por Aythusa Ter Jan 15, 2013 9:31 am
Sophia os vê falando com a bárbara e os deixa, achava aquilo uma perda de tempo.
" Uma magia, um favor, um auxílio, uma ajuda... Nada deve ser imposta. Se não é bem vinda à quem é oferecida, não deve ser pressionada. Uma magia feita de forma forçada à uma pessoa nunca trará benefício, somente dor."
Sophia lembra-se das palavras de seu pai quando a ensinou, ainda pequena, os segredos da magia. Esta era uma lição de todas as aulas. Achava que convencer a barbara a ficar boa com magia, algo que ela teme, era errado. Ela ia falar algo quando virou-se, mas Nevasca segurou sua capa impossibilitando-a de se mover, lembrando-a que não era uma boa ideia falar agora.
Ela sente Drago se aproximar. Ele se tornou um grande amigo no período em que estavam juntos:
- Só não entendo o por que a atitude deve partir de mim. Não entendo por que eu quem devo respeitar para ser compreendida ou aceita... Drago, minha natureza não mudou com a vinda da guerra, apenas fortificou-se, afinal há demasiados abatimentos em uma guerra...
Em seguida ela se aproxima da carruagem de fogo, temendo ainda estar perto deles.
" Podem ser magias, mas não passam de animais no final... Será que a essência dessas criaturas são naturais ou puramente mágicas?" - A curiosidade a estava dominando quando um vendo frio corta sua pele como uma espada afiada e ela volta novamente à razão.
Se aproxima do grupo, mas não muito, e fala em tom suficiente para a bárbara ouvir, ignorando as palavras proferidas de seus "companheiros":
- Vagha é seu nome? Sequer fomos apresentados, as flechas de seus covardes companheiros apressaram-se nas cortesias de conhecer nossa carne antes mesmo de você. Deve voltar para sua tribo e não está em condições de fazê-lo sem ajuda. A pergunta é: Irá conosco até sua tribo ou ficará só aqui para ser atacada por outra criatura?
A druida precisava saber a resposta da bárbara para ter certeza se faria ou não o que sua criação a mandava fazer.