O astrônomo Érico Campolargo observa de seu pequeno telescópio uma cor cair do céu...
Ele retornou ao local onde nasceu há cerca de um mês. Há gerações sua família é moradora orgulhoso dessa pequena cidade situada ao norte de São Borja, às margens do rio Uruguai.
É aqui, que pouco depois de um chimarrão, ele resolveu praticar suas pesquisas aprendidas na capital do estado durante a madrugada. Encostado à sacada e fumando um pequeno cachimbo com tabaco que ele observava...
Uma estrela que, vista aqui de nossa humilde morada terreste, está no coração da constelação do Escorpião: Antares. Ela é quem deu nome à essa cidade, apesar de que alguns dos moradores na época acharem que é por conta da imensa quantidade de roedores gigantes de nome anta que se banham nas águas da região.
É fácil de vê-la ao olho nu, seu belo nome vem de anti-Ares, que significa rival de Marte. Cá entre nós, essa rivalidade só existe mesmo em nosso céu, uma vez que Antares e Marte têm uma forte coloração avermelhada que confundimos.
Mas quem dera a Marte ter a mesma grandeza que Antares...
Estamos falando de uma estrela realmente monumental. Chame essa estrela para o centro do Sistema Solar (avise o Sol para sair antes) e Antares se estenderá até a beira do cinturão de asteroides, engolindo Mercúrio, Vênus, Terra, Marte e provando que essa história de rivalidade com o Planeta Vermelho é pura intriga.
É justamente daí que nem mesmo a NASA conseguiu mapear exatamente havia na rota de um grande asteroide que entraria em colisão com a Terra em alguns poucos anos tão bem quanto Érico. O gaúcho descobriu por um dos satélites brasileiros que esse asteroide deixou Antares e passou próximo da estrela Sigma Orionis no momento em que uma massa coronal foi expelida da estrela atingindo o asteroide com uma carga maciça de energia que em contato com a matéria do corpo celeste poderia chegar a Radiação de Nível O ( O é o nivel mais alto registrado de nível espectral de radiação. O nosso sol possui Nivel G, cinco niveis abaixo da classificação O).
Segundo os cálculos de Campolargo, esse asteroide possuía uma trajetória de colisão com o planeta Terra em cerca de cinco anos. Era necessário tomar medidas urgentes para impedir a fatídica catástrofe.
Então num plano secreto de contingencia de escala mundial por via da ONU, juntamente com os demais governos fez o que parecia impossível. Reuniu todas as nações do mundo num ato desesperado de tentar uma unica jogada contra a extinção total do planeta. O plano era "Simples". Todo arsenal nuclear deveria ser usado para a criação de uma superbomba para atingir o Asteroide Sigma. Isso em três anos, pois no quarto o ano o foguete deveria ser lançado para que a radiação nuclear não prejudicasse o planeta no momento da explosão.
Apesar de esforços tremendos de todos os governos, o prazo final não parece que será cumprido. Só restava o risco. Alguns físicos diziam que a superbomba era eficaz, outros diziam que o impacto na melhor das hipóteses desviaria a trajetória do asteroide e alguns poucos diziam que todo esforço era inútil e que era melhor aceitar o fato da extinção.
A aproximação do meteoro pode ser vista a olho nu, misteriosamente, a partir somente da cidade de Antares durante algumas horas do noite em alguns dias da semana. E parece ser ocult os habitantes do nosso planeta.
Os cientistas não previram por isso... E logo apareceria os efeitos colaterais da exposição tão próxima ao meteoro.
Pessoas com capacidades especiais, alem da compreensão humana. Super Seres, aberrações, mutações... uma gama de novas casualidades e efeitos. A humanidade teria alcançado um novo nivel ou se modificado perpetuamente?
Enquanto lida com o possível fim invisível da humanidade e visando mapear relatos de pessoas com poderes extraordinários e além da imaginação, a ONU criou secretamente um grupo de super humanos treinados para lidar com este tipo de situação. Eles são denominados "Panteão", este supergrupo é composto por membros de diversos países da ONU e são responsáveis pela intervenção de crises e resposta a ameaças incomuns. Atualmente o time é composto por Patriota de Aço, Centurião Omega, Náutica, Accel, Seda Negra, PinPoint, Feral e Ultra Mulher. A base de operações do Panteão fica numa estação Orbital chamada de Olimpus e responsavel pela equipe é o Diretor Chord Pentecost, seguido da Vice Diretora Miranda Tate.
Além disso uma pequena escola de Superhumanos foi criada em Osaka no Japão para adolescentes que despertem poderes vindos da radiação aprendam a se tornar heróis a serviço da tripulação da base satélite do Olimpus.
Informações aos jogares interessados:
-O cenário é o planeta Terra. Nele, você Convidado, entrará em detalhes do nosso mundo com heróis surgindo...
-Essa é uma aventura com referências a cenários de Terror, Super-Heróis de Comics e Mangás, tanto na cultura pop quanto nesse fórum de RPG.
-O sistema proposto é de Mutantes & Masterminds 3.0.
-Os personagens podem ter qualquer origem de poderes, não necessariamente tendo QUALQUER relação com o evento que esta sendo apresentado,
porém é importante saber que o evento pode e SERÁ usado contra você livremente pelo sadismo sórdido desse narrador justificado na personalidade de problemas e antagonistas relevantes na aquisição ou obstrução de poderes de qualquer tipo. Inclusive mágicos.
-Seu personagem pode se você quiser, ser membro menor do Panteão, aluno da escola de heróis de Osaka ou um autônomo de qualquer tipo.
-O evento do meteoro que saiu de Antares, chamado de Sigma, tem uma natureza ainda desconhecida até mesmo para o mais apto dos personagens no início da trama.
Qualquer dúvida e proposta, estamos aí...