Dehill, a Naknetita e o Duende Perdido

Ao ouvir Serge falar sobre os Tieflings a expressão do Lord se altera drasticamente

— Os diabos do deserto! Ultimamente têm dado muitos problemas na região, eles não costumavam aparecer muito, raramente ouvíamos falar de Tieflings, porém, nos últimos tempos, meses eu diria, ouvimos muitas reclamações dos viajantes, e o pior, aquele povo perverso sequestra pessoas para escraviza-las, algo tão terrível só poderia ter surgido nas profundezas do mundo mesmo! Fico muito feliz que tenham sobrevivido, e que os Deuses carreguem os espíritos dessas feras de volta as profundezas!

Então, Serge prossegue falando sobre o que vieram a Dehill fazer, e Coen completa com a sugestão de trazer reforços caso necessário. Ao ver o ímpeto dos recém chegados em concretizar sua busca, Errich sorri, e apoiando-se nos corrimãos de pedra, suspira cansado e diz enquanto sobe as escadas

— Queridos Hobbits, tenho um bom pre-sentimento com a sua chegada, vocês carregam uma determinação rara de se ver, e entendo que estão ansiosos por verem seus negócios resolvidos e finalmente poderem voltar para casa. No entanto, confesso que estou cansado, hoje foi um dia cheio, acho que não aguento mais uma conversa séria antes do novo nascer do sol, minha família me espera em casa, e não vejo a hora de chegar para descansar com eles. Além disso, imagino que vocês também devam estar muito cansados após a viagem, e o incidente com os Tieflings. Saibam que a pousada da cidade é um lugar muito aconchegante, poderão passar essa noite lá. E não se preocupem, a cidade é muito bem protegida, os portões são sempre fechados antes do anoitecer, e só são abertos após o amanhecer, os ermos são muito perigosos e a segurança dos nossos habitantes é assegurada em primeiro lugar. Particularmente, eu acho muito bom receber viajantes nobres com intensões de negociar com a cidade, se me permitirem ter meu merecido descanso hoje, garanto a vocês que amanhã conversamos e os deixarei a par do que está acontecendo por aqui, e para provar que estou lhes dizendo a verdade, quero convidá-los para almoçar comigo amanhã, em minha casa, ao meio dia em ponto. O que me dizem, Serge da Colina e Coen Roshi das cidades livres?

Enquanto vai falando, a escada termina, e já acima do morro, ainda falando, o Lord dá sinal para os guardas abrirem caminho e aproximando-se de Serge e Coen, termina a frase com o convite e estendendo a mão para os Hobbits, de bom grado com uma expressão gentil.

Obs: Quando o Lord fala "das Cidades Livres", vocês ouvem umas crianças que caminhavam próximo dizendo
— OOhhh, são das cidades livres! Das cidades livres! Nóoo... que foda, que foda.

Quando Serge aperta sua mão, e diz baixo 'É por isso que eu me juntei ao mestre Roshi, é uma vergonha para nós nobres termos de descansar após um dia de politicagem e discursos', Dracórius que estava próximo, embora não tenha ouvido o que Serge diz, exita em permitir que o Hobbit se aproxime, mas o Lord estende a mão mandando um sinal ao draconiano que ele não precisa se mover, então, o Lord devolve um olhar cerrado, e diz — Ok ... Nos vemos amanhã. E também, dá um sinal positivo para Coen quando ela se despede, então olha para os guardas e dá a ordem — Vamos. E assim, vão se afastando. Em seguida, Serge guia os três até a região dos barrancos a procura dos Fenroks. No caminho, encontram várias casas, a maioria delas são grandes, provavelmente ricos moram ali. Após darem uma boa olhada por fora em algumas, passados alguns minutos, encontram uma delas, a maior de todas, com muitos adornos, sem muros, dois ou três andares, e algo que particularmente chamou a atenção de todos, um tapete de frente a porta, no tapete, uma mensagem, "Lar dos Fenroks". A entrada da casa, é feita de madeira, um degrau acima do solo, com um pequeno telhado sobre quatro vigas, a porta é grande, cheia de detalhes, e possui uma espécie de campainha mecânica, ou melhor, um "batedor", e uma estrada de pedregulhos que cobre a grama levando dos degraus da escada até a estrada de terra por onde os aventureiros chegam. Há pessoas passando na rua, entre elas, há humanos e Hobbits, e não há guardas nessa casa. No primeiro andar, ha varias vidraças e janelas fechadas, e nos andares superiores, foi possível avistar uma ou duas janelas abertas.

A Casa é similar a esta aqui.:

Serge puxa o suporte e um sistema de alavancas, cordas e polias, toca um sino do lado de dentro. Ele faz isso, uma vez, espera um pouco, duas vezes, e nada, três vezes ... Então, repentinamente, são surpreendidos por alguém que chega atrás deles, pelo caminho de pedregulhos, vindo da estrada.

Pessoa que os Surpreende:

Talvez estivessem distraídos de mais para nota-lo se aproximando, ou talvez ele simplesmente tenha aparecido ali espontaneamente, é difícil dizer, mas só o percebem quando ouvem

— Olá. Posso ajudá-los?

Uma voz aguda. E, de pé, atrás dos três, está essa pequena criatura. É visívelmente um Hobbit, mede aproximadamente 80 centímetros de altura, roupas sociais azuladas, cabelos encaracolados, penteado e barba retocados, a pele de seu rosto brilha como a de uma Lady, está visívelmente usando maquiagem, tem orelhas compridas e pontudas e olha para os três com a mesma estranheza que o restante da cidade.

Quando Serge e Coen estendem a mão para cumprimentá-lo, o sujeito abre um sorriso sem mostrar os dentes, aperta a mão dos dois, uma de cada vez, e responde com um — Olá. Depois, Serge toma a palavra e inicia sua apresentação, o Hobbit estranho acompanha atentamente, sua expressão não é de surpreza, mas sim de receptividade. Assim que Serge termina, ele responde

— Prazer, meus semelhantes, sejam bem vindos a Dehill. Hmm, querem negociar com o senhor Fenrok? Pois permitam que eu me apresente, sou o Sr. Wiggins, contato direto do senhor Zemir. Bem, pode me chamar de "seu Interlocutor". hahaha

o riso é desafinado, e seus jestos são desengonçados, depois continua

— Inclusive, sou a pessoa a quem ouviram fazendo as reclamações na praça. Que bom que querem ajudar o senhor Zemir na reabertura da mina, afinal, essa situação o tem preocupado há um bom tempo. Que tal esperarem um momento, como foi que disseram mesmo? Sra. Roshi? e Sr. da Colina?

ao mencionar o sobrenome "da Colina", o Hobbit expressa um estranho interesse, levantando sua sobrancelha como se aquele nome lhe lembrasse de algo! Por fim, conclui

— Entrarei e falarei com ele pessoalmente, porém, peço que me esperem aqui fora um minuto por favor, afinal, meu mestre pode estar indisposto e não gosta muito de surpresas. De qualquer forma, mencionarei seu notável sobrenome senhor Serge, talvez isso desperte algum interesse a seu favor. Tudo bem?

ele espera a resposta com olhar calmo e despreocupado.

Após os três aceitarem o pedido de espera, Wiggins pede licença, aproxima-se da grande porta, põe seu corpo entre os hobbits e a porta, e com um movimento de suas mãos, feitos tentando ser discreto, tentando cobri-los com seu corpo. Um barulho, toc ... tloc ... slok. Então, finalmente, abre a porta pela maçaneta. A grande porta, abre para dentro, e imediamante, lá de dentro vem um latido desafinado ... — Au! Au! Au! E de lá, sai correndo um cãozinho, bem pequeno, de pelagem branca, vestido com roupas, camisa, e chortes, um bulldog, também há maquiagem no rosto do cão.

Imagem do Cão:

O cão salta nas mãos do senhor Wiggins, que faz imediatamente um carinho nele, dizendo com uma vozinha fina e melosa

— Ôooh, cãosinho lindo do pa-pai! Vem, vem ...

O cão acomoda-se no colo dele, depois apoia-se no ombro, olha para os Hobbits lá fora e começa a rosnar. — Grrrrr... Então, o Hobbit que o segura puxa ele e diz

— Caalma, fi fi, caalma, fi fi ... Eles são visita. Caalma.

Assim, os dois entram e fecham a porta. Novamente, ouve-se barulho de trancas do lado de dentro. Toc ... tloc ... slok. Passam alguns minutos, os três lá fora, esperam, esperam, vão ficando impacientes, e quando Serge estava a ponto de quebrar aquela porta, novamente, os barulhos, toc ... tloc ... slok. E na porta, aparece novamente o Sr. Wiggins que diz

— O Sr. Zemir resolveu recebê-los, ele pede que entrem e acomodem-se na sala de estar. Podem me acompanhar por favor?

o cão não está mais com ele.