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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por GodsCorpse Sex Jan 06, 2017 1:32 am


    Isabel Muller escreveu:- Já esperava. Acalme-se. Eu disse que posso cuidar disso quando entrarem. Não quebrei minha palavra antes e não farei agora. Jeniffer e os guardas estão bem?

    Talon é desarmado pela postura de Isabel. Achava que a maga iria saltar ou ficar assustada com a ideia, mas não.
    - Todos vão viver. O draconico saiu correndo servindo de distração.

    Agora havia notado que a maga havia botado o casaco em Lara. Ia comentar algo, mas esqueceu. Seguiu o conselho de sentar e fez. Não estava obedecendo porque acreditava na Isabel, mas mais porque queria ver onde isso levava.

    - Qual era o nome de vocês mesmo? - perguntou solto. Lembrava de "Isabel", mas queria saber o resto. Das duas... Três. Como não o conheciam, se fazer um pouco de "desentedido" serveria para algo - Como vocês se tornam... isso? - a pergunta foi para as duas.

    OFF escreveu:Desculpa a demora. Primeira semana de trabalho.
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Neith Seg Jan 09, 2017 8:00 pm



    [Descrição] Isabel estava preocupada com a aproximação de outros policiais, quanto mais o tempo passava mais provável que voltassem para investigar o local e ela não pretendia permitir que eles os encontrassem. Imediatamente a primeira providencia que a maga toma é criar uma ilusão que obstrui a visão da câmara na qual eles se encontravam. A ilusão criada pela maga é composta por entulhos que passam a impressão de que houve um desmoronamento na entrada do local. Ao menor sinal de aproximação de policiais ou qualquer outra pessoa Müller manteria essa ilusão e acrescentaria a sensação de eventos que precedem a ocorrência de novos desmoronamentos como tremores(abalos), ranger de tubulações, aparecimento de rachaduras, e afins. Caso insistam em permanecer no local ela geraria a impressão da ocorrência de novos desmoronamentos.

    GodsCorpse escreveu: Todos vão viver. O draconico saiu correndo servindo de distração.
    [Descrição] Isabel suspira aliviada. [Pensamento Isabel] Em meio a tanto desastre ao menos uma coisa está saindo de modo adequado.

    GodsCorpse escreveu: Qual era o nome de vocês mesmo?  

    [Descrição] Müller continua lendo. Ela sabia que ele não estava interessado em seus nomes, embora aparentemente ele não notou que Isabel o escutou e portanto não percebeu que agora ela sabia que seu verdadeiro interesse era jogá-las em uma prisão e as fazer de cobaias.[Pensamento Isabel] Não me importa quem são. No fundo eles nos odeiam pelo simples fato de existirmos. [Descrição] Até aquele momento Müller jamais havia dado demonstrações de suas habilidades em público, apenas o fez por uma questão instintiva de sobrevivência.[Pensamento Isabel] Me escondi a vida toda por temer reações intolerantes e o único dia que preciso usá-las por uma questão de vida ou morte é diante de alguém como ele. [Descrição] Isabel estava inconformada com sua sorte, ou melhor dizendo, com a falta dela e tentava esconder toda a sua frustração mantendo os olhos e sua atenção fixos ao livro. Ela o responde, pura e simplesmente, por educação em um tom uniforme, calmo e distante.

    [Fala Isabel] A mulher que nos salvou chama-se Lara, o ser dentro dela atende pelo nome Ohrmazd e eu me chamo Isabel.

    [Descrição] Apesar de saber que ele não era um tolo como estava tentando se fazer passar a jovem decide que sua melhor opção, naquele momento, era entrar naquele joguinho idiota que ele estava tentando jogar. A pergunta a seguir a deixa confusa, embora não fosse possível saber ao certo se sua confusão era pela pergunta ou por algo que havia lido no livro. Isso porque Isabel encontrava-se de fato focada em sua leitura e não em Talon.

    GodsCorpse escreveu: Como vocês se tornam... isso?  

    [Descrição] Müller leva alguns instantes para entender a que ele estava se referindo. A confusão provavelmente foi gerada pela sua falta de foco inicial e pelo uso das palavras "tornam" e "isso". A inespecificidade da palavra "isso" e o fato de Isabel nunca ter pensado que ela havia se tornado uma maga contribuíram muito para a confusão. Aquilo fazia farte dela mesmo antes de ter consciência disso e portanto ela não poderia tornar-se o que ela sempre foi. Maga, Bruxa ou qualquer outro apelido eram apenas denominações abrangentes e vagas destinadas a pessoas com certas habilidades. [Pensamento Isabel] Talvez a pergunta mais apropriada seria: Quando ou como vocês descobriram suas habilidades? [Descrição] Muller lembra-se de quando essa mesma pergunta foi feita de um modo mais delicado e respeitoso por um querido amigo. Em momento nenhum ela tira os olhos do livro ou para de folheá-lo. [Pensamento Isabel] Quem diria que tal livro seria meu melhor esconderijo?!

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    Lembrança:
    "Eles estavam converçando na cafeteria da universidade antes de ir para o laboratório. Já havia se passado muito tempo desde sua primeira conversa com Ian. Ela já o tinha como amigo.
    Eu tenho uma pergunta importante e certamente te deixará desconfortável.
    Isabel ri enquanto encara seu capuccino.
    Como tudo que envolve-me com excessão do trabalho?!
    Sim, é pessoal.
    (...)
    Muller faz uma pausa longa e torna-se profundamente séria após a pergunta.
    Não me lembro ao certo... Quando criança. Eu acho.
    A cara de incredulidade dele ela jamais esqueceria, pois a fez rir.
    Você... Você não se lembra?! Isso é novidade ou uma bela mentira.
    Não quero falar disso. Não agora.
    Nem agora e nem nunca?!
    Talvez, outro dia.
    Ian abriu um enorme sorriso.
    Talvez, é seu jeito de dizer nunca.
    Não com você. - Isabel passa a mão sobre o cabelo e desvia o olhar. - Só não quero falar disso aqui.
    (...)"
    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    [Descrição] Sem tirar os olhos do livro Isabel responde a Taon:
    [Fala Isabel] Gostaria de ter essa resposta. A única coisa que sei... Embora estivesse sendo evasiva, cada uma de suas palavras era verdade. Ela não conseguia falar sobre aquilo nem mesmo com seu amigo, com seu carrasco então era inimaginável. Mas ela sabia que precisava dar algo a ele, ou ele a atormentaria. ...é que nunca tive chance de escolha.

    [Descrição] As últimas palavras saíram rapidamente e com um imenso pesar. Aquele era um dos assuntos mais difíceis para ela e com certeza ele não a deixaria mais em paz. [Pensamento Isabel] Não vai fazer a miníma diferença. Para que tal falso interesse?! Ele nunca acreditaria mesmo. Até eu demorei para acreditar. [Descrição] Isabel não tinha a menor ideia de como aconteceu com os demais colegas da ordem, ela nunca perguntou porque nunca teve a intenção de compartilhar sua história. Embora ela desconhecesse, Müller tinha a certeza de que sua história seria uma das mais perturbadoras entre tantas outras.[Pensamento Isabel] Só não digo a mais perturbadora porque sempre tem alguém no mundo mais ferrado que nós, independente de quem você seja. Se não existe é porque apenas não a conheceu.

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    Mensagem por PROTAGONISTA Seg Jan 09, 2017 11:26 pm

    [Off = Mal a demora, pessoal. Como avisei, fiquei bem enrolado semana passada, mas vou dar PPs pela semana e tentar dar uma adiantada nas cenas para compensar.
    A campanha agora está em NP10 (Trade-Offs 15/5), lembrando que os PPs semanais máximos para PJs entre o NP10 (150PPs) e o NP15 (225PPs) passa de 5 para 3.]


    Agrupados - Emir Bassari e Isabel Müller

    Galpão na Hell's Kitchen (Subsolo)
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Et8w44

    Emir Bassari
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    Isabel Müller
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Bg9p37

    Lara Tolstói
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Oqye5h

    Isabel cria a ilusão de pequenos desmoronamentos e deixa clara a impressão de que o prédio está prestes a desabar. Minutos se passam até que o grupo ouça passos se aproximando e, perante novos deslizamentos, se afastam.
    Movimentação do lado de fora da câmara só é ouvida novamente após mais de uma hora, quando é possível notar que bombeiros estão periciando o local, mas novos deslisamentos os afastam.
    Desde então, mais nenhuma movimentação é notada no subsolo até o anoitecer.
    Twinkle permanece em silêncio, em estado meditativo por todo o período, mas responderá há qualquer interação.

    @GodsCorpse:
    @IsabelMuller:
    @lirio22:
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por GodsCorpse Qua Jan 11, 2017 1:01 am

    - E o que podem fazer? - satisfeito com a objetividade de Isabel, ele começou andar pelo local. Acompanhou as ilusões sonoras e visuais que Isabel criava, parte facinado, parte incomodado. Os poderes que os magos tinham acesso eram inimagináveis e fora ensinado a temê-los... Mas se tivesse eles... Seria capaz de tantas coisas...

    "Dissimulados. Traçoeiros. Sempre. Ilusões são só ilusões." - ficou olhando em direção dos sons que Isabel criava e depois encarou as duas. Andava invisível ao redor delas e seus passos eram mudos - "Elas podem esperar." - se voltou ao seu equipamento, todo destroçado e se distanciou um pouco das duas e das respostas de Isabel.

    - Hm... Vocês esperem aqui. Eu retornarei. - caminhou para fora. Passou por guardas e pelos bombeiros. E andou. 
    Não levou mais que trinta minutos para chegar ao seu aposento mascarado. Servia apenas como esconderijo. Uma cama, uma geladeira e um sistema de comunicações com computadores, em cima da mesa de jantar, para usar com os Empirikos. Não tinha mais que três cômodos: sala + cozinha, quarto e banheiro. Mal parecia ser usado, o que chegava a acomular poeira. Passou a mão sobre os equipamentos, sentou na cadeira e descansou a máscara sobre a mesa. 

    Puxou o ar até encher os pulmões e soltou. Respirou assim por dois minutos inteiros antes de começar a rir... E isso ficou por cinco minutos inteiro. 

    - Filhos da puta... Hahahah!! - ele ria. Ria para não raciocinar o que tinha passado no Abismo. Ou então ria porque raciocinava o que havia acontecido. Tão perto de tanto sofrimento, tão perto do "tão longe" que é o outro lado da moeda, um Inferno bíblico apresentado em toda sua glória. A risada foi cessando aos poucos e então despejou sua frustração contra o chão, dando umas pisadas fortes. Felizmente não havia ninguém nos aposentos ao redor, então pode ficar ventilando livre - Charles... - falou com um tom mais baixo - Me encontre na base. Vamos fazer algumas mudanças nos meus upgrades.


    OFF escreveu:Vou considerar que o Talon chegou depois das respostas da Lara-Monster (e acho que cheguei mesmo xD). Vou postar nova ficha do Talon no OFF daqui tempinho mais.
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Neith Qui Jan 12, 2017 1:13 am

    Resposta a atualização e a GodsCorpse.
    Antes do retorno de Talon.

    [Descrição] A ausência de expressões de Lara/Ohrmazd incomodava Isabel em diversos momentos embora ela soubesse e compreendesse o motivo que o levava a tal postura.
    MindGame escreveu: Lara Tolstói - "Não te acho... tola, Isabel. Assim como Lara não acha.
    Suas habilidades nada mais são do que o despertar de... sua centelha. O poder de Deus que está adormecido dentro de todo... ser humano.
    Eu sei disso porque tive o privilégio de fazer parte... da criação de sua raça e estava entre aqueles que tentou despertar esse... mesmo potencial nos seus semelhantes. Um potencial há muito perdido quando a mão punitiva do criador fragmentou... suas almas.
    Você, Lara e os outros quatro que estavam no abismo possuem... almas que conseguiram se completar. E quando a sua alma se cicatrizar por completo, seus poderes... serão inimagináveis até mesmo para Lúcifer."
    [Descrição] Aquela era uma explicação completamente nova e mesmo que aparentasse fazer sentido Isabel não conseguia aceita-la. [Pensamento Isabel] Como ele pode ver isso como uma "benção"?! Qual propósito vocês tinham?! Isso não... Esqueça. [Descrição] Isabel não conseguiu esconder sua indignação com aquilo, mas provavelmente Ohrmazad não notaria. De certa forma Müller acreditava que a verdadeira punição havia sido dada por eles que tentaram despertar tal potencial de um modo precipitado e a força, isso porque não conseguia crer que qualquer ser humano poderia um dia estar preparado para algo do tipo. Sempre desejou uma vida comum. Invejava as pessoas comuns e de algum modo isso a fez perceber como a vida era algo frágil e precioso, algo que deve ser respeitado e preservado. Tal percepção a fez sentir-se no dever de usar suas habilidades para ajudar, mas nem todos pensavam dessa forma. Alguns eram corrompidos facilmente pelo poder que tinham em mãos e os usavam para subjugar aqueles que consideram fracos, para causar dor e sofrimento. Por mais que tentasse ela não conseguia ver a beleza em possuir uma alma completa.[Pensamento Isabel] Não corromper-se diante ao poder que temos em mãos é uma batalha constante e difícil. Principalmente quando se é criança e sozinha... Me recuso a acreditar em suas palavras.[Descrição] No fundo, Isabel tinha consciência de que não poderia recusar-se por muito tempo a ,pelo menos, refletir sobre o que estava diante a seus olhos, tão vivido e concreto como sua própria existência. Entretanto ela não via como aquilo a ajudaria a sair da situação em que se encontravam e no momento encontrar uma saída era sua prioridade.

    Após a chegada de Talon.


    [Descrição] Isabel continua a folhear o livro como se ignorasse a presença de Talon. Ela permanecia atenta as movimentações daqueles que se aproximavam da câmara para manter e criar suas ilusões de modo que afastasse qualquer curioso.
    GodsCorpse escreveu: E o que podem fazer?
    [Pensamento Isabel] Será que eu pareço ingênua pra ele?! Mesmo que eu não tivesse o escutado suas perguntas levantariam suspeitas.
    [Fala Isabel] Você presenciou.
    [Descrição] A fala de Müller é uniforme e tranquila, embora fosse capaz de revelar uma pontinha de desconfiança. Um sentimento natural e previsível diante a tamanha curiosidade e que se fosse ignorado poderia gerar suspeitas sobre ela. Após terminar de ler o livro ela fecha-o e retoma a posição inicial (com o livro entre seu corpo e suas pernas. Agora além de estar abraçando seus joelhos ela repousa sua cabeça sobre eles). Mergulhada em suas reflexões Isabel encontrava-se agora profundamente entediada. O silêncio no local parecia mortal e apenas aumentava seu tédio até o momento em que Talon rompe o silêncio:
    GodsCorpse escreveu: Hm... Vocês esperem aqui. Eu retornarei.

    [Descrição] Müller espera cinco minutos e então levanta-se e começa a andar de um lado para outro, inquieta e pensativa. Seus pensamentos continuavam a vagar violentamente entre: O ritual, o labirinto, a máquina do juízo final, Arimã, Ohrmazd, a situação de Lara, os riscos que a presença de Talon representava, as informações contidas no livro e a respeito de Rita. Ela tentava relacionar seus conhecimentos a cada um dos tópicos a fim de decidir quais passos daria a seguir em cada uma das situações. Müller tentava imaginar alguma forma de usar as informações que possuía para ajudar Rita. Não importava o quão importante ela julgava as outras situações sua mente sempre voltava-se para isso com uma força esmagadora. E tal ato a fazia sentir-se egoísta. Após a tentativa de periciamento realizada pelos bombeiros Isabel não notou mais nenhuma movimentação o que a fez sentir-se parcialmente segura.[Pensamento Isabel] No momento presente preciso resolver a situação de Lara e tirar o Mr. Machine da minha sombra.
    [Descrição] Isabel calcula aproximadamente, e com uma margem de erro que a fornecesse segurança, o horário mais cedo em que seria seguro sair dali com Lara e coloca seu celular para despertar.
    [Fala Isabel] Você fala em nome de Lara como se pudesse falar com ela. [Descrição] Isabel ajoelha-se na frente de Ohrmazd.
    [Pensamento Isabel] Estou sufocando!!! Quem diria que sentiria falta de quando meus pesadelos e Ominous eram meus maiores problemas?!
    [Fala Isabel] Eu não sei o que fazer. Eu... [Pensamento Isabel] ...estou cega por questões pessoais e confesso que estou um pouco assustada. [Fala Isabel] Eu preciso dela, preciso saber o que ela faria. Essa não é minha área.
    [Descrição] Isabel levanta-se em seguida e volta a caminhar pela câmara, praticamente em círculos assim como sua mente parecia andar em círculos. Indo e voltando nos mesmo assuntos sem uma única decisão. Enquanto segurava o celular Müller chegou diversas vezes a considerar ligar para Ian, mas desistia em seguida. Não conseguia imaginar como envolve-lo nessa bagunça a ajudaria, apenas o colocaria em risco assim como ela estava. Ela também não podia deixar de pensar se ele não estava praguejando ou irritado por achar que ela havia mentido mais cedo quando pediu que a cobrisse no laboratório por precisar resolver questões pessoais. Se tinha uma coisa que ela detestava tanto na universidade quanto na ordem era como fofocas surgem facilmente e correm de modo veloz. Certas coisas é meio difícil esconder, principalmente entre magos. Possivelmente, se ele andou pelos corredores ele provavelmente saberia que ela e Lara haviam tido uma reuniãozinha com o regente e com um pouco de esforço saberia também o que aconteceu na casa de Blake. Afinal, o modo pelo qual entrou na casa não foi nada sutil. Ela desejava que ele não descobrisse nada daquilo, mas não podia evitar pensar que provavelmente ele ficaria chateado por crer que ela havia mentido tão descaradamente mesmo não tendo mentido. Não a principio. Em uma das vezes que destrava seu celular Isabel vê o arquivo de Rita em sua tela e lembra-se de quem o enviou.[Pensamento Isabel] Se foi capaz de achar tanta informação sobre ela e tão rápido deve ser capaz de achar o que preciso para ajudar Lara. Mas, eu não posso... ou melhor não deveria. Já lhe devo um favor sem se quer saber sua face ou o que poderia me pedir em troca.[Descrição] Müller para de caminhar repentinamente e encosta em uma das paredes. Poucas foram as vezes que ela não sabia o que fazer ou sentia-se impotente, como naquele exato momento, e ela detestava profundamente aquela sensação.[Pensamento Isabel] Dane-se. Minha outra alternativa é confiar no Mr. Machine e isso não é mais possível, não depois de escuta-lo. Espero não me arrepender disso depois. [Descrição] No mesmo instante em que pensa a ultima frase Müller começa a digitar uma mensagem para o número de quem enviou a ela o arquivo sobre Rita.
    [mensagem enviada] "Não pediria se não fosse importante. Eu sei, isso aumenta meu debto contigo. Preciso encontrar alguém em morte cerebral e qualquer informação adicional sobre a pessoa e o hospital."
    [Descrição] Assim que o celular desperta:
    [Fala Isabel] Eu não consigo e não posso ficar esperando. Já podemos sair daqui. Levante-se, me de sua mão e não faça barulho.
    [Descrição] Isabel já havia perdido a noção de como estava a situação lá fora, se ainda haveria ou não pessoas ao redor do local. Independente disso ela não poderia ariscar ser vista saindo daquele prédio, princialmente com Lara naquele estado. Ela tentaria criar uma ilusão que confundisse todos os sentidos de quem estivesse próximo a elas na tentativa de não permitir que alguém as veja ou escute. Mesmo que elas se deparem com Talon pelo caminho ela manteria a ilusão a seus olhos e ouvidos porque não confiava mais nele e ao não vê-las mais lá ele poderia concluir que elas saíram horas ou minutos antes dele retornar, se ele retornar. Ela pretendia ao menos chegar até seu carro. Felizmente Lara havia devolvido suas chaves e ela conseguiu recuperá-las ao restaurar suas roupas. Isabel não sabia exatamente para onde ir. Ela só pretendia ir para o mais longe dali possível.


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    Mensagem por PROTAGONISTA Dom Jan 15, 2017 12:38 pm

    [Off = Novo jogador inserido! \o/]

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    Mensagem por Jim Jones Dom Jan 15, 2017 9:32 pm

    "É impressionante como é feito o corpo humano, um numero inconcebível de partículas alinhadas e organizadas que moldam nossas células, que moldam nossos tecidos, que se juntam em nossos órgãos, membros, nosso próprio corpo, porém existe algo que falta nessa equação, sempre faltou, não importava a era sempre tentamos entender como um ser humano poderia ser criado, e apesar de conhecermos os ingredientes a receita não funciona por completo, há algo faltando, ainda falta aquilo que dá a vida.
    Talvez devêssemos ir mais a fundo, procurar coisas ainda menores, procurar coisas que fogem do material. Hehehe... to começando a parecer meu pai, não é nisso que eu costumo acreditar, eu sei que estamos quase conseguindo destrancar a porta, é só questão de tempo."

    Don estava sentado em uma cadeira, passando o tempo enquanto descansava, a vista da janela dava para uma praia de areia cinza e águas turbulentas, era em algum lugar da Inglaterra, um hotel barato de uma cidadezinha do interior não muito longe de Londres. Donald devaneava sobre sua carreira como vigilante, havia feito alguns aperecimentos aqui e ali, mas ainda não havia feito um grande avanço. A unica ação que talvez tivesse sido mais do que um alivio momentâneo na vida das pessoas foi sua ação na Ucrania, aquilo era o minimo que poderia fazer, havia sido ele o causador apesar de tudo.
    - Mas que merda é essa? - A atenção de Don acabou por ser roubada por um noticiário que passava na TV, parecia que algo muito errado havia acontecido em Nova York.Don procurou na internet e não foi difícil achar posts sobre isso, o complicado era filtrar a informação verdadeira entre as coisas que as pessoas falavam, ia desde de pessoas comprovadamente vendo óvnis de aliens reptilianos até outras que falavam de demônios.
    "As pessoas tendem a exagerar quando confrontadas com o incompreensível. Porém ainda carregam alguma razão em meio a essa asneira, não foi um ser humano que havia feito aquilo, pelo menos não um normal."
    O voo foi rápido e sem complicações, ele dera sorte de encontrar uma passagem para o próximo voo, em algumas horas estava em Nova York, em alguns minutos na cena do crime.Lá viu dois conhecidos, o primeiro era o comissario de policia, ele havia investigado o caso da usina onde Don trabalhava, a outra era a bela repórter que estava discutindo com ele, ela havia coberto o conflito onde o Atomic interviu.Don achou melhor esperar a discussão acabar e falar com Sophia após o comissario se afastar, afinal poderia haver a chance do comissario comprometer a identidade dele.
    - Srt. Lazarenko. Posso conversar com você? - Don não estava exatamente disfarçado, mas estava de certa forma se escondendo, usava um casaco esportivo com um capuz que escondia o rosto e um óculos de sol impedia que seus olhos se mostrassem. Isso fez com que demorasse alguns segundos para a repórter perceber que era o mesmo homem que a havia salvo durante a sua passagem pela Ucrânia.
    - Você ... - A surpresa de Lazarenko era óbvia.
    - Primeiramente gostaria de agradecer por não ter revelado minha existência ao mundo, significou muito para mim.
    Agora, o que houve aqui?

    Sophia se recompõe de sua surpresa e responde com um tom mais formal.
    - Caso antigo, um serial conhecido como O Arcano, havia sumido por um bom tempo, mas parece retornou a umas semanas atrás. Parece atacar mulheres entre 18 e 30 anos, uma das que havia desaparecido pela área onde ele atuava foi achada no galpão. Jeniffer Greenwood, ruiva, 18 anos, estuda direito na Columbia, estava desaparecida a duas noites. O que eu não daria para meia hora de conversa com ela.
    - Algum suspeito para quem possa ser esse tal Arcano?
    - Bem, pelo que sei não há suspeitos.Porém alguém envolvido foi baleado e esta recebendo cuidados, mas o babaca do Jhonson não quer soltar informação nenhuma.
    - E a criatura que foi vista, alguma coisa?
    Sophia balançou a cabeça com um gesto de negação.Antes de partir Don pegou o um contato da reporter, ela o obrigou a prometer que entraria em contato caso houvesse alguma nova informação.Logo Don agradeceu a cooperação e despediu-se se afastando, quando estava quase perdido na multidão ouviu uma ultima pergunta.-Como sabia quem eu era?
    - He. Eu leio o Thetruthseeker, vocês tem ótimas palavras cruzadas, e ótimas repórteres também.
    Don andava no meio da multidão driblando pessoas e procurando um local menos tumultuado, até que achou um beco não muito longe dali.Daquele lugar começou a alçar voo , voando baixo para não ser detectado, usando os prédios como cobertura, Don estava fazendo uma volta no perímetro, procurando alguma pista do réptil, fazendo uns 3 kms de raio com o galpão como centro. Procurava algo fora do comum, algo que se relacionasse a um réptil gigante andando pelas ruas.O que mais intrigava Don era qual seria a relação da criatura com um serial killer desaparecido a anos atrás.
    Mais tarde Donald voltaria para a cena do crime, de madrugada, quando não houvesse mais tanto tumulto, ele queria dar uma checada no local antes de ser completamente limpo.

    [off.

    como q foi? Alguma dica?Aqui a rolagem pra ver se vejo algo qnd tiver sobrevoando. D20 +5(percepção)]

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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por GodsCorpse Seg Jan 16, 2017 12:41 am



    Quote do Mindgame:

    Terminada a notícia, Emir soca a parede, abrindo um buraco nela.

    "Uma garota.. Uma merda de uma garota!!!" - ele passava as mãos pelos cabelos cumpridos frustrado. As imagens do Abismo voltava, com todas as pessoas que lá estavam sendo torturadas. "Quantas tinham famílias do lado de fora ainda? Quanto tempo estavam ali? Para onde vão as vítimas do Angra Mainyu?" Ficava com raiva, queria sair atrás da garota-monstro agora, mas a descrição do acontecimento deixava Talon preocupado. A escala daquele monstro talvez fosse maior que a dele para algo assim ocorrer.

    - Eu vou te pegar. - pressionou o dedo indicador na tela da TV - Não importa quão grande você acha que é, todos caem.

    Charles Newman escreveu:- Bem, isso vai depender da quantidade de estresse que seu corpo aguenta.
    Quanto ao que me pediu, há cinco casos de morte cerebral na cidade. Três sofrerão eutanásia esta tarde, um ao anoitecer, um pela manhã e o último ainda está aguardando uma resposta da família. Era isso que queria saber?
    De qualquer forma, vai gostar de saber que Baelykh está fora de perigo e prestes a receber alta. Vou para a base em seguida.

    OFF escreveu:Rolagens de Investigação, uma para cada personagem que encontrei e mais para a situação. Bônus +3. E pedir ajuda pro Charles depois investigar os nomes. Indo por "Nomes (Isabel, Drake, Lukas..) -> Aparências (Loira gatinha, draconico) -> Incidentes (vídeos do Drake, acontecimentos de verem o draconico, investigações do Gates)".
    Em ordem: Isabel, Drake, Gates, Lukas, Jennifer, Twinkle, Ward, garota morta Akemi, investigações.
    GodsCorpse efetuou 9 lançamento(s) de dados [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
    11 , 8 , 9 , 10 , 9 , 1 , 18 , 15 , 20

    - Eu aguento. - respondeu tão rápido que Newman se engasgou antes de continuar - Certo. Vou precisar dos endereços. Acho que terei que fazer algumas visitas. - pausou com a notícia sobre o estado de Miranda, ficando aliviado pela primeira vez em todo o dia - Isso... isso é bom de saber. Preciso terminar algo e logo te encontro....

    Talon retornou para o armazém.




    Talon retorna a base ao lado de Charles. O rapaz não teve muita escolha, Emir estava fora de si desta vez. Muito mais "falativo" e violento do que o costume.

    - Ela fugiu. - socou uma pilastra de ferro que servia para segurar algumas caixas de armamentos velhos. O metal torceu e a estrutura toda rangeu antes de derrubar elas do lado de Charles - Filha da puta gostosa fugiu... Heheh.. Rabo de saias são uma merda Charles. - enrolou o braço ao redor do pescoço do cientista e apertou contra o seu peito, em um meio mata-leão que começava a sufocar o rapaz sem querer.

    Praticamente arrastando o cientista, ele levava para uma área da instalação que avisava "PESSOAL AUTORIZADO APENAS". Antes de entrar, ele olhou para o braço: com parte do traje destruído, podia ver as veias vermelhas por baixo do traje e sentia os implantes lhe incomodando depois do esforço e do estresse no Abismo. Ele puxou sua faca, deixando Charles cair no chão e respirar e entrou a lâmina na sua pele. Por um tempo, agonizou ali, segurando a carne enquanto fuçava com a lâmina no seu pulso. Num urro, ele soltou a faca e mais do sangue caiu no chão...

    Newman estava perplexo com a cena e Emir se encostou na parede, sorrindo, com suor escorrendo da sua cabeça e sangue de seu braço... qual não havia mais veias vermelhas. Ele pôs a mão sobre o próprio peito e arrancou o resto do traje que pendia sobre seu tórax.
    - Essa merda vai só atrapalhar minha cura. - apontou para o braço e a quantidade de sangue com a faca, assim que a juntou do chão. Chutou a porta restrita, levando a um laboratório escuro, cujo centro contia uma maleta de metal atrás de uma grade elétrica reforçada - Meu amigo... Ta na hora de mostrar a esses putos quem manda.. - sorriu.

    Miranda Baelykh escreveu: - Black Mamba, preciso do relatório da última missão. O Arcano estava realmente envolvido?

    - Só se a bruxa Ward era o Arcano. A desgraçada estava com a criança, pronta para abrir sua garganta. - ele foi até Miranda e a ajuda a caminhar - Calma.. Você recém saiu daquela maca, garotinha.

    Charles abria o caminho para ele - Por aqui. - pegou a maleta e a abriu. Continua seis frascos de coloração azul-claro semi-transparente - É basicamente nós agora, até o restante melhorar. Vamos precisar das armas pesadas agora maninha. - passou a mão na nuca dela, brincando com seu cabelo - Charles, me ajuda a remover o resto. - jogou a faca ensanguentada na mão dele, que quase deixa escorregar.

    A medida que Charles o ajudava, Emir entrava em detalhes sobre o que aconteceu, mas deixando fora os detalhes mais horríveis do Abismo. Sobre aqueles que morreram e os que ficaram para trás. E em detalhes especiais da maga Isabel - - Ela sabe demais. Ainda precisamos dela... Mas as duas tem que ser mortas. - Talon estava certo disso. Na verdade, se sentia meio traído de suas expectativas. Achava que algum momento seria um viking conquistando os monstros e puxando a garota para seu colo em um beijo espetacular. Era bobo, mas se achava certo nisso - E se eu ver a merda daquele youtuber de novo, eu o mato na porrada. - riu bem alto.

    Charles Newman escreveu:Acho que terminamos. Estou surpreso que, mesmo com sua dor reduzida, você aguentou. O dissolvente para a armadura sub-derme deveria ter feito você gritar... Agora, a remoção dos implantes nano-aprimorados fariam você-... Você está me ouvindo?

    - Estou bebendo cerveja. - disse sorrindo por baixo da barba cheia de espuma.... bebendo cerveja - To entendendo. Sou de pedra e bruto. O que mais é novo?

    Charles Newman escreveu:Eu fui responsável pelos teus upgrades e tudo mais, mas... - olhou para o frasco - Eu não sei se posso te dar isso de sã consciência... Isso.. isso pode te matar.

    Emir terminou a bebida e ficou com a cabeça baixa um momento - Você é meu melhor amigo Charles... - o cientista é pego desprevenido. Ele estava a responder um "Também sou teu amigo" quando Emir continuou - .. Se você tivesse visto... visto as coisas que vi... Ser forte não basta. Que conseguia quebrar os demônios com um apertão, mas.... Mas eles podiam me fazer em pedaços com a mesma facilidade.... Não é o quanto eu posso bater. - seus olhos brilhavam e encaravam Charles - Nunca foi.. Porque eu bato para caralho. Eu preciso é poder aguentar mais... É isso ou nada. - ele virou para Miranda - Não se preocupa. Vamos matar todos eles. - deu um sorriso confortante.

    Relutante, Charles seguiu com o procedimento. O líquido entrou nas veias de Emir queimando. Mesmo com seus inibidores de dor, ele sentiu tudo ao máximo. Era como seu corpo estivesse sendo atacado por todas as partes ao mesmo tempo, queimando e dilacerando por seus órgãos. Bassari caiu da mesa que estava sentado e ficou de bruços no chão. Miranda foi para o ajudar, mas ele estendeu a mão, sinalizando que ficasse parada.

    Então, seu coração parou... Foi por alguns segundos. Todo o corpo parou de responder. Antes que os dois juntos com ele pudessem notar a diferença, ele salta de volta a vida, levantando-se aos poucos do chão.

    - .. Preciso... de um novo traje.... E tenho umas ideias... - abriu um grande sorriso.



    OFF escreveu:Me dei liberdade de escrever pra caralho. Tava inspirado. Se quiser mudar algo, me xinga e avisa xD
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    Mensagem por PROTAGONISTA Seg Jan 16, 2017 8:54 am

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    Mensagem por Jim Jones Seg Jan 16, 2017 10:23 pm

    Don estava voando, não conseguira observar nada de novo, mas tinha a estranha sensação de que talvez estivesse sendo visto.
    "Nha, deve ser só uma falsa desconfiança."

    off:Stealth=4 +d20

    Jim Jones efetuou 1 lançamento(s) de dados [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
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    Mensagem por Neith Ter Jan 17, 2017 11:12 am

    Resposta a atualização.

    Havia uma enorme diferença entre ver aquela destruição em uma visão e presencia-la, ambas afetavam os sentimentos de Isabel. Entretanto presenciar aquilo era terrivelmente pior. A jovem estava em um nível de estrese emocional ao qual nunca havia experimentado. Seu coração acelera, seu corpo estremesse, e suas mãos possivelmente estavam geladas e tremendo naquele momento. Foque-se. Eu preciso manter o controle.
    Após entrar no carro Isabel coloca o livro no banco de trás e começar a dirigir. Müller lembra-se que Lara estava apenas com seu casaco e pergunta:
    Como Lara está? Digo, o estado de seu corpo? A voz de Isabel revelava certo desanimo e cansaço.
    Não sei que memórias fazem Lara confiar tanto em mim. Acabei de conhecê-la. Isabel fazia referência a quando Ohrmazd disse:
    MindGame escreveu:"Tenho acesso... apenas às memórias dela. E sei, através dela, que você é... competente para salvá-la."
    Sou competente em meu trabalho. Coisas assim, certamente não fazem parte dele. Não havia a menor dúvida de que ela estava confusa e sem um rumo adequado. Isabel estava pensando em meios de conseguir a informação sobre pessoas em morte cerebral quando Ohrmazd aponta para departamento de emergência do Hospital Presbiteriano e diz:
    MindGame escreveu: "Pode ser... seu ponto de partida."
    Será um tiro no escuro entrar sem informação nenhuma. Isabel segue em direção ao departamento de emergência do Hospital Presbiteriano.
    Embora... não tenho muitas opções. Se é que tenho alguma. Müller estaciona o carro no estacionamento do prédio, na área destinada a visitantes e pacientes. Ela encosta a cabeça no banco e fecha os olhos por dois segundos.
    A questão agora é: Como fazer isso funcionar? Algumas ideias surgem na mente de Isabel e ela começa a rir. Um pouco devido ao nervosismo e um pouco incrédula em seus planos. Ela tentava enchergar todas as possibilidades e recursos que tinha para conseguir o que precisava analisando o máximo de variáveis que encontrava em cada uma de suas ideias. Não acredito que estou fazendo isso. Devo ter surtado.
    Antes de decidir como faremos isso preciso de umas informações suas. A fala de Isabel mostrava que ela já tinha alguma coisa em mente e estava determinada a faze-la funcionar. Ela fara as perguntas a seguir em sequência dando tempo para que Ohrmazd responda cada uma delas antes de fazer a próxima.
    Qual a proximidade exata que precisa estar da pessoa para tomar seu corpo? Lara está consciente nesse momento? O que exatamente acontecerá quando deixar o corpo dela? As perguntas de Isabel deixam claro que ela tinha algum plano em mente e estava considerando as várias variáveis que poderiam fazê-la falhar.
    Se eu achar o que procuramos vamos seguir direto pra onde precisaremos estar. Quando você trouxer a pessoa a vida será uma bagunça, é algo bem raro de acontecer e eles surtarão. Agora tenha mais atenção ainda no que vou dizer. Essa será a parte mais difícil, porem não impossível, te tirar de lá de modo discreto, sem usar seus poderes. Com a ação de Lukas eles já observaram coisas improváveis suficientes por um dia. Após dar vida a essa pessoa eles vão te cercar, vão querer fazer inúmeros testes e isso demoraria um tempo que não temos. Você deve dizer que quer sair imediatamente dali e exigir assinar o que costumam chamar de termo de responsabilidade. Isso os isenta de qualquer responsabilidade de te deixar sair sem fazer todos os exames e de contatar os familiares dessa pessoa. Se você for insistente, e seja o máximo possível, em querer assinar o termo e ir pra casa eles dificilmente irão recusar por medo de sofrer um processo por não respeitar a vontade do paciente e porque estavam prestes a executar alguém que ainda estava vivo por um evidente erro medico. E isso pode acabar com a reputação de qualquer hospital. Nesse momento é possível que seja necessário nos separarmos de você. Quando souber onde conseguiremos o que precisamos terei que pensar em como nos reunir novamente. Quero impedir seu irmão tanto quanto você e acredito que precisará de ajuda. O mundo mudou muito desde que esteve aqui. Se tiver algo a acrescentar ou que deve me dizer o momento é agora. Odeio isso. Estou agindo de forma precipitada. Isso pode dar extremamente errado. Ah sim, sobre a assinatura. Você pode pegar a caneta e fazer qualquer rabisco na linha que eles pedirem. Apenas assegure-se de ser o termo de responsabilidade e a auta, de não assinar o nome da Lara e nada que seja legível. Se errar o nome do paciente teremos problemas. Eles não vão conferir a assinatura. Pelo menos não tão rápido, eles quase nunca conferem. Quando ao que faremos eu preciso de mais uns instantes. Isabel continua pensando em suas alternativas ponderando uma a uma, tentando encontrar a que oferecesse menores riscos e tentando encontrar formas de minimizar cada um dos riscos.


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    Mensagem por PROTAGONISTA Qua Jan 18, 2017 8:55 am

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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Convidado Qua Jan 18, 2017 9:16 am

    Rolando percepção

    Convidado efetuou 1 lançamento(s) de dados [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
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    Mensagem por PROTAGONISTA Qua Jan 18, 2017 9:25 am

    Nightingale nota, através de uma respiração fragilizada e sutil, que o mascarado em meio a pilha de corpos esta inconsciente e à beira da morte, mas ainda está vivo.
    A vigilante também nota através de rastros de sangue que algumas criaturas deixaram a pilha de corpos e saíram do local pelas escadas.
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    Mensagem por GodsCorpse Qua Jan 18, 2017 12:03 pm

    OFF escreveu:Carai quanta coisa. Vamos aos poucos

    Investigações

    Emir vai pegando os dados e colocando lado a lado em um caderno. "MAGA - ISABEL MULLER - LOCAIS - RELATIVOS..." entre outros tópicos. Deixava um sorrizinho escapar do rosto ao achar bastante sobre a garota.

    "Agora você... Faz sentido." - rabiscou "Entidade" acima do nome de Drake. Havia ouvido no Abismo, mas só meio acreditou. O fato que não havia nada desde seis anos atrás era uma boa confirmação. Quase pensou "Ele poderia ser um fugitivo", mas um fugitivo não faria vídeos no Youtube, então descartou a ideia tão rápido quanto deixou ela chegar. Gates teve poucas anotações. "MORTO", era a maior. Não havia dado muito ao detetive, menos ainda agora que estava morto.
    Lukas foi uma surpresa. Não esperava acha-lo mesmo com um nome e tanto que se deixou visível nesse dia. Emir queria era enfrentar o garoto, mas agora saber que era um colegial, perdeu a vontade, ou melhor, achou injusto com o rapaz. Já o perfil de Jennifer, ficou feliz em ter resgatado a garota (até o momento).
    Ficou frustrado, mas não surpreso, de não ter encontrado nada a respeito da Twinkle, mas sabia que podia chegar nela através de Isabel e vice-versa. Talvez nem precise mais, uma vez que aquela criatura está no corpo da garota.
    "Frequentemente vista com o namorado e o desgraçado morto. Tenho que encontrá-lo também." - Bassari ia anotando, colocando o nome dos dois juntos. "ARCANO(S)? -> Angra Maiynu", anotou. Um círculo vermelho ao redor dos nomes. Sua legenda mental estava: círculo vermelho = alvo. "Visitar depois", pôs sobre o endereço.
    Apontou a flecha da Akemi de volta para Lukas e botou o nome das outras garotas - "O que ela estava fazendo lá?"
    Após a investigação das situações, ele teve algumas epifanias e começou a juntar os links. Apontou Gates para o irmão de Miranda e Miranda para o seu irmão e o Irmão e Gates para o Arcano. Asterísco sobre o nome de Gates (ou seja, pesquisar mais, provavelmente visitar). Asterísco no Drake e apontou para o Arcano. "Amigo ou Captor?", não parecia o perfil do Drake, mas Talon pensou que estivesse junto com o Arcano, ou ser o próprio, e que teria acompanhado Isabel como traidor. Apontou Drake para Gates e botou número "1", como "Primeira Ocorrência ligada". Ainda assim, não parecia certo. Anotou "Ruivas" de um lado e botou nome de Ward e da Jennifer. Ponto de Interrogação na Ward.
    Separou nome de Kristeva e ligou ela a Jennifer e a Equinnoxe as flechas da organização para todos outros membros conhecidos (Isabel e Lara). Colocou asterísco sobre o nome.

    Por fim, anotou nome do hospital e botou uma exclamação, anotado ao lado "Se morrer, culpa Gates. Se morrer cerebral, cuida Isabel".


    OFF escreveu:investigation +7
    Para Kristeva, Equinnox num geral, Erick Baelykh, Angra Mainyu e o maninho dela que sempre esqueço o nome com OHZ.
    GodsCorpse efetuou 5 lançamento(s) de dados [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
    15 , 16 , 11 , 1 , 18






    Na base


    Miranda escreveu:Dragonfly se afasta de Talon.
    - Não me trate como criança, Bassari! Fiquei tempo demais naquela cama! Ugh...
    A situação ficou tão complicada assim? O que houve na minha ausência afinal?


    Emir respeitou, perdendo o sorriso, mas ainda meio alegre por dentro.

    - Aconteceu que a merda da bruxa Ward libertou um Angra Mainyu na Terra. Parece ser um anjo caído. Matou uma colegial e oito policiais. Parece ser uma das porras difíceis de matar.w


    Miranda escreveu:- Você está ficando mole, Talon. Em outra época já estaria usando as línguas delas como suvenir. Elas são tão gostosas assim?


    - Não tem nada de mole no que vou enfiar nelas... - duplo sentido intencional - Thompson que botou no relatório que eles eram inofensivos. Dei um tempinho e só deu merda.

    No tempo que conversava com Miranda, estava de costas para Charles, enquanto passavam pelas informações e documentos. Nem foi de propósito, mas deu mais distanciamento ao rapaz.






    Charles Newman escreveu:- Por favor, diz que não é verde!


    Talon riu alto, o que fez os dois ali se sentirem meio estranhados. Mas a tensão aumentou quando Newman começou mudar de expressão e comentar sobre sua mãe. Quando ele vai sair, Emir põe a mão no seu ombro:

    - Charles. Você conserta as coisas. Você vai arrumar isso. - apertou de leve e o soltou - Não vou te desejar "boa sorte", porque sei que tu não precisa dela.






    Miranda escreveu:- Bassari, o que houve com aqueles malditos paladinos que nos emboscaram? Conseguiu interrogar algum?


    - Temos um aqui, mas ele não falou nada antes. - Talon ia juntando o equipamento e pegou um dos trajes de Talon. A medida que ele ia passando para Miranda mais sobre que aconteceu e sobre a "entrevista" com o paladino, ele pegou o traje negro e mexeu na máscara. Quando colocou no seu rosto, não parecia mais uma máscara: era quase um capacete, layout quase de um crânio e pintou em vermelho o bote de uma cobra sobre a face, com as presas sobre os lábios e os olhos da cobra (vazios em cor) encaixados com os da máscara. Para Miranda, possa parecer que Emir está ficando louco em querer ficar mais "caracterizado", mas para Talon, quer bem apresentar o perigoo.

    - Não ficou muito "Black Mamba" com o vermelho... Mas serve. - vestiu o traje e pegou as anotações de sua investigação mais cedo - Eu achei algumas coisas sobre seu irmão. Depois de hoje a noite, nós vamos encontrar o Arcano. Antes, tenho que encontrar Isabel e o demônio que está com ela. - ele encaixa as lâminas no pulso, encaixa seu conjunto de facas pelo peito (qual ele desenhou escamas em vermelho). Arrumou os visores e testou a voz distorcida - Eu sou seu irmão! - não notou a piada de mal gosto que fez para Miranda e nem pediu desculpas - Se eu estou certo, só tem mais uma pessoa hoje que sirva para o demônio trocar de corpo, no final da noite. Primeiro resolvemos esses demônios, depois vamos atrás do Arcano. Tenho boas fontes.

    Afiou a lâmina. Seu próximo destino seria a última pessoa com morte cerebral daquele dia. Ele gastou muito tempo indo e voltando e se arrumando. Tinha a espectativa que Isabel tomasse o mesmo tempo.

    "De tanto que ela gosta de falar, é bem provável que só vá achar alguém amanhã." - riu para si mesmo.

    - Preciso de você aqui Miranda. Seja meus ouvidos e me mantenha informado no estado dos outros. - sacou a lâmina - Maninho tem sangue a jorrar.



    OFF escreveu:Se eu repeti algo ou escrevi algo redundante, por favor ignorem. Escrevi com pressa e com péssimo editor antes de passar pra cá :v
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por PROTAGONISTA Qua Jan 18, 2017 3:05 pm

    Investigação:
    Emir Bassari escreveu:Charles. Você conserta as coisas. Você vai arrumar isso.
    Não vou te desejar "boa sorte", porque sei que tu não precisa dela.
    Newman retribui ao ombro amigo e concorda em silêncio antes de partir tentando quebrar o clima de pesar.
    Dr. Charles Newman - "Já você, boa sorte com esses anjos caídos! Ainda bem que eu estou fora disso!"



    Emir Bassari escreveu:Eu achei algumas coisas sobre seu irmão. Depois de hoje a noite, nós vamos encontrar o Arcano. Antes, tenho que encontrar Isabel e o demônio que está com ela.
    Miranda está claramente obcecada com a informação. Toda a sua atenção está voltada aos relatórios de Talon e sua pesquisa a respeito de Gates. A soldado atende as ultimas instruções de Talon e permanece na base.
    [Off = Acrescente as informações, como sugeri. Se gastar o PH, terá uma forte intuição de que Isabel irá para o paciente que será eutanasiado pela manhã. Ele se encontra no departamento de emergência do Hospital Presbiteriano, quarto 29. Identificado apenas como indigente. Descreva qual será a abordagem de Talon.]
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Neith Qua Jan 18, 2017 3:45 pm

    Resposta a MindGame.


    MindGame escreveu:No caminho até o hospital, Isabel nota um homem voando entre os prédios, investigando o bairro onde houve o massacre (Descrição de Atomic).
    Mas quem... Eu não tenho tempo pra isso agora.
    MindGame escreveu:Lara Tolstói - "Lara não precisou de muito... tempo para notar que você, Isabel, quer... fazer o que é certo.(...)"
    Fazer o que é certo? É, eu tento, mas depois de hoje... Eu já não tenho certeza se sei o que é certo. Estou prestes a permitir que o corpo de alguém, mesmo que já esteja tecnicamente morto, seja usado como um brinquedo por um demônio. Se não fossem tantas vidas em risco eu... Os pensamentos de Isabel são interrompidos no momento em que Ohrmazed diz: "você pediu a ela confiança e fé. Foi... o que ela lhe deu." Aquela frase penetrou como uma lança afiada em seu coração e ela sentiu aquela angustia e nó na garganta de quem está lutando contra a vontade de chorar. É... Eu sei o que posso fazer e o que devo fazer. Só tem um pequenino problema: os limites que minha consciência impõe e os efeitos de ultrapassa-los.

    MindGame escreveu: Lara Tolstói - "Você... já pensou em tudo. Não se preocupe com a assinatura, eu terei acesso às memórias... e habilidades do novo corpo.
    Te encontrarei quando estiver restabelecido."
    Não em tudo. Ainda n... Müller para de falar no instante em que seu celular toca. Ela tinha esperança que fosse N0N0M0R1 lhe dando algo útil e de fato era. Isabel abre um leve sorriso que se desfaz no instante que lê "Ahura Mazda" na mensagem. Inúmeros questionamentos e suposições se formam na mente de Isabel sobre a identidade de N0N0M0R1. Mas todos esses pensamentos se vão ao ler: "vou te enviar as informações do corpo que você encontrou da outra vez!" "Que eu encontrei da outra vez?! Sem chance. Isso só seria possível se... SEM CHANCES." Questões envolvendo o "tempo" ainda davam alguns nós na mente de Isabel, ela se quer ainda dominava corretamente sua afinidade temporal. Isso porque ela acreditava essa brincadeira um tanto perigosa. As informações da pessoa escolhida a deixam ainda mais perturbada. Isso porque ela continha todas as características que Isabel iria procurar em um receptacúlo ideal, principalmente: "Sem família". Müller pensou em questionar N0N0M0R1, mas a mensagem a seguir que lhe revelava o tempo que tinham a fez desistir. Aquela seria sem dúvida a sua melhor oportunidade, mas ela ainda via alguns riscos naquele plano os quais ela precisava minimizar.
    Fique no carro, volto em menos de um minuto. Müller aperta o botão que abre o porta malas e sai do carro. No porta malas ela pega a mochila com as coisas do trabalho. Ela pega a sapatilha de dentro da mochila entregando a Ohrmazed e dizendo em um tom irônico. Um comportamento comum que ela possuía quando estressada e sem dormir. Ficar em pé o dia todo em um laboratório de salto, não rola. Coloque isso, eu notei que provavelmente temos o mesmo número.Isabel continua agora em um tom mais sério.
    Estamos no lugar certo e preciso que faça exatamente o que eu vou te pedir. Isabel explica a Ohrmazd que iriam entrar no hospital seguindo o roteiro sugerido por N0N0M0R1, mas em momento nenhum fala que aquele roteiro foi sugestão de outra pessoa. Enquanto explica Müller abre a mochila e verifica se seu jaleco e o jaleco reserva estavam ali. Mesmo tendo escolhido seus estagiários pessoalmente e feito questão de escolher os melhores eles frequentemente causavam acidentes e uma coisa que ela e ninguém sério admite é permanecer em um lab com um jaleco sujo. Ela sorri quando vê que ambos estão ali.
    Pretendo nos manter ocultas com o uso de ilusões apropriadas, mas se algo der errado, e muita coisa pode dar errado. Sempre há uma variável que esquecemos de considerar. Isso poderá ser útil. Estou cansada e com fome se eu desmaiar "Era uma vez uma ilusão perfeita que deu errado". Se isso acontecer siga em frente. Isabel entrega um dos jalecos a Ohrmazd enquanto veste o outro.
    Vista-o e recoloque o casaco. Isabel respira fundo e manda outra mensagem a N0N0M0R1.
    [mensagem enviada] Obrigado. Acredito que iremos conseguir. Entretanto seria de grande ajuda se as câmeras de vigilância sofressem uma pane, principalmente em nossa saída. Seria uma ótima cobertura caso algo dê errado. Se ver necessidade uma distração, fique a vontade para criá-la. Eu vou para lá, mas vou precisar mais do que sorte para abandonar Rita.
    Ainda não sei como ajudá-la, mas simplesmente fujir irá me fazer em pedaços. Isabel sai do carro da a volta e abre a porta de Lara.
    Temos menos de 20 min para entrar.Antes de entrarem no prédio pela porta indicada por N0N0M0R1 ela pega na mão de Lara e diz:
    Quando sair me encontre, se não estiver no carro estarei indo em direção a Times Square. Não solte minha mão, a menos que seja necessário. Müller não sabia quanto tempo seu corpo aguentaria mais tanto estresse sem comer pelo menos um donuts. Seu estomago já estava doendo. Eu adoraria um maldito donut agora.
    Se Isabel chegar na porta do segundo andar que da ao corredor antes das 20:00 ela esperará dar o tempo para entrar e ir em direção ao quarto 29.
    No quarto, quando Müller se aproxima da cama ela busca aproximar-se mais de Lara e tenta (sem soltar a mão de Lara) envolver a cintura dela. Se N0N0M0R1 estivesse certo e provavelmente estava Lara iria desmaiar em seguida. Isabel queria evitar que ela caísse no chão, sem contar que teria que tentar carrega-la para fora dali sem desfazer a ilusão no mesmo instante em que Ohrmazd deixasse seu corpo.
    Céus, espero você não seja pesada. Meu único exercício é carregamento de livros.


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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por GodsCorpse Qua Jan 18, 2017 7:51 pm

    OFF escreveu:Correção do link para imagem, era para ser esta mwahahahaha.
    Graças a ideia do @MINDGAME, there will be blood.

    Antes do cair do anoitecer, Talon havia feito o serviço do hospital por eles. Só encontravam uma janela ou porta aberta e os equipamentos que mantinham-nos vivos, desligados. A informação viria logo para Isabel. Ou então ela bateria de porta em porta, até chegar no hospital Presbiteriano.

    Invisível, Talon anda pelos corredores do hospital, se esgueirando entre enfermeiros ocupados e pessoas desesperadas. Todo dia a noite era um dia cheio para a equipe da medicina. A luta daquelas pessoas para salvar a vida de outras foi sempre admirável para Emir: ali que estavam os verdadeiros heróis, humanos dando suor e sangue para garantir que outros sobrevivam. Já ele... Ele mata. Ele mata para que outras pessoas não estejam morrendo nessas macas (a medicina moderna é incapaz de salvar alguém corroendo de dentro para fora devido uma magia necromante) e garantir que nunca se deparem com horrores como o do Abismo....

    "Matamos estranhos para salvar o mundo que amamos..." - citou a música de Marilyn Mason, que ele ainda não conhecia.

    Talon paira no corredor que a "vítima" estaria. Riu ao pensar na palavra "vítima" - "Vítima. Única coisa que ela será vítima é de possessão demoníaca. Heh..."

    Colocou a mão na porta, mas parou, olhando para maçaneta - "Maçaneta... Eu posso sentir...." - bobo, mas surgiu-lhe a epifania - "Se ela vai vir aqui, ela vai vir invisível. Ela pode fazer ilusões para visão e audição... Ela vai passar por todo mundo e ninguém vai saber que ela está ali. Óbvio Emir, óbvio." - sorriu. Ilusões funcionam para tudo. Mas são só isso, ilusões.

    Pensou em várias maneiras de como iria interceptar Isabel e Ohrmazd, mas nada iria ajudar. Todas situações dariam em um confronto (animado) com uma criatura que não entende. Então, uma ideia macabra subiu sua cabeça. Terrível, mas eficaz.

    E ele era eficaz.

    Emir foi até o cadáver e abriu um compartimento pequeno do pulso, puxando um disco. Dois cliques no seu pulso e o momento de ativação foi sincronizado com o botão de acionamento. Foi até o "cadáver" - para ele não passava disso - e tirou o que fosse de equipamento apenas o suficiente para colocar o disco na nuca do indivíduo. Depois, deitou-o de volta na cama.

    Fechou a cortina da maca para quem entrasse e esperou em um canto, observando o corpo, com distância suficiente do raio de explosão.... considerando o quanto o corpo vai segurar.

    E esperou.


    OFF escreveu:Deleta as duas postagens anteriores e Talon vai esperar o corpo se levantar para explodir ele.
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Convidado Qui Jan 19, 2017 2:07 am

    15 anos atrás...

    Era dia mas mesmo toda o brilho glorioso do astro rei não podia iluminar tudo. Uma pequena menina vestida com um uniforme escolar sentada na rua em um canto debaixo das escadas de um dos prédios do conjunto de apartamentos. Embora sentisse que na escuridão encontrasse refúgio dos monstros, aquele bairro era perigoso e ela sabia, mas por mais perigoso que fosse havia algo que não permitia àquela menina voltar para o refúgio de sua casa. O céu era cinza, assim como as construções mas a garotinha não precisava de uma cidade empalidecida para que todo o seu mundo fosse dessa forma.

    Voz: Oi, tudo bem com você?

    Eu me lembro...:

    Abigail ergue um pouco sua cabeça, alguém estava falando com ela, mas ela não queria erguer-se, não queria que ninguém a visse chorando em um canto escuro, tinha medo que quem quer que fosse começaria a rir dela.

    A pequena menina respira, ainda com seus rosto fundo nos joelhos e diz com sua voz chorosa e irritada:

    - VAI EMBORA!!!

    A outra menina, que só estava tentando ajudar recuou um passo para trás, ficou chateada, bastante.

    Menina: "Poxa...O que deu nela?"

    Pensava. Olhou para os dois lados e realmente pensou em ir embora, mas ficou com muita dó dessa outra garotinha pra deixá-la assim sozinha. Ela não sabia o que fazer, devia ir e deixá-la ali sozinha? Ficou tanto em dúvida e a outra triste menina também se perguntou se quem quer que estivesse ali tinha ido embora, então lentamente ergueu a cabeça para averiguar.

    Abigail: "Ain não..."

    A menina não tinha ido embora, ainda estava ali e pior, agora tinha visto ela chorando, viu que ela usava o mesmo uniforme da escola onde estudava, agora ela iria contar pra todo mundo de uma menina chorona e estranha.

    Menina: Oi!

    Disse em um tom animado. Aquela menina não tinha feito nenhuma cara estranha, nem parecia que iria rir dela, o que foi muito reconfortante, foi só um simples "Oi", ao qual Abigail tirou uma mecha de seu cabelo que grudava com as lágrimas do rosto e respondeu hesitante:

    - O-oi...

    Menina: Meu nome é Lana! Qual é o seu?

    Lana...:

    -A-Abigail...

    Lana: Que nome diferente, é bonito!

    Abigail: E-Eu acho que sim...

    Lana: Posso sentar com você?


    Abigail pensou em dizer que não, não sabia se queria alguém com ela pra ficar vendo ela chorar, mas como uma criança, ela mal compreendia seus sentimentos e mal compreendia as desconfianças ou os motivos para saber o que fazia-a sentir o que sentia.

    Abigail: Po-pode...

    Ela sentia falta de um conforto, não que soubesse disso, ela apenas sentia e como uma pequena, apenas se deixava levar pelo que queria. A menina se sentou do lado de Abigail.

    Lana: Então, porque você tá chorando? Se perdeu da sua mãe?

    Abigail negou com a cabeça e como se uma coisa levasse à outra voltou a chorar cobrindo seu rosto nos joelhos. Lana ficou perdida, não queria fazer Abigail chorar mais, ela não sabia o que fazer, o jeito era chamar o seu pai.

    Lana (Voz atrapalhada): Ai não! não! Pera, eu vô chamar a mamãe!

    Abigail não se importou, continuou a chorar e a chorar e alguns instantes depois Lana retornara com um bela mulher. A mulher se abaixou junto com Lana e disse:

    - Oi Abigail! Eu sou Sharon, o que houve??

    Sharon...:

    Abigail ergueu seu rosto choroso, vermelho, cheio de coriza. Ela via uma figura adulta e bonita, sentia um pouco de amparo, mas por que quisesse falar o que acontecia não conseguiu devido aos soluços intensos e as lágrimas. Sharon, como uma boa mãe, sabia instintivamente o que fazer, ele sentou-se ao lado de Abigail embaixo daquela escadaria escura e encostou Abigail em seus braços.

    Sharon: Shh... shh... Tá tudo bem...

    Lana: o que aconteceu com ela mamãei?

    Sharon: Eu não sei, querida, eu não sei... Mas vamos descobrir.


    Mais ou menos uma hora depois, Abigail já tinha parado de chorar, ela mesma nem percebera que havia dormido e quando acordou estava em um quarto estranho de apartamento. Ela se assustou, não sabia onde estava e começou a entrar em pânico procurando como sair, mas logo Lana entrava no quarto:

    Lana: Oi Abigail, você acordou!

    Eu nunca vou me esquecer de vocês...:

    _________________________________________________________________________

    Sharon - Alex não podemos deixar a menina naquele lugar!!!

    Alex - Eu sei... Mas é a mãe dela...

    Sharon - Eu vou ligar pra assistência social!

    Alex se encaminhava até o quarto onde Lana estava sentada ao lado de Abigail na cama, a menina estava triste mas já havia parado de chorar. A luz ainda batia pelo vidro da janela aberta, Alex sentava-se ao lado das duas meninas e diz olhando para Abigail com profunda complacência:

    -Abigail, me escute... Você não precisa ficar naquele lugar sempre está bem? Sempre que quiser, pode vir pra nossa casa, você é mais do que bem vinda aqui. Você vai ficar bem, não pode chover o tempo todo.

    Abigail receosa, mas com um pouco de felicidade por estar recebendo carinho, atenção e fraternidade, ela meneou com timidez a cabeça positivamente.

    Alex, sempre me lembrarei do que você me disse...:

    _____________________________________________________________________________

    Cinco anos depois, uma tempestade, a noite... barulhos na porta. Lana e Abigail correram, uma para o armário e outra para debaixo da cama. Alex corria para a porta e Sharon assustada em cima da cama chorando implorando a Alex pra não ir, mas ele tinha que fazer, tinha de proteger sua família. Homens invadiram... Destruíram tudo...

    Eles espancaram Alex, enquanto dois seguravam, outro o arrebentava com um pedaço de madeira, eles violentavam Sharon, enquanto ela gritava eles a sufocavam... Abigail estava chorando dentro do armário escuro, a escuridão sempre foi seu refúgio, seu canto seguro, o lugar onde os monstros nunca a encontrariam. Punha a mão na boca para abafar seu choro e observava aquele caos junto de Lana embaixo de sua mãe sendo estuprada, elas se olhavam, uma tentando achar forças na outra para manterem-se quietas e não entrarem em desesperos... Mas ela cedeu... Lana cedeu quando Alex foi atirado da vidraça...

    Lana, você não podia ter cedido...:

    Ambas cederam e o pânico causou a separação das duas. Parada, olhando o que sobrou daquele lugar... Apenas moveis velhos, destruídos, a grossa camada de poeira e a mesma reluzindo no ar com a luz da noite adentrando o quarto. Lágrimas de sangue escorriam do rosto pálido de Abigail, lágrimas vermelhas desciam de olhos incandescentes luminosos, como dos monstros que sempre se escondeu. Desolada ela olha para o que restou. Encaminhava-se até o armário, e de lá olhava para a cama onde Sharon foi violentada, em cima de sua filha Lana.

    - Eu sinto tanto a falta de vocês...

    Dizia consigo mesma com um longo suspiro e totalmente desamparada e levava as mãos aos olhos os afagando quando Abigail ouviu uma voz vinda atrás de si, da janela

    Voz: - Hey, vai ficar tudo bem...

    Abigail arregalou os olhos luminosos, a voz era inesquecível, despertando em Abigail explosões de emoções que bagunçaram e confundiram sua mente e coração, e procurando em suas memórias, ela sabia instintivamente o que viria a seguir:

    Alex & Abigail: - Não pode chover o tempo todo.

    Quando as duas vozes soaram em unissono, Abigail virou-se repentinamente para trás e viu na varanda de onde Alex tinha sido jogado, sua figura, como se tivesse descido à terra em forma de um anjo da guarda, seus olhos não podiam acreditar no que viam e Alex, pelo seu semblante também não podia acreditar no que via, e como via.

    Em uma velocidade sobrenatural, os dois correram para um abraço forte e quente apesar do corpo frio de ambos, a poeira do ambiente se ergueu pouca coisa e graças à luz da lua banhando o reencontro fraternal em um local escuro, pode-se ver a mesma dançante pelo ar.

    ______________________________________________________________________________________

    Abigail - Por onde você esteve?

    Alex - Londres...

    Abigail - A Sharon e a Lana, elas...

    Alex - Não...

    Abigail -...

    Alex - Me desculpe por não ter voltado mais cedo.

    Abigail e Alex estavam sentados no chão no quarto abandonado, ao lado da varanda no escuro onde a luz da lua não os banhava mas estava ao lado.

    Abigail - Foi por causa do que você é agora?

    Alex - Sim... Mas também porque o meu criador não me permitiu. Ele era... Muito mais poderoso do que eu, e ainda é.

    Abigail - Nunca na minha vida imaginei que coisas como... Nós... existiriam.

    Alex - Você tem mais vantagens, pode andar no sol. (Risos)

    Abigail - O dia ainda é cinza, não está perdendo nada.

    Alex - Como você se transformou?

    Abigail ficou em silêncio.

    Alex - Se não quiser falar não tem problema...

    Abigail - Tudo bem... É que foi recente...

    Alex - Entendo... Também me assustou.

    Abigail - Eu não estou com medo.

    Alex - Sério?

    Abigail - Sim... Isso é o mais assustador, na verdade, mas fez parte da transformação... Eu... Li os arquivos antes de fugir, não entendi muito bem o que fizeram comigo, mas uma das intenções é... Cortar o lado do meu cérebro que "ativa" o medo, mas sem ele... Quase não me sinto humana. Na verdade eu não sou...

    Alex - Você é mais humana do que muitas pessoas no mundo, Abi.

    Abigail - Queria poder acreditar também. Se você tivesse visto o que eu vi, mudaria de opinião.

    Alex - Se você tivesse visto o que eu vi, mudaria de opinião sobre muitas coisas...

    Abigail - Quer falar?

    Alex - Você primeiro.

    Abigail - Eu... Não tive muito o que fazer depois que nos... Separamos... Eu fui encontrada pela polícia, eles me acharam e me atiraram do terceiro andar, mas eu fiquei bem. Fui pro hospital, dois anos depois minha mãe morreu de overdose. Ela esteve tentando parar... Ela criou consciência do que estava fazendo com ela, e comigo... Mas ela teve uma recaída e foi tão forte que ela... Não resistiu.

    Alex - Eu sinto muito...

    Abigail - É... Eu também... Ela não era má pessoa, sabe? Mas ela tomou um rumo sem volta.

    Alex - Ela não foi a primeira, e não será a ultima.

    Abigail - Sim... Mas... Eu não quero falar da minha mãe.

    Alex - Seu pai ainda está preso?

    Abigail - Eu sei lá, e não me importo... Se eu não queria falar da minha mãe porque achou que eu iria querer falar do meu pai? (Risos)

    Alex - Eu não sei... muita coisa mudou, esperava que uma delas pudesse ser pra melhor.

    Abigail - Tudo ainda é negro como sempre foi, na verdade... Pior...

    Alex - Sim... Pior...


    Concordaram sobre suas condições.

    Abigail - Mas eu não sei... Você é a única pessoa que eu falo em dias. Eu só tenho andado por aí, sem rumo... Eu não preciso dormir, ou me refugiar do sol, como você... Então, eu não tenho o porque ter uma casa.

    Alex - Sua casa é onde quer que você tenha pessoas zelando por você.

    Abigail - Eu não tinha isso, agora eu tenho.

    Disse sorrindo para Alex, e o mesmo sorriu de volta, ficaram em silêncio por algum tempo, Abigail então, resolveu falar o que viu... Não tinha conversado com ninguém a dias, e não era como se pudesse ter contado o que viu pra polícia, até mesmo porque tinha certeza que não podia mais andar por aí como humana normal, tanto pelos seus olhos quanto por ainda não saber se as pessoas que a sequestraram para tornar essa... coisa ainda estariam por ai. Tinha que contar pra alguém.

    Abigail - Umbrella e Empirikos...

    Alex - Hum?

    Abigail - Umbrella e Empirikos... Os responsáveis por... Isso... Quando eu acordei estava num laboratório, entubada com um tipo de liquido vermelho... Sangue... Eu quebrei o vidro, com facilidade, eu me cortei na hora de sair e logo a ferida fechou sozinha. Fiquei confusa, estava com dor de cabeça, meu corpo inteiro doía mas ainda era super leve, estava tudo escuro mas eu vi tudo com perfeição, via a distâncias que antes não dava pra ver, sentia ouvia de longe o mastigar de feras se alimentando de carne. Havia corpos para todo o lado, sangue, que me fez salivar e eu... Eu...

    Alex - Eu sei... Sei como se sentiu...

    Abigail tinha perdido um pouco o seu chão, mas logo se recompôs e continuou.

    Abigail - Eu andei com cautela no lugar, com uma sensação completamente nova, boa, leve, mas... As consequências... Nunca valeram os bônus. Eu vi lá outras... Coisas... Coisas que antes eram pessoas, não eram mais pessoas, algumas estavam mortas, outras vivas, mas selvagens e monstruosas, eles haviam matados a todos os cientistas e guardas de lá e comeram sua carne, mas eles... Não me atacaram, porque eles sabiam que...


    A voz de Abigail então novamente voltou a adquirir um tom choroso.

    Abigail - Eles sabiam que eu era um deles...

    E desabou em lágrimas afagando o rosto com suas mãos. Alex imediatamente abraçou Abigail e acaraciou sua cabeça.

    Alex - Shhh... Não, você não é um deles, você é diferente, você não é um monstro, você não matou aquelas pessoas, e eu sei que se você pudesse teria feito algo pra salvá-los, por mais que não merecessem serem salvos.

    Abigail ainda chorando sentia o amparo de um amigo, de um pai, de um irmão mais velho, de alguém especial que ela nunca teve e sempre precisou, sentiu conforto em alguém dizendo que ela não era um monstro, ela precisava ouvir isso, então alguns segundos depois ela continuou, com a voz ainda chorosa:

    Abigail - Mas eu... Eu não senti medo... Mesmo vendo aquelas criaturas, mesmo vendo toda a morte, a carniça, o sangue, e não fazendo ideia do que estava acontecendo, eu não senti medo e eu note isso... Eu continuei procurando por respostas lá dentro, e foi aí que encontrei um dos computadores ligados e vi todos os registros que eu precisava ver, e eu não me esquecerei de nenhum deles.

    Alex - Você pretende ir atrás deles.

    Abigail - Sim... E não só deles... Tem outra pessoa, como eu lá fora...

    Alex - Outro vampiro?

    Abigail - Não... Mas tenho a sensação de que é pior... O Paciente 13. É como ele era chamado nos registros, ele ajudou a matar boa parte da segurança na fuga dele, eu não sei se mesmo com as minhas... vantagens... Eu poderia impedi-lo, mas eu... Tenho que tentar.

    Alex - Nós vamos, Abi, juntos. Nós temos nossa condição, mas ainda podemos fazer algo de bom com ela, talvez.

    Abigail assentiu com a cabeça, as lágrimas estavam sessando.

    Abigail - Você pensa como eu, parece... Eu pra me alimentar, tenho feito algo tão... Idiota... Nesses dias. Tenho me alimentado de ladrões, assaltantes.

    Alex - Você os matou?

    Abigail - Não... Eu não sou uma assassina, por mais que muitos deles mereçam... Mas não quero esse peso nas minhas mãos. Eu tenho me controlado, eu tiro só um pouco deles e depois os deixo desacordados, emito um chamado anonimo pra policia e eles vem preender os bandidos.

    Alex - Então você é o Nithingale que as ruas andam falando?

    Abigail - Nightingale?

    Alex - Sim, eu ouvi a algumas noites, um vigilante batendo em criminosos e deixando pra polícia, então era você?


    Abigail dava uma risada com a situação, não planejava nada dessa ideia de vigilante, herói das ruas como batman ou coisa parecida, mas não deixou de sentir uma sensação boa e com essa ideia enxergar alguma luz por detrás do que fazia que antes ela não enxergava. No final, Abigail nada falou sobre os sonhos que tinha tendo com Lana, embora achasse que devia ao mesmo tempo achava que poderia ser bobagem seus sonhos, talvez ela falasse mais pra frente pois do jeito que coisas inacreditáveis estavam acontecendo com ela, Abigail estava a um passe de crer que tudo era possível.

    ______________________________________________________________________________________

    2 meses depois....

    Homem - NÃO NÃO, POR FAVOR, NÃO!!!

    BRUUUMM

    Após a queda de ter sido violentamente arremessado contra a parede daquele beco pálido, o homem começava a se arrastar pelo chão tentando inutilmente escapar do Nightingale. Normalmente Nightingale não agia de dia, mas ela estava muito perto de encontrar traficantes locais que eram perigosos, e não podia esperar até a noite para agir. O Homem logo estava na frente dele e o erguia pelo colarinho e o prensava contra a parede.

    Nightingale - Quando chega o carregamento das drogas??? FALA!!!

    O homem, apavorado com aquela figura encapuzada usando óculos escuros apenas estranha que a voz que entonava do seu agressor era a voz de uma mulher.

    Ladrão - Você é uma mulher!?!?

    Nightingale - E isso faz diferença???

    Novamente, o ladrão era arremessado novamente contra uma parede e caiu de bunda no chão sentindo dores pelo corpo. Nightingale, em passos firmes novamente estava na frente do ladrão e puxando-o pelo colarinho.

    Nightingale - Se jogar você pra lá e pra cá não vai te fazer falar então acho que posso pegar mais pesado!!!

    Nightingale já pegava a mão do ladrão para começar a quebrar seus dedos, o pouco tempo agindo como vigilante acabaram deixando Abigail mais dura, mais firme, não se conseguia fazer malfeitores falar com gentileza, educação e empatia, ao menos não a tempo, mas antes que o ladrão pudesse se quer falar a vampira ouviu a distância o som de várias sirenes apressadíssimas indo todas em uma mesma direção. Ela olhou pra direção de onde ouvia as sirenes e subtamente viu o céu começar a escurecer no que provavelmente viria a ser uma terrível tempestade.

    Ladrão e Nightingale - Mas que merda é essa...?

    Os dois se olharam por um segundo e Nightingale deu um golpe em sua cabeça para fazê-lo desarcodar, por fim largou aquele ladrão ali, nem pra se alimentar podia correr o risco pra perder tempo e a direção das sirenes. Ela se apressou, com agilidade foi saltando por alguns estabelecimentos baixos e escadarias de incêndios, muros, etc, era desajeitada, definitivamente ela não sabia exatamente como fazer aquilo, ela apenas fazia graças ao seu corpo que havia ganhado proporções anormais.

    Algum tempo depois ouviu o som das sirenes ficar mais perto, significava que elas provavelmente já tinham parado e então Nigthingale aproveitou para adentrar por trás do galpão e ainda se proteger da chuva. Ela ainda estava com o capuz e os óculos escuros, não os tirava por nada e da janela escondida quando se posicionou algo estranho e bizarro aconteceu. Lá de cima, Nightingale conseguiu ver e ouvir da distância como se estivesse lá em baixo, tudo estava parado, como se tivesse congelado no tempo e então um massacre de proporções inimagináveis tomou conta do cenário. Uma garota, uma simples mulher destruía a vida como se tivesse total domínio sobre ela. Abigail ficava impressionada com o tamanho do poder que aquela mulher tinha, se Abigail pudesse sentir medo ela estaria horrorizada agora, tremendo e querendo fugir dali o mais rápido possível, mas não era o caso, ela era simplesmente incapaz de assentir a esse alerta de auto preservação, mas ela ainda não era burra, ela comparava os poderes de ambas e era claro que Nightingale nem se quer teria o mínimo de chance com aquela mulher, ela parecia ter o poder de um deus.

    Ao mesmo tempo que olhava para a cena, observou também que havia um outro homem mascarado, e imediatamente se perguntou quem era ele, seria um aliado dela? Seria um observador como a própria Abigail? Ela não sabia... Mas não era como se pudesse ir lá e perguntar. Ela permaneceu escondida observando tudo, infelizmente as mortes iam acontecer, se Nightingale intervisse, simplesmente seria mais uma morta. Tinha que contar aquilo ao Alex também. Ela então observou a mulher ir embora deixando quatro garotas e um rapaz ali chorosos. Ela não parou pra ver, parecia que muita gente já estava envolvida nisso, aquele grupo de jovens, aquela mulher machucada Evellyn e talvez o mascarado.

    Abigail seguiu as pistas cuidadosamente para observar de longe o que podia descobrir daquela mulher. No caminho, Abigail enviou uma mensagem de texto para Alex.

    "Eu não tenho como te explicar por aqui, mas algo muito ruím aconteceu, muito ruim MESMO. Quando você puder me ligue de volta."

    E deixou o celular no silencioso e continuou a seguir as pistas. Depois de algum tempo ela finalmente achou algo um pouco mais sólido, o mascarado entrando em uma loja da Times square.

    "Uma armadilha? Será que sabem que estou aqui?"

    Não sabia, mas achava que não... Se não agarrasse essa pista poderia perder essa loucura de vista de uma vez, o que tinha de fazer era ficar atenta e se algo muito ruím acontecer, o jeito iria ser fugir, até compreender exatamente com o que estava lidando. Eles falavam de demônios, normalmente acharia que era uma figura de linguagem, um titulo, um código, mas depois do que vira hoje, não duvidaria que fosse de fato demônios, como na bíblia.

    Ela entrou naquela loja, com cuidado, observando cada canto do local, a escuridão não era um problema, apenas tinha de ser silenciosa e atenta, mas havia uma cena ali que fez seu coração sangrar. Havia ali homens, feridos por garras profundas, será que havia sido a mulher? Não, ela era forte demais e isso já parecia ser muito "organizado" pro padrão dela, ela era caótica, gostava de fazer uma bagunça bem chamativa, já percebera isso, mas certamente não estava lidando com simples malfeitores aqui, estava lidando com outras coisas... Nesse caso...

    As unhas de Abigail então começaram a se formas em garras ferinas.

    "Nunca machuquei alguém assim, mas nesse caso... Acho que vou ter carta branca..."

    Ela olhou para aquelas pessoas mortas, recém mortos, uma coisa veio na mente de Abigail e pensou em se repreender por isso, ela tomava sangue de ladrões, pessoas que precisavam ser detidas de um meio ou de outro, mesmo que nunca tivesse matado nenhuma de suas vítimas, mas Abigail já estava com sede, toda noite ficava com sede, e eles estavam mortos... Perguntou a si mesmo se estaria ficando mais brutal ou fatalista com o tempo e com os atos de vigilante, ela havia de fato mudado um pouco, mas... A sede era chamativa e as pessoas já estavam mortas...

    Abigail talvez se arrependesse disso, talvez se sentisse culpada, talvez fosse a sede falando mais alto que sua consciência agora, mas sabia que não faria mais mal a ninguém, então ela observou direito, se agachou sobre um dos clientes e experimentou o sangue com uma mordida no pulso de um dos clientes da loja, se fosse bebível, Abigail sugaria o sangue daquela pessoa a fim de saciar-se por completo até o próximo dia, ia precisar de forças quem saber caso fosse encontrar algo mais perigoso do que estava acostumada a enfrentar e ela tinha certeza que sim.

    Sugar sangue nunca era só sugar sangue, era comer enquanto morria de fome, era beber enquanto estava morrendo de sede, mas Abigail sempre se controlou bem pra não matar ninguém, não era o caso, essas pessoas já estavam mortas, Abigail tentaria vingá-las com o que lhes restou de forças que poderiam passar. Após beber do sangue, ela lambeu a ferida do braço e suas enzimas cicatrizaram a evidencia de sua mordida. Ela então se levantou e passou a manga da jaqueta com capuz na boca para limpar qualquer filete de sangue que tenha escapado de sua boca e assim ela seguida cuidadosamente até a escadaria.

    Já na escadaria ela começava a escutar sons estranhos, parecia som de briga e grunhidos, ela tinha de se preparar, de fato ia enfrentar algo realmente mortal, um perigo muito além de simples ladrões e traficantes. Ela expunha suas garras já pronta para o embate, lembrando-se dos monstros horríveis que estavam junto dela no laboratório, depois de ver aquelas coisas talvez essas outras coisas não a impressionassem e se perguntou se a Umbrella ou a Empirikos tinham alguma coisa haver com aquilo, aquele era outro motivo do porque Abigail avançava nessa investigação.

    Ela então via, várias criaturas ao chegar naquele porão, empilhadas, centenas de cadáveres, um cheiro podre sem igual, uma cena chocoante, pior que a do laboratório... Se havia um inferno na terra era aquele lugar... Abigail olhava em volta, as criaturas monstuosas estavam se matando e fazendo seus próprios corpos como um altar, ou... Espere... Via a mulher lá, e depois o mascarado, destroçado, provavelmente morto... Então ele não era aliado dessa mulher, ou era e foi traído. A mulher estava lá, sem chance de que poderia vencê-la, Abigail então ia virar-se para sair daquele lugar, não tinha como dar conta daquela mulher sozinha, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, sentiu seu corpo ser puxado de forma sobrenatural fazendo os olhos da vampira arregalaram por baixo dos óculos escuros.

    Em instantes estava frente a frente com a mulher, Nightingale rangiu os dentes, se não acertasse aquele golpe agora iria morrer, ela então rapidamente pegava o impulso em seu braço para desferir um golpe fatal naquela mulher, não hesitaria porque não conseguia mais ver aquela mulher como uma pessoa, só a via como um monstro que precisava ser parado, caso contrário faria da cidade um cemitério sem fronteiras, as por mais que Abigail tivesse um corpo agil, aquela mulher era muito mais... Como suspeitava, Abigail não era páreo para aquela mulher e tudo acabou na escuridão e de tão rápido que fora sua morte, sem dor.

    Abigail despertou, como se tivesse emergido de águas profundas, seu óculos escuros cai ao lado e imediatamente a vampira pegou e os pôs de volta. Estava junta das pilhas de corpos e imediatamente se levantou com nojo de encostar em toda a podridão dali.

    "Mas que merda foi aquela??? Eu morri??? Ela me matou?? o que aconteceu????"

    Ela estava confusa, nunca passou por aquilo antes, nunca tinha "morrido" se havia sido isso mesmo que tinha acontecido. Imediatamente ao se levantar já ouviu de onde vinha o máscarado, ela ouvia o som da respiração dele.

    "Não sei se você é sortudo, ou se só vai morrer com dor, mas... espero que seja a primeira opção."

    Abigail olhou em volta, via o rastro de sangue significando que ou as criaturas tinham saído, ou a mulher tinha saído, e esperava que ela já estivesse bem longe dali. Abigail não sabia se de repente aquela máscara ajudaria a filtrar o ar daquela podridão toda, talvez respirar aquele ar não fosse bom pra ele. Ela então pegou-o em seu colo e o pôs em suas costas (como cavalinho) precisava levar aquele cara pra um hospital, não sabia se ajudaria ele, mas não sabia onde mais conseguiria ajuda imediata. Seguia com aquele mascarado nas costas com cautela, sempre usando sua audição estendida para escutar mais à frente e prevenir perigos e empecilhos.
    Jim Jones
    Tecnocrata
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 14 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Jim Jones Qui Jan 19, 2017 10:40 pm

    Don sente seu celular vibrar em pleno voo, com certo cuidado Don para de voar e para em cima de um telhado de um  apartamento de não muito andares.Ao conferir as mensagens ele nota que alguém  estranho esta o enviando mensagens, mensagens essas muito intrigantes.

    A pessoa conhecida como N0N0M0R1, da uma serie de informações a respeito os ocorridos ou talvez do que viesse do ocorrer, Don também ficou um tanto quanto preocupado com o que aquela pessoa poderia saber de sua vida, provavelmente já saberia sobre sua real identidade, assim como o nome ao qual achou que seria melhor adotar para preservar-seu eu, pelo visto não havia sido  eficaz.

    Durante segundos pensamentos passam pela cabeça de Don em um nível intuitivo demais, rápido demais para que conseguisse de fato processa-los em palavras, era como se de alguma forma cada elétron de seus átomos servisse como condutor de suas sinapses.Isso acontecia de vez em quando, em momentos de pressão e confusão, era bom de certa forma pensar assim, o  poupava tempo.

    Don levantou voo a velocidade máxima, ele ia para o endereço, ele seguiria os conselhos de N0N0M0R1, pelo menos a principio.Em sua cabeça os pensamentos antes incoerentes e demasiados compactos para serem mudados em palavras se convertem para uma forma mais consciente de informação, conforme Don se acalma sua mente vai clareando.

    "Isso me cheira a armadilha e parece com uma isca.Mas isso não importa, se há vidas em jogo devo ir...Queria saber como esse N0N0M0R1 conseguiu me localizar, pelo que parece ele é algum tipo de hacker...De certa forma é empolgante, esse hacker achar que seja o que fosse aquela garota consiga fazer frente a mim, mais interessante seria se de fato fosse verdade...Curioso como algo de alguma forma parece estar puxando criaturas e pessoas extraordinárias para cá, primeiro o réptil do noticiário, em seguida eu mesmo, agora esse hacker e essa garota, essa tal Rita Smith.Interessante, qual seriam as chances?"

    Don pensava sobre a garota, mas para ele era mais uma piada, mesmo que ela fosse acima do normal, ele não acreditava que ela poderia se comparar as capacidades que ganhou em seu acidente, ele era um caso em bilhões, em milhares de bilhões, a probabilidade de existirem outros como ele eram pequenas, ínfimas, mas pelo visto hoje não é um dia muito bom para probabilidades, Don estava prestes a descobrir isso.

    Para Atomic, que nunca havia encontrado outro como ele antes, outro ser com capacidades especiais, era difícil de acreditar que alguém poderia fazer-lhe mal algum.Ele é o único que diferenciava massa de seres humanos, que pareciam estar estáticos ao que acontecesse ao seu redor, agindo de forma reativa, e não ativa, ao mundo que os cercava. Do céu, sobre a cabeça dessas pessoas Don via possibilidades, de seu patamar mais alto ele via neles a oportunidade de mudança de evolução, só faltava um gatilho inicial, um exemplo que provasse pra eles que era possível. Don, ou melhor, Atomic seria esse gatilho.
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