HERANÇA MALDITA: ENGANANDO A TODOS

O anão estava confuso, mas ainda estava escutando o interrogatório e principalmente ficou interessado de onde havia ido o cocheiro.

ELENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRIN

- Gaspar, meu bom amigo, não vejo ele nem ninguém mais da casa à dias, desde que fui preso aqui, sempre que alguém se aproxima essa monstro me põem panos na boca, ou me droga. Ele só me manteve vivo para descobrir meus segredos. Como disse, ele troca de forma, mas usa as roupas aqui para melhorar o disfarce, lamenta o nobre, segurando a perna ferida, onde a mulher alada havia encravado uma das suas flechas, para motiva-lo mais.

Por favor, destruam-no!, ele finalmente clama apontando a coisa idiota que vagava perto da porta, agora lambendo uma mancha de sangue, com os olhos revirando. Uma cena meio estranha. Aquilo não deveria dar muito trabalho se optassem por seguir as palavras do nobre sujo e, agora, ferido.

O Elfo olha aquela criatura de lama e esterco, começou a imaginar como poderia destruir aquilo, poderia ser algum tipo de golem.

- Mas se nenhum de nós a convocou, como vamos destruí-la? - perguntou Elendil sem realmente esperar uma resposta, estava apenas falando alto.

Tentou lembrar-se de qual seria a forma mais efetiva de se destruir aquela criatura.

OFF:

ELENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN

Exausto e ferido, Orog retornou para o aposento ao lado e jogou-se imundo sobre o maior móvel disponível.

Os outros ficaram divagando sobre como destruir o tal ser maléfico, que se comportava como a mais ignóbil das criaturas: havia parado de tentar lamber o sangue e agora cambaleava com ar de zonza.

Em seus pensamentos, e desconfiando que aquilo na verdade tratava-se de um golem de barro, Elendil lembra que tais criaturas eram regidas por sacerdotes, os ferimentos que causavam deixava um pouco de barro que dificultava a cura e que a melhor arma contra o construto são armas de metal muito denso, como o adamante.

OFF: O golem de barro possui Redução de Dano 10, vencida por adamante ou outros materiais similares.

- Tu és um sacerdote, não? Ande, me cura logo!, ordenou o imundo e ferido Fanrwell para Holder, que irritado respondeu-lhe enérgico: - Nenhuma cura eu vou te dar além do meu machado, mas não quero contrariar os meus companheiros, mas eu sei que você está com seus truques e estou de olho em tu!

A discussão seguia.

E nenhum sinal da guarda dos minotauros pretorianos.

Já é de noite faz um tempo. A essa hora, Kss e Drent estariam lidando com o tal Red, que contatava os assassinos.

Ok. Mas o bicho pode ser destruído entendo isso, mas quem chamou essa coisa afinal? Se ninguém se manifestar só nos restar bota-lo abaixo do jeito tradicional. Certo então alguém foi? Vamos não se acanhem. Vou aguardar uma resposta então bem vou ter que usar a força para bater no bicho.

- Ué, como assim fui eu que chamei essa coisa, mas era pra ela ter retornado para onde veio já. Essa coisa não pode sair na cidade, senão nem os deuses sabem o que ela pode fazer, temos que envia-la de volta para os 9 infernos de Baator - Disse Meliel armando uma flecha e atirando na coisa.

ELENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN

A flecha salta na massa amorfa da criatura, mas ao acertar é desviada pelo mesmo composto, caindo toda imunda sobre o tapete mio torcido sobre o qual o grupo pisava.

A coisa demonstrou uma ação de assustada com aquilo, cessando de tentar sair do imenso closet para mergulhar em meio ao mundaréu de trajes ali perto, sumindo entre as roupas e manequins. No entanto, não havia para onde ela pudesse escapar, uma vez que teria de passar por eles.

OFF: O closet possui dois lados repletos de trajes de todos os tipos e manequins, cada lado ´parece ter ao menos 9x9 metros. Ali caberia uma casa.

- Holder, cure o Lorde! - Elendil se dirigia ao clérigo e pedia para ele curar Fanrwell - Lembra-se da primeira vez que vimos essas criatura? - Não esperou a resposta, apenas continuou - Na entrada do jardim da casa! Lá ela estava decidida e alerta, aqui parece estar perdida e amedrontada. Se for um golem, é como se não sentisse a presença de seu mestre. - O elfo olha para Fanrwell ainda amarrado e já se arrependia do estava dizendo - Acho que ele está falando a verdade!


O Elfo se dirigia para soltar o Lorde de suas amarras e falava baixo, próximo ao ouvido de Farwell - Saiba que você terá sempre uma flecha apontada para o senhor. Se eu desconfiar de sua traição, não exitarei em colocá-la em sua nuca!

Elendil então aproveita para receber a opinião de seu irmão de terra - Glend, há algo que você possa fazer com aquela criatura? - se referia ao monstro de barro e bosta que vagava pelo closet.

ELENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN

- Ainda é melhor do que ficar amarrado até ter gangrena nos membros inferiores... e cagar num balde, mencionou Fanrwell sobre a sua situação diante da ameaça velada do patrulheiro elfico.

Voltando-se ao seu colega mago, Elendil faz uma pergunta em que o Glendollian o responde:

- Eu preferiria dar-lhe uma descarga, se é que me entende. Mas... se ajudarem a pô-lo numa sala eu posso tranca-la com magia.

Enquanto discutiam sobre o fim da coisa nojenta, Holder se ajoelhava e curava a ferida do nobre, a comando de Elendil.

- Bom Deus, acuda essa pessoa fraca que não pode lutar, demonstrando a piedade que os fortes tem por aqueles que devem devê-los respeito, orou o clérigo-bárbaro, e a ferida produzida pela sua colega sarou.

- Alôô vocês!! Tem um diabo completamente fora de controle aqui e ele sumiu no armário. Vocês escutaram o que eu disse? Esse Lemure não pode sair na cidade senão pessoas e mais pessoas vão morrer, tão entendendo? - Ela bota a mão na testa e suspira - por inferno vocês, eu vou atrás dele.

Falando isso ela foi atrás do monstro que tinha convocado do inferno. Separando as roupas a erinyes foi e entrou no armário.

Certo. Vou botar ele abaixo. Dou uma machadada nele.

Off:

ELENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN

A guerreira extraplanar adentra em meio ao mundaréu de trajes e manequins, e consegue acertar... um manequim. Ela olha para todos os lados e logo o mestre mineiro se junta a ela, mas contigo e atento para surpresas. No entanto, após um minuto revirando tudo, cutucando e espetando atrás das roupas (verificando se se escondia nas sombras), não ali nada alem de roupas e manequins. A coisa parecia ter sumido no ar, mas não havia saídas aparentes e nem orifícios. se é que aquilo poderia escorrer. A pista nojenta simplesmente termina quando ela adentra, nada mais.

Volgrinn soube que a coisa na verdade é um tipo de demônio menor, que poderia ser invocado, mas não tinha habilidades de teleporte, apesar de ser dispensável de volta. No entanto, a sua colega disse que é ela a invocadora, então porque não despachou a criatura é a pergunta.

Fora isso, o demônio não poderia ter passado por eles, como ele bem sabe.

- Ah droga. Ele sumiu - diz ela com raiva.

Meliel começa a arrancar a roupas do armário e rasga-las.

ELENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN

- Ei! Ei! Pare com isso mulher-doida! Estes trajes podem ter sido usados por aquela coisa, mas ainda foram comprados com o meu dinheiro! Além disso, ele ainda deve estar por aqui! Eu pago o que estiverem pagando a vocês para me livrarem daquilo, vociferou com a autoridade de um nobre Fanrwell (ou seja, só com a pompa e o dinheiro falando).

OFF: Elendil, Meliel e Volgrinn devem rolar um teste de Percepção CD 15, Orog está dormindo e noutro aposento e por isso não percebe nada.

Volgrinn parece ter notado algo e olha com atenção. Hmm o que é isto?

Off:

ELENDIL, MELIEL, OROG, VOLGRINN

Orog descansava que poderia até principiar a roncar, mas as dores o incomodavam a ponto de ser difícil cochilar. Além do que, ainda estavam em território inimigo, possivelmente.

Elendil observou os arredores, mas não discerniu sinal do monstro. Aparentemente ele tinha esgotado toda a sua sorte quando habilmente guiou o grupo pelo caminho mais rápido até a cidade.

Meliel se concentrava em causar estrago que aparentava estar alheia aos arredores.

Volgrinn no entanto, o experiente mestre mineiro acostumado em caçar monstros nos subterrâneos cavernosos logo encontrou uma discrepância em tudo aquilo: o anão viu que haviam dois manequins idênticos onde a mulher descarregava a sua frustração. E aparentemente foi o único a notar isso.

O anão pisca os olhos ao ver os detalhes e bem discerniu o que os outros não conseguiram e sussurrou para Elendil, o elfo. - Elfo veja ali... Não dê bandeira, mas quando chegamos não havia dois manequins... Você me entendeu?