- Eu entendo isso capitão. Também não quero ser um transtorno para sua tripulação. Me perdoe qualquer coisa e obrigada! - ela comia o salgadinho com uma expressão de raiva - ah... porque eu, droga? Se eu pudesse mandava aquele gordo desgraçado para esse labirinto... que ódio... a dívida é dele... - ela sofria por saber que seus pais estavam cativos em algum lugar, nas mãos de bandidos.
Cid também se pronunciou para ajudar a moça e ela não conseguiu deixar de marejar seus olhos.
- Sim, seu Cid, eu vou me esforçar ao máximo. Darei minha vida pelos meus pais se preciso for. Me manterei viva até o fim da viagem, podem deixar... obrigada para o senhor também, seu Cid... fico mais aliviada em saber que posso contar com os senhores também. Espero não decepcioná-los.
Mesmo com a tristeza pela lembrança dos pais, ela sorriu ao ouvir que teria uma folga. Era o que precisava depois de um dia cheio de fortes emoções.
Logo se aproxima um dos competidores, igualmente preocupado e Anemona o ouve, prestando atenção em mais um possível ser perigoso no lugar.
Cid fica sem graça na sequencia e a jovem apenas sorri para ele.
- Está tudo bem, seu Cid... não sou lunática, mas devo admitir que minha melhor performance no picadeiro é de uma jovem lunática com aros de fogo - e sorri ao se lembrar do picadeiro - espero voltar a interpreta-la. Ah... me desculpem... eu vou para meu quarto e me trancarei lá. Boa noite para os senhores e obrigada mais uma vez. E se cuidem também... o senhor principalmente, seu Cid, cuidado com a cabeça - levanta-se e segue para seus aposentos.
Lá, ela coloca todos os móveis disponíveis no quarto em frente a porta, para evitar que tentem abrir. Se a cama for solta, ela também a arrasta para criar uma barricada junto aos outros móveis. Verifica se a janela é bem fechada também. Por dúvida, fica abraçada à mochila o tempo todo.