Cinco reinos unidos: O início da missão.

Tarsio cospe um pouco de sangue no chão.
- Ei você pode me tirar daqui eu ainda não terminei - Fala isso enquanto era puxado pra fora da taverna por Arzamarr.

Beijamim percebe que metade da taverna saiu correndo mas quem ele queria que saísse não saiu, ele mantem a sua posição imponente e olha para os enviados dos reinos e em seguida olha para os outros envolvidos na briga e diz:
- SÃO SURDOS?...NÃO OUVIRAM MINHAS ORDENS OU PREFEREM QUE EU CHAME OS GUARDAS PARA LIMPAREM OS SEUS OUVIDO. ele percebe que o Anão ia saindo e então fala:
- FIQUE...QUERO SABER QUEM DE VOCÊS COMEÇOU ISTO, VINHERAM AO MEU REINO POR UM MOTIVO, NÃO PARA FAZER BRIGAS EM TAVERNAS, DESEJO FALAR COM VOCÊS À SÓS, PARA O CASTELO AGORA!(24 ou 33)

Beijamim fica de olhos bem abertos para qualquer reação, ele não acredita que alguém tente algo com o Rei, mas é bom ficar atento

Off: tô gastando ação pra força um teste de observar (+8)

"Por Moradin!... Ferrou!" Pensava o anão depois que o rei expressa sua vontade de saber o que aconteceu... Não tinha o que temer, mas Tarcio, talvez tivesse.

- Sim Senhor Vossa Graça!... Farei como o Senhor pedir!

Beijamim e Tuffo tenta encontrar a ladina, mas em vão. Aparentemente a jovem conseguira escapar da situação furtivamente.

O guerreiro que surrava Tarcio permanecia estático olhando para o Rei, com uma expressão assuatada, afinal era incomum o rei aparecer em tavernas, muito menos a do porto da cidade.

Gorus mantinha o jovem feiticeiro em sua mira e ele, por sua vez, não tinha muito o que fazer e resolve tentar falar com o Rei:

- Senhor, foi apenas mais uma briga de Taverna. Como o senhor, meu Rei, DEVE saber, esta taverna tem brigas todas as noites. Engraçado o senhor se interessar justamente na desta noite... Desculpe-nos alteza, não sabíamos que eram seus convidados.

Enquanto falava, o jovem feiticeiro saiu do encosto da parede em que estava e começou a andar pela taverna.

Gorus o seguia com seu olhar e não desprendia a atenção do Rapaz.

O anão continuava um tanto quanto desnorteado com a presença do Rei, e no momento ficava perto da autoridade máxima do Reino, escutando alguns esbravejarem e outros questionarem a autoridade do Rei, o que era muito deselegante por sinal. Sem saber o que fazer, ficava ali, tentando sinalizar pra Tarcio sair dali e procurar algum curandeiro, não queria que um jovem daquela idade morresse com alguma infecção besta que pudesse ocasionar aquilo.

Tuffo havia percebido algo estranho e ao procurar visualmente a mulher das adagas ele resolve agir:

-Vossa Majestade! Precisamos sair daqui e levar nosso amigo aqui para cuidados médicos urgente. Vamos esquecer essa situação ruim e levá-lo para a Catedral o mais rápido possível.

Era a oportunidade de sair daquele local e descobrir quem realmente era aquele impostor antes que os "inimigos" descobrissem, aí a coisa ficaria realmente feita para todos.

Ele então ajuda a carregar tarcio e segue em direção a saída. Levando-o para a catedral.

Tarsio se sente envorganhado e com raiva. Ainda daria uma surra naquele grandão lá, não tinha sido uma luta justa. E a proposito tinha algo de estranho com aquele grupo. Pessoas como aquelas não vão toda hora num taverna, de onde será que eles tinha vindo?

Beijamim caminha um pouco dentro do lugar para mostrar confiança, mas percebe que o homem insistia em desobedecer e faz uma expressão séria e fala.
- Quem lhe deu permissão para falar comigo... e para você é Majestade e como ousa me desobedecer e me questionar na frente dos meus convidados... ponha-se daqui para fora, não teste minha paciência ... Tuffo chame os guardas e mande despesar os curiosos. Beijamim aponta para o Anão e diz:
- Arzamarr, Vamos leva-lo para a catedral, antes que ele morra e eu tenha que ficar dando explicações para os outros Reinos...

Beijamim diz isto saindo da taverna, com o Anão e Tarcio, ignorando o outro Homem dando o assunto por encerrado.

O feiticeiro dá de ombros, faz um aceno para Gorus, que o observava, e sai pulando a janela.
Aparentemente o episódio chegara ao final, ao menos por enquanto, mas agora Tarcio precisava de cuidados com urgência.

Todos, inclusive o Rei, foram até a cadetral do reino. Era ela o Templo de Olidammara.
Ao chegar no local, procuraram pelo Clero Mael.

Mael era velho e gordo e, normalmente, um pouco rabujento. Como tudo naquele reino ele não era um clérigo "normal". Bebibia vinhos e, quase sempre, dormia acompanhado. Vivia contando de tempos em que era jovem e de como iniciou a vida de clero, adorador de Olidammara, o que era muito curioso para algumas pessoas.
Ele tinha uma barba relativamente grande e crespa, com uns fios grisalhos dentre os castanhos. Seus olhos eram de um tom acizentado, que só realçava a nítida idade que tinha.

Gorus, como parente do Rei do Norte, conhecia bem cada rei dos outros reinos. Sua infância foi constituída por viver entre todos os quatro reinos e era amigo de todos da família real.
Mas, naquela noite, achou o rei muito estranho. Afinal nunca o vira com trajes daqueles antes, sempre preservando sua honra e procurando mostrar presença ao povo de seu reino, mesmo em tempos difíceis e em situações íntimas com a família, ele jamais deixara de lado seus trajes elegantes.
No entato, Gorus não se ateve muito a isto, acreditava que o perigo que assombrava os reinos estava sendo um fardo pesado demais para o rei, deixando-o um tanto perturbado.

Já Tuffo suspeitava do Rei, pelo tom de voz, pelo modo incomum de impôr sua autoridade numa taverna na qual era de conhecimento de todos que sempre houvera pequena brigas e controversias.
Embora Tuffo estivesse ajudando Arzamarr a "carregar" o jovem Tarcio, ele não se distraiu sequer um instante.

Era difícil dizer o que se passava na mente do anão. Arzamarr teve boas informações sobre um alguém suspeito. Era preciso um momento para o grupo juntar as informações que conseguiram e decidirem juntos o caminho a ser seguido.

Tarcio só conseguia pensar que ele não precisava da ajuda de ninguém, acreditava que estava tudo sob controle e que o grandalhão teria logo o que merecia, mas seus pensamentos eram invadidos pela jovem que estava com eles e, por um momento, ele acreditou já ter visto ela antes... mas onde seria?

No meio de tanta confusão junta, ninguém deu por falta de Beijamim, ainda.

- Ow do Clero! Pode nos ajudar?! Temos um amigo ferido que precisa de ajuda!

Gritou Gorus, batendo palmas, enquanto entrava no templo, mas ninguém apareceu.

- E ai Rei... Cadê os curandeiros? Diz Arzamarr a figura do rei que estava com o grupo.

O jovem estava ferido, perdia um tanto de sangue, mas sobriveria, a não ser que fosse muito frágil. Arzamarr lembra de um montante de combates sangrentos que participou, podia lembrar de seus irmão anões derrubando corpos de gigantes com tranquilidade, levando murros de Bugbears e encarando Gollens como se fossem mosquitos, não era possível que o rapaz, com toda aquela juventude pudesse sofrer muito mais por uma briga de taverna... Humanos... Humanos!

- Só uma pergunta Tarcio!... Por quê o rapaz de atacou??? Perguntava o anão, que carregava o garoto com a ajuda desnessessária de Tuffo.

- Sei lá, eu queria me aproxima pra falar com a mulher loira. Só que veio esse grandalhão e começou a me provocar. Eu contei a eles umas duas lendas do sul, os tres ficaram nervosos e me atacaram. Foi só isso e além do mais eu já vi aquela garota em algum lugar, não sei aonde - Fala Tarsio enquanto era carregado pelo anão.

Tuffo percebe que o anão daria conta de carregar Tarcio então deixa o trabalho pra ele e vai até o "Rei" e pergunta:

-Majestade, me esqueci do nome do clerigo daqui. Qual é o nome dele mesmo? Eu e minha cabeça vivo me esquecendo das coisas.

- Que bom que não tive que te largar no chão Tarcio... O anão expressa, deixando sem explicação o que fala e confiando na palavra do rapaz, acreditaria que foi isso mesmo que Tarcio contou.

Beijamim vai até a catedral, para se certificar de que não estão sendo seguidos, chegando ao local percebe que o sacerdote residente não responde as batidas na porta e Tuffo lhe faz uma pergunta que ele não sabe responder. Beijamim cobre-se com um manto e capuz dificultando a visibilidade da figura do Rei e diz:
- Vamos sair daqui, não queremos chamar mais atenção... e este idiota não vai morrer, vamos para o castelo ou algum lugar seguro, conhece algum Tuffo.

Beijamim fala baixo o suficiente apenas para o grupo ouvir.

Para Tuffo foi o suficiente, ao mesmo tempo que estava atrás com um rodopio ele parou atrás do "falso rei" e disse retirando sua adaga e encostando-a nas costas do sujeito:

-Como suspeitava, não sairemos daqui até você mostrar quem realmente é.

Tuffo sempre brincalhão mas ele não admitiria alguém se passar pelo rei, apesar de tê-los ajudado, no próprio reino isso poderia acabar com a magnífica reputação do verdadeiro rei.

Beijamim sente a ponta afiada de uma arma na suas costas e olha para trás e percebe que é obra de Tuffo. Beijamim vira a cabeça o máximo que pode e sussurra para Tuffo.
- Nunca ameace alguém se não estiver pronto para mata-lo, Já disse vamos para um lugar seguro, não quero expor mais ainda esta figura para olhos indesejáveis... e este inútil precisa de cuidados. Beijamim olha para Tarcio

Beijamim já não força mais a sua voz para imitar o Rei e tenta esconder o movimento de Tuffo dos outros, pois sabia que iria gerar mais confusão e gritaria.

Após a resposta, Tuffo sussurra ao ovido do impostor:

-A honra e coragem de um homem não se medem pelas suas vestes ou por quaisquer outros esteriótipos, meu caro. Não esteja tão confiante de que essa lâmina não possa entrar bem fundo na sua carne. Não deixarei um impostor perambular pelo reino sem que eu saiba quem ele é. Fale logo! Ele então empurra ainda um pouco mais a adaga, deixando bem claro que de essa não era mais uma de suas piadas.

Beijamim se irrita com a situação, respira fundo e fala:
- Já lhe disse não irei me revelar aqui no meio da rua, como havia dito podemos está sendo observados por aquele grupo, mas se está tão decidido a fazer isto aqui então faça! mas saiba que haverá consequências. ninguém nunca está muito longe das sombras. Beijamim fala em um tom sério e mais frio do que qualquer gelo.

Beijamim diz isso enquanto se prepara mentalmente para agir em sua defesa caso seja necessário usará toque da morte.

"Esse Reino é uma zona mesmo.... Cadê a porcaria do... Como se chama mesmo... Curandeiro, isso!" Pensava o anão, ainda carregando o jovem Tarcio, por sorte o rapaz era leve e não cansava o braço do anão.

- Vossa Graça!... o Oeste tá mal de Curandeiro... Padre... Clérigo.. Que seja... O rapaz precisa de alguém rápido, não quero ficar carregando macho por muito mais tempo!... Diz Arzamarr, com um tom mais característico seu, sendo rude como de costume.

Tuffo também já irritado então fala:

-Não estou dizendo para acabar com seu disfarce em frente a todos, mas sim dizer qual é a sua verdadeira identidade pra mim. Assim, sabarei quem você é e concordarei em aguardarmos até que fiquemos tranquilos para anunciar isso aos outros. Ou prefere que eu peça aos meus amigos aqui para me ajudar a arrancar a verdade de você? Não enrole e diga logo pra mim quem é você?! O tempo está passando.


O bobo não se afasta e nem recua a adaga um milimetro sequer. Ele estava pronto para chamar a atenção dos outros para a situação por qualquer movimento brusco do falso rei.