[Off = +2 PHs! Feliz ano novo!
]
Isabel Müller escreveu:Enquanto estávamos nos domínios de Arimã nós encontramos um trem. Ele nos ofereceu uma saída do Abismo quando perguntei o custo ele disse que teríamos que roubar algo que estava no centro do labirinto. É isso que ele quer roubar a Máquina do Juízo Final?!
Após uma nova pausa, Twinkle responde.
Lara Tolstói -
"O Trem dos Condenados. Acredito... que o centro do Labirinto seja um mistério até mesmo para ele. Não sei o que tal entidade... planejava, mas, depois que a máquina foi trancada, ninguém jamais... retornou do Labirinto." Isabel Müller escreveu:Ele disse algo sobre apenas os deuses poderem decifrar o verdadeiro significado do que está escondido no labirinto. Eu não entendi e ao perguntar quem eram esses deuses ele apenas disse: Ninguém sabe. Mas mesmo que soubesse, essa é uma pergunta que não deve ser feita e nem respondida.
Twinkle faz novamente uma pausa antes de responder.
Lara Tolstói -
"O Trem foi... criado por Lúcifer. E Lúcifer tem poderes... que fogem até mesmo a minha compreensão.
Até eu ter conhecimento dessa... entidade, vagando entre os mundos, transportando anjos caídos e almas... humanas condenadas a destinos incompreensíveis, eu acreditava que... Lúcifer havia tido um destino parecido ao nosso. Mas, então, percebi... que isso jamais seria suficiente.
Lúcifer jamais foi... aprisionado como nós. Mas enlouqueceu como todos.
O Trem dos Condenados é como Zama e Lith... uma criação de uma mente doente.
Se houvesse uma forma de impedir... a Máquina do Juízo Final, nós teríamos impedido." Isabel Müller escreveu:Notei que havia algo errado e obviamente recusei... Entretanto um de nós aceitou... ... Isso será um grande problema, não é?! De alguma forma Arimã pode estar envolvido nisso?
Novamente, Twinkle faz uma pausa antes de responder.
Lara Tolstói -
"Temo... que apenas Lúcifer tenha essa resposta."Ao folhear o livro, isabel se depara com uma narrativa muito semelhante ao que viu nas memórias de Ohrmazd, onde um mago, aparentemente muito antigo, mas que não se apresenta, descreveu com menos detalhes a história dos anjos, mas aprofundando em concentos e estudos místicos.
Nele fica claro que anjos não são necessariamente bons, mas se mantiveram fieis a Deus (ou o que eles acreditam ser a vontade de Deus, já que nem mesmo eles sabiam ao certo o que era o criador nem compreendiam com perfeição sua vontade) e que demônios não são necessariamente maus, mas todos, sem exceção, enlouqueceram no abismo. [Off = Em termos de alinhamento, entenda que todo anjo tende a ser Leal e todo demônio tende a ser Caótico, mas ambos variam entre bom, neutro e mau]
A maga encontra facilmente a descrição do ritual que Lotus tentava realizar: uma evocação cujo objetivo era romper as barreiras que separam a terra, tanto do abismo quanto do Elísio. Se a bruxa tivesse sucesso em realizar aquele ritual, os anjos que permaneceram sob a lei de Deus seriam expostos, assim como os demônios presos no abismo.
Müller não entende o intuito de Evelyn realizar aquele ritual, uma vez que o evento provavelmente culminaria em uma guerra santa, mas é possível notar que, para que fosse realizado, o ritual precisaria de consentimento de ambos os lados. Não bastaria um demônio querendo sair do abismo, mas também um anjo com a mesma intenção.
As demais informações refletem uma vasta enciclopédia sobre demônios, desde a hierarquia até sua anatomia. Isabel começa a entender as colocações de Ohrmazd de um ponto de vista mais teórico, onde o livro descreve que os anjos eram ferramentas de Deus e os caídos, por não terem mais acesso a luz de Deus que abastecia seus poderes, precisam se harmonizar com a centelha de um humano para isso. Há três formas de fazê-lo:
-Através de um pacto, onde o humano se doa, de livre vontade, ao demônio em troca de algo que o caído lhe ofereça;
-Através da fé, onde um humano passa a crer ou temer o caído a ponto de dedicar sua fé a fortalecê-lo;
-Através de sacrifício, onde a centelha é tomada à força, resultando na morte do humano.
Claramente Ahura Mazda e Angra Mainyu usufruíam da fé humana antes do abismo. Agora, através do que viu entre as memórias de Lukas, o Arimã passou a tomar a centelha humana a força.
O livro também confirma a necessidade dos demônios aprisionados no abismo conseguirem um corpo hospedeiro para se manterem fora dele, como uma âncora, pois, sem um hospedeiro, são sugados de volta para o abismo. Matar um hospedeiro apenas liberta o demônio, que pode se fixar em outro hospedeiro próximo para evitar o abismo. No caso de exorcismos bem sucedidos, o hospedeiro recebe ajuda externa para subjugar o demônio temporariamente. Fica claro que, apesar desses estados de consciência temporários, uma vez que o demônio reivindique seu corpo, qualquer método definitivo de eliminar o demônio resulta na morte do hospedeiro. [Off = Em termos de regras, o demônio precisa vencer testes de Will do hospedeiro para se fixar e, através de novos testes de Will, o hospedeiro pode subjugar o demônio temporariamente, mas, dependendo do poder do demônio, subjugá-lo é impossível, mesmo com ajuda.]
Além disso, o livro descreve os anjos e demônios como imutáveis em termos de poder. Um demônio não se torna mais poderoso com o tempo e nem com treinamento. Por ser uma ferramenta divina preconcebida, ele sempre será tão poderoso e habilidoso quanto no momento de sua criação. Essa regra só é "quebrada" pelo que o livro descreve como "uma fonte pura".
Segundo o livro, uma fonte pura seria a centelha de um humano que atendesse alguma das seguintes definições:
-Tenha um coração puro (seja intrinsecamente benevolente)
-Tenha fé verdadeira (Não se refere a alguém que acredite cegamente em Deus ou em milagres, mas alguém que tenha o impeto de realizar o impossível)
-Tenha um amor verdadeiro
-Cometa auto sacrifício (não em benefício próprio)
Não há como um demônio distinguir uma fonte pura de uma centelha comum, a menos que se harmonize com ela. O máximo que pode fazer é tentar encontrar pessoas que expressem tais qualidades.
[Off = Em termos de regras de jogo, a centelha divina é representada por Pontos Heroicos (é a dinâmica extra que descrevi nas regras da casa). Os PJs podem ceder PHs para demônios em troca de favores através de pactos (não significa que vão querer fazer isso XD). Para ativar e manter a maior parte de seus poderes, os demônios precisam consumir esses PHs absorvidos.
Se um personagem for qualificado como "fonte pura", um único PH desse personagem não só libera todos os poderes do demônio, mas também eleva o NP da ficha do demônio em um número igual a quantidade de características que o qualificam como fonte pura, ou seja, alguém que tenha um amor verdadeiro e se sacrifique a um demônio para salvar alguém, elevaria a ficha do demônio em 2 Níveis de Poder.
A duração dos benefícios fornecidos pela fonte pura é determinada pela duração do pacto. Se o sacrifício resulta em morte, dura apenas uma cena, mas se for uma escravidão eterna, durará enquanto ambas as partes existirem ou até que a fonte pura se corrompa de alguma forma e deixe de sê-lo.]
O livro revela que a principal fraqueza de um demônio é o seu nome verdadeiro. Ao usar o nome verdadeiro de um demônio, um mago pode lhe remover o acesso ao poder da centelha humana, o que normalmente enfraquece o demônio o suficiente para derrotá-lo. Isabel sabe que Ahura Mazda e Angra Mainyu não são os verdadeiros nomes daqueles demônios, mas entre as memórias de Ohrmazd, a maga se deparou com seu verdadeiro nome, ainda que seja impronunciável, assemelha-se a uma harmonia de sons e sentimentos, como uma brisa morna através de um raio de sol em conjunto com o som estrondoso de um trovão.
[Off = A partir desse ponto, cada hora que passar lendo esse livro apenas diminuirá a dificuldade em futuros testes para obter informações sobre demônios em 1, até o limite de 5 horas (-5 de dificuldade), onde terá lido o livro inteiro.
Obviamente ele não apresenta os nomes reais dos demônios, mas você poderá mensurar o poder de um anjo ou demônio recorrendo as informações descritas nele.
Lúcifer está em NP20. Ahura Mazda e Angra Mainyu são imediatamente menos poderosos, estão em NP19 cada um.]
O autor do livro claramente o escreveu com o auxílio de um demônio.
Através do que observou até então ao longo da conversa com Ahura Mazda e da comparação com o que viu nas mentes de Gates e Lukas, diferente de Angra Mainyu, Ohrmazd parece estar o tempo inteiro em estado meditativo e reflexivo para se manter lúcido. Ele deixa evidente em seu comportamento e tom de voz que está desapontado com a humanidade. É como se ele quisesse ajudar, mas não poria a mão no fogo pelos humanos. Isabel pode interpretar facilmente que ele já viu o pior da humanidade e não espera muito mais do que isso do grupo. Um bom samaritano frustrado.
Informações atuaisData: Sexta feira 16/12/2016 - Manhã
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 13
Pontos de poder: 145 (NP 9)