Vau Ashaben - A Grande Final do Torneio

O Barão Arthminos esperou Janus e Grimlock retornarem para as suas posições na fileira dos competidores antes de prosseguir a falar com a plateia.
- Maravilha, agora que tivemos os oito finalistas do Primeiro Torneio Oficial dos Vales devidamente apresentados, vamos dar inicio a esta final. Como vocês podem presumir, esta arena em forma de octógono foi construída exatamente para que cada competidor se situe num dos oitos lados. Para definirmos em qual posição cada competidor estará será feito um sorteio.

Arthminos pegou um pote com pedras numeradas de 1 a 8, e indicou as posições na arena que representam os números. O lado norte era representado pelo número 1, o nordeste pelo 2, o leste pelo 3,  o sudeste pelo 4, o sul pelo 5, o sudoeste pelo 6, o oeste pelo 7 e o noroeste pelo 8. Depois ele passou em frente dos competidores e pediu para que cada um deles retirassem uma pedra do pote.

SORTEIO:

POSIÇÃO FINAL NA ARENA:

Definido as posições de cada competidor, o Barão Arthminos pediu para que todos se posicionassem em sua área. Grimlock ficou no lado oposto ao de Zankharon, enquanto Janus ficou do lado oposto de Sir Haffin. A seguir o barão relembrou os participantes das regras da competição: magias de efeito de morte, ou de efeitos que possam atrapalhar o andamento do combate na visão da platéia como teletransporte, invisibilidade, voo e etc, estão proibidas; o competidor não pode levar nenhum familiar ou companheiro animal para a arena - ele tem que entrar sozinho e lutar sozinho; cada participante poderá usar três magias ou habilidades similares à magia em si mesmo antes do combate se iniciar; e o mais importante, o último a ficar de pé é o campeão.

- Escolham com cuidado as magias que vocês usarão em si mesmo, e lembrem-se: não tentem trapacear, pois temos conjuradores capazes para identificar cada magia que vocês lançarem. - O barão Arthminos já havia se retirado da arena, e agora aguardava do lado de fora os competidores usarem as magias em si mesmo para ele dar o sinal para tocar o gongo e iniciar a Grande Final dos Vales.

Janus estava nervoso, seria tolice negá-lo. Tinha as mãos suadas e o coração palpitava nervosamente no peito. Os gritos da multidão, os oponentes e supostos aliados tomando seus lugares na arena, a sombra inconstante de Golrasdbadan sobre sua cabeça... Janus já havia preparado algumas magias ainda no Cervo Branco, e foi informado pelos juízes que elas contariam como as magias que ele poderia conjurar antes da luta começar e o mago não via nenhum problema nisso.

Cenwyr olha de relance para Léya, imaginando que ela deve estar mais preocupada em impressionar Arthminós dp que em vencer a luta. Theckon seria um adversário feroz e Grimlock... Bem, o guerreiro santo com certeza seria um aliado valoroso, e Janus esperava que a carta de Arthminós o fizesse ainda mais.

Janus volta, então, seus olhos para Serynden. O mago não trocara uma palavra com os outros competidores, mas o elfo fora o único sábio o suficiente para não mostrar quem era. Serynden, com toda a certeza, será um adversário terrível, mas a luta final já havia começado e Janus observa com atenção os movimentos do elfo, esperando saber quais são suas proteções e assim ter uma vantagem sobre ele.

[spoiler]esqueci que rolava no on mesmo...

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[spoiler]

Grimlock observa o sorteio e fica de olho nos adversários mais perigosos. Sentia que iria duelar primeiramente com Zankaron. Um duelo de monstros. Tinha que escolher bem as magias para usar sobre si. Precisava de mais para ficar seguro. Sabia que lutar com os guerreiros era certeza, mas não queria ficar a mercê dos magos, quando estivesse vulnerável. Escolheu uma magia de precaução.

Vai até o próprio canto e fica de prontidão.

Os competidores assumiram seus devidos lugares na arena. Quem era capaz fez bom uso dos três encantamentos a que tinham direito. Grimlock usou uma magia que dobrou o seu tamanho, causando a primeira comoção à platéia, embora Zankharon dera uma cusparada no chão para mostrar que não tinha se amedrontado com o novo tamanho de seu oponente.

Janus já tinha lançado os feitiços em si mesmo na taverna, horas mais cedo, e agora reservava sua atenção aos movimentos de Serynden, o seu alvo principal. A primeira magia do elfo fez uma labareda de fogo rodeá-lo como uma barreira protetora. O mago sabia que seria prudente não chegar perto dela, muito menos atacar corporalmente Serynden, pois quem o fizesse certamente não passaria ileso pelas línguas de fogo que agora o protegia. A segunda magia serviu para aumentar a sua proteção mental, enquanto a última foi dedicada a um outro tipo de proteção: uma proteção que defletiria ataques à distância, seja através de meios mundanos ou mágicos.

Théckon, Léya e os outros também lançaram suas magias, e logo os oito estavam prontos para o embate final. E o congo, então, soou.

{façam testes de Iniciativa; seguiremos corretamente a iniciativa de cada personagem}

INICIATIVA:

Iniciativa +3

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Iniciativa 0:
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ORDEM DE INICIATIVA:
1º - Haffin
2º - Janus
3º - Grimlock
4º - Blankhór
5º - Théckon
6º - Serynden
7º - Zankharon
8º - Léya

A espada de Haffin estava imbuída de estalos e crepitações elétricas que faziam um leve e estridente som, tudo fruto de uma das magias que ele lançara antes do congo soar. O homem de pele morena, com um cavanhaque e um cabelo amarrado num rabo-de-cavalo, observava dois oponentes em especial: Grimlock, ao seu lado, e Blankhór, a sua frente. Antes de decidir qual dos oponentes ele começaria atacando, Haffin fez um gestual e logo os contornos de um cavalo davam forma ao seu lado.

MAPA:

O combate começou.

Haffin pretendia lutar montado e talvez isso seja um problema, talvez não. Grimlock lutaria com ele, assim como Blankor. Janus pondera no pouco tempo que tem se será melhor tentar afastar Zankharon da luta, e apesar de difícil, a decisão parecia clara. Tirando o tentáculo de uma lula gigante de sua bolsa de componentes ao mesmo tempo que saca uma pequena lâmina, Cerwyn passa a pronunciar palavras de poder enquanto faz um pequeno corte na palma da mão e passa seu sangue sobre o membro morto.

- jhank vutha, vaeri gix, majak vivex vargach!*

O tentáculo ressequido flutua no ar, perdendo sua cor azulada e tornando-se negro e sem brilho, e então desaparece.

Aos pés de Zankharon surgem diversos tentáculos de três metros de altura e esguios, negros como a noite. Os tentáculos não parecem sair da arena, mas parecem estar sobre ela. Um dos tentáculos se enrosca na perna do guerreiro, enquanto outra envolve sua cintura e uma terceira enrola-se em sua braço da espada. Por mais que Zankharon seja forte, isso tomara muito de seu tempo, deixando-me confortável para prestar atenção nestes três.

Virando-se, Janus se volta para Léya, Théckon e Serynden.

*- martelo negro, garra dançarina, conceda-me a vitória da batalha!

Spoiler:

Grimlock observa os primeiros acontecimentos e não se surpreende de como se configura a luta. Sabia que estava vulnerável em sua defesa e que não teria muito tempo para consertar todas as suas falhas. Janus lhe conseguira tempo. Haffyn também não era fã do trio e conjurara um cavalo na arena. Ótima escolha. Com Blakór ao seu lado não podia descansar. Com sorte o nobre homem atacaria o minotauro e isto combinaria as opções com seus planos. O problema maior era o minotauro mesmo. Não podia baixar a guarda e, sem armadura, com a carne à mostra seria presa fácil. Dá ouvidos a própria sugestão e começa:

- Grande Deus que tudo sabe, ouvi a prece de teu ungido e cubra meu corpo com tua proteção. Tú que reinais pelos séculos. Amém.

Magia:

Ciente da investida de Blankór o Feral se prepara para o impacto reforçando sua defesa.

Spoiler:

Vários tentáculos negros surgiram sob os pés de Zankharon. Os tentáculos criados por Janus tentaram agarrar o bárbaro de todas as maneiras, mas este se mostrou mais forte e conseguia se livrar dos tentáculos, embora com alguma dificuldade.

Grimlock criou uma magia que o fez resplandecer numa iluminação solar. Uma armadura brilhante de raios solares o envolveu e agora o protegia. Blankhór, o minotauro, não deu atenção a isso e investiu contra o feral.

ATAQUE:

A luz emitida pela armadura dourada de Grimlock foi o suficiente para Blankhór errar por muito o seu golpe. Já Theckon estava com uma aparência um tanto sinistra: Sua pele havia se tornado marrom, semelhante a uma casca de árvore, e além disso sua imagem estava distorcida. Vendo que por enquanto ele não fora alvo de ninguém, o velho usou uma nova magia de proteção: ele criou uma série de cópias dele mesmo à sua volta, dificultando aos oponentes saber quem era o verdadeiro.

MAGIAS:

Serynden dá um passo à frente mirando Léya com um brilho rubro em seus olhos. Ele dá um sorriso de canto, ergue o braço num movimento coreografado e lança uma rajada de fogo em Léya.

Ataque do Raio:

A rajada atinge em cheio o peito de Léya, que quase chega a ser a primeira a cair. Ela respirava com dificuldade e parte de sua roupa fora rasgada. Ela permanecia de pé, mas sem muitas condições de prosseguir lutando. Era notório que mais um ataque desses a mataria. Mesmo assim, mostrando certa determinação, Léya não desistiu do combate e encarou o elfo. Ele pagaria por isso.

Zankharon se movimentava por entre os tentáculos, lutando com eles para abrir espaço e sair da área de efeito da magia. Demonstrando sua força e astúcia, o bárbaro se livrou completamente dos tentáculos de Janus e agora estava ao centro da arena, encarando seus oponentes.

Léya não deu atenção ao bárbaro. Sua atenção toda agora era voltada ao elfo. Ela fez um gesto e devolveu a rajada que sofrera em dose dupla: dois raios ardentes saíram de suas mãos para voar em direção à Serynden.

RAIO ARDENTE:

Os dois raios disparados por Léya atingiram Serynden, embora não tenham produzido o mesmo efeito do raio lançado pelo elfo. Um cavalo todo branco com a crina levemente amarronzada surgiu ao lado de Haffin. O paladino montou em sua montaria e a fez avançar alguns metros em direção do embate de titãs entre o minotauro e o feral.