Pana escreveu:Sem querer ser do contra (de novo), mas não é mais perigoso se ela nos vir fugindo e atacar nosso grupo pela retaguarda? Nossos números não são suficientes pra derrobar uma coisa daquelas? Não que eu esteja me oferecendo pra lutar, mas sou ótima pra dar opinião.
Serrote se adianta para a humana bonitinha:
- Me'Danda, pode ir na frente que a gente cuida da sua retaguarda com carinho! - Ele diz enquanto dava carinhosas palmadinhas no traseiro dela, com um sorrisinho malicioso.
- Se derrubamos aquelas seis facinho, creio que seria fácil derrubar esta outra também, mas se a maioria tiver com preguiça de matar demônios, podemos só ignorá-la.- Cara, você fala demais! - Reikon já não estava com muita paciência com o garoto, ainda resmunga algo tipo "quem sabe o outro grupo te adota" ou algo do tipo, vocês não entendem bem.
Falko começa abrir caminho, procurando onde era melhor ou que árvores eram melhores para se esconder, ou sabe-se-lá-mais-o-que que um batedor faria.
- Tentem não fazer muito barulho. - E a única coisa que Reikon fala a vocês. Os homens dele iam seguindo Falko, vocês também (por instinto ou bom-senso) procuram imitá-lo, apoiando as costas nas mesmas árvores que ele apóia, parando ou dando pequenas corridinhas conforme ele fazia o mesmo.
A princípio não parecia tão difícil, mas o grupo se movia muito lentamente. Anés reclama:
- Se aqueles ali não forem dar um jeito nas carroças, melhor seria lutar de uma vez!De fato ficava inviável tentar ser furtivo levando duas carroças puxadas por semëks. Reikon sinaliza para Azrael (que aparentemente respondia pelos demais) para que ou se livre das carroças, ou que quem for conduzi-las fique na retaguarda, para dar aos outros espaço para correrem na frente.
Malak também estava tendo problemas em seguir o grupo. Ele não reclamava, mas era óbvio que os ferimentos no braço deviam ter se espalhado e ele não estava bem. Além de febre, se mexia mais devagar do que gostaria, todos percebem que ele deve estar com muito mais dor do que admitia.
Quione fala baixo, mas meio imperativa:
- Não dá pra seguirmos assim, eu sou grande demais para os passos de vocês e não tem a menor chance de um grupo deste tamanho passar despercebido. Malak, monte em mim, nós iremos na frente e nos viramos para ver se esta tal cidade pode ajudar ele. Ou então para o inferno com as alternativas, mesmo se liberdade tenha sido só isto.Ela não parecia tão confiante (num futuro melhor, talvez?) de qualquer forma parece decidida, e gostem os demais ou não, parece que os humanos concordavam que ela teria melhor chance a galope. Malak monta na centaurina que afasta o máximo do resto do grupo, e quando finalmente percebe o humano bem firme às suas costas e um caminho mais claro, começa correr.
Os outros todos ficam parados. Quione deveria chamar atenção, mas provavelmente chamaria para um lado mais afastado dos demais, assim quando ela já pega uma distância relativa, vocês voltam a andar.
Os ferimentos de Azrael voltam a incomodar e sangrar, mas não atrapalham seu ritmo. Nergal segue os demais pelo chão, pelo menos num primeiro momento. Rêmo fica para trás, buscando controlar Bonitinho que não estava totalmente disposto a andar sem fazer barulho. Ele rosnava baixo, mas parecia chateado por não terem escolhido a briga, e parece que o animal não concordava com democracia.
Talvez a demônio estivesse mesmo muito ocupada ou fosse mesmo muito relaxada, pois mesmo vocês não sendo nem o grupo mais rápido e menos ainda o mais silencioso, conseguem andar um bom bocado. Quando começam ver o que provavelmente eram os muros da cidade, vêem também outra conhecida: a neblina.
Bonitinho não aguenta e começa latir e rosnar, justo num momento que precisam passar numa ponte estreita. Agora era impossível ignorar o grupo.
- A CIDADE ESTÁ LOGO A FRENTE, QUEM FOR PARA IR, MELHOR IR DE UMA VEZ! - grita Falko.
O grupo deixa vocês passarem na frente, protegendo a retaguarda, como Serrote tinha falado.
A demônio parece um pouco incomodada por atrapalharem o sossego do ritual dela, mas não ataca de imediato, mas escutam ela gritar algo tipo
"Wanamki malditos, vocês não tem ideia das forças com que estão lidando".
- quem for apenas seguir direto até o portão:
Aos que ainda resolverem olhar para trás, verão que a demônio exita. Ela provavelmente quer atacar, mas não quer ou não pode se afastar da fogueira ainda,
mas abre as asas e faz alguns gestos estranhos.
Os que forem inteligentes de não perder muito tempo olhando para trás, ou talvez nem tenham olhado momento nenhum, e que não tenham ficado carregando muita coisa ou tomado conta das carroças, ou ficando preocupados com os demais, ou em resumo: que não acharam motivos para se demorar, conseguem atravessar a ponte e já ver o portão da cidade.
Felizmente o portão está aberto, e, embora existam algumas pessoas do lado de dentro (nenhuma chama a atenção de vocês ainda, mas vocês ainda não estão tão preocupados assim com elas), ele não parece nem mesmo vigiado. Havia uma boa chance de vocês simplesmente entrarem na cidade e esperarem todo o resto do grupo chegar, sem maiores problemas.
A demônio olha vocês com ódio, mas parece ainda "presa" ao que quer que estivesse fazendo. Isto daria tempo dos menos dispostos a lutar escaparem (assim vocês esperam). A demônio gesticula como se quisesse mandar "coisas" em cima de vocês. Magia talvez? Não dá para ter certeza, talvez ela até já tivesse usando alguma magia antes mesmo de Bonitinho ameaçá-la.
É a última chance de saber se vão correr ou lutar. Alguns já correram, e com sorte já estão até longe do perigo.
Observações: Se acharem mesmo que as carroças são importantes a ponto de valer a pena lutar, quem decidir por mantê-las faça um teste de sorte com 1D12 (apenas um jogador, apenas uma vez).
Se não acharem assim tão importante, lembrem que tem de decidir também se ficam ou não com os semëks. Soltando eles das carroças, eles não devem atrasar vocês, pois são ágeis.
Se deixarem as carroças, lembrem (ou não) de pegar o que tinha dentro delas. Revejam nas fichas os itens que cada um tem e tenha certeza se pegaram mesmo o que queriam, pois tá quase chegando na segunda fase. Caso tenham pensado em "algo de última hora" é a última chance.
Se TODOS resolverem correr sem lutar, é bem provável que todos passem, mas não é totalmente certo que estejam totalmente livres de efeitos mágicos.
Nergal, o ar está muito "pesado" para voar, bem mais que antes. Não é impossível, mas terá muita dificuldade, e se pensar em lutar, terá que ser bem perto do chão.