Os Sete Portões

-"Concordo! Vamos procurá-los então!... Sim, se fala "portal"... e não pense que será fácil, sempre há um guardião, sempre há alguém para nos impedir. Enfim, só nos resta seguir em frente!", o monge dá de ombros e começa a procurar pelo local por algo que lhe chame a atenção.

Escutava em meio a confusão mental a voz de sua mãe e aquilo era muito estranho, foi acordando aos poucos ganhando o controle do seu corpo a medida que se mexia, sendo cutucada e comparada a um animal morto e abandonado em uma vala qualquer. Ao conseguir ver o que estava acontecendo não teve tempo de agarrar uma criança para saber que merda era tudo aquilo, teria falado um palavrão , mas levou a mão a boca encarando a pequena que ficou a encarando.
Levantou olhando para os lados tentando lembrar que lugar era aquele e onde novamente andava os demais, no próximo portal seguiria de mão dada com todo mundo para não se separarem. Não pegou a bala, apenas acenou para a criança guardar aquilo.
-Qual o teu nome e onde estamos criança? Perguntava a pequena criaturinha enquanto tirava a poeira de sua roupa.

Ju-Long e Sivirino olhavam em volta da floresta sem sinal dos outros e de objetos pessoais, não, havia sim, conversavam no meio da mata fechada quando de repente ouviram um grito de mulher no meio do mato, vinha da região norte se é que sabiam onde ficava os pontos cardeais, porém eles sabiam de onde veio o grito, estava próximo a eles, um grunhido e cheiro podre também estavam perto.

Um vento gelado veio na direção da dupla, um vento que provocou calafrios no monge, o sol pareceu se esconder nas nuvens e a floresta de repente pareceu sombria, cheiro de morte em volta, e bem longe Sivirino pôde ouvir um uivo de lobo, mas bem longe mesmo.

A menina ainda continuou com a mão estendida com a bala, mas depois vendo que Mehri não ia pegá-la ela olhou triste para o doce, depois ao ser indagada ela não respondeu, só apontou para o casarão no fim da estrada, as outras crianças olhando pelos arbustos no canto da estrada, Mehri notou que havia quatro delas no total, duas mais velhas olhando curiosas, mas, todas crianças.

Ao olhar com mais precisão ela viu uma pequena carroça na estrada com alguns mantimentos nela, o tamanho parecia adequado para as crianças carregarem, foi quando uma delas decidiu com coragem assumir a dianteira saindo do arbusto:

- E... Eu sou Makoto, tenho 12 anos e ela é Delina, moramos no orfanato, achamos que estava morta, ou algo do ti... Tipo. Quando estávamos voltando pro orfanato vimos você na estrada jogada.

Abrindo a janela Ian viu um senhor cortando lenha lá fora, ele estava mesmo no segundo andar e o senhor lá em baixo estava usando roupas da mesma cor e estilo das que Ian pôs, macacão de fazendeiro com camisa xadrez, o homem era baixinho e gordo, e colocava lentamente a madeira no tronco cortado e mirava o machado para golpear e rasgar a lenha em um golpe só, tinha um chapéu de palha na cabeça, ao qual de vez em quando tirava e usava um lenço para secar o suor da testa. Ian abriu depois a porta do quarto e seguiu o cheiro de sopa pelo corredor, no final deste havia uma escada para o andar de baixo do casarão.



Era uma casa bem grande e toda de madeira, ao descer os degraus percebeu que eles rangiam um pouco, então no final desta encontrou uma sala de jantar, com uma mesa bastante grande e várias cadeiras, inclusive algumas menores feita para crianças, o cheiro vinha de um cômodo ao lado onde possivelmente era a cozinha, logo uma mulher com um prato em mãos apareceu vindo da suposta cozinha, ela arregalou os olhos quando viu Ian:

- Oh! Nossa! Parece que já acordou, me desculpe os modos, achei que demoraria um pouco mais para acordar, bem pode me chamar de “Dona” alguns me chamam de Dama de Vermelho. Por motivos óbvious não acha? Huhu, Ah e esta é Glória.

Dama de Vermelho:

Apontou com a ponta do nariz para uma garota que também saiu da cozinha, era jovem e bonita, tinha por volta dos 17 anos de idade pela sua aparência, segurava uma panela de onde provinha o cheiro de sopa ao qual ela acenou para o professor com a cabeça e colocou a panela no meio da mesa a Dama de vermelho colocou o prato na mesa e apontou a cadeira para Ian:

- Sente-se por favor, deve estar faminto não?

Abriu um sorriso para o homem.

Glória:

Kobura mexe suas mãos com maestria, percebeu que estava mau feito os nós, mas também suas habilidades eram de fato muito boas, então conseguiu soltar uma das mãos, com ela seria fácil se desamarrar as outras partes, agora soltava sua mão esquerda, depois dela seria as pernas e o tronco.

Na mata na parte de fora ele escutou o farfalhar dos arbustos, talvez fosse o vento ou talvez alguém se aproximava, teria de se apressar ou bolar um plano caso fosse alguém, o cheiro nauseante ainda entrando em suas narinas involuntariamente, sem suas armas estava indefeso, mas possuía suas habilidades natas nesta situação. Ao longe o barulho de um corvo, como que sorrindo e escarniando do assassino preso.

Kobura: Off teste de arte da fuga  CD12 faça duas rolagens para este teste. Uma para escapar as pernas e outra para o tronco.

Status Gerais:

Triste por não ter encontrado nenhuma de suas adagas, Sivirino procurava algum pedaço de madeira ou algum galho mais robusto para usar enquanto não encontrava algo melhor quando escutara o grito.

- Vixe! Ele começa a abanar sua mão em frente a seu nariz. - Grito e catinga. Nada bom.

Olhou ao redor procurando se via algo de diferente, ou perigoso, mas sem muito sucesso.

- Vamo vê o qui danados é isso. Sua frase tinha uma certa conotação de pergunta. - É mió do qui nada, qui é o que tamo na mão agora, e mió du qui esperá no mei do nada...

O sertanejo espera a resposta do monge e, se estivesse de acordo, partiria com passos ligeiros na direção que o grito viera.

-"De acordo, vamos ver o que foi este grito!", e Ju-Long segue na direção do grito, tomando cuidado com o ambiente em volta e o terreno irregular da floresta.

Kobura estava relativamente tranquilo soltando-se de suas amarras, porém, para sua surpresa os arbustos do lado de fora começaram a farfalhar, talvez um sinal de aproximação de algo ou alguém, quem sabe o assassino. Ao ouvir aproximação e os corvos gralhando ele se apressou para sair dali o quanto antes, para pelo menos poder se defender.

Seus ferimentos já o acompanhavam a dias e ele não teve como descansar o suficiente para se recuperar, estava tudo muito corrido e desesperado, cada alivio vinha uma nova pressa, um novo problema que evitava ter tranquilidade para descansar e se recuperar, o Makai não estava dando trégua nenhuma para ele, para sua sorte, suas habilidades seguraram vários ataques daquelas múmias se não sua situação era muito pior.

-Merda...parece que meu companheiro de profissão está se aproximando...que maravilha!

Resmungava ele para si enquanto tentava se soltar.

A menina ainda continuou com a mão estendida com a bala, mas depois vendo que Mehri não ia pegá-la ela olhou triste para o doce, depois ao ser indagada ela não respondeu, só apontou para o casarão no fim da estrada, as outras crianças olhando pelos arbustos no canto da estrada, Mehri notou que havia quatro delas no total, duas mais velhas olhando curiosas, mas, todas crianças.

Ao olhar com mais precisão ela viu uma pequena carroça na estrada com alguns mantimentos nela, o tamanho parecia adequado para as crianças carregarem, foi quando uma delas decidiu com coragem assumir a dianteira saindo do arbusto:

- E... Eu sou Makoto, tenho 12 anos e ela é Delina, moramos no orfanato, achamos que estava morta, ou algo do ti... Tipo. Quando estávamos voltando pro orfanato vimos você na estrada jogada.

Não deu muita importância para a atitude da pequena, apenas tentava entender a situação que havia sido jogada pelo portal, não entendia muito bem o que estava acontecendo, mas sabia que novamente estava separada dos demais e teria que procurar por eles.
"Francamente! Isso esta começando a me incomodar!" pensou para si mesma, antes de dar atenção a criança que tomava a iniciativa em responde-la.
-Podem sair do arbusto eu não vou machucar ninguém, só estou perdida... Encarava a Delina e apontava para o casarão.
-Vamos para sua casa...
Pegava a carroça e seguia para o casarão.
-Então Makoto, vamos ao orfanato, tenho que conversar com um adulto responsável e saber onde estou...Enquanto isso vou ajuda-los a levar isso...

Sivirino e o Monge se embrenham na floresta, foram com cautela e por isso demoraram alguns segundos para encontrar a dona dos gritos, era uma mulher que estava largada no chão, sua vestimenta cobria todo o corpo inclusive o seu rosto, estava com um capuz, no entanto o cheiro de podre vinha de uma criatura tumular, um zumbi, sua vestimenta estava suja e cheia de sangue e musgo do pântano, uma espada estava atravessada em seu corpo, o que não parecia fazer efeito.

No chão a alguns metros do zumbi havia um homem sentado, ele tentava se mover para trás com medo da criatura maligna, o zumbi grunhia e dele é que provinha o fedor, também expeliu uma secreção da boca, um vômito esverdeado que provocaria náuseas em qualquer um, a vantagem, era que o bicho era um pouco lento, se não se apavorassem poderiam lidar com ele facilmente, era o que os heróis pensavam, mas havia algo que não tinham percebido ainda.

As crianças ainda se olham para ter certeza de que a mulher não os vai machucar, porém Mehri se adinata com a carroça, vendo que eles não teriam escolha acompanham Mehri mas alguns passos atrás, Makoto ainda arrisca conversar no caminho:

- É... Eu consigo levar a carrocinha de boas, eu consigo... sô forte... so que as vezes... eh! Estamos levando comida pro orfanato, enquanto ainda é dia, não tem perigo agora.

Ele chega um pouco mais perto de Mehri, fica lado a lado com ela, mas não tocou nem nela, nem na carroça, Mehri notou que ele tinha um graveto em mãos, o mesmo que ela fora cutucada antes, o rapazinho olhou para frente, logo estariam no Casarão, Mehri chutou que levariam cerca de 10 minutos andando. Embora fosse dia a casa ao qual estavam indo parecia sombria e solitária, um "ar" de melancolia pegava Mehri de surpresa enquanto ela olhava para aquela casa. Mesmo assim ia devagar acompanhando o passo das crianças que iam bastante lentas.

- Então venha e se sente, pois está mesmo muito bom modéstia parte, Haheha, bem nós o encontramos, Senhor Ian, em nosso feno, na verdade foi nosso zelador, ele cuida de nossa plantação e estava trazendo a carroça, de repente ouviu algo nas palhas, ao olhar bem ele o encontrou lá, ferido, então o trouxemos para cá, bem, geralmente só crianças é que trazemos, mas como o Senhor estava ferido abrimos esta exceção.

Glória fazia o possível para servi-los bem, entregando guardanapos e arrumando a mesa com pratos e talheres, foi até a cozinha trazendo uma bebida que Ian notou ser um chá de ervas, estava fumegando no bule.

- Bem vindo a Innistrad Senhor Ian, um local sombrio dia e noite, mas não se preocupe, aqui dentro é seguro.

A Dama de vermelho sorriu, e pareceu fazer uma prece antes de comer a comida, depois da prece se serviu do chá, antes da primeira colherada.

Kobura se solta das amarras facilmente, agora tinha de olhar em volta e ver o que estava acontecendo, acertou em cheio em presumir que era alguém, um alce passou pela janela, seus chifres raspando na madeira, logo percebeu o caminhar irregular do bicho, não era um alce, bem era, e não era, porque o alce estava morto, sendo carregado por alguém, apenas a cabeça do bicho apareceu na janela, Kobura notou que alguém estava com o alce nos ombros, ouviu no outro cômodo a porta se abrir com um rangido, depois de ouvir alguns passos o alce foi jogado na mesa de madeira com força, Kobura estava solto, mas no cômodo ao lado, ouviu um barulho de metal, que logo se chocou com a madeira, Slamp. Um golpe no alce abatido cortou sua cabeça, sangue jorrou, pelas frestas Kobura viu uma calça esfarrapada de quem empunhava o machado que deu cabo de vez no bicho.



Imagem meramente ilustrativa não é ela segurando o alce.

Teste Kobura Furtividade CD 21.

Status Gerais:

As crianças ainda se olham para ter certeza de que a mulher não os vai machucar, porém Mehri se adinata com a carroça, vendo que eles não teriam escolha acompanham Mehri mas alguns passos atrás, Makoto ainda arrisca conversar no caminho:

- É... Eu consigo levar a carrocinha de boas, eu consigo... sô forte... so que as vezes... eh! Estamos levando comida pro orfanato, enquanto ainda é dia, não tem perigo agora.

Ele chega um pouco mais perto de Mehri, fica lado a lado com ela, mas não tocou nem nela, nem na carroça, Mehri notou que ele tinha um graveto em mãos, o mesmo que ela fora cutucada antes, o rapazinho olhou para frente, logo estariam no Casarão, Mehri chutou que levariam cerca de 10 minutos andando. Embora fosse dia a casa ao qual estavam indo parecia sombria e solitária, um "ar" de melancolia pegava Mehri de surpresa enquanto ela olhava para aquela casa. Mesmo assim ia devagar acompanhando o passo das crianças que iam bastante lentas.

-Mas que mer....Digo que coisa vocês moram nesta casa assombrada caindo aos pedaços ? Tem algo de errado aqui ou eu estou ficando paranoica, vocês não estão mortos ou algo do tipo para viverem naquela casa maldita...
Parou com a carroça e apontou para a casa.
-Olha isso que lugar mais sombrio? pode falar rapaz que mer...Digo o que está acontecendo aqui...
Continuo a levar a carroça até a casa, mas agora estava em alerta esperando pelo pior poderia ser atacada por qualquer um até mesmo as crianças se eram mesmo crianças, seria chato ter que bater nelas naquela forma, tinha a esperança de não ser realmente crianças, seria mais fácil espanca-los.


OFF: Seguir em frente.

Ao ver a situação da mulher, que logo entendera como uma espécie de morto vivo, Sivirino não pôde esconder seu espanto.

- Cruz credo, qui diabé isso, Jesus. Exclamou para si mesmo.

Sem muito tempo de reação, tentava analisar toda a situação, vendo o homem que rastejava ao chão tentando fugir da mulher com a espada enfincada. Tinha que ficar atento.

Com poucas opções e nem lembrando muito bem da companhia do monge naquela situação, Sivirino deu alguns passos para perto da situação confusa entre aqueles dois e, então, falou bem alto para chamar a atenção de ambos.

- Ei, cabra. Ei, sim, vucê. Falava com o homem sentado. - Ou vucê tombém, se ainda cunseguir falá mermo toda pôdi do jeito qui tá. Falava direcionado a mulher. - Me ixpliquem direitin o que tá acuntecendo aqui e qui lugá dozinferno é esse qui tarvez a gente possa ajudá em... arguma coisa.

Mesmo tentando essa aproximação mais verbal, o cangaceiro estava atento e pronto para ter que se defender se necessário.

Kobura se assusta com a chegada da assassina/caçadora que golpeava a cabeça de um alce e cortava ela como se fosse nada. O assassino arregala os olhos e engole seco, ainda estava bastante ferido e seu inimigo parecia bem mais forte do que ele imaginava, sem dúvidas, levar um golpe dessa mulher causaria um belo estrago. Ele olha de um lado para o outro procurando alguma arma que possa utilizar para se defender e tenta alcança-la furtivamente.

Mesmo já tendo encontrando criatura semelhante na praia quando chegaram neste mundo, a surpresa e espanto erma visíveis no seu rosto.

Ao seu lado Sivirino grita chamando a atenção dos presentes em busca de explicações do que estava acontecendo, mas o monge não esperaria por respostas.

-"Sivirino, distraia a criatura enquanto eu retiro o homem de perto dela. E fique atento, a última vez que encontrei tal hedionda criatura era uma grande turba, podem haver mais."

E o monge segue em velocidade na direção do homem sentado, sentia o medo no seu rosto e sabia que deveria tirá-lo de lá antes que a criatura o alcançasse.

[OFF: estou desconfiado que estou ajudando a pessoa errada, mas vamos lá salvar o vilão, hahahaha/OFF]

Ju-Long coloca as mãos abaixo, nas axilas do homem caído, que olha espantado para cima vendo a careca reluzente do monge, ao escutar as palavras de Sivirino ele tenta reagir, com o apoio de Ju-Long ele consegue se levantar:


- Tomem cuidado! Ele é perigoso, mas se não se aproximarem demais podemos derrotá-lo, minha esposa!!! - Diz o Homem.

Ele corre em direção a mulher caída no chão, e tenta protegê-la, sem responder a Sivirino o homem parecia pálido de horror, mas observando bem, ele não parecia indefeso, carregava com sigo uma bainha de espada, que estava vazia. O zumbi, porém, vendo os dois recém-chegados parte pra cima do monge que estava mais próximo dele agora.

- Huuuuurrrraaarrr!!!

Responde a criatura as palavras de Sivirino. Já se acalmando um pouco o homem com a esposa já no seu colo grita:

- POR FAVOR ME AJUDEM, ESTOU COM MINHA MULHER E ISSO DIFICULTOU O COMBATE, EXISTE UM VILAREJO PRÓXIMO DAQUI, ACERTEM A CABEÇA E O BICHO CAÍRA COM CERTEZA!!! COMO EU DISSE SÓ EVITEM SE APROXIMAR MUITO.

- Off game: rolemos iniciativa para o combate, mesmo que não forem lutar, para podermos pelo menos saber quem age primeiro.

Makoto se espanta com Mehri, e arregala os olhos:

- Que nada! Eu tô vivinho da Silva! E a casa é a única que temos, pois somos muito pobres, mas a Dona cuida da gente, a casa é boa de se morar, não é tão ruim assim, eu e meus irmãozinhos moramos lá, só que temos tarefas todos os dias, é assim que é...

Makoto se adianta abrindo o portãozinho de madeira, rangendo a portinha se abre dando passagem para a carroça, ao longe Mehri ouviu um barulho de machado, batendo na madeira, mas provinha de detrás do casarão, ao chegar na porta Makoto grita para a pessoa lá dentro.

- Já Chegamos Dona!!!


Mehri acomoda a carroça perto do casarão, a porta da casa se abre revelando uma mulher bem vestida de vermelho, e lá dentro estava o professor Ian.

- Ah sim, ele está lá atrás do casarão recolhendo lenha, logo você irá conhecê-lo, quanto a animais, bem, não diria que só animais, estamos com um poder sombrio em nosso encalço, diria que é metade animal metade homem, bem devemos falar disso depois, não quero deixar o senhor com medo logo em seu primeiro dia aqui.


Lá de fora todos escutam um grito.

- Já Chegamos Dona!!!

- Ah olha só parece que as crianças já chegaram do vilarejo, vamos recebê-las, podemos continuar o chá daqui a pouco.

Dona se levanta e vai até a porta, abriu e a luz do dia presenteou a sala com sua benção, lá fora Ian vê uma criança e uma moça carregando uma carroça, ele a conhecia, era Mehri.

O máximo que Kobura consegue achar é um pedaço de madeira no chão, Kobura consegue pegar a madeira sem fazer barulho, e se escondeu, a figura no outro cômodo não percebeu sua presença, ela saiu da visão de Kobura e ele ouviu um barulho de gaveta se abrindo, um ruído de metal foi ouvido e logo Kobura viu uma faca na mão do dono da casa, ela começou a esfolar o alce, cortava lentamente a pele do animal, um processo que demoraria algum tempo.

Kobura agora teria de formular seus planos, a janela fornecia uma rota de fuga para a floresta, porém algumas madeiras pregadas na abertura dificultariam ao assassino passar por ela, sair do cômodo ela porta daria direto com o esfolador, este porém estava distraído com sua caça.

Status Gerais:

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Com as palavras do monge, Sivirino decidiu ajudar o homem naquela estranha situação.

Dera alguns passos para perto da criatura, mas ao escutar as palavras do homem, o cangaceiro parou seu movimento.

- Essa trepeça é... sua isposa? Fala em tom triste enquanto encara o zumbi.

O nordestino não entendia muito bem as relações entre os presentes na cena, mas com os gritos do homem de precaução ele achou melhor correr.

- Intão vamo simbora correno homi!

Sivirino procura alguma pedra no chão e corre na direção em que o homem disse ser a vila.

Se dirigindo a Sivirino, Ju-Long diz:

-"Não podemos deixar esta criatura solta! Ela pode atacar alguém inocente! Parece que o ponto fraco dela é a cabeça! Vou aproveitar a chance enquanto tem apenas uma, pois ela seria perigosa se estivesse em bando!"

Ju-Long se lembra da praia, do confronto contra as cobras gigantes e da horda de criaturas desmortas saindo do mar e quase levando Mehri com elas.

[OFF: Iniciativa 8 /OFF]

Com o barulho no tratamento da caça, bem como o tempo que demoraria o assassino vê uma oportunidade de escapar, ele vai lentamente até a janela e aos poucos vai tentando retirar os pregos de modo mais discreto silencioso possível, afinal teria tempo enquanto a assassina tratava o alce.

O que fora salvo por Ju-Long percebe a confusão do cangaceiro:

- Não! Minha esposa está aqui no chão... - Diz o Homem.

E vê que Sivirino saiu correndo, uma gotinha sai de sua cabeça como nos animes e sua face fica sombria, porém ele vê que o monge pretende mesmo lutar, ao levantar sua mulher que permanecia com um capuz em seu rosto o homem toma coragem se colocando a frente dela, Ju-Long a postos para o combate, foi quando ele sentiu seu corpo estranho, não sabia explicar que sensação era aquela.

O cangaceiro acha uma pedra, que queria, mas a mata ainda era fechada demais para achar um vilarejo tão rápido então ele fica a uns bons 10 metros do combate, enquanto o monge distrai a coisa o homem leva sua mulher até perto de uma árvore e deixando ela lá ele parte para ajudar Ju-Long.
No entanto o zumbi já estava bem próximo ao lutador, ao se concentrar em seu Chi o monge percebe que a energia não flui por seu corpo, dentro da manopla sua mão começa a arder e ficar quente, seus movimentos parecem mais lentos.

O zumbi tenta agarrá-lo, o monge desvia prontamente para o lado, o abraço da morte não tocou o lutador que logo se prontificou em posição ofensiva agora, percebeu o homem indo por trás dele tentando chegar até o zumbi e surpreendê-lo.

Combate:

Agora ambos entram para tomar o chá, porém com explicações do que aconteceu um com o outro, Mehri ainda um pouco desconfortável, Dona explicando que além das crianças moram lá no casarão ela o zelador e Jhon Talbani que ajuda nos afazeres do lugar, Jhon está agora recolhendo lenha na floresta e voltará dentro de algumas horas.

Depois de tomarem o café da manhã a menina recolhe a mesa e Dona providencia roupas limpas para Mehri caso ela aceite, Ian e Mehri voltam ao quarto que fora providenciado para Ian, mas Dona sabia que haveria mais perguntas do professor, ela as responderia prontamente depois de realizar seus afazeres, ela deixou claro que eram bem-vindos ali até acharem um lugar para si, Dona pareceu não se importar tanto de onde os forasteiros vieram e que história tinham para contar, mas ouviria se assim desejassem contá-la. Ian e Mehri ouviam os barulhos de crianças e Dona indo e vindo para lá e para cá fazendo suas tarefas diárias, agora estava só com Mehri se quisesse armar algum plano pessoal, o sol batia na janela, mas parecia uma luz fraca e triste que reluzia no lugar.

Tentar abrir a janela com pregos sem uma ferramenta adequada era quase impossível, mas alguns pedaços de madeira não estavam tão bons, alguns até podres, mas o palhaço das trevas poderia fazer algum barulho, Kobura percebeu que não seria tão fácil assim, mediu a abertura e seu corpo e percebeu que era robusto demais para passar pelas frestas.

Na porrada com o pedaço de pau que estava ele conseguiria abrir a janela, mas teria tempo suficiente de sair antes de ser pego
Então era hora de decidir de uma vez por todas, e tentar ser silencioso, perdeu alguns minutos e teve de se concentrar na tarefa pois qualquer ruído poderia alertar seu algoz do outro lado do cômodo.

O Alce estava cada vez mais esfolado, cada pedaço de pele e couro sendo arrancado do animal, então o caçador larga a faca, ouvindo um barulho no cômodo ao lado, ele pega o machado que cortara a cabeça do alce, e vai em direção a porta, o machado sujo de sangue e com algumas partes do metal enferrujadas, ao se aproximar do cômodo onde estava Kobura ele abre a porta lentamente, ela range e então o caçador a chuta de vez escancarando a porta.

Blam!!!

Ele olha lá dentro e vê que as correntes não prendem mais o prisioneiro, ao olhar para o lado ele vê, apenas o quarto vazio e a janela com as madeiras despregadas, Kobura fugira...

Na floresta Kobura corre sem olhar para trás até ficar sem fôlego, agora estava livre, no entanto estava só e teria de enfrentar a floresta sombria com ruídos estranhos em sua volta, até mesmo o uivo de lobos floresta adentro.

Status Gerais: