Apócrifos de João: Novo Testamento - I Pergaminho

EMILY WHITELOCKE

Ivan deixou a dama à frente do quartel e fez menção de esperar por ela. A mesma desceu e foi ter com os soldados de prontidão para falar com algum oficial encarregado. De forma reservada e com a mão sobre a boca, ela dava pequenos arrotos da boa refeição que tivera não muito a pouco.

Ela foi deixada a espera na porta, enquanto um outro soldado deu o recado e via a possibilidade dela ser atendida por alguém. Logo, alguém disse algo por uma portinhola e um dos soldados a conduziu por uma porta lateral, permitindo o seu acesso ao interior.


Por fora, o quartel é um conjunto de imensas paredes de blocos de pedra amontoados com cimento rude, construindo um grande quadrado do lado de fora, mas próximo a Un-Dun. Por dentro, alguns poucos prédios, sendo dois maiores, um estábulo. ão havia como saber se possuíam subterrâneos, mas várias partes eram ou terra batida ou pavimento.

O quartel parecia a todo vapor, suprimentos e coisas sendo trocadas de lugares, muita procura por retirar material do caminho, mas ao mesmo tempo empilhar em pontos estratégicos, como se esperassem que uma parede caísse, ou prevenir que uma mais fraca ficasse vulnerável. Noutro lado, armas eram afiadas ao extremo enquanto catapultas eram montadas e checadas. Carroças de guerra pareciam estar em pleno desenvolvimento, com um carregamento de madeira, que parecia ter chegado de longe com várias peças, agora sendo transformadas num conjunto mais pesado que seria difícil transportar se já fosse um conjunto único. Não muito longe, um mercador se despedia cobrando pressa dos homens, fortes e suados, atraentes de um modo rude, que descarregavam o material. Ele parecia querer sair logo.


Soldados usando apenas armadura peitoral, mantendo os braços livres e ligeiros, praticavam com lanças longas de madeira, portando apenas espadas curtas na cintura como arma adicional. Eles agiam em sincronia com outras fileiras, nas quais havia intermediação de outra fila de soldados armados com escudos e espada-curta me punho. As lâminas eram fortes e versáteis ao combate de perto, passavam entre uma fileira de escudos armados e reforçados com o apoio de colegas atrás com facilidade, golpeando entre os vãos.

Emily foi guiada até um escritório de um dos prédios, onde um oficial de aspecto jovem, mas no auge de sua força a cumprimentava com seus cabelos cor de meu um pouco grisalhos e uma cicatriz bem no meio da face que não o tornava especialmente feio, mas audaz. Ele dispensou o soldado que a guiara e a fitou cumprimentando com um par de olhos coloridos: um verde, outro ruivo, havendo uma linha dourada no interior de ambos. Ele lhe falou:

- Vice-tenente, Milton Malhares. Em que posso ser útil a uma coisinha das cidades altas como você, se me permite o gracejo?, ele disse sem demonstrar mas maneiras e com sincera cordialidade.

ABENTY, ENNIBEL, TAURUS

A mulher fada morta-viva possuindo o construto fez menção de convidar o corpulento e silencioso mordomo da casa para um test-drive de suas novas (antigas) habilidades. Com um aceno, o veterano de guerra concordou e o criado se aproximou despreocupadamente com os seus olhos frios sobre a pequena mulher.

Meio distraída, Ennibel realiza os complementos gestuais de um encanto arcano, ao qual antes não possuía condições de realizar, sem corpo material para produzir o componente gestual.

UM LAMPEJO! Várias adagas de luz voam contra a parede já arranhada do evento de agora a pouco. Sim, ela agora poderia empregar sua magia. No entanto, ela sentia se desprender algo do seu amago sombrio. Algo que ela havia roubado. O poder que tirou ela acabou por empregar no encanto. Uma coisa obvia, uma vez que j[á não possuía magia das fadas alguma para utilizar. Restava a dúvida de quanto gastou e do quanto ainda tinha do que havia roubado nas últimas noites.

Uma outra sombra cresceu aos seus pés. Ali ao lado, como um gigante em miniatura estava o mordomo impassível.

Com especial satisfação, a ex-fada o atingiu uma rápida explosão. O movimento foi tão veloz que ninguém pode ver o seu movimento. O impacto soou um estalo seco e agudo que para qualquer que houvesse notado diria que algo se partira na face, ou na cabeça do sujeito. Taurus Bargen moveu-se para socorrer o criado, achando que o mesmo havia se ferido seriamente pela agressão relâmpago da estranha mulher. Mas, tudo que viu um instante depois é que o servo nada parecia ter sentido. e Mais agarrara  o membro que a mulher morta-viva usará.

Ennibel sorriu satisfeita quando sombras saltaram de si, engolfando o sujeito. Não o mataria, mas o deixaria fraco o bastante para alegrar a si mesma.

NESSE MOMENTO, o que deveria ser a essência vital do homem percorrendo de volta para saciar a fome da morta-viva descarregou-se em uma torrente de raios que a atingiram lançando-a com um odor ocre de algo queimado contra a parede de madeira e gesso mais próxima.

O que houve?

O que fora aquilo?

Esse homem não tinha essência vital? Aquilo é mais como uma força da natureza. Poder elemental bruto. Tal coisa ela conhecia bem, muito bem. Algo em seu eu, algo distante, dos seus tempos como guardiã da natureza recobrou a consciência. E Ennibel reconheceu ali outro espírito natural como ela. Alguém torturado e moldado conforme os desígnios dos Cavaleiros de Havoc. "Algo que encontrei na guerra...". Então, a fada killgoren não foi a única a servir  de cobaia dos artifícios malignos de Abigail, pois diante dela bem ali estava, dentro daquela carcaça de carne, UM PODEROSO ESPÍRITO ELEMENTAL.


Os raios abriram a sua camisa e colete, revelando inúmeros remendos cujas cicatrizes demonstravam operatórios que humano normal algum poderia ter sobrevivido. Não, aquilo nunca nasceu de uma mulher, e mesmo assim é um filho de Gaia um dos espírito elementais criados pelo Demiurge: Deus.


- Já basta. Hoje foi um dia cansativo. Todos devemos nos recolher. Ennibel, fique livre para permanecer aqui até se acostumar a sua nova estadia. E, me diga exatamente quem é essa pessoa que está na cidade, para que eu possa enviar um recado a ela e talvez possamos todos nos reunir amanhã bem cedo, falou logo o veterano, procurando acordar tudo rapidamente. Já havia acontecido confusão demais por um dia.

OFF: Quase qualquer coisa que for pedida (não sejam carreros XD) poderá ser providenciado.

EMILY WHITELOCKE

Milton a ouviu atentamente, o seu semblante perdendo aquele ar amigável para um rosto mais serio e pensativo, o seu olhar agora reflete um homem em pensamentos. Após um instante e um passar de um lado a ouro pelo escritório, ele voltou-se a Emily e perguntou a ela:

- De fato, a guerra está chegando as nossas portas, mas tomamos muito cuidado para que esse tipo de informação não chegue aos moradores, pois pode gerar pânico desnecessário. Tivemos todo um trabalho para por panos quentes em qualquer fagulha de pânico... até agora, pelo menos, falou ele olhando-a de lado de forma desconfiada, mas logo um sorriso humorado passou-lhe pela face marcada. Em seguida, ele continuou.

- E falando nisso, como a senhorita poderia nos ajudar? Perdoe-me a rispidez, ma suma coisinha como você não seguraria nem uma lança direito, ele disse de forma cuidadosa, mas como desejasse saber mais a respeito da dama a sua frente.

OFF: Com o seu teste bem sucedido de engenharia, Emily descobre que há um ponto fraco na parede do forte e também que se uma pressão considerável fosse posta ali, do outro lado, ele iria ruir facilmente naquele ponto.

DAGUILA, KASH'TAEL

O segundo dia da viagem foi seguro e sem contratempos, sejam climáticos ou providos por humanoides inesperados. A demanda das clérigas era justa e a sua causa estava apoiada por Deus.

Ao seguirem dia adentro, o cenário ao redor começa a se transmodificar. As correntes d'água já não são visíveis e os seus efeitos são perceptíveis na vegetação mais seca do que deveria. Sem ter onde reabastecer, a dupla é obrigada a se virar com o odre de conhaque de caqui e os seus cantis, além dedicar uma parte aos cavalos. E o cenário mais desértico começa a crescer, mesmo que a vegetação predominante ainda seja o serrado. O ambiente castigado parece morrer ao invés de brotar e as folhagens vão se tornando raras. Assim como a presença animal. Mas, ainda há vida. A natureza é resistente e sobrevive a tudo, mesmo a mácula. No entanto, é estranho. A região não é tão distante de UnDun para tal abrupta mudança climática, ou mesmo de sorte.

É dito que as terras dos hobbits são abençoadas e sempre frutíferas quase o ano inteiro por eles receberam muito mais bençãos de Deus graças ao fato de que nunca em toda história ou lendas houve realmente um membro do povo pequeno maligno. A própria ciência mágica dos hobbits lidava com mana que vinha da própria mãe Gaia para eles. Do contrário, humanos nunca foram tão bem quistos e a sua natureza por macular os locais onde vivem em benefício próprio sem se importar com as consequências futuras é famosa.

Regiões ricas e verdejantes já tornaram-se desertos em relativo pouco tempo pelo excesso da pecuária que derrubara as florestas para abrir espaço ao gado, matando, assim, a fonte de umidade que garantia as chuvas em regiões tão afastadas do litoral e, por consequência, minando as fontes de alimento e sustento do gado, gerando desertos e destruindo as riquezas tão duramente investidas. Os únicos que enriqueciam com isso eram aqueles que emprestavam dinheiro, obrigando homens a perderem as suas propriedades, trabalhar para pagar ou empreender longas viagens para saudar os empréstimos.

Foi o destino de Jonas.

Isso mais o menos, pois ele gastou todo o dinheiro antes que pudesse praticar a usura. A cidade se alimentou do jovem como um vampiro que seduz uma vitima. Isso não estava longe da verdade. Ainda em Un-Dun as clérigas observaram a rica demanda por gado e produtos hortifrutigranjeiros, assim como a circulação de mercadores de passagem. A ideia de enriquecer emprestando dinheiro levava os homens aquela cidade, que se alimentava deles, comprava produtos em Un-Dun com o dinheiro sugado, atraindo mais pessoas pela cor do ouro.

Um ciclo.

Nisso, tal mudança seria más ações do próprio homem ou a manifestação de que a sombra de Abigail estava próxima é uma incerteza inquietante. As duas amazonas estacam diante de uma visão, já a luz que minguava no horizonte, os corcéis já bem cansados. Mesmo a milhas de distâncias, a fartura de grãos é visível nos campos, criando um brilho dourado em meio a luz do crepúsculo. A visão élfica de Kash'Tael lhe revela os animais do campo, em número o suficiente para inacreditar que pudessem ser alimentados com a relva seca e ainda engordar.

1) Passar direto e seguir até a cidade onde Jonas se perdeu na vida. [Talvez o verdadeiro mal seja aquela cidade de índole vampírica.]

2) Seguir viagem até a propriedade noite adentro. [Sob a cobertura da noite poderão investigar o lugar e, se necessário, surpreender o alvo.]

3) Acampar por hoje e seguir amanhã. [Os cavalos parecem cansados e já quase não há água.]

4) Empregar bençãos ou preces para obter indicações ou adivinhações úteis. [Indique a magia e o que deseja descobrir.]

Eu não estou cansada e consigo enxergar na noite, mas você não Daguila se quiser uma pausa e continuarmos pela manhã não será incomodo. diz Kash'Taael

- Precisa não Kash, vamos seguir enfrente - Diz ela continuando a andar com o seu cavalo, agora com um ritmo mais lento - Você está vendo isso? Essa fartura toda, numa terra seca? Nós temos que chegar logo nesse gordo cada dia que passa Jonas fica pior.

DAGUILA, KASH'TAAEL

As sacerdotisas decidiram por continuar até a prospera propriedade e quando chegaram lá estava a mais completa noite sob o luar das estrelas. Infelizmente não há lua hoje, assim tendo Daguila de prestar especial cuidado, uma vez que ao chegarem próximas, a sua visão noturna ficava seriamente prejudicada pelas luzes da casa. Lá, os prédios eram tímidos, cuidados poderiam ser melhores, mas não parecia ser o lugar para muitas pessoas. Duas pessoas poderiam cuidar do lugar, com dificuldade. Mas, Jonas as avisara sobre um único individuo ali.

Agora, as sacerdotisas estavam perto, ainda em suas montarias.

Um cão latiu alarmando. Logo, um homem gordo e robusto veio a porta com um lampião.

- Quem vem lááá, ele apelou, esperando resposta em silêncio depois. As clérigas são penumbras para ele daquela distância ainda.

Daguila com as mãos faz dois gestos complexos. O primeiro sobrepondo cada uma de suas mãos sobre a outra e o segundo como se estivesse abrindo alguma coisa. Enquanto fazia o ultimo movimento, a cleriga falou as seguintes palavras:

- Openeer Evaaaz.

Com o termino da fala, ela conjurou a magia que iria abrir o seus olhos para ver a verdade que estava ao seu redor.

mecanica:

Daguila vai caminhando em direção ao homem gordo, se aproximando cada vez mais. Queria que o homem aparecesse na sua visão revelando a sua verdadeira forma, se ele tinha alguma forma para esconder.

- Foi você que empregou Jonas? Como você explicaria essa fartura toda num lugar tão seco ao redor? - Falou Daguila ao aproximar, cuidadosamente não falando o seu nome.

Kash'Taael reconheceu a magia, mas não lançaria nada ainda (eu não decorei essa) e caminhava com calma até uma distância que pudesse não ter que berrar para conversar. - Ola bom homem. De fato fartas paragens em uma terra tão castigada eu o congratulo. Minha colega já iniciou o que eu ia dizer só queríamos saber sobre Jonas.

DAGUILA, KASH'TAAEL

A clériga fitou o homem com a visão da verdade, nada além de um homem estava ali, mesmo assim, o seu intestino dizia que ele ainda escondia alguma coisa. A visão da verdade apenas revelava o que estava oculto, não o que já estava a plena vistas. São muitas as facetas dos diabos afinal. Ela não deveria abaixar a sua guarda. Os arredores também eram como se mostravam.

O sujeito primeiro as estranhou, depois ficou meio como se fosse arredar o pé para dentro da própria casa e, finalmente, soltou um suspiro, e disse-lhes de forma cortes:

- Devem estar cansadas, as madres. Eu reconheço os braços e vestes, são de aluma ordem clerical. Algo que não se vê nessas pastagens. Bem, vamos para dentro. Não a poque ficarmos conversando aqui no sereno,, e foi o que fizeram, logo após ele fazer sinal para que ateassem os cavalos junto a água dos animais e ele mesmo por um pouco de feno para os dois corcéis, cordialmente. As clérigas não tiraram as celas dos bichos, embora fosse o correto. O homem estranhou a atitude. Ambas deveriam sair dali rápido se a situação engrossasse.

O homem se chamava Odalvo Venturoso Bonachas, e ele explicou que o Venturoso foi ideia da mãe para que sempre tivesse boa sorte e, de uma forma estranha ele sempre teve como veem. A explicou saiu uma porcaria. Um simples nome não podia ditar tamanha boa sorte, ou não.

Enquanto ele recapitulava exatamente a mesma narrativa que Jonas já lhes ditara, iniciando de quando ele apareceu faminto a sua porta e depois sumiu no meio de uma tarde, quando o o flagelado havia ido alimentar os porcos, Odalvo as serviu pão, queijo de cabra e até mesmo um pouco de linguiça. Surpreendente. Ter animais ali é uma coisa, mas já poder se dar ao lucho de ter carne fresca é outra bem diferente. Apesar da humildade do lugar, estar em meio a tanta fome com tudo aquilo é muito suspeito. Esse homem carregava algum segredo.


E, então, elas notaram, cada fazer dele, cada gesto, coisas comum do dia-a-dia, havia um tipo de reverência, prece ou gesto que realizava não mecanicamente, mas com todo cuidado e presteza. Tudo aquilo dava um ar quase como, como, como se fosse parte de algum tipo de devoção, de uma religião. Ele havia dito que a mãe dera-lhe o nome Boaventura nome para que sempre tivesse boa sorte. É muito comum nas terras onde a sorte é parca e a devoção elevada dar o nome de santos e heróis aos filhos, mas também é comum marcas as pessoas de tal maneira e várias entidades fora desse mundo o faziam assim.

As próximas perguntas das duas sacerdotisas deveriam ser pronunciadas com exatidão para descobrir os segredos daquele homem, pois havia a possibilidade tanto de ele saber do que se tratava ou ser apenas coisa de sua mãe.

Os detalhes eram importantes.

Os detalhes são importantes!

EMILY WITHELOCKE

O vice-tenente fitou Emily com o semblante pensativo, os olho brilhando como se imaginasse algo ou formulasse uma ideia ainda começando a crescer. Então, ele disse:

- Agaurde aqui, eu já voltou, madame, e se despediu saindo pela porta, desta vez usando uma expressão muito mais educada do que a intimidade com que a tratava até então.

Emily ficou um pouco sozinha, o bastante para ficar um pouco mais a vontade. A mesa do tenente parecia muito bem organizada. Para encontrar algum papel avulso com um relatório ou pedido que passasse pelas suas mãos, ela teria de remexer nas gavetas. No entanto, o tenente foi ligeiro demais para a curiosidade da mulher lhe permitir tentar chafundar algum segredo de sua mesa, pois a porta já batia de novo.

Agora, se via alguma figuras diferente da do vice-tenente: três homens uniformizados, diversas divisas de patente. Dentre eles o mais alto se aproximou cumprimentando-a. Ele tem traços sulistas, nariz quebrado, olhos claros, cabelos ralos. Ele fala:

- Eu sou o comandante-capitão Marco.
- O meu subordinado disse-me que poderia nós ajudar. Isso é bom, pois temos poucos arcanos aqui. Apesar da posição estratégia desta rota na época das Guerras-Golênicas, hoje, ela só tem serventia como rota de mercado. A nossa posição aqui é apenas vigiar. Mas... toda ajuda é bem vinda.
- Traga a sua amiga e mais qualquer um disposto a servir ao exército de Iron-Maiden amanhã as duas horas. E eu vos direi o que podem fazer, disse ele, dando enfase no MAS em sua voz.

O comandante-capitão Marco preencheu rapidamente um documento e no rodapé com cerá derretida e o seu anel de posto e patente, para em seguida dá-lo a dama a sua frente, a fim de que ela tivesse passe livre.

Terminado, ela a despediu, quase a pondo para fora. Tal brusquidade só podia de ser que no momento estava com as mãos cheias. No entanto, as suas palavras revelavam que ele já tinha saber de que pessoas estranhas chegaram a Un-Dun, pois ele disse TODOS.

..........

Agora, Emily estava do lado de fora do quartel com um documento de passe e sob a recomendação de apenas retornar acompanhada a manhã as duas.

Sentada na mesa com as mãos sobre calça que desenhava a forma de suas cochas, Daguila nem se deu o trabalho de tocar na comida. Ela olha para Kash e depois para o homem gordo.

- Não viemos para comer. Estamos aqui por causa do que está ocorrendo com o Jonas, alguma coisa o está drenando e suspeitamos que seja você. Eu usei uma magia para enxergar a verdade das coisas e vi que esconde alguma coisa no seu intestino. Nós duas lidamos com o sobrenatural todo dia e sabemos que não é possível manter uma fazendo com tanta prosperidade num lugar arido como esse só com os meios mundanos. Então porquê não abre o jogo? Pode ser que você não seja responsável pelo mal que aflige o Jonas, mas não quer dizer que não tenha nada de magico ocorrendo aqui - ela apoiando um cotovelo na mesa e olhando diretamente para o homem.

Kash'Taeel discretamente abençoa sua refeição, mas na verdade lançou um detect magic....

Daguila olha para Kash meio incredula e com desgosto na face. Indaga a sua companheira ao mesmo tempo que faz aquela cara feia:

- Serio isso, Kash? Não tem nada a falar não? Nenhuma pergunta nem nada? Só faz uma magiazinha mais nada? Não vamos conseguir ajudar o Jonas se só eu tentar faze-lo.