Tinafe podia não ser a pessoa mais romântica do mundo, mas Nergal não podia negar que o beijo dela era muito bom.
Provavelmente se alguém um dia tivesse dito a Nergal que ele beijaria uma demônio, ele jamais acreditaria.
Provavelmente ninguém em Akaŝa jamais acreditaria que uma demônio beijaria um anjo.
Provavelmente até Tinafe estaria pensando que ela jamais imaginaria que um dia beijaria um anjo.
Mas provavelmente nenhum dos dois está arrependido no momento.
Nergal não estava tão acostumado a ser tão direto, mas se era pra se adaptar... Ele convida Tinafe (por enquanto não mestra) para seu quarto, e ela aceita.
Mas primeiro ela enxuga as canecas de cerveja (as duas) e termina de comer o queijo.
- Não gosto de desperdícios, hihi.Eles sobem, mas o quarto ainda estava ocupado por Azrael (que tava lendo) e Voorhees. Por algumas horas Nergal tinha até esquecido da existência deles, mas negocia.
- Oi amigos, bem... Se importariam se eu usasse o quarto por algumas horas, tipo... as próximas doze ou treze?Eles não tem como não ficar com cara de
ao ver o anjo-negro com uma demônio desconhecida, Tinafe reforça o pedido:
- Tem um lugar bom para ler lá no templo, inclusive com livros bem interessantes, vai lá e diga que eu recomendei.Azrael não vê problemas em deixar o quarto pro amigo, mas estava meio lento pela surpresa.
- Que templo? Quem é ela?- Sou aquela que vai arrancar seus olhos se você não sumir.Eles entendem o recado e descem, Nergal se desculpa pelo mico, Tinafe fecha a porta, o põe contra a parede e o beija.
- Já estive em lugares piores, até que a taverna é arrumadinha, gostei!Tinafe lhe beija o pescoço, depois morde "de leve" também, enquanto começa tirar a roupa de Nergal. Ele sente novamente um perfume adocicado, desta vez sabe que faz parte da magia de sedução dela, mas não se importa, ele estava ali por vontade própria e não importava em deixar ela tomar o controle, por enquanto.
- Mmm, estarmos nós dois aqui agora deve ser a coisa mais errada no mundo na maioria das religiões.- Mas não na sua! - Ele agora começava despi-la também. Tinafe não mostrava qualquer resistência a que as mãos de Nergal percorressem qualquer parte de seu corpo.
- Não tenho certeza, ainda não parei para pensar nisto. - Olá dá um sorriso malicioso
- E nem vou pensar agora.Ela o joga na cama, e depois se joga em cima dele. Tinafe era forte, mas não é nenhuma surpresa que demônios são mais fortes que humanas. Os dois se entregam ao prazer, com ela controlando o ato.
Apesar do prazer, Nergal se sente muito cansado, muito rápido. Ele percebe que ela estava roubando-lhe energia, e Tinafe nem se dá o trabalho de fingir que não percebeu que ele percebeu.
- Não resista... Você é meu.Pouco antes do êxtase, ela o morde no pescoço novamente, e ambos chegam ao êxtase juntos.
Eles ficam deitados lado a lado, trocando beijos. Nergal se sentia esgotado, mas ainda não totalmente satisfeito. Por reação talvez da magia dela, ou talvez não, ele resolve tomar o controle também. Em um gesto segura forte os cabelos dela. Ela não reclama, pelo contrário, lhe envia um olhar de admiração, instigando-o a continuar.
Ele a morde, também "de leve", acariciando os seios dela com paixão.
- Aperta mais.Nergal obedece.
- MaaaaiiiisssEle se entusiasma, e a agarra como se quisesse espremer laranjas. Tinafe era diferente de todas as outras parceiras, mas estavam no mesmo ritmo. Nergal não sabia ainda como roubar energia tal como Tinafe tinha feito, mas ele a sente empurrando a energia dela agora para o corpo dele, e aquilo era diferente de tudo que já tinha sentido.
- Agora você é minha?- Não pergunte.Nergal sorri.
- Agora VOCÊ é MINHA!Tinafe sorri de volta. Ele sentia ondas de pequenos choques sair da pele dela para a dele, ele tinha total controle agora.
E ela estava simplesmente adorando que ele tivesse este controle.
Os dois caem exaustos, embora agora Nergal se sinta fisicamente cansado mas energeticamente mais forte do que nunca.
Horas se passam entre carícias, algumas parceiras que Nergal teve ficaram um pouco tímidas depois de suas primeiras vezes, ma Tinafe não demonstrava um pingo de timidez, estava totalmente a vontade nua ao lado dele e deixava vê-la e tocá-la a vontade.
A terceira vez do casal é menos intensa, mas desta vez eles não tem mais pressa e nenhum deles assume o controle. Sentem-se com carinho e bem devagar.
Estavam quase românticos.
Quase?
- Mmm, vejo que você é mesmo um bom aluno.