  bem, mas ninguém os está obrigando a isso. Porém, ela está rondando pela floresta  e pode encontra-los ou não.
- Mais uma coisa: Bearwur é amigo dela. Se conseguirem levá-lo aos seus sentidos, ele ira ajudar a pará-la.

- Corlleen, você fica com o elixir. Nossa estratégia será usar a granada no druida e depois convencê-lo a nos ajudar com Lisian. Espero que encontremos ele antes da meio-dríade.

Resgatar dois aventureiro perdidos, parecia a coisa certa a fazer. Mas tinha algo que Elendil ainda não entendia:
- Kss, porque devemos ir buscar a joia memorial? Farnwell ainda me parece um premio melhor. Uma duzia de meio-orcs não me assusta, um grupo de cinco aventureiros preparados como nós, acabaria com metade deles antes mesmo de sentirem nosso cheiro.

- Além do mais, não temos provas de que essa joia realmente exista. Quem pode provar que essa joia não é uma mentira de Lorde Farnwell só para enganar aventureiros?

Sigo as instruções de Elendil e pego as granadas, olhando para o terceiro membro do grupo enquanto faço isso, afim de me certificar que ele não faz nenhuma oposição.

"Também me parece improvável que a tal jóia exista" digo secamente, "por mim também iria atrás de Farnwell".

Kss: - Realmente, mas nós não chegamos a adentrar na propriedade, deixando os corpos dos nossos assassinos pela entrada.
- Quem sabe o que há por lá, e se verdadeiramente a irmã de Fanrwell foi morta no ataque dos minotauros ou assassinada também pelo próprio irmão?
- Ou, quem sabe qual destino? Saber disso, também é importante e oferecer provas do real fim da nobre nos porá em bom lugar ao lado da lei local, seja ela a de Tapista seja ela a dos sacerdotes da religião de Khalmyr.

Drent: - Não é só pela joia, diz o ladino seriamente, pelo menos tão quanto o possível até abrir um sorriso matreiro, dizendo: mas, pela recompensa também é claro. Afinal, contrato é contrato. E, contrato cumprido é contrato pago, conclui ele com um risinho baixo.

"Estou convencida e pronta para partir", digo me levantando e pegando meus pertences. "Farnwell não ficará impune com essa armadilha".

O grupo parecia concordar em seguir e investigar pelo druida perto da área da propriedade.

Do lado de fora, o lugar era bem velho e não muito bem conservado, mas parecia que estava se mantendo com o novo fluxo de viajantes que paravam ali antes de chegar a Malpetrim. E a distância não era brincadeira, levaria ao menos o dia todo para chegar a cidade.

Nada de passeios por agora, qualquer um pode constatar.

Lá fora, os estábulos são facilmente encontrados, algo bem humilde, mas capaz de manter os animais longe do sereno, ao menos.

Investigou o estado via-se que as peças de selagem estavam ao lado, dando oportunidade aos animais de descansar, eles também haviam sido alimentados.

Então, ouviu-se um barulho, eram Kss e Drent que saiam. Ambos vieram rumo ao humilde estábulo da estrebaria e apanharam cada qual uma montaria, conversando entre si:

Kss: - Drent, você roubou esses animais daqueles arqueiros que matamos no outro dia, não?, perguntou o homem armado com várias bandoleiras carregadas de poções.

Drent: - Kss, você me ofende. Quem você pensa que eu sou? Mas é claro que eu roubei, o ladino respondeu de volta alegremente após fingir-se hipocritamente ferido pelas acusações do amigo.

Os dois montaram e começaram a galopar lentamente para fora, iriam atrás do tal Red, como combinado, deixando a recuperação da peça de interesse de Fanrwell a cuidado do grupo.  

O restante do grupo ficou ali, perto dos animais que os trouxeram na carruagem do lorde, enquanto os dois estranhos que os haviam atacado noutro dia iam embora. Trent ainda dava-lhes um aceno com uma das mãos e um olhar de "mais tarde, coisa doce", fosse para quem fosse. O ladino não havia explicado as suas preferencias a nenhum dos novatos. Todavia, Kss os havia instruido a retornar ali ao menos amanhã pela manhã, quando se reencontrariam para dividir os seus sucessos ou falhas.

Era hora de levar a carruagem de Fanrwell para dar uma volta até essa propriedade da família. O que fez-lhes lembrar: o que houve com o cocheiro servo de Fanrwell que os transportava?

DESAFIO: Encontrem o cocheiro de Fanrwell e decidam o que fazer com ele para não terem problemas futuros.

Off: O grupo está na metade do caminho da propriedade, cerca de uma hora e meia à cavalo,