HERANÇA MALDITA: ENGANANDO A TODOS

- Vou ficar e lutar, mas posso te ajudar a subir, Elendil. - Holder acreditava que os inimigos viriam naquela direção, que foi onde o vidro foi estilhaçado.

Meliel olha para amba as direções observando mas não esperou muito tempo. Foi andando até a porta da frente e se encostou na parede lateral. Pôs a mão na maçaneta e abriu a porta. Escondida pela proteção da construção. A diaba chamou a ajuda dos seus companheiros infernais.

GLENDOLLIAN, MELIEL

Meliel aguçou sua audição e concluiu que os sons vinham da parte de trás da mansão.

Ruídos de luta.

Há outros sons, de pessoas correndo de lá para cá, tanto no térreo, onde estavam agora, quando no andar superior. São sons de tamancos em algum lugar na parte de trás e dentro da mansão. Também, sons de botas no andar de cima e para o interior, também atrás.  

Nisso, ela resolve exigir reforço, arrastando um dos seres infernais do plano ao qual ela tinha acesso para obrigar que lute por ela. E, diferente das outras vezes, ela obtém sucesso.

O elfo se espanta com a explosão que se espanta o ar com odor agressivo, mas não letal. No entanto, de onde estava, logo atrás da falsa-aggeluz, ele nada pode ver do que realmente estava acontecendo.

Se houvessem guardas de prontidão onde os cacos da janela caíram chamando atenção, eles teriam uma senhora surpresa. Na verdade, ela não tinha a miníma ideia de quem poderia estar do outro lado.

OFF: Edu, teu char não sabe mesmo quem está ali, como eu estou tomando a sua descrição, mas pode dar qualquer ordem ao infernal, até sair da frente. Por enquanto, ele está de guarda na porta.

...

ELENDIL, HOLDER

Elendil procurou subir, quando teve apoio de Holder, assim alcançando mais facilmente o topo do muro. Todavia, um barulho chama a atenção de ambos, quando a porta da frente range, abrindo-se parcialmente com cuidado.

E UM CLARÃO COM FUMAÇA E AZEDUME TOMA O AR.



Ali, diante de ambos surge uma coisa semi-amorfa, com olhar de um negrume intenso, semelhante a um homem feito de barro e fezes humanas... e uma náusea começa a brotar da boca do estômago dos dois.

Aquilo não avança, mas fica de guarda na porta.

OFF: Despachando o bicho, os dois ganham XP normalmente. ^^

Iniciativa:

1 - Lemure (apenas de guarda na porta) + 9

2 - Holder (contra o muro) + 7 / Elendil (sob o muro) + 7

...

OROG, VOLGRINN

O orc não esperou mais, animado como estava após despachar dois dos guardas, investindo contra a porta dos fundos da mansão e pondo-a a baixo quase no mesmo instante.

Lá dentro, após chutar vários pedaços de pau. Anão e orc se dão com uma equipada cozinha de estrutura dispendiosa como na mansão da irmã de Farnwell. Muitas coisas apetitosas devem já ter passado por ali. Um resto de ave se encontrava com a sua carne branca exposta a inda com um resto de pele dourada ao lado de alguns acompanhamentos numa mesa. No entanto, não havia tempo de uma boquinha, pois mais dois capangas surgem na porta, de forma tão silenciosa que os dois guerreiros quase não os notam.

Iniciativa:

1 - Orog (do lado na porta dos fundos) + 14

2 - Capangas (na entrada da cozinha) + 13

3 - Volgrinn (do lado na porta dos fundos) + 7

Os dois meio-orcs são ligeiros e um deles já se movia na intenção de contornar a mesa e flanqueá, com uma pequena besta em punho. Já o outro permanece de frente aos dois guerreiros com uma espada de duas mãos apontada. Nisso, Volgrinn reage um pouco tarde demais, mas Orog já arrancava com espontaneidade ante as intenções dos dois novos oponentes.

Meliel manda que o lemure vá para a parte de trás da mansão e lá atraia a atenção dos guardas e enquanto ela volta a adentrar na casa indo na direção dos sons de tamancos vindo do interior da casa.

Sério que você está pensando em comida numa hora dessas? Diz atacando o outro guarda.

OROG, VOLGRINN

Orog desejava ir atrás do covarde do outro lado da mesa, mas foi barrado pelo espadachim. No entanto , ele foi mais rápido em sua investida e partia o tronco do sujeito na altura da clavícula, sujeito-se em seu sangue e abandonando uma carcaça com o peito e armadura abertos no chão.

Então, ele se virou, tarde demais para o besteiro protegido do outro lado da mesa, que Volgrinn tentava contornar para atacar. No que , ele dispara uma ceta contra o orc, pouco antes do anão investir contra ele, mas o capanga ainda consegue desviar-se do ataque do mestre mineiro. A seta voa e rebate numa das peças de armadura do orc, sendo apenas um aborrecimento para ele.

O capanga larga a besta e saca sua espada. Seus olhos parecem se tornar vermelhos enquanto ele solta um grito bestial antes de se lançar num golpe pesado contra o anão. E o orc está longe demais para fazer alguma coisa antes disso.

A espada passa assoviando por cima da cabeça do mineiro, soltando uma faísca ao encostar em seu elmo, assim ele escapando por pouco de um golpe pesado, mas ganhando uma boa chance de golpear o oponente.

Esse é todo dele, podia contastar.

ELENDIL, HOLDER

Enquanto o patrulheiro e o clérigo decidiam se avançavam contra a estranha e perturbadora criatura, ela pareceu voltar a sua atenção para o interior, como se ouvisse algo ou alguém. Nisso, ela começou a recuar, indo para o interior da mansão, deixando um rastro feio e fétido para trás, mas tão pouco que se podia ver que ela não estava se desmantelando, apesar da aparência meio-amorfa.

GLENDOLLIAN, MELIEL

A infernal sob disfarce dá o seu comando, e o lemure atende, arrastando-se casa adentro, rumo ao interior e os fundos da mansão. O monstro vai em linha reta, passando por debaixo da escadaria e trombando com a porta embaixo dela. Com pouquíssima inteligência, ele começa a força-la, mas logo ouve-se o som de rangidos e ele pode abri-lá, adentro e sumindo.

Meliel se volta para ir na direção dos dos de tamancos ali por perto, mas vê que seu companheiro élfico (Glen) parecia paralisado de medo. O mago estava branco como uma vela de sebo, os olhos vidrados na criatura infernal que acabará de passar. Como ele é um mago, é de se prever que estivesse preparado para essas coisas, mas na sua natureza de amar magias simples e úteis ele nunca deve ter prosseguido com os seus estudos a níveis maiores. Agora, ele estava em completo terror e inútil.

Aquela barda teria sido realmente bem mais útil. Quantas vezes desde que se prostraram a adentrara na mansão as suas habilidades se mostraram necessários. É de se perder a conta.

E agora? O que fazer?

1) Largar-lo. - Não é sua culpa se ele se mostrou um inútil; era bem melhor quando estava alucinado.

2) Escondê-lo. - Ele deve ficar bem atrás de uma das poltronas ou escondido embaixo da escadaria.

3) Berrar. - Chamar por alguém aos gritos para que alguém do grupo venha acudir esse mago medroso.

4) Esbofetear. - Só uns bons tabefes para lembrar o elfo de ser homem.

5) Beijar. - Talvez seja melhor persuadi-lo com seu carisma.

Elendil viu aquela criatura bizarra, provavelmente um golem. Estava se preparando para atacá-la quando aquela coisa entra n casarão.

- Vamos Holder, é a nossa chance de entrar. - O elfo apontava para a porta por onde a criatura voltou. Preparava seus dois sabres, pois sabia que a distância para qualquer disparo seria muito curta.

Aproveita para chamar seu fiel amigo Corax para acompanhá-los. Esperava que ele estivesse nas proximidades e pudesse ver onde Elendil e o clérigo guerreiro estavam.

Vou atacar de volta é claro e o anão deu um giro adicional aproveitando-se do desbalanço do inimigo dando um belo golpe (tirei 20 lá e o dano normal foi bom).

- Cretino! Caia de uma vez.

OROG, VOLGRINN

O mestre mineiro aproveitou-se do movimento do oponente, obtendo um golpe limpo contra o tronco dela. No que, esvaiu sangue na lâmina de sua arma, mas, apesar de ser um golpe fundo, o meio-orc não pareceu perceber, ou ao menos não se deu conta da gravidade, pois em sua face havia um olhar ferino e expressão animalesca. Nisso, um grunhido de fúria, e não de dor, é liberado enquanto descia um novo golpe com a espada contra o anão. O golpe desceu pesado e poderoso, a espada soltando um tinido contra o chão, no tempo em que o anão se desviou para o lado no momento certo.

Ali perto, Orog tirava sarro do oponente de Volgrinn, enquanto degustava frango frio. Havia um toque de ardido adicionado por ervas, mas ele estava certo, faltava um pouco mais de tempero. Os restos de acompanhamento se limitavam a meras sobras e rapas ao lado da bandeja. Ele deu outra mordida, arrancando o peito da ave assada, já fria, revelando costelas finas e frágeis.

Bem não critiquei então vou bater de novo - Mas que coisa. E acerto ele de novo.

Holder olhou surpreso o surgimento da criatura fétida, mas não se intimidou - Que fedor maldito! Vamos combate-la, Elendil! - porém, quando Holder pensava em avançar, a criatura recuou para dentro da edificação.

O Clérigo então ouviu o comando de Elendil e correu para a direção da entrada. Holder guiou mentalmente sua "Arma Espiritual" para que os acompanhasse.

Meliel refletiu por um momento. Não era uma boa ideia dar um murro nele pois poderia piorar a sua já ruim reputação. Um beijo talvez fosse fazer o efeito desejado. Aquele mago era um inutil como pode ficar assim assustado com aquela criatura?

Pego-o pelo colarinho e lhe deu um beijo.

- Acorde zé mané que temos muitos problemas - disse ela largando o mago e continuando o seu caminho rumo a direção dos tamancos, enquanto isso mandava a criatura infernal subir rumo ao segundo andar.

OROG, VOLGRINN

O capanga meio-orc errou novamente, no que o mestre mineiro em sua astúcia obtém uma nova brecha, aplicando outra machadada. O sangue do sujeito escorre pela lâmina do machado, mas ele ainda faz questão de erguer a sua espada contra a cabeça do anão. No entanto, num instante, as suas forças parecem se ir, e ele deixa a lâmina despencar com um tinir audível sobre o chão, seguido do som do próprio corpo. Estava morto agora, provavelmente.

Volgrinn vencera e, agora, olhando para o lado, via o orc relaxando após uma refeição relâmpago, tendo ele devorado o frango frio em poucos segundos.

O caminho parecia livre, ninguém mais chegou ainda.

A norte havia uma porta que poderia ser uma despensa. Atrás deles, há outra porta pela qual haviam adentrado após derruba-la. Adiante, o interior da mansão de Fanrwell.

GLENDOLLIAN, MELIEL

A falsa aggeluz beijou o mago élfico, conseguindo fazê-lo sair do seu torpor. No que, ele começou a mexer, seguindo-a, com um olhar enervante para o demônio que perambulava ali perto. A sua boca se mexia, mas as palavras não erma audíveis, ficando uma incógnita para o que ele estaria recitando: um encanto ou uma prece por proteção.

Meliel se voltou dando uma ordem ao infernal, antes de seguir rumo ao interior da mansão, com um mago esbranquiçado e temeroso começando a calcar atrás dela.

O demônio parou de se dirigir ao fundo da mansão, como ela ordenou a poucos instantes, e começou a refazer o caminho em direção a escadaria, sempre deixando aquele rastro fétido e azedo.

Então, Meliel ouviu a porta ranger e bater atrás de si quando Elendil e Holder adentraram com força no recinto, o demônio não tendo nem tempo suficiente para retornar de onde havia ordenado a ele ir inicialmente.

ELENDIL, HOLDER

O patrulheiro e o clérigo-bárbaro adentraram prontos no lugar: primeiro Holder, animado, seguido de Elendil, audaz com as suas espadas.

De cara, eles encontraram com o ser grotesco de antes, ele se dirigia a grande escadaria que dava no andar superior, deixando um rastro nauseabundo para tás de si mesmo, que primeiro parecia se dirigir aos fundos, aonde Orog e Volgrinn deveriam estar, mas agora, a coisa retornava e fazia questão de querer subir as escadas.

Ela parecia não dar importância a eles dois.

Um instante depois, o elfo e o bárbaro notam Glendollian, branco como farinha e repleto de tremedeiras, e Meliel, calma e valente, se afastando da presença daquela coisa, indo mais para o interior norte da mansão. A mulher penosa parecia não dar bolas para o ser asqueroso que eles fitavam agora, já o mago filho de Lennorien estava se afastando daquilo com pavor estampado.