Cinco reinos unidos: O início da missão.

- Enviado das Sombras, quais informações tens pra ajudar-nos nisso... Desembucha criatura, por que Gorus fala que és tão importante assim pra missão? O anão pergunta a Beijamim, mostrando indignação com o comportamento de Gorus diante dele, certamente que não compartilhava da mesma ideia de Gorus, afinal de contas, certamente que o Rei Elder também não confiaria em ninguém da terra sombria, seria um desgosto isso.

Beijamim ouve o que Gorus diz e continua calado, pensando em algo, até que a criaturinha desagradavel fala algo e Beijamim pela primeira vez retruca:

- Não mais do que vocês, pois se soubessemos não precisariamos da ajuda de vocês, resolveriamos isso sozinhos rapidamente ...

Beijamim diz isso e aguarda, pois não ia dá com a língua nos dentes e dizer tudo o que sabe logo de cara.
- O que vocês sabem sobre o item e o ser.

- Existe uma suspeita- afirma de repente Tarsio - Um certo barbaro teria comprado um item de um casal por 3.000 peças de ouro. Acredito que precisa ser um item um tanto unico pra alguem comprar por tanto dinheiro. Pode ser que a nossa investigação possa começar por ai.

Tarsio se lembra da conversa que ouviu na floresta, do casal conversando e da elfa na taverna. Será que tinha alguma ligação?

Gorus sorri ao ver o grupo interagindo-se, mesmo que sejam com poucas palavras e que tenha o clima ostil, ele fica contente e diz:

- Han... alguém aqui sabe algo de Dragões Vermelhos que tenha uns...não sei... Quantos mil anos Beijamim? - Pergunta Gorus à todos, terminando a frase olhando para o jovem clero.

Gorus não responde à outra pergunta ou comentário, ele apenas dava "novo tema" à conversa, como quem conduzisse o grupo sem eles suspeitarem de que o fazia.

Tuffo então diz:

Eu sei algo sobre dragões vermelhos, mas preciso de uma taverna para poder lhes contar.

- Que seja!... Vamos pra uma taverna então. O anão se mostrava de acordo com a ideia de Tuffo, não propriamente por que queria ouvir sobre Dragões Vermelhos, apenas por que era uma chance pra beber.

- Eu to dentro, sempre quis saber sobre dragões. Sempre ouvi historias deles quando era criança. É um pouco excitante e aterrador saber que existe um de verdade dormindo em algum lugar aqui perto - Afirma Tarsio animado pra ouvir mais sobre o dragão.

Beijamim poem dois dedos na mascara, ergue a cabeça para trás e rir alto sobre os comentários de Tarsio sobre o item e sobre sua ingenuidade sobre o Demônio Vermelho adormecido.

- O que estos procurando vale muito mais do que 3000 mizeras moedas, muitas vezes mais... Beijamim olha para o palhaço e continua
- O que tem para dizer sobre Dragões Vermelho, acho que pouco me interessa... O que me interessa é aquilo pode segura-los.

Beijamim termina dizendo isso fechando uma mão no ar como se estivesse segurando algo.

Tuffo se aproxima do rosto do representante da sobra e diz:

-"Beija mim!" Tenho certeza de quem lhe deu esse nome não tinha um coração nada gelado e, acredito eu, você também não o tem por completo.

Então se afasta e diz:

-Então vamos colegas! Vamos pra taverna! Ainda estou devendo ao meu amigo anão uma disputa de bebedeira!

Todos prontos e decididos, partem rumo à uma taverna.
Tuffo era quem conduzia o grupo, afinal era o único que conhecia o reino. Brincava com vários moradores enquanto passava, fazendo festejos e cantarolando. Gorus apenas ria de tudo o que via, sem desviar sua atenção à cada detalhe.
Arzamarr ignorava o "bobo da corte" e mantinha sua cara marruda, somente pensando em como seria a cerveja da cidade.
Tarcio, por sua vez, não sabia como se comportar, não tirava os olhos do enviado das sombras e, muitas vezes, perdia o foco por conta das brincadeiras e rodopios de Tuffo.
Beijamim apenas caminhava, observando tudo e todos, olhava nos olhos de cada cidadão do Oeste, reparando cada colar, cada bolsa... tudo poderia ser suspeito, qualquer coisa poderia guardar uma arma que os atacaria de repente...

Depois de uma hora caminhando, Gorus pergunta:

- Tuffo, meu rapaz, para onde nos está levando que não encontro esta taverna?! Se continuarmos por aqui pararemos no...

Sim, estavam no porto da cidade, podia-se ver, no horizonte, barcos vindo e indo. Gorus pára sua fala quando vê o cais com lindas mulheres cantando e dançando com uma garrafa de cidra na mão.
Tuffo apenas sorri e salta para mais adiante esperando que os demais o acompanhem.

Todos encontram-se na frente da Taverna que tinha um letreiro: "Nesta taverna temos rum, vinho e cidras. Cervejas são para o povo da terra, nós bebemos a bebida dos mares..."

Gorus diz à todos olhando um grupo de pescadores entrarem na taverna:

- Tuffo, você é um gênio! Precisamos de notícias e não há melhor lugar que este, afinal é aqui que as notícias de todos os mundos, todos os reinos se encontram antes de ser espalhados pelos ventos da fofoca... Vamos então?

Beijamim dá uma boa olhada no lugar, esfrega suas mãos e se distancia dos olhos alheios e usa "seu" poder, transformando-se em um habitante tipico do lugar, com um singelo chapéu e sai analisando um posivel informante, alguém que fale muito.

Tuffo entra na taverna e logo localiza uma mesa para que todos se sentem então ele começa a cantar o que sabia sobre os dragões e o reino das sombras:

Hoje vou lhes cantar essa canção
Nem paisagens, nem festas,
Pois esta fala de um dragão

Em uma caverna distante,
bem longe de onde todos estão,
Lá morava Kilgara, O temível dragão.

Nas sombras existia um Rei,
O nome dele? Ainda não sei.
Por poder ele Lutava,
E em seus sonhos todos os reinos controlava

O ninho dos dragões ele encontrou,
Mas por inteligência, ele esperou
Enxofre e calor ele sentiu
Até que um dia o dragão partiu.

Dragões cor de prata e de fogo se chocavam
Como óleo e água, não misturavam,

Enfim, era a sua chance ele sabia
Lá dentro não estava Kilgara, mas sua cria
Então raptou o filhote
Foi pura magia? Ou seria pura sorte?

Assim ele permanece em silêncio esperando pra ver o que os outros tinham a dizer, depois continuaria a história.

Tarsio entra e senta quieto na mesa aonde estavam todos e fica a ouvir a musica de Tuffo. Não tinha muito que falar no momento,afinal, o verdadeiro assunto relacionado ao dragão não tinha começado.

Arzamarr caminha até a taverna junto com Tuffo, Tarsio e Gorus, eram melhores companhia do que Beijamim, com certeza, Gorus que parecia não ser flor que se cheire.

Chegando na taverna, o anão já chega fazendo barulho, gritando pelo rum na mesa onde escolheram, estavam na mesa Tarsio, Gorus, Arzamarr e Tuffo. A taverneira não demora e logo já leva um jarro de rum a mesa deles e quatro canecos, um para cada, logicamente, mas um detalhe chamou a atenção de Arzamarr, um dos canecos era maior que os outros, provavelmente que seria pra ele.

- Ha Ha!... Esse caneco é do bããoo!... Passa essa bagaça pra cá! Fala o anão, já puxando o maior caneco pra si com a mão esquerda e colocando Rum no caneco com a mão direita. Depois que o anão dá um gole, serve os outros três e os convida pra beber com ele, e no momento que o anão colocava rum no caneco de Tuffo, o rapaz começa a cantar uma canção.

Tuffo cantava, enquanto Arzamarr bebia, os outros pareciam prestar mais atenção na letra, mas o anão escutava mais o ritmo, era um bom ritmo.

Acabou?... Pergunta o anão a Tuffo assim que parou de cantar.

Tuffo sequer ouviu o que o anão lhe perguntou ao final da música, havia se distraído pensando onde poderia estar Beijamim.

Gorus leva seu corpo ao centro da mesa, chamando os outros para ouvirem o que ele tinha a dizer:

- Como ninguém está falando nada, eu vou procurar quem fala alguma coisa. Sinto muito cavalheiros, mas não direi uma palavra sobre o dragão sem Beijamim junto conosco. Ele quem viu a criatura, ele quem conhece o reino, ele quem conhece as histórias e os motivos de Namish temer tanto o despertar dela. Não sabemos o que o cajado faz, somente Beijamim tem estas informações...

Ele vira a cabeça ao ver uma das filhas do taverneiro passando servindo a mesa ao lado.

- E acho que já sei por onde começar...

Gorus levanta-se num salto da mesa e vai junto da bela jovem conversar e tirá-la para dançar, logo pode-se ver que ela estrava em suas mãos. Gorus tinha uma lábia muito boa quando se tratava de conquistar mulheres.

Off:
Pessoal, não vou forçar o andamento da aventura.
Como já disse, se estão descontentes eu a fecho. Interajam-se, conversem, discutam. Não gostaria que fosse algo do tipo, eu posto, depois seguem um poste de cada e todos esperam o meu próximo post pra continuar assim... como se houvesse uma sequencia a ser respeitada.
Não faço as coisas mal feitas. Se colaborarem a aventura termina rápido. Senão paciência. Fecho esta e penso em uma próxima proposta.

O anão da dois goles e toma todo o "Rum" dentro do seu caneco, no final da um arroto bem alto.

- Como ninguém está falando nada?... O anão larga o caneco e pula no colarinho de Gorus assim que o alegrete parecia sair da mesa. Era o momento daquele imbecil provar da fúria anã.

- QUERES QUE EU TE FALE O QUE SEU PIÁ DE BOSTA?... O anão grita, com sua face a pouco centímetros da face de Gorus, naquele momento com certeza a taverna para pra assistir a confusão. - Ninguém aqui parece saber tanto quanto você e aquele maldito das sombras...

- SENTA AQUI NESSE BANCO E COMEÇA A CUSPIR TUDO O QUE VOCÊ SABE... SEM O BEIJAMIM!!!... A gente trata com ele depois... Parece que você é um tanto quanto... Descartável!... Agora pare com suas frescuras e desembucha, pois pelo que me lembro, você foi o primeiro a ser contatado pra resolver toda essa bagunça... Sabia mais até que meu Rei!!!

Depois do desabafo, o anão joga Gorus contra a parede, fazendo-o sentar no banco em que estava, logo após, ele olha pra trás e percebe uma porção de gente os olhando. - Que foi???... Nunca viram um anão bravo???... Voltem a fazer o que faziam... AGORA!

O anão volta a olhar pra Gorus, com a cara mais fechada do que nunca.

Tuffo se surpreende com a atitude do anão, mas ele queria saber do que se tratava aquela missão também. E parecia que não tinha nada haver com divertir aqueles novos amigos.

Ele pega sua rabeca e diz:
-Humm. Isso precisa de um fundo musical. E começa a tocar uma melodia para acompanhar as palavras de Gorus.

Tarcio ri da atitude do anão, tinha realmente dado um jeito naquele conquistador que não falava nada.
- Isso mesmo,senta ai e esqueçe aquele membro do reino das sombras. Começe a falar tudo que sabe sobre aquele dragão, quero ouvir alguma coisa sobre ele que não seja lenda - Termina de falar isso, pega o caneco de rum e bebe um grande gole.

Gorus se vê pressionado pelos seus colegas, e não lhe resta escolha ao não ser dizer baixinho... Aproxima-se novamente de todos e, após suspirar, ele confessa:

- Nâo sei nada sobre o Dragão ao não ser as lendas... - Ao terminar de dizer isso ele volta a se recostar na cadeira, se equilibrando apenas nas duas pernas de trás, como empurrando a mesma, com um sorriso de quem estava aliviado no rosto olhava para a mesa do bar, quase que sem piscar.

Havia um cavalheiro sentado ali, não muito diferente dos outros da taverna, mas este não parecia festejar e tagarelar, estava observando mais os detalhes.
Ninguém tinha reparado nele, apenas Gorus, mas ele não diria nada, com certeza.

- Tudo o que sei, senhores, é que temos poucos dias até a Lua Cheia. É nela que o Dragão desperta. Acontece que o cajado tem poderes de controlar a fera e é o único ítem que salvará nossos mundos quando a fera despertar. Temos que encontrar este cajado em 10 dias e devolvê-lo às Sombras. Beijamim sabe maiores detalhes...

Ele olha para o anão com um olhar sério e voz severa:

- Que tal pararmos de confusão e de chamar a atenção e não procuramos alguma informação? Tuffo, meu rapaz, você chegou à pouco... Mas nossa missão é basicamente resgatar esse cajado que foi roubado. Não temos pistas nem suspeitas ainda. Por que não se junta dos músicos e tenta descobrir alguma coisa? Arzamarr comece um campeonato de bebedeira e deixe todos embriagados e desperte falatórios de todos. Tarcio encontre uma mesa e se misture, puxe conversa com mais alguém.... São ideias, meus caros colegas, mas não temos tempo a perder não acham? E eu... Vou conversar com aquela lidna jovem...
Termina a frase já se levantando da mesa e indo em direção da garçonete.

- 10 dias só? Nós só temos isso? Como vamos encontrar uma coisa que nem temos ideia aonde tá em dez dias?- Se expressa Tarsio - Parece que o mundo vai acabar em dez dias, então vou procura uma companhia pra proxima noite.

Tarsio olha pra uma mesa aonde uma mulher de belos cabelos loiros conversava com um grupo de amigos, pelas suas observações ela não parecia ter nenhuma relação em especial com ninguem ali. Inventa um plano na cabeça e se junta ao grupo pra tentar conquistar ela.