Anêmona golpeou a corrente com o machado, as amarras fizeram barulho que ecoou pela caverna, uma pequena faísca saiu do contato entre a arma e a corrente, ela analisou novamente a situação tomando cuidado para não errar o golpe, demorou-se uns 6 minutos até destruir a corrente de vez, ela se rompeu e assim libertou o corpo inerte do rapaz, a garota colocou ele no chão usando as próprias correntes que o cercavam, evitou contato com o corpo até o momento.
Bones foi até a cabine, e ao entrar, de lá teve uma visão panorâmica da proa do Navio, a proa ficava a frente do convés, e lá estava a menina realizando uma tarefa, ela estava com uma pessoa, não, Bones conhecia de longe aquilo, não era uma pessoa, na verdade era um cadáver, a força vital não estava mais naquele corpo fazia tempo, de longe o ser já sabia, estava morto. No entanto não havia sinal do outro cara, aquele que estava no bar lutando ao lado da jovem.
Na cabine havia o timão do Navio e outros painéis com alavancas e outros apetrechos para mover e controlar o Estrela Polar, Bones ficou observando a garota por um tempo e Miew demorou um pouco mais para identificá-la de longe, mas depois a viu e saiu da prisão de ossos que era o peito de Bones, o bichinho voou até o vidro da cabine e colocou a cara no vidro, o rosto do bichinho ficando amassado contra o vidro.
| - É ela!!! A senhorita dos olhos Lilases, mas aquele não é o Senhor cabelão!!!! Nem o Senhor Keldar acho, o Senhor Keldar tem maçãs deliciosas com ele, eu roub... Quer dizer ele me deu algumas hehehe!!! Eu estava com muita fome então devorei ela, é... |
Bones focava na verdade em outra coisa, acima, no teto da caverna, acima do Navio, acima da garota, uma teia monstruosa, ela não viu e não veria aquilo tão facilmente e mesmo a criaturinha não enxergou, a escuridão porém era aliada de Bones que viu perfeitamente a teia e o monstro descendo por ela, tinha um tamanho considerável aquela aranha medonha, iria abater a jovem que estava desavisada ao ser bestial...
Anêmona lá embaixo estava colocando o corpo no chão, ainda nem sinal de Nathu, a escuridão em volta davam uma sensação ruim a ela, a artista circense estava com seu machado na mão, e a anorme aranha baixando cada vez mais e se aproximando dela...
Miew apenas visualizou uma sombra descendo, mas não sabia o que era aquilo, a aranha descia em sua teia invisível aos olhos deles exceto para Bones o invocador das trevas.
- Off game:
Anêmona pode tentar perceber a aranha gigante com um teste de observar 41% de chance de sucesso, se quiser postar por último nessa cena pois preciso também saber da ação do Espectro, mas caso o teste der sucesso (41 ou menos no D100) vc pode postar em qualquer ordem...
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Nathu estava voltando para o Estrela Polar, quando algo cortou sua têmpora, um vulto que fincou no chão, ao olhar de lado viu uma flecha vinda da escuridão, a flecha que acabara de zunir no ar estava estatelada no solo e em seu cabo, tinha um bilhete, enrolado no cabo como um papel de cor amarelada parecendo um pergaminho velho, no rosto de Nathu um filete de sangue escorreu, a flecha o havia golpeado de fato, mas apenas de leve, o arranhão nem sequer doeu, mas pareceu ameaçador, alguém com aquela habilidade com o arco... Seria???
Nathu não tinha certeza de que forma era a flecha de Keldar, não viu o jovem lutar direito, e embora esteve no quarto dele não lembrava do formato da arma para fazer uma comparação exata, mas na sua mente corria pensamentos.
Em meio a escuridão ele tentou deduzir a direção do projétil, ele veio de algum lugar que não era das suas costas, ou seja, o caminho novo além da fenda, mas vinha da direção aonde a ponta do navio apontava, não do navio, mas algum lugar a frente, e lá só havia escuridão e paredes cavernosas, o arqueiro poderia estar escondido nas sombras e até mesmo se houvessem outras fendas já ter desaparecido por entre os corredores da caverna.
Depois de alguns segundos ponderando Nathu ouviu atrás de si, das sombras do caminho atrás dele além da fenda uma canção de ninar, parecia vir de uma caixinha de música ou algo do tipo, haviam muitos caminhos a percorrer, Nathu tinha um dilema pela frente, e muitas ações para tomar, mesmo porque Anêmona fora deixada sozinha, não sabia o que havia acontecido com ela.