Apócrifos de João: Novo Testamento - I Pergaminho

Ennibel depois de teleportar-se varias vezes pelas sombras finalmente alcança o outro lado da cidade, ela vê uma grande movimentação e muita fumaça saindo do que parecia ser um grande forte, ela observa ao redor, vários soldados apenas observando assim como a população.

As pessoas pareciam preocupadas e Ennibel rapidamente identifica que algo anormal acontece alí naquele forte, ela tenta se aproximar em busca de uma sombra no topo dele e em seu alcance caso enxergue ela já se teleporta para lá de modo a tentar visualizar o que estava acontecendo lá dentro.

ENNIBEL

A sorrateira disfarçada procura uma sombra para se teleportar para cima das muralhas. O ambiente estava muito iluminado, e ela não sabia como seria lá por, lá, mas devido a fumaça tinha conhecimento que deveria have rum incêndio em alguma parte.

A sombra oculta em disfarce de mercenária mergulha na primeira sombra que viu. Alguém soltou um gritinho de algum lado, nada de importância. Provavelmente correria como um boato menor dentro da cidade; haviam coisas mais sérias a se preocupar no momento.

Ennibel foi cuspida na sombra mais próxima que havia no topo, dentro de alguma construção da qual ela não sabia. O local estava escuro, havendo uma janela para o céu estrelado sem lua, nenhum problema para ela enxergar. Um leve luz, alguns riscos. Ela caminhou um pouco, o piso era de alvenaria, tijolos, assim como as paredes. Num canto havia um tipo de cone, talvés um alarme ou outro dispositivo parecido.

De repente, ela pisou em madeira, parecia uma porta de alçapão com argola de ferro ou outro metal barato. Pela altura que indicava a janela, provavelmente eram escadas.

Ennibel chega a um local escuro por dentro da estrutura. Ela para observa um pouco o ambiente e então caminha por alguns metros e pisa numa espécie de alçapão, ela vê algo como um alarme no final de uma formação de cone, mas sua atenção fica no alçapão, ela são de cima dele deita-se e encosta sua orelha na tentativa de escutar algo.

ENNIBEL

A falsa mercenária percebe algumas vozes ao longe, mas indiscernível ainda.

Ennibel então abre o alçapão com seu escudo a frente, e desce lentamente atenta a tudo, ela pretende seguir as vozes.

ENNIBEL

Entra numa guarda fechada e se mantém em prontidão enquanto vai descendo escutando as vozes e, aos poucos, uma delas, ao menos, vai se tornando familiar.

Logo, ela desce até quase o final, mas pode perceber uma onda de calor mais a frente, como se houvesse uma fonte de calor no próximo andar, ou muitas pessoas.

Ennibel desce as escadas de prontidão e seguindo as vozes, e ela vai se tornando cada vez mais familiar, A Shaede apressa o passo, mas logo sente uma onda de calor no andar de baixo. Com toda aquela fumaça é sinal de que o forte estava pegando fogo.

A ex-Killoren então ignora por enquanto o calor e segue até a voz familiar.

ENNIBEL

A vingadora sombria prossegue e, logo, percebe que as múltiplas vozes haviam se calado e um silêncio se iniciava abaixo.

Fora, os ruídos sons de que se verberavam de quando estava do outro lado das muralhas. Isso significava que fora de onde se encontrava uma onda de selvageria se seguia no forte.

No entanto... ali dentro, agora estava silencioso.

Ennibel segue, lentamente pelo caminho aproveitando-se de sua visão no escuro, ainda sob proteção de seu escudo a frente. "Calaram-se... será que conseguiram me escutar?" Pensava ela atenta a cada passada dada.

ENNIBEL

O ser sombrio sob o disfarce continuou descendo os degraus de alvenaria cuidadosamente. Logo, ela viu o fim.

Não havia porta impedido o caminho.

Parecia dar numa sala de tijolos e pedra onde um homem se encontrava do outro extremo a fitando com a espada sobre ambas as mãos descansando, a lâmina aponta para o chão ao chão. Trata-se de um homem de idade robusto, um bigode erguia-se curvilíneo com as pontas para cima, trajando armadura deste pais.

Ele a fitava com olhos quase vitreos de tão claros, numa cor cinzenta que se destacava, mesmo a distância. A expressão é séria.

Na posição em que a mulher sombria se encontrava ela não havia entrado e estava a uns 7 lances de chegar a entrada da sala, não podem olhar nem a esquerda nem a direita o que havia ademais dentro desse andar.

O ambiente estava muito bem iluminado, estando as lamparinas do lado do sujeito que agora fitava a morta-viva disfarçada de viva.

Ennibel avança um pouco ficando a alguns metros da porta 6m, ele encara o estranho homem por um momento e então o indaga:

-Vim ajudar senhor, estão precisando de auxílio? Tenho habilidades que podem ser úteis.

Ela parava curiosa, não sentia uma sensação agradável olhando aquele homem.

ENNIBEL

- Ola e obrigado pelo préstimo. Eu sou o coronel sir Nob Anivoj, atualmente o mais graduado nesse forte. Enquanto a ti, quem seria tu?, o homem perguntava calmamente encarando a mulher a sua frente, como se tentasse lê-la.

DESAFIO: Apesar de parecer amigável, este oficial obviamente está tentando ler as intenções da estranha a sua frente. Assim, tente convencê-lo das suas boas intenções enquanto ele rola testes que envolvem Sentir Motivação. O objetivo é o de atingir o status Amistoso; o status atual de sir Nob Anijov é desconhecido pela vossa personagem.

* Mentir envolve Atuação (Carisma), CD 15, apenas para não deixar transparecer e entregar algo que deseja esconder.

* Quanto maior a mentira haverá penalidade de -2 no teste em Sentir Motivação (Sabedoria) do oficial para detecta-la.

* Dialogar para melhorar a opinião do outro sobre si envolve Diplomacia (Carisma), e aumenta a dificuldade do outro em +2 em Sentir Motivação.

* Se for apanhada em alguma mentira pode usar Blefar (Carisma), CD 15, para tentar mudar a atitude do sujeito em relação a ti, mas o blefe deve ser no mínimo verosímil, mas o oficial tem o direito a um teste de Sentir Motivação, CD 20, para resistir.

* Intimidar, CD 15, use por sua própria conta e risco, mas com um bom resultado pode conseguir amedrontar ESTE homem.

Ennibel Decide Dialogar com o Homem, ele parecia tranquilo de mais para o alvoroço que estava do lado de fora:

-Sir Anivoj, é um prazer conhecê-lo, me chamo Ayla! Vim a esta cidade em busca de uma amiga minha e soube que estavam com problemas por estas bandas, foi quando me deparei com este forte e muita fumaça saindo, muitas pessoas e soldados apreensivos. Ela inclusive, já tinha falado com alguns de vocês sobre um auxilio que ela poderia dar, não sei mais detalhes.

Seu nome é Emily Whitelock, lembra de alguém assim?


Ennibel tenta esconder seu nome pelo menos.

ENNIBEL

- Hum... provavelmente. Uma mulher veio aqui ontem e falou com o nosso tenente encarregado em lidar com as solicitações do dia. Agora, não querendo ser inoportuno. Não importa em responder umas poucas perguntas, não é mesmo, penso que não, diz ele secamente sem esperar uma resposta e logo passando para o primeiro questionamento.

- De onde tu já dissês que vinha mesmo?, pergunta o sujeito, ainda demonstrando tranquilidade e encarando a pessoa a sua frente de forma inquisidora com aqueles olhos cinzentos.

Ennibel Ouve o Homem, ela não iria falar exatamente de onde veio agora, pois não foi essa a pergunta do homem, então para evitar ter que arriscar-se fazer expressões que possam lhe denunciar ela contou sua história, exatamente onde ela estava e o que fazia quando foi morta.

- Eu venho de Witos-Neiki, sou uma mercenária, mas venho aqui com intuito de vingança contra as forças de Abigail e Dark Schineider. Sofri muito por causa deles e suas atrocidades, e continuo sofrendo...Mas esses malditos vão perecer e sucumbir e eu terei minha vingança.

- Portanto venho aqui como mercenária, mas meu trabalho aqui é pessoal. Eu ajudo vocês e vocês me ajudam. Soube ha alguns dias que aqui poderia ser um alvo em potencial para eles.

Ennibel não precisava mentir, ela simplesmente respondeu a pergunta do homem conforme foi perguntada.

ENNIBEL

- Hum... eu vejo. Meio estranho, tu pareces ser tão velha, na certa era uma garotinha ou uma mera pre-adolescente quando se deram as Guerras Golemnicas; não estou dizendo é claro que você não sofreu, todos sofremos. No entanto, algo não bate: todos os reinos sabem que o príncipe Lars Ulu Metallicana, munido do poder do lendário Dragão Guerreiro, matou Dark Schneider, o veterano diz encarando a mulher a sua frente olho-no-olho o máximo possível.

- Vamos a outra questão mais imediata. Para combater esse problema em que estamos envolvidos aqui, nós trancamos todo o forte, assim, como tu conseguistes entrar?, diz ele cofiando uma das pontas do bigode com a mão direita enquanto aguarda a resposta.

Role um teste de Ouvir, CD 15.

Ennibel ouve o homem afirmar que ela diz que Dark Schineider estava vivo, mas ela nãoa firmou isso, então ela responde:

-Ele está morto, mas sua influência e seu nome ainda instigam seus seguidores, vingança contra seus seguidores ainda é vingança contra ele.

Quanto a segunda questão é simples, sou uma conjuradora, simplesmente me teleportei. Inclusive não tenho ideia da situação do forte. Imaginei que estivesse trancado, mas trancas comuns não impedem o uso de minha magia de Teleporte, portanto, se puder me informar e me dizer o que posso fazer estou a disposição.

Enquanto falava a Ex-Killoren mantinha-se atenta as coisas a seu redor.

ENNIBEL

O ser sombrio abre os sentidos e percebe que quando o homem confia seu bigode sons são ouvidos de ambos os lados da parede. Isso bem onde a sua visão estava sega.

- Hum... boa resposta, concorda o oficial sem deixar transparecer uma pontada de admiração, mas que foi espantada logo em seguida com um giro de olhos, que logo em seguida voltaram-se sobre a mulher diante dele novamente.

Ele prosseguiu.

- Muito bem, nós temos muita falta de conjuradores, como foi dito a sua amiga na primeira vez em que ela veio aqui. Mas isso é guerra. Pessoal inexperiente apenas atrapalharia.
- Assim, qual foi a última pessoa que você matou? Se é que uma coisinha como você poderia matar alguém, é claro, diz o oficial com um sorrisinho de desdem, como se realmente achasse a mulher a sua frente uma pessoa ousada, mas que nunca enfrentou uma luta de verdade.

OFF: Além do teste que escolher fazer, é possível fazer um teste de Sentir Motivação, CD 20, contra o oficial, para determinar se ele está fazendo algum jogo.

Ennibel sorri quando ele fala  sobre inexperiência. Então continua:

-O senhor ja viu que não sou tão jovem, já sabe que trabalho  como mercenária...Assim  como seus homens escondidos atrás da parede que também ouviram muito bem. Fora isso, a ultima coisa que matei, foi um orc.

Ennibel também presta atencão no homem tentando descobrir qual sua intenção.

ENNIBEL

A morta-viva disfarçada de mercenária tenta ler as intenções do oficial, mas não consegue discernir nada. Por sua vez, ele a fita pensativamente, tomando uma decisão, então, a profere.

- Hum... ok rapazes, eu penso que seja seguro, ele diz proferindo um estalar de dedos em que um pelotão inteiro trajando armaduras do país, armado com bestas e gládios, surge. No entanto, o que chama a atenção de Ennibel é somente uma pessoa: Emily.

A maga lhe acena para a estranha enquanto comia um tipo de biscoito, provavelmente uma ação militar; isso pois a mulher não reconhecia de cara a forma dotada pela morta-viva, mas bastaria uma simples prova para demonstrar a sua identidade. Isso com quanto que não chamasse atenção dos demais soldados, que poderiam ficar desconfiados de sua natureza em meio a um ataque de um mestre dos mortos-vivos.

Agora ambas estavam juntas.

Sem demora, o oficial faz um resumo da situação, pois não queria repetir todos os detalhes que já havia repassado para a maga que chegou antes da mercenária.

- Nós descobrimos o problema da praga sanguinária tarde demais. Os primeiros casos foram tratados como escaramuças entre soldados, nós não tínhamos do que desconfiar.
- Conforme foi piorando, isso se pareceu com raiva, por causa das marcas de mordidas, e o médico de plantão mandou isolar os homens. Porém, não acabou ai.
- Mais tarde soubemos que quem distribuía as mordidas, o mensageiro que veio avisar do avanço da horda de Abigail; um mero cavalo-de-Troia, se me aceitam dizer.
- Apesar das precauções imediatas, a doença se tornou mais veloz e tudo evoluiu para onde estamos agora.
- Como prevenção final trancamos todo o forte, ninguém entra e ninguém sai. Nós também tentamos atear fogo numa das seções que servia de enfermaria, para cremar vivos os infectados, o sir diz essa parte com pesar.
- No momento ficamos a manter distância e a observar, procurando não aumentar o número de infectados e nem deixá-los sair. Só que um detalhe se revelou, aqueles que matamos,
exceto pelos cremados, eles parecem retornar como mortos-vivos. Mais um problema.
- Nós também não pudemos achar o paciente-zero: o mensageiro que trouxe a praga. Felizmente sabemos que não deixou o forte, senão tudo já teria ido ao Inferno o sir resumiu.