Ato lV: O Sinal Amarelo

Lucas não tem muita noção de como reagir a notícia e ficava brincando de chutar a grama no chão - Oh, ótimo... E pera... Eu não posso ir. Acho que algo vai dar errado se eu for...

Seu corpo parece já fazer o caminho para a mansão. Tudo pula como se fosse um relapso de consciência do Lucas. Ele sente como tivesse concordado, mas não lembra de ter feito - Não não... Pera... - ele para de ir imediatamente. Jane estava ali, de novo. Era a quarta vez que passava a ouvir ela e continuava a desacreditar na sua existência. Ele não tinha irmãs. Não.

Mas talvez esse o problema que ele devesse menos ignorar.

- Não te matei, eu nem te conheço. - desceu ao chão e foi andando até a garota, indignado - Eu te vi com o Clark. Você é de outra realidade ou sei lá. Eu não tenho irmã! Quem é você?!

Com uma raiva infantil de constantemente ser lembrado de algo que não acreditava ser verdade, dessa vez ele fez o movimento para obter alguma resposta, em vez de ignorar a pergunta. Se aproximando, ele toca na cabeça da "irmã" e lê a mente dela.

A retribuição mental da garota Jane contra Lucas o pega de surpresa, acertando com um taco de baseball em seu cérebro, figurativamente falando. O rapaz joga o corpo para trás como tivesse sido acertado fisicamente por algo, ficando de costas para "irmã" - De... novo?... Eu nem sei... quem você...urgh!

Lucas vomita umas duas vezes antes de limpar a boca com as costas da mão.

- Lobo solitário?... Eu só queria... respostas... por que ninguém me dá respostas?!

Lucas volta a vomitar, mas o que quer que está para sair, está sendo difícil. Com uma voz que não é dele, ele continua - Todo mundo gosta de ser vago com o menino Lucas... Ninguém quer responder o menino Lucas... Todos só querem manipular ele... Usar ele... Ignorar ele... Querem que ele finja que nós não existimos...

Uma mão sai pela boca do menino, depois outra, depois outra. Elas vão se estendendo e cobrindo o corpo de Lucas até não ser mais visível. Então, começa a sair os corpos bizarros, como de um robô baixinho, uma mulher barbuda de circo, um executivo, boneco de madeira, T-Rex... Várias e várias formas, sendo comprimidas umas nas outras, tomando os arredores do corpo de Lucas e propulsionando para uma forma serpentina formada da massa das figuras que constantemente estão saindo. Invisível ao olho nu dentro da mistura de corpos, Lucas já está fora do chão, dando forma a um monstro com mais de oito metros de altura, com centenas de corpos fazendo forma para um corpo de serpente, com tentáculos e braços saltando para fora do corpo, como um dragão distorcido e horrendo.

Uma boca com dezenas de olhos encara Jane - Ninguém mais vai lhe ignorar, Jane. Se junte à nós!! - e salta para um bote.

Variável (Livre) -> Morfar 1 (Extras: Metamorfose. Falha: Ação [Movimento])
(Movimento) Morfar.
(Padrão) Porrada desarmada + Agarrar Rápido

A Serpente da Legião:

A Serpente monstruosa abraça as paredes da frente da mansão e as centenas de mãos vão arranhando, mordendo, se batendo contra o concreto que forma as paredes até abrir seu caminho pelas portas. Diante dele, os jovens inocentes da mansão encaram aquela monstruosidade assustados enquanto Lucas grita dentro de sua mente para não machucá-los.

Mas a Serpente representa algo, tem uma missão: retribuição. Os corpos agonizantes se encolhem ao corpo da Serpente e ela vira os múltiplos olhos às garotas: Não fiquem no caminho ou devoro-te!

A Serpente ergue o corpo para cima e urra em centenas de vozes - Xavier! Seu filho retornou!! - e jogou seu corpo em direção ao centro da casa, empurrando tudo em seu caminho. Tudo que a Serpente espera no momento é o primeiro ataque para iniciar sua "retribuição", enquanto cava seu caminho até Charles Xavier.

Desativado a aura do Abraço da Legião

A Serpente da Legião: