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    Prólogo: Torneio em Porto Real

    Ayleen G
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Ayleen G Qua Ago 01, 2018 6:27 pm

    PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL


    ” Em 111 DD, um grande torneio foi realizado em Porto Real,
    no quinto aniversário de casamento do rei com a rainha Alicent.
    No banquete de abertura, a rainha usava um vestido verde,
    enquanto a princesa envergava dramaticamente
    as cores vermelha e preta de Targaryen, o que foi observado;
    depois disso, tornou-se costume referir-se aos “verdes” e “pretos”
    quando se falava do partido da rainha e do partido da princesa, respectivamente.
    No torneio em si, os pretos levaram a melhor quando Sor Criston Cole,
    defendendo a princesa Rhaenyra, derrubou dos cavalos todos os campeões da rainha,
    inclusive dois de seus primos e seu irmão mais novo, Sor Gwayne Hightower.”

    Andros Abramivch

    Lord Andros mantinha-se muito interessado em conhecer a família Darkroad e aquela que poderia se tornar uma pretendente para seu amado filho, selando assim a união entre as duas casas. Contudo, era cauteloso, e coletava informações antes de cogitar esta possibilidade de verdade. Apesar de muitos nortenhos serem devotos aos antigos deuses sem nomes, esculpidos em formas de rostos nos represeiros, Andros não partilhava da mesma crença. Ele questionada a presença dos deuses, antigos ou novos, mas como ainda não conhecia a opinião da jovem sobre o assunto, tinha o cuidado de realizar uma pergunta ampla e abrangente.

    -Aos deuses não, Lord Andros, nem aos antigos, nem aos novos sete. – Foi a mãe que respondeu em lugar da filha, sem sequer dar tempo para que a garota pensasse em algo a dizer. Porém, a jovem não protestou, apenas baixou sua cabeça e juntou as mãos, sem deixar claro o que aquele gesto significava. – Nem sete, nem um, nem cem ou mil. Apenas dois deuses existem. Nós somos devotos a R’hllor, o Senhor da Luz, o Coração de Fogo, o Deus da Chama e da Sombra, que combate desde o começa dos tempos o Grande Outro, cujo nome não pode ser pronunciado, o Senhor das Trevas, a Alma do Gelo, o Deus da Noite e do Terror. Lia Lefay é quem guia nossa família para o caminho do Senhor da Luz, e neste momento visualiza em suas chamas o que é esperado para este torneio.

    A discussão no acampamento local continua e, mesmo conhecendo um dos estandartes, Lord Andros opta por se manter alheio e continuar sua conversa com as mulheres Darkroad.

    -Gostaria de ter uma palavra com ela, Lord Andros? Garanto que suas palavras poderão convertê-lo a pensar como nós.

    _____________________________________

    Adrian Sharp e Rodrick Garn

    Aquela discussão indesejada parecia não ter fim, Alistaire Grind estava se esforçando para provocar mais uma vez a ira dos Sharp, e de quebra ainda começava a conquistar mais um inimigo. E, embora as palavras de Rodrick fossem bem convincentes em uma situação menos complicada, o rapaz parecia não ser afetado por qualquer ameaça, vinda de quem quer que fosse.

    -Te surpreenderia caso desembainhasse sua espada fajuta, Sharp. – ele olhou para a mão pousada de Adrian no punho de Sorrateira, em uma clara expressão de desdenho. A família Sharp era uma das poucas afortunadas por uma espada de aço valiriano, uma dádiva que a casa Grind não possuía. - Mas toma-me por um tolo? Pretendo lutar apenas no torneio. Se quiser me atacar, vá em frente. – ele exibia aquele sorriso de sempre, acompanhado do olhar estreito.

    Contudo, Adrian sabia bem o que ele pretendia. Alistaire havia inflamado tanto a briga no passado, que agora já não conseguia mais provoca-lo tão facilmente. Sendo assim, era muito perceptível que ele estava li exatamente para levar Adrian ao extremo da raiva e ataca-lo e, assim, Alistaire faria valer em favor dele a “vontade do Rei”.

    Ao perceber que Adrian mantinha-se impassível, as feições do outro mudaram drasticamente: o sorriso deu lugar a um ranger de dentes nervoso, e o olhar provocador agora estava estreito de ódio. Mesmo quando Rodrick falou sobre os Mantos Dourados, o clima tenso permaneceu por alguns segundos, como se o tempo tivesse parado, esperando que algum dos dois rapazes decidisse atacar.

    -Não há necessidade disso, Sor Ninguém. – disse Alistaire para Rodrick, sequer olhando para ele ao falar, sustentando seus olhos, encarando Adrian raivosamente. – Resolveremos nossas diferenças nos campos do torneio. – sem nada a acrescentar, ele cospe no chão a exemplo do Grind, e vira-se, indo em direção ao acampamento Grind, junto com seus homens.



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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Sayd Qui Ago 02, 2018 8:29 pm

    Fico parado observando Alistair se afastar até ter certeza de que ele não voltará. Ao menos por hora...

    "Rodrick Garn...", eu digo, voltando-me para Rodrick. "Agradeço-lhe imensamente por ter vindo ao auxílio de minha casa enquanto eu estava ausente. Você não me devia nada e agora eu lhe devo isso. Como eu acabei de dizer àquele tolo, é sempre bom ter aliados. Saiba que você tem nos Sharp um aliado, no que depender de mim. Você é bem vindo para cear conosco, se o desejar."

    Somente então eu desmonto de Artax.

    "Creio que já conheceu meus irmãos, Davon e Darya, quando nos cruzamos mais cedo na estrada", eu comento, quando Darya e Davon se aproximam. "Darya, nós trouxemos um par de garrafas de vinho conosco. Por favor, traga uma delas de presente para lord Garn."

    Eu sinto-me constrangido por ter envolvido um desconhecido em meus assuntos, e retribuir de algum modo pelo auxílio que ele prestou me fará me sentir mais confortável.

    Após as coisas se acalmarem, irei falar com Leomund.

    "Leo, o que foi que aconteceu? Eu não havia dito para que evitasse Alistair?"

    Meu tom não é de reprovação, muito pelo contrário. Apenas quero entender o que foi que ocasionou na discussão.


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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Rum + Coca Ter Ago 07, 2018 11:20 am

    O entardecer enriquece a vista da grandiosa capital, algo que ficaria marcado em minha mente, agora menos lasciva, diante do revés dos acontecimentos. Os desejos haviam se recolhido para dar espaço a um fio de razão. Está ficando tarde, uma puta barata não será melhor que Lia... Realmente havia perdido a noção do tempo em meio aos devaneios proporcionados pela Mina de Ouro e minha mente idílica, mas somando-se a isso o estado contemplativo em que estive durante a caminhada em Porto Real pode-se dizer que nunca antes encontrei forma tão fastidiosa de tomar-me a alma.

    Afeito de minhas preocupações, seguiria de volta para o acampamento. Assentiria com a cabeça e um sorriso se viesse a ser cumprimentado de longe por algum nobre das diversas casas durante o trajeto de volta, e apesar de não ter a intenção de conhecer ninguém mais por hora, o destino é imprevisível, e se essa fosse a minha sorte antes de voltar, não seria eu rude a ponto de desprezar qualquer conversa me demorando ainda mais no trajeto. Assuntos não me faltariam, afinal, já havia visto várias coisas na capital, e há muito para se gabar quando se é herdeiro de uma casa tão antiga.

    Mas se chegasse até o acampamento, antes de mais nada gostaria de saber se Vygotsky cumpriu sua incumbência então, se não houvesse nenhum outro contratempo, procuraria por ele possivelmente na tenda ou em meio aos soldados, para indagar-lhe sobre a minha inscrição no torneio e sobre a situação dos homens que ele deveria supervisionar neste alvoroço que é o anoitecer de um vasto acampamento em dias de celebração, é provável que aceitaria um gole de vinho a essa altura se houvesse. - Como vão as coisas Vygotsky? Conseguiu fazer minha inscrição no torneio?
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Matusael Ter Ago 07, 2018 10:06 pm


    Rodrick Garn



    Rodrick continuou encarando Alistaire enquanto ele continuava as provocações. Mas logo ele mesmo perde a paciência, decidindo se retirar. Era uma vitória dos que se demonstraram decentes naquele pequeno embate de palavras. Depois de Alistaire já estar distante, Adrian se dirige a Rodrick em agradecimento. O rapaz sorri de forma simpática antes de responder.

    - Não por isso. Fiz o que achei ser o correto. Agradeço a declaração de aliança, e afirmo, diante de minha honra, que a casa Sharp pode contar com a casa Garn enquanto os objetivos de nossos suseranos não se cruzarem. Que a Paz do Rei dure para sempre. - disse batendo com o punho contra o próprio peito.

    Quando Adrian desceu do cavalo e puxou os irmãos para perto, Rodrick tratou de fazer o mesmo, desmontando de seu garanhão de guerra. Fez uma mesura polida para os dois irmãos e tomou a mão de Darya de forma cortês, beijando-a brevemente.

    - Brevemente. Mas é um prazer conhecê-los.

    E então Adrian lhe oferece um agrado. Rodrick se sente muito feliz, pois viu que a decisão de aplicar seu senso de justiça acabou dando um bom resultado, ganhando reconhecimento e até mesmo um aliado.

    - Agradeço imensamente. - respondeu de forma polida enquanto aceitava o presente.

    Logo em seguida, fez um sinal de cabeça para Adrian, como se pedisse desculpas.

    - Agradeço pelo convite da ceia, é muito gentil de sua parte. Mas verdadeiramente o que tenho buscado é um bom descanso, mas o estardalhaço causado por Alistaire me fez desviar de meu objetivo. Se não se incomodar, vou me retirar agora para meus aposentos. Talvez amanhã possamos passar algum tempo juntos, quero conhecer a cidade, pelo menos os pontos turísticos mais relevantes. Se não estiver ocupado e puder me acompanhar, eu ficaria feliz.

    Esperou a resposta para por fim subir novamente em seu cavalo e se retirar pra seu próprio acampamento, esperando que finalmente fosse capaz de dormir em paz.
    Ayleen G
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Ayleen G Qua Ago 08, 2018 5:16 pm

    PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL


    ”Ainda assim, havia um participante que não vestia verde
    nem tampouco preto, mas sim dourado e prata.
    O príncipe Daemon havia, por fim, retornado à corte.
    Usando uma coroa e vestido como Rei do Mar Estreito,
    apareceu sem ser anunciado nos céus de Porto Real,
    montado em seu dragão, circulando três vezes sobre as arenas do torneio...
    Mas, quando finalmente desceu à terra, ajoelhou-se diante do irmão
    e ofereceu sua coroa como símbolo de amor e lealdade.
    Viserys devolveu a coroa e beijou Daemon nas bochechas,
    dando as boas-vindas ao lar, e os lordes e plebeus ergueram vivas tonitruantes,
    pois os filhos do príncipe Baelon Targaryen estavam reconciliados.
    Entre aqueles que comemoraram com mais animação estava a princesa Rhaenyra,
    que ficou entusiasmada com o retorno de seu tio favorito e
    implorou para que ele ficasse por um tempo.”


    A noite termina sem mais incidentes, tanto para Rodrick e Adrian, quanto para Andros e Artas. Finalmente o herdeiro Garn pode dormir, após um caloroso agradecimento de Adrian e (principalmente) de sua irmã Darya; Adrian também vai para seu pavilhão depois de Leomund jurar pelos sete Deuses que evitou Alistair o máximo que pode e que ele o havia seguido até o acampamento; Andros voltou ao seu acampamento nortenho após despedir-se das senhoras Darkroad; e, por fim, Artas seguiu para sua tenda, não sem antes se certificar de estar inscrito no torneio e de receber os “carinhos” de Lia.


    Uma semana passou desde o dia da chegada das casas Garn, Sharp, Darkroad e Abramivch. Durante este período, todos tiveram tempo para conhecer melhor a cidade e seus pontos principais: a Fortaleza Vermelha, onde não é difícil encontrar o Rei e sua corte; o Poço dos Dragões, onde era comum encontrar os Targaryen mais jovens e suas bestas voadores; o Grande Septo de Baelor onde a rainha e sua filha Helaena costumam orar; o mercado, onde é possível conseguiram novas armas, armaduras, vestimentas e utensílios; a Guilda dos Alquimistas, ainda forte e operante; além, é claro, das inúmeras estalagens e casas de prazer da capital.

    Por fim, é chegado o dia da tão esperada abertura oficial do torneio. O Torneio do Rei começa com uma cerimônia de abertura no campo das justas, no início da tarde. O Rei Viserys I e sua corte ficam no pavilhão real enquanto os participantes, paramentados em suas montarias, desfilam pelo campo, apresentando suas armas perante o rei e a multidão empolgada.

    Os primeiros a mais aclamados são os grandes senhores das casas de Westeros. A primeira casa a realizar sua entrada é Tyrell, seu estandarte é uma rosa, Lord Lyonel é apenas uma criança de cabelos claros, sendo acompanhado por sua mãe, a regente da Campina, e seus nobres em seguida. Dentre as casas vassalas, destaca-se os Florent e os Hightower, cuja família veio a rainha Alicent.

    Tyrell:

    Hightower:

    Florent:

    Em seguida vem os Baratheon, seu estandarte um veado corado, com o Lorde Boros à frente, alto e largo, com cabelos escuros, olhos azuis e pele clara. Não possui filhos homens, mas 4 bonitas filhas, cobiçadas por toda a corte masculina. É dito que ele nunca aprendeu a ler e é descrito como sendo o próprio vento da tempestade, rugindo e uivando raivosamente de um lado para o outro. Dentre seus vassalos mais conhecidos, estão os Dondarion.

    Baratheon:

    Dondarion:


    A próxima Grande Casa é Stark, com um lobo gigante cinza em seu estandarte, Lord Cregan Stark tem cabelos castanhos e olhos claros, é conhecido como um excelente espadachim. As casas vassalas que mais se destacam são os Karstark, os Manderly e os Bolton.

    Stark:


    Karstark:

    Manderly:

    Bolton:

    Os Lannister entram em seguida, sob a estandarte do Leão. Lord Jason Lannister tem os cabelos louros e olhos verdes de sua família e é seguido por sua comitiva e os vassalos, dentre eles a casa Reyne.

    Lannister:

    Reyne:

    Os próximos a entrar são os Arryn, seu estandarte é um falcão branco voando e uma lua crescente, atualmente governa o Vale através de Lady Jeyne Arryn, uma senhora de forte personalidade. Lady Jeyne tornou-se a senhora do Ninho antes de sua maioridade, e é conhecida como a Dama do Vale. Na morte de Lady Rhea Royce em 115 AC, o Príncipe Daemon Targaryen, apelou a Lady Jeyne na esperança de reivindicar Runestone para si. Jeyne não só rejeitou sua reivindicação, mas também ordenou que ele deixasse o Vale. Ela está acompanhada por sua comitiva e vassalos, dentre eles Royce e Corbray.

    Arryn:


    Corbray:

    Royce:

    Os senhores das Terras Fluviais vêm a seguir. Lord Grover Tully é um senhor já em idade avançada e não pode fazer viagens longas, por isso não está presente, por isto é representado por seu neto, Ser Elmo Tully e sua comitiva. Dentre seus principais vassalos estão os Frey.

    Tully:

    Frey:

    Por último, vem os destemidos Nascidos do Ferro. Lord Dalton Greyjoy os lidera, um rapaz imponente apenas da pouca idade. Lord Dalton Greyjoy é um rapaz ousado, perspicaz e sanguinário, amado por seus homens, mas não por suas esposas. Aos 14, Dalton tinha navegado até a antiga Ghis, lutou em uma dúzia de batalhas e reivindicou quatro esposas de sal. Dalton reivindicou uma espada de aço Valyriano, que ele chamou Nightfall, de um corsário morto. Enquanto lutava em Passopedra, Dalton, de quinze anos, vingou seu tio depois de ver sua morte. Porque Dalton emergiu da luta encharcado de sangue de uma dúzia de feridas, os homens começaram a chamá-lo de Kraken Vermelho. Mais tarde, no mesmo ano, Dalton voltou às Ilhas de Ferro para reivindicar a Cadeira de Pedramar depois de ouvir a morte de seu pai. Imediatamente, ele começou a construir navios, forjar espadas e treinar lutadores, citando que "a tempestade está chegando" como a razão. Seus vassalos o acompanham, dentre eles os Blacktyde.

    Greyjoy:

    Blacktyde:

    Após a breve apresentação das casas de Westeros, é chegada a vez dos reinos estrangeiros, como Dorne, Braavos, Pentos, a Triarquia, entre outros.  O Príncipe Qoren Martell, de Dorne, não está presente, apesar de ter recebido o convite. Eles são saudados pelo Rei, juntamente com cavaleiros errantes, e nenhum homem é reconhecido entre eles. Como são os últimos na cerimônia, o sol já está se pondo, e a multidão começa a ficar agitada, ansiosa pelo banquete e pelo baile que seguirão noite adentro.

    Na mesma noite após a cerimônia de abertura, os membros das casas nobres e suas comitivas são convidados para seguir ao salão para o banquete de boas-vindas. Como de praxe, o Rei Viserys I não poupou despesas para entreter seus convidados. Os convidados começam a chegar cedo para o banquete, e muitos se aglomeram no salão antes de a comida ser servida. Uma boa oportunidade para vocês se enturmarem e conversarem com outros convidados, incluindo a nata da nobreza de Westeros. A intriga está no ar enquanto os herdeiros das casas nobres se encontram e conversam sob as melodias da música de fundo proporcionada pelos menestréis e o zunido de outras conversas.

    É nesse cenário que também se encontram Adrian Sharp, Rodrick Garn, Andros Abramivch e Artas Darkroad. Muitos lords, sors e donzelas estão presentes. Se desejam aproximação com qualquer casa ou pessoa, seja da família real ou de outras casas e reinos, este é o melhor momento para tal, afinal, nada melhor que um baile para conhecer futuros aliados – ou inimigos. Como ainda é início da noite, o banquete não foi servido e, apesar da música, a maioria das pessoas ainda está muito tímida para dançar.


    Off:
    Van Bash
    Mutante
    Van Bash
    Mutante

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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Van Bash Qui Ago 09, 2018 4:55 pm


    Oportunidade Real
    Sintam o Calor da minha Honra


    Era uma manhã bastante ensolarada no palácio da Luz. Eleonora estava na sacada no segundo andar do salão principal vendo seu filho Treinar com o marido no pátio abaixo. Quando o mestre dos Sussurros interrompe seus pensamentos.

     -Milady – estende um pequeno pergaminho ainda enrolado e com o selo real dos Targaryen intacto


    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Eliono10


    Thyr aprendera um estilo de luta típico dos Solares, um estilo no qual usava a rapidez e a agilidade para se defender sem usar as pesadas armaduras dos cavaleiros comuns. Para muitos era uma loucura alguém entrar em um combate com pouca proteção, mas logo perceberiam que o louco seria o seu inimigo usar um troço pesado daquele na frente de Thyr, mais impressionante era a luta em si, os movimentos acrobáticos eram realmente impressionante. Era obvio que no calor do deserto as armaduras pesadas eram muito incomodas e antiquadas. Por isso a casa Solaris desenvolveu uma luta própria com lanças e acrobacias. Seu pai estava feliz em ver no que seu filho se tornou, ainda era muito jovem e poderia derrotar muitos guerreiros experientes, era claro que ainda precisaria aprender e aperfeiçoar as técnicas com a lança.


    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Treina10



    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Dinner10



    A noite no Palacio era tão bela quanto o dia, o Jantar estava posto e todos estavam a mesa. Eleonora  estava na ponta e seu marido Thrunduil na outra, Thircy e Thyr ficavam cada um de um lado da mesa.

    -Então quer dizer que vamos para Porto real? – fala Thyr ansioso pela jornada. Eleonora com um sorriso amoroso para seu filho só meneia com a cabeça afirmando que sim.
     -Sim é uma viagem longa e devemos ir com os Cavaleiros de Roinar, sairemos pela hoje pela madrugada. O Heitor está arrumando a comitiva para partimos o quanto antes. – disse Thrunduil
    -Chegou a hora de mostrar o meu menino para aqueles bárbaros. O torneio vai servir para que todos o vejam como um bom partido. Você não pode falhar em causar uma boa impressão Thyr.  
    -Então eu irei participar do torneio? -  disse um pouco surpreso pois nunca havia participado de nada do tipo, seu treinamento é estritamente militar e voltado para matar, sabia que os torneios eram uma boa forma de mostrar uma parcelas das suas habilidades marciais.
    -Participar? – Eleonora faz uma pequena pausa -  Não! Os Solares não participam de brincadeiras de crianças, nós não brincamos de lutar. Ganhando ou perdendo você deve mostrar a luz que existe na nossa casa, cause uma boa impressão e o resto seu pai e eu tomamos de conta.

    Thyr não sabia o que aquelas palavras significava, mas sabia que faria o máximo para vencer cada oponente que esbarrasse com ele. Ele ainda não entendia como a politicagem da alta nobreza funcionava mas sabia muito bem qual era o seu papel. Pelos menos era o que ele pensava.

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    A viagem não foi nem um pouco divertida, a única parte que Thyr realmente gostava era quando a comitiva parava e ele poderia treinar um pouco. Não houve tentativas de roubos ou assaltos. A imagem dos Cavaleiros de Roinar é impressionante e era o bastante para afugentar qualquer um.


    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Cavale10


     -Sabe o que realmente mata em uma batalha antes mesmo dela começar? – dizia Heitor em seu corcel a frente para Thyr que ficou calado com a pergunta.  – o medo. Isso sim é uma merda! - Disse isso ao avistar um dos grandes Dragões sobrevoando ao longe Porto Real.

    Thyr tinha um misto de medo e de admiração com aquela fera, sabia que era por causa deles que a dinastia Targaryen estava sentado no trono de ferro.
    -Besteira o que mata o homem mesmo é uma noite com uma mulher diferente da sua esposa – disse Thrunduil - Por tanto Thyr fique longe dos bordeis. – o costume de Dorne era muito diferente do praticado na casa dos Solaris, a lascividade Dornesa era conhecida em Westeros. Mas os Homens e a casa Solaris era diferente a honra e a família era tudo que eles mais prezavam. Nunca existindo nem um único Sand gerado por um Solaris. Thyr nunca conheceu a cama de uma mulher, ele sabia que só poderia se entregar para sua esposa e o único sol que aquece o coração de um homem verdadeiramente é o amor de sua esposa e juntos aquecem toda sua família.

    Thyr fica impressionado com Porto Real, a comitiva se estabelece nos acampamentos das famílias nobres que vieram para o torneio. A cidade estava apinhada de pessoas e todas diferentes das outras o sangue Roinar corria forte nas veias do jovem que chamava atenção pela sua beleza e sua comitiva para uma pequena casa.
    -Heitor inscreva Thyr nas Justas, no corpo a corpo e Equestres. Eu irei com o garoto me apresentar para a rainha, faça o quanto antes pois a competição já é amanhã. Thyr vista-se adequadamente você vai conhecer a Rainha dos Andâlos e de Westeros.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------
    Já era tarde da noite quando Thrunduil e Thyr chegam de ultima hora a apresentação das casas que iriam participar. Como esperado o príncipe Qoren Martell não compareceu ele não reconhecia os Thargayen como seu rei. Além da viagem longa que qualquer um nobre de Dorne teria que enfrentar. Thyr tenta chamar a atenção montado em Bucefálos, seu belo cavalo negro. A casa Solaris era a ultima a se apresentar.

                        O que eles devem estar pensando agora? Nossa a Princesa é linda! Então é ela que El fala que será a futura Rainha daqui!?
    Quando começam as festividades Thyr relaxa pois os olhares não estavam mais voltados para eles como nas apresentações das casas. Então seu pai cochicha apenas para ele, mostrando a filha mais velha dos Baratheon.
    -É aquela e aquele homem que devemos impressionar – disse Thrunduil a seu filho.
    Depois de se apresentarem para o Rei Thrunduil fala dos Cavaleiros de Roinar e que os serviços deles estariam disponíveis caso o Rei precisasse para manter o apoio a sua Herdeira. Enquanto seu pai conversava sobre politicas com o rei Thyr se aproxima da filha mais velha de Lorde Boros.
    -Com licença Sor. – fala com educação e com toda polidez – Gostaria de saber de sua filha estaria disponível para uma dança? – tentava cortejar a filha mais velha Baratheon.

    Matusael
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Matusael Sex Ago 10, 2018 2:19 pm


    Rodrick Garn



    Finalmente aquele dia se findava. Ainda demorou um pouco para pegar no sono, haviam muitos pensamentos percorrendo sua mente e estava ansioso pelo dia seguinte.

    O dia seguinte foi bem mais tranquilo. As casas Garn e Sharp se juntaram para um passeio por Porto Real, visitando os principais pontos turísticos da cidade, almoçando numa estalagem de renome e por fim se juntando num treinamento de justa e liça. Foi um momento ímpar para a aproximação das duas casas, que agora se consideravam aliadas. Rodrick agora sabia mais sobre a história da casa e seus membros; da mesma forma que havia falado sobre sua própria para Adrian. Uma ceia compartilhada entre os pavilhões coroou o fim daquele dia magnífico.

    A semana que se seguiu foi mais rotineira para Rodrick. Logo ao amanhecer, como de costume, fazia seus exercícios e iniciava o treinamento das diversas modalidades que iria competir. Seus maiores companheiros nessa atividade eram Marcus e Cedrick. Lord Godrick observava toda a movimentação dos garotos, sinalizando as falhas para que fossem corrigidas. Em meio a isso, o lorde da casa tinha seus afazeres diários junto aos homens, além de socializar com outras casas, prioritariamente da Campina.

    No período da tarde se revesava em conhecer outras casas, principalmente através dos simples homens de armas de seus senhores. A verdade vinda de um soldado é bem mais sincera do que vinda de um membro da família de determinada casa. Era interessante saber o nível de confiança dos servos em relação aos suseranos. Em outros momentos, se via em diálogos com Mantos Dourados, perguntando sobre as metodologias e estratégias de defesa de Porto Real e proteção do povo, pedindo conselhos para que pudesse aplicar em suas próprias terras. E mais de uma vez fez incursões, acompanhado de Marcus, Cedrick e mais dois soldados, pela cidade, buscando encontrar bons ferreiros, artesãos e comerciantes que pudessem servir de fornecedores para a Casa Garn, atendendo a necessidades do Meistre Seamus e do Artesão Rampart Flowers; visto que os materiais presentes em Porto Real eram em média superiores aos encontrados nas Campinas, justamente por conta do comércio exterior praticado ali, com matérias primas vindas de toda Westeros e de além mar. A ideia era firmar bons negócios, com preços justos em troca de produtos de boa qualidade. O fim de dia era geralmente em família, num jantar requintado no pavilhão principal da família Garn, ao lado dos principais servos e soldados da família que estavam na comitiva.

    Por mais de uma vez, Rodrick convidou Adrian para treinarem juntos, o que acabou ocorrendo mais de uma vez, mas não todos os dias por conta dos próprios afazeres que o herdeiro da casa Sharp tinha. Mesmo assim, foram momentos muito proveitosos.

    Passada uma semana, chegou o dia de abertura do grande torneio. Rodrick estava com sua armadura completa, salvo o capacete. Ela estava impecavelmente limpa, tal como sua lança e seu cavalo, com o pelo marrom escuro e patas brancas como a neve. Seguindo a ordem das grandes casas, os Tyrell sendo os primeiros a entrar, Rodrick seguiu as fileiras das casas menores da Campina, de espadas juramentadas aos Tyrell. Foi uma sensação de êxtase total, todo aquele mundo de pessoas clamando e ovacionando pelos cavaleiros que fariam o espetáculo acontecer durante aquele torneio. O jovem Garn acenava para a multidão, certo de que aquele era seu destino e parte do propósito de sua vida.

    Em seguida, em seu posto, observou a entrada de cada uma das outras grandes casas e seus vassalos. Era uma infinidade de cavaleiros e cores. Algo notável e lindo de se ver. E o momento que Rodrick mais esperava para aquele dia de apresentações chegou, mostrando os guerreiros estrangeiros, com suas características diferentes e marcantes. Era um privilégio participar de algo tão grande, que contava com a participação de reinos estrangeiros. Fora, até então, o momento mais feliz de realização da vida de Rodrick e ele jamais esqueceria aquele dia.

    Mais tarde naquela noite, Rodrick e sua família estiram suas melhores roupas e rumaram para o Salão da Rainha, a fim de se juntarem aos outros convidados do Rei para o Banquete de boas-vindas. Rodrick não sabia o que olhar, tendo tanta gente ali, das mais diversas casas, a decoração e a grandiosidade de tudo aquilo. Era demais, muito mais do que ele um dia imaginara presenciar. Meneou a cabeça quanto desse pensamento lhe cortou a mente.

    - Não! É com isso mesmo que tenho que me acostumar. Com a grandeza! Pois serei um dos grandes nomes de minha geração! - disse para ninguém em particular, com um fogo determinado no olhar.

    É claro que seus pais, ao lado, sorriram com o comentário. Mesmo sem saber exatamente o contexto, dava para se entender o que ele estava pensando.

    Já no meio da multidão, Rodrick pediu licença dos pais e se afastou. Lorde Godrick certamente teria assuntos a tratar com os Tyrell. Mas Rodrick, como ainda não era responsável pela família, tinha interesse em conversar com outra pessoa. Ele procurou por Sor Criston Cole. Era um de seus ídolos e se tinha alguém que pudesse lhe dar alguma dica sobre como vencer aquele torneio ou pelo menos se destacar, era o Cole. Quando finalmente o encontrasse em meio a tanta gente, se apresentaria.

    - Com licença, Sor Criston Cole. Sou Rodrick Garn, herdeiro da casa Garn da Campina. Gostaria de lhe dizer que sou um grande fã. Era um garoto quando assisti ao senhor vencer o último grande Torneio do Rei em nome de nossa alteza Princesa Rhaenyra. Desde de então sonho em seguir seu exemplo. É uma grande honra e satisfação para mim conhecê-lo pessoalmente.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Sayd Sáb Ago 11, 2018 11:52 am

    Após entender todo o acontecido com Leomund e acalmar os ânimos, finalmente vou cear antes de dormir. Tenho um sono bastante pesado, pois o dia foi longo e a viagem também fora muito cansativa.

    No dia seguinte eu e meus irmãos saímos para passear por Porto Real junto aos membros da casa Garn, que se mostram uma companhia formidável. Visitamos a Fortaleza Vermelha e o Poço dos Dragões, almoçamos e depois treinamos juntos para o torneio. É curioso como a partir de minha inimizade com Alistaire eu possa ter encontrado um amigo. A casa Garn trouxe um número considerável de homens, e julgo que as coisas estão prosperando para eles. É uma pena que Rodrick não tenha nenhuma irmã.

    Dedico as primeiras horas das manhãs dos outros dias a treinar. Frequentemente com Leomund, que é membro de minha comitiva e participante do torneio, e alguns dias com Rodrick Garn.

    Uso o restante do tempo para revisitar o Grande Septo, a Fortaleza e o Fosso, além de conhecer as demais áreas da cidade, incluindo a Baixada das Pulgas. Tento aproximar-me principalmente das casas Baratheon e Dondarrion, assim como outras casas da Tempestade, mantendo sempre um olho atento para possíveis pretendentes. Certamente há algumas belas moças entre as casas. Aproximo-me também, se possível, da casa Florent, aproveitando-me da coincidência entre nossos brasões.

    Durante toda a semana dou maior preferência a cavalgar Lancinante, montando exclusivamente nele durante os treinos, afim de criar entrosamento entre nós e fazer com que ele se acostume comigo.

    No dia da abertura do torneio eu me banho e me paramento com a armadura completa, elmo, armas e capa para a apresentação das casas.

    Após a apresentação troco a armadura pelas minhas roupas de nobre, mantendo apenas a mesma capa, e sigo para o baile. Faço questão de cumprimentar Alicente, e o príncipe Aegon no evento, comentando como será uma grande honra participar em um torneio com a presença dele. Caso eu tenha me aproximado de alguma jovem nobre de Westeros durante a semana, conversarei com ela no baile. Afora isso mantenho o ouvido atento às conversas que acontecem no entorno, tentando inclusive compreender melhor como funciona a dinâmica da corte com seus diferentes alinhamentos políticos.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Ayleen G Qua Ago 15, 2018 12:37 pm

    PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL


    ”O príncipe Daemon permaneceu em Porto Real por meio ano,
    e chegou até a reassumir seu assento no pequeno conselho,
    mas nem a idade nem o exílio haviam mudado sua natureza.
    Daemon logo juntou-se aos antigos companheiros dos mantos dourados
    e voltou aos estabelecimentos da Rua da Seda, onde era um cliente apreciado.
    Mesmo tratando a rainha Alicent com toda a cortesia devida à sua posição,
    não havia carinho entre eles, e diziam que o príncipe era
    notavelmente frio com os filhos da rainha,
    especialmente com os sobrinhos Aegon e Aemond,
    cujo nascimento o deixara ainda mais abaixo na ordem de sucessão.”


    A recepção dos convidados seguia conforme o esperado. Ainda era cedo demais para servir o banquete, pois a realeza esperava que a maioria dos membros das Casas de Westeros e além já estivessem presentes para tal. Enquanto isso, os que já haviam chegado aproveitavam para tentar se enturmar com quem lhe era de interesse. Tal como a comida, a bebida ainda não havia sido servida, então o álcool não agia sobre homens e mulheres no momento – uma situação embaraçosa para os tímidos, mas muito mais justa para os honrados. A música seguia, animando um pouco mais os presentes, embora ainda poucos se atrevessem a dançar no pequeno espaço que havia entre as longas mesas postas no salão.

    Thyr Solares
    A viagem de Dorne até Porto Real fora longa e extremamente cansativa, em especial a viagem nas areias quentes de seu reino natal. Assim, a comitiva Solares, acompanhada de sua guarda pessoal, chegaram na capital de Westeros apenas um dia antes do banquete de abertura do Torneio, mas foi tempo suficiente para que Thyr se inscrevesse nas competições que eram de seu agrado.

    Como era de se esperar, o rapaz fica impressionado com Porto Real e as grandes dimensões do torneio que iria participar. A apresentação das casas presentes ao Rei foi entediante, parecendo demorar mais do que a própria viagem que havia feito, especialmente porque os dorneses poucos sabiam das casas do reino vizinho, especialmente as que iam além da Campina ou das Terras da Tempestades. Ainda assim, os Solares buscaram impressionar, mesmo sendo a última casa a se apresentar.

    Logo que entraram no salão em que o banquete de abertura ocorreria, seu pai já lhe deu as coordenadas do que Thyr deveria fazer, em quem deveria focar sua atenção. Lord Boros Baratheon, sabia que era esse o seu nome devido às apresentações das Grandes Casas durante o cortejo, porém nada além vinha à sua memória sobre o homem. Ainda assim, sua missão naquele baile seria impressioná-lo, e Thyr não pouparia esforços para tal. Aproximou-se dele e de sua primogênita, uma bela moça de 17 anos, com os olhos cor de âmbar e os típicos cabelos negros de sua família.

    -NEGA-SE A SERVIR VINHO AO LORD DA CASA BARATHEON? – Lord Boros berrava com um dos servos reais, que se encolhia e tremia com os gritos do grande e nervoso homem. – POIS TRATE DE TRAZER UMA GARRAFA NESSE INSTANTE, NÃO INTERESSA O QUE DIZ O REI! Que... – Foi nesse exato momento que Thyr pediu licença para tirar sua filha para dançar. O homem franziu o cenho, a vasta barba o deixando ainda mais carrancudo. – E quem é você para pedir algo assim?

    _________________________________________________

    Rodrick Garn

    O herdeiro da Casa Garn passou a sua semana de um jeito bastante incomum. Após o dia dedicado às alianças com a casa Sharp, o rapaz passou a dedicar seu tempo para conhecer a cidade, as famílias e as pessoas através da maneira mais inusitada para um homem de sua posição: conversando com homens de baixo status, em sua maioria servos, soldados e homens da Patrulha da Cidade. Rodrick percebeu que os Mantos Dourados serviam para manter o controle e a ordem dentro da cidade, e tinham especial dificuldade na região da Baixada das Pulgas, onde os plebeus mais humildes se concentravam. Os homens da Patrulha eram fieis aos ideais de Príncipe Daemon, tio-esposo da princesa Rhaenyra, que fora responsável por armá-los decentemente e dar algum privilégio em fazer parte de tal organização. O que aprendeu sobre as defesas foi que o respeito pelo seu líder tornava os homens mais fiéis, dispostos a tudo pelo seu senhor. A defesa principal da cidade eram os Mantos Dourados e, claro os dragões. Sem esta combinação, a cidade entraria em colapso.

    Entre suas observações e interações, Rodrick ouve algumas muito interessantes. Entre os Mantos Dourados, um dos homens lhe segredou: “Lord Daemon parece ter um gosto tão grande por guerras que está travando uma contra o próprio irmão. Sabia que ele e Rhaenyra se casaram em segredo? O Rei deu graças aos sete quando o irmão foi tentar tomar para si o Braço de Dorne, pena que ele perdeu o interesse nas terras logo depois de conquista-las, nem era preciso que Dorne tivesse convocado seus exércitos para expulsá-lo de lá... Ele mesmo teria abandonado as ilhas por vontade própria.”

    As casas da Campina, como pode perceber através dos servos e soldados, eram em sua grande maioria apoiadores da rainha Alicent, ou seja, partidários “verdes”. Isto provavelmente se devia ao fato da casa Hightower, a qual originalmente pertencia a rainha e também seu pai, Sor Otto, a Mão do Rei, tivesse sua fortaleza instalada nesta região de Westeros. Ainda assim, boa parte dos lords não tomava partido nessa disputa, talvez para não provocar conflitos com seus vizinhos, talvez por serem leais ao juramente que haviam feito ao Rei Viserys, de apoiar a ascensão da princesa Rhaenyra ao trono. Como eram mais comedidos, a única notícia que teve de um fidalgo da casa Footly, de Tumbleton, que comentou sobre os bandidos estarem cada vez mais atrevidos na estrada real, sendo que alguns corpos foram encontrados a um dia ou dois de distância de Porto Real, e até homens armados haviam sido emboscados e deixados para os corvos.


    Nos acampamentos, haviam murmurinhos entre os soldados, todos a respeito da trama real. Uma serva da casa Hightower foi quem lhe disse que Aemond Caolho perdera seu olho esquerdo há alguns anos, quando foi atacado pelo primo, Lucerys Velaryon, ao chama-lo de “Strong”. Sem entender a referência, a serva riu de Rodrick e lhe falou: “Não sabe? Dizem que os três primeiros filhos de Rhaenyra são bastardos de Sor Harwin Strong, que era herdeiro de Harrenhall. Ele morreu há 8 anos, em um incêndio do castelo, junto com seu pai, Lord Lyonel Strong, um incidente muito estranho, diga-se de passagem. Há quem diga que foi provocado pelo príncipe Daemon Targaryen, para eliminar seu rival pela mão da princesa. Outros que foi Lord Corlys Velaryon, pois Strong havia cometido adultério contra seu filho. Ou então o irmão mais novo, Larys Strong, para se tornar lord de suas terras. Os rumores mais absurdos são de que o próprio Rei encomendou a sua morte, por ter desonrado sua família”.

    No terceiro dia, Rodrick descobriu uma rua chamada Rua do Aço, onde se concentrava grande parte dos melhores ferreiros e artesãos da cidade. Este local começava na praça do mercado, próxima do Portão do Rio, subindo a Colina de Visenya. Quanto mais alto na colina, mais caras as lojas, mas também melhor as qualidades dos produtos oferecidos. Com o grande torneio prestes a ocorrer, o movimento ali era intenso. Havia produtos mais exóticos, como lanças de Dorne, lâminas Braavosi e Arakhs dos Dothraki. O problema, de fato, eram os preços. Talvez um bom negociante conseguiria barganhar.

    Dentre os dias, o herdeiro Garn deixou horários especiais para aumentar sua aliança com a casa Sharp. Descobriu que Lord Edric, um homem já idoso, estava acamado e por isso não conseguiria realizar a viagem até Porto Real. Desta forma, quem representava a casa era seu herdeiro, Adrian Sharp. Os dois compartilharam comida e vinho, além de treinarem juntos para o Torneio. Era bom treinar com pessoas diferentes, Rodrick veio a perceber. Aprendia muito com os movimentos de Adrian, que era um exímio lutador de lâminas longas e lanças. Darya, filha mais jovem de Lord Edric, era uma moça de 15 anos esperta e muito bonita, e tinha uma especial educação e atenção com Rodrick, sempre lhe oferecendo vinho durante as refeições e companhia para as caminhadas. Davon, que era mais introspectivo, mas extremamente inteligente, parecia não haver nada que não soubesse ao menos um pouco.

    Com a abertura do torneio, Rodrick soube que estava realmente em um evento grandioso, algo que ele tinha visto apenas em histórias e em seus melhores sonhos. Tudo era magnífico e de grande esplendor, e encantava os olhos do herdeiro Garn. Seu pai tentou lhe alertar sobre ficar maravilhado demais com as “coisas da cidade”, mas naquele momento era impossível não o fazer. Até mesmo Lord Godrick aparentava a felicidade de participar de tal torneio.

    Antes que o banquete tivesse seu início, Rodrick procurou Sor Criston Cole, comandante da Guarda Real, que estava acompanhando a Rainha Alicent, garantindo sua segurança. Tal como os outros membros da Guarda Real, Sor Criston era um dos poucos permitidos a portar armas no salão. Ele mantinha uma expressão fechada, exercendo fielmente sua função de proteção. Ao ouvir as palavras de Rodrick, não conseguiu segurar um pequeno sorriso, algo que parecia não ser muito comum surgir em seu rosto.

    -Agradeço as palavras, senhor. Sou apenas um homem que luta para cumprir bem o seu dever com a família real. – ele fez um acena com a cabeça, em sinal de agradecimento. Sua mão não saia do cabo da espada, como se fosse um hábito segurá-la. A rainha, pouco mais à frente, cumprimentava os convidados, e ainda não havia percebido Rodrick atrás de si. – Imagino que tenha sido apenas muito jovem no troneio que mencionou. Desculpe, mas não reconheço seu rosto... A que casa nobre pertence?

    _________________________________________________

    Adrian Sharp
    Após o ocorrido com Alistaire no acampamento, a noite seguiu em paz, permitindo a Adrian um merecido descanso. No dia seguinte, mantendo o interesse sobre as principais construções de Porto Real, o herdeiro Sharp  se encaminhou com os irmãos e uma pequena comitiva para a Fortaleza Vermelha e o Poço dos Dragões. Rodrick Garn não lhe acompanhou nessa caminhada, mas havia a combinação de treinarem juntos mais tarde, além de cearem para firmar uma aliança entre as duas casas.

    A Fortaleza Vermelha, como Adrian pode constar, é uma magnífica fortaleza feita de pedra vermelha pálida, com sete grandes torres coroadas com paredes de ferro. As paredes de cortinas maciças cercam a fortaleza, com ninhos e crenelações para arqueiros. Os parapeitos de pedra grossa, com cerca de quatro metros de altura, protegem a borda externa das muralhas, onde as cabeças de traidores são tradicionalmente colocadas em pontas de ferro entre as ameias no portão. Nenhuma cabeça está ali no momento, provavelmente limpa para o Grande Torneio. As paredes possuem grandes portões de bronze, com estreitas portas posteriores nas proximidades. Atrás das paredes estão pequenos estaleiros interiores, salões abobadados, pontes cobertas, quartéis dos mantos dourados, masmorras e celeiros.

    No interior, a Fortaleza detém o Trono de Ferro, o assento do monarca, e tem várias salas de reunião, incluindo o Grande Salão e o Salão de Baile da Rainha. As relíquias da dinastia Targaryen, como trajes de armadura negra e crânios de dragões, são postas nos corredores. As portas são feitas de carvalho com ferro preto. No geral, não é um castelo muito grande. Só é possível visitar a sala do Trono de Ferro, todo o restante está restrito para a família real, guarda real, mantos dourados e servos reais. No local, Adrian pode interagir brevemente com príncipe Aemond Caolho e o próprio Rei Viserys I, que recebia tanto nobres quanto plebeus na Sala do Trono.

    Logo após a visita, a pequena comitiva segue para o Poço dos Dragões, uma enorme estrutura em Porto Real que a Casa Targaryen usa como um estábulo gigante para seus dragões. É ali que os dragões reais moram, uma habitação espaçosa, com portas de ferro tão largas que trinta cavaleiros podem atravessá-las lado a lado. No topo é possível ver uma enorme cúpula de vidro, que ilumina o local durante o dia.  Foi criada durante o reinado de Maegor, o Cruel, que também construiu a Fortaleza Vermelha. Como ele havia matado todos os trabalhadores que fizeram a fortaleza (para que apenas o Rei soubesse seus segredos), ele foi obrigado a usar prisioneiros de Porto Real, com supervisores de Myr e Volantis. Nenhum dragão criado no Poço jamais atingiu o tamanho daqueles criados antes de sua construção.

    Há inúmeras e enormes “baias” onde os dragões Targaryen são acorrentados, para que a família tenha maior controle sobre os estragos que podem causar (matar pessoas, gado, ovelhas, etc.). Da entrada Adrian conseguiu ver apenas 5 dragões que se encontram ali, e nem um deles parece amigável o suficiente para deixar que um estranho se aproxime. Há Mantos Dourados na porta, mas eles apenas avisam sobre o perigo de entrar no local, qualquer um que seguir está por sua conta e risco. Nos arredores, Adrian pode conhecer os três primeiros filhos de Rhaenyra, Jacaerys, Lucerys e Joffrey, todos os três lamentando-se por não poderem trazer seus dragões para Porto Real, tendo de deixa-los em Pedra do Dragão.

    Já suas interações com a família Garn foram bem-sucedidas, tanto o treino com o herdeiro Rodrick (que se mostrou um excelente adversário) quanto com seu irmão Cedrik e o próprio Lord Godric. Sua irmã, como bem pode notar, parecia ser especialmente atenciosa com o herdeiro. Quem sabe qual tipo de aliança poderia surgir dali... Infelizmente, sem filhas na casa Garn, restava a Adrian buscar entre as demais casas de Westeros. As filhas de Lord Boros Baratheon eram especialmente belas, se tivesse sorte talvez conseguisse cortejar alguma, porém elas mantinham-se inacessíveis em sua mansão de Porto Real. Lord Jerry Dondarrion tinha uma filha e um filho, mas ambos jovens demais para casar. Havia também a casa Swann, mas cuja filha estava prometida ao herdeiro da casa Tarth. Havia uma bonita moça de 17 anos de uma pequena Casa das Terras da Tempestade, chamada Guinevere Darkroad, que talvez valesse a pena conhecer. Uma moça de 15 anos, Alyss, filha de Lord Noah Connington, também parecia uma aposta mais certeira. A Casa Florent mantinha-se orgulhosos e mais isolados de interações, pois mantinham posses dentro de Porto Real, a exemplo de outras grandes Casas, O baile seria a oportunidade perfeita para conhece-los melhor.
    Por fim, era chegado o dia da abertura do grande Torneio e após retirar a armadura que usou durante as apresentações, Adrian dirigia-se com sua família para o salão do baile. Como o banquete ainda não fora servido, ele teve a oportunidade de cumprimentar novamente a Rainha Alicent, ainda que às pressas, pois a rainha recebia muitos cumprimentos naquela noite, assim como seu filho Aegon, que tinha uma cara fechada com expressão de poucos amigos. Enquanto vagueava entre as pessoas, uma velha senhora de cabelos quase totalmente grisalhos se aproximou dele. Havia conhecido Lady Orlanna no acampamento, tinha uma voz estridente e parecia especialmente interessada em saber mais sobre ele naquela situação. Era da casa Schreeve, esposa de Lord Berris, das Terras Fluviais. Uma casa pequena, já que Adrian não se lembrava do nome ou de seu brasão.

    -Olá Adrian, querido! Lembra-se de mim, não é? Que bom que o encontrei aqui no meio desse amontoado de nobres! Gostaria de lhe apresentar minha filha Aranette. Venha, filha, cumprimente o rapaz. – ela puxou pelo braço uma jovem de aparentes 16 anos, cujos longos cabelos negros e ondulados escondiam o seu rosto. Aranette estava claramente constrangida pela situação. – Esse jovem é Adrian, herdeiro da Casa Sharp. Seja educada com ele, está bem? – lady Orlanna dá um leve empurrão em Aranette, para que se aproxime ainda mais de Adrian. A moça cora e olha para os pés, muito envergonhada.

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    -Ahn.. Olá.


    Van Bash
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Van Bash Qui Ago 16, 2018 1:50 pm


    Empolgação juvenil
    BANQUETE REAL MESA BARATHEON

    Thyr encara Lord Boros como se mostrasse que não era somente sua atitude que era audaciosa ele não demostra nem um pouco medo ou desconfiança.

    -Lord Boros sou o Lord Thyr da casa Solares do Forte da Luz, senhor comandante dos Cavaleiros Roinares, e um guerreiro implacável. Talvez não tenha conhecimento agora de quem eu sou, mas te garanto que ao final dos torneios saberá o meu nome. – faz uma pausa e sorri para a filha mais velha da casa Baratheon. Thyr  é belo e jovem, atributos que despertava facilmente a atenção de donzelas.

    -E se queres beber um vinho de qualidade deveria experimentar o vinho Dornês. Poderia facilmente te apresentar as minhas terras em Dorne e fazer negócios lá. Quem sabe construo um porto para trazer a boa comida e bebida para suas terras Lord Boros, ou mesmo se algum dia precisar de homens experientes para combater poderia ter os Cavaleiros de Roinares a sua disposição. Beber e lutar isso que realmente importa não é mesmo? E nisso posso te ajudar! Garanto que ao me ver lutar irá pensar duas vezes em recusar meu pedido. – Thyr sorri com um confiança que desperta a curiosidade de quem o ouvisse, o garoto se mantinha em um linha tênue entre a educação e audácia sendo um pouco difícil de realmente separar as duas coisas.  

    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Thyr_m10


    Ayleen G
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Ayleen G Dom Ago 19, 2018 11:06 am

    PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL


    ” A princesa Rhaenyra era diferente.
    Daemon passava longas horas na companhia dela,
    deixando-a fascinada com as histórias de suas jornadas e batalhas.
    Deu-lhe pérolas, seda e livros, e uma tiara de jade que,
    pelo que contavam, pertencera no passado à Imperatriz de Leng,
    lia poemas para ela, jantava com ela, a entretinha imitando os verdes da corte,
    os “lambe-botas” bajuladores da rainha Alicent e de seus filhos.
    Ele elogiava sua beleza, declarando que era a senhora mais linda em todos os Sete Reinos.
    Tio e sobrinha começaram a voar juntos quase diariamente,
    Syrax perseguindo Caraxes até Pedra do Dragão e vice-versa.”


    Thyr Solares
    Logo que Thys começou o seu discurso, Lord Boros parecia sequer estar escutando. Começou a procurar na mesa qualquer resquício de alguma bebida alcoólica. Sua mulher e filhas estavam um pouco distantes, tal como costumavam ficar quando o pai estava com um humor ruim; sabiam que era melhor sumir nessas ocasiões do que tentar acalmá-lo. Por fim, quando Thyr mencionou o vinho dornês, Boros o interpelou, interrompendo sua fala.

    -Um dornês, hã? Saia daqui agora, selvagem de areia! – ele apontada o grosso e grande dedo indicador para Thyr, como forma de acusação, ou ameaça. - Meus ancestrais combatem invasões da sua laia há anos e espera que eu permita que um homem de baixo nascimento dance com minha filha? VÁ, SUMA DA MINHA FRENTE ANTES QUE EU PERCA MINHA PACIÊNCIA! – Lord Boros deu um soco tão forte na mesa, que a madeira lascou dos dois lados, sobressaltando todos os que estavam à sua volta, inclusive o próprio Thyr.

    A música continuava a tocar, e logo as pessoas começaram a agir como se nada tivesse acontecido, embora algumas estivessem cochichando e dando risinhos. A segunda filha de Boros olhava para Thyr e, ao encontrar seu olhar, deu de ombros e apertou os lábios, como se pedisse desculpas de maneira silenciosa. As outras estavam conversando com a mãe, a mais velha olhava o pai vez ou outra, sem expressão no rosto que fosse reconhecível.

    Matusael
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Matusael Ter Ago 21, 2018 8:18 am


    Rodrick Garn



    E lá estava o senhor comandante da Guarda Real, no exercício de proteger a rainha. Rodrick ficou muito feliz com a reciprocidade no bom trato por parte de Sor Cole. O sorriso era evidente no rosto do jovem.

    - Sim, eu era apenas um garotinho. Sou herdeiro da casa Garn da Campina, uma casa menor vassala aos Tyrell. Tivemos nossos dias de glória antes da conquista de Aegon. Mas certamente devolverei a glória e o poder que outrora minha casa teve.

    Se ajeitou numa postura cavalheiresca enquanto falava. Não queria dizer aquilo num tom fantasioso, mas sim determinado, demonstrando que faria de tudo a seu alcance para que aquilo se tornasse realidade.

    - Sor, se me permite, e não for lhe atrapalhar muito mais... estarei participando desse torneio. Tenho treinado bastante, mas sei que nada se compara à verdadeira experiência em combate. O senhor poderia me dar alguma dica do que fazer para ganhar o torneio? Estou inscrito nas modalidades mais relevantes, dentre justa e liças. O que acha que pode fazer a diferença entre a vitória e a derrota?

    Rodrick estava tão entretido na conversa com um de seus grandes ídolos que mal notara a rainha Alicent atrás do comandante. De qualquer modo, ele não ia com a cara dela. Preteria à princesa Rhaenyra e, por qualquer motivo que não tinha certeza a qual, achava que Aemma Arryn era a verdadeira rainha do Rei Viserys I. Talvez, no oculto de sua mente, tratasse a rainha Alicent como uma impostora, que usurpara o lugar da rainha Aemma depois de usa morte.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Sayd Ter Ago 21, 2018 6:12 pm

    A semana em Porto Real fora muito proveitosa para mim e meus irmãos e agora se aconteciam finalmente as festividades que marcavam o início do torneio. Controlo-me para disfarçar a excitação enquanto circulo pelo baile conversando com algumas pessoas, ainda com alguma esperança de conhecer uma boa moça que eu possa cortejar.

    Durante a semana não havia sido possível me aproximar dos Fossoway, então avalio que o baile pode ser uma boa oportunidade para isso. Porém, antes que eu possa procurar por algum membro da família, sou interpelado pela estridente Lady Orlanna, que pretende me apresentar sua filha, uma garota bastante estranha.

    Aranette se aproxima, parecendo tão desconfortável com a situação quanto eu. Definitivamente não é o tipo de moça que eu estava pretendendo cortejar, mas isso não é motivo para ser rude.

    “É claro, Lady Orlanna”, eu respondo, num tom cortês. “Olá, Aranette, tudo bom?”, eu digo em seguida, para a menina à minha frente.

    Olho ao redor, ainda procurando por algum rosto feminino que me chame a atenção, mas não me aparece ninguém. “Você dançaria comigo?”, eu pergunto a Aranette, já tomando suas mãos e a conduzindo para próximo aos músicos. “O que está achando de Porto Real?”, eu pergunto, tentando fazer com que a garota fale, enquanto rodopio com ela nos braços.

    Não pretendo me casar com ela, ou mesmo alimentar esperanças nesse sentido, mas posso aproveitar a ocasião para aprender um pouco sobre a casa Schreeve e as Terras Fluviais. E talvez estar finalmente acompanhado de uma mulher sirva para fazer com que as outras me notem...

    "A noite ainda está começando, não vamos perder as esperanças", eu penso.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Ayleen G Qua Ago 22, 2018 4:55 pm

    PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL


    ” Por quanto tempo essas lições continuaram,
    Cogumelo não diz, mas, divergindo do septão Eustace,
    ele insiste que a princesa Rhaenyra permaneceu virgem,
    pois desejava preservar sua inocência como um presente ao amado.
    Mas quando, por fim, ela se aproximou de seu “cavaleiro branco”,
    usando tudo o que aprendera, Sor Criston ficou horrorizado e a rejeitou.
    É óbvio que a história toda veio à tona,
    em grande parte graças ao próprio Cogumelo.
    O rei Viserys, num primeiro momento, recusou-se a acreditar no boato,
    até que o próprio príncipe Daemon confirmou que a história era verdade.
    “Entregue a garota para que eu a despose”, aparentemente ele disse ao irmão.
    “Quem mais a aceitaria agora?”
    Em vez disso, o rei Viserys mandou-o para o exílio
    para nunca retornar aos Sete Reinos, sob pena de morte.
    (Lorde Strong, a Mão do Rei, argumentou que o príncipe
    deveria ser executado imediatamente como traidor,
    mas o septão Eustace fez ver a Sua Majestade que ninguém
    é mais amaldiçoado do que aquele que comete assassinato de parentes.) ”

    Rodrick Garn

    Embora Sor Criston não olhasse diretamente para Rodrick por muito tempo (afinal, era preciso garantir a segurança da família real), era notável que ele prestava atenção em cada palavra. Não demonstrou qualquer reação visível aos comentários, perguntas e pedidos de conselho do jovem herdeiro Garn, sequer uma ponta de orgulho, incômodo, seja o que for. Nada. Era mesmo um cavaleiro, um soldado real, cumprindo o seu dever sem ceder a bajulações. Afinal, nunca se sabe de onde o inimigo pode vir.

    -Estude seus oponentes em cada torneio que possível, aprenderá que há categorias onde pode encaixá-los para saber como agir na justa ou na batalha. Um homem impulsivo dificilmente cuidará de sua defesa, preferindo o ataque, muitas vezes imprudente. Por outro lado, um cavaleiro meticuloso e tímido estará mais focado na defesa. Cada um terá o seu ponto fraco, e você deve conhecer os seus. Faça da sua montaria suas próprias pernas e de suas armas e escudos a extensão dos seus braços. Não deve sentir-se desconfortável com a armadura. Afora isso, participe de cada desafio e torneio que houver e dedique-se com sua vida.

    Cole foi bastante categórico em sua resposta, embora jamais ríspido. Era educado, como deveria se esperar de um verdadeiro cavaleiro, mas firme como um Manto Branco deveria ser. Contudo... Havia algo estranho em sua polidez, não direcionada a Rodrick, ao menos não parecia nutrir qualquer desprezo ou sentimento negativo pelo rapaz. Rodrick conhecia os homens de sua casa, e Sor Criston lembrava-lhe especificadamente de um, cuja vida lhe tirara tudo o que era significante. O velho Noah, já falecido, era um homem tão amargurado que não via mais prazer em nada, a não ser nas batalhas. E foi em uma que morrera há anos atrás.

    Mais à frente, Rodrick podia ver um pouco mais da família Targaryen, interagindo e cumprimentando os convidados. Era óbvio que os “negros” e os “verdes” mantinham distância, mas tudo parecia tranquilo até então.

    ____________________________________________

    Adrian Sharp
    Em um ato de cortesia, o jovem Sharp conduziu Aranette até a pequena pista de dança, onde algumas pessoas arriscavam alguns passos antes do verdadeiro baile começar. A moça o acompanhou, com o rosto todo ruborizado, talvez pela vergonha que a mãe lhe fez passar, ou talvez por não acreditar que Adrian teria, de fato, a convidado.

    -Ah sim, estou bem. É... é claro que a-aceito. – lady Orlanna deu pulinhos e bateu as mãos, em sinal de euforia, e ficou observando os dois indo até a pista. Agora mais de perto, Adrian podia notar o rosto da garota, embora em grande parte escondido pelos cabelos negros e desgrenhados, era agradável ao olhar – principalmente seus olhos azuis escuros. Ainda assim, era bastante esquisita. – É barulhenta, tem gente demais e fede a peixe. – seus olhos se arregalaram e seu rosto corou ainda mais (como se fosse possível). – Oh desculpe, isso não foi gentil... É uma cidade magnífica, é claro. – Aranette desviou seu olhar para o chão. Não era uma exímia dançarina, mas ao menos Adrian não estava passando vergonha.

    Da pista, enquanto rodopiava na dança, Adrian pode distinguir os Florent pois os homens usavam roupas com o bordado do símbolo da casa, uma raposa. As mulheres, tanto jovens quanto velhas, eram notáveis pelas orelhas salientes comum à família. Não eram nem um pouco belas, mas eram bem-nascidas. É claro que as que se destacavam, sem dúvida, eram da família Targaryen, mesmo sendo bastante jovens, ou já comprometidas. Ainda haviam as bonitas mulheres de descendência Lannister, louras e de olhos verdes.

    Contudo, foi por uma estrangeira que o coração de Adrian palpitou. De olhos puxados e vestimentas exóticas, a mulher tinha um cabelo liso e comprido, tão negro quanto a noite mais escura. Seu rosto era excepcionalmente belo, e em seu vestido mal podiam notar-se suas curvas – embora Adrian soubesse que estavam ali. A julgar pela aparência, deveria ter cerca de 20 anos, talvez mais. Ao seu lado estava ninguém menos que Lord Dalton Greyjoy, o Kraken Vermelho, um homem das ilhas de ferro, com 15 anos mas tão feroz que suas histórias eram mais emocionantes (e intrigantes) do que velhos guerreiros. Eles bebiam, reunidos em uma mesa com outros homens de Greyjoy, mas Adrian só tinha olhos para ela – a bela e misteriosa estrangeira.

    -...por isso mamãe quer me empurrar para o primeiro que aparecer. – Adrian estava tão intrigado que mal havia prestado atenção no que Aranette havia dito. Ela ainda olhava para baixo e parecia não ter notado o distanciamento mental do seu parceiro de dança.

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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Sayd Ter Ago 28, 2018 5:07 pm

    Aranette me surpreende positivamente. Os modos da moça me agradam, toda encabulada com a atenção que dou a ela mesmo sem que esteja dizendo nada demais ou nada que pudesse me ofender.

    "Não há motivo para se desculpar. Essa cidade não é minha", eu comento, espirituoso. "Confesso que fiquei com uma boa impressão de Porto Real, mas não é mentira que é barulhenta, grande e que fede a peixe... isso é especialmente verdadeiro na Baixada das Pulgas, mas presumo que você não tenha tido a oportunidade de conhecer tal lugar..."

    Enquanto estou dançando e conversando com Aranette, que poderia até servir como uma boa distração para mim, não fosse eu um homem honrado, avisto de longe o que venho procurando desde que cheguei a capital do reino: uma moça que me cative pelo olhar.

    Seus traços são agradavelmente exóticos e mesmo a maneira distinta como ela se veste provoca meu interesse. A mulher está acompanhando os homens de ferro e me pergunto que tipo de relação ela tem com eles... quem será ela e de onde vem?

    Antes que Aranette perceba a minha distração eu a conduzo gentilmente para fora da pista. "Sinto muito que sua mãe tenha lhe empurrado para mim, lady. Ao que parece desse vez fui 'o primeiro que apareceu', mas espero não ter sido uma companhia tediosa... com um pouco de sorte talvez você até deseje ter a minha companhia novamente noutra oportunidade", eu digo, piscando um olho de maneira marota. Então beijo a mão da moça e me despeço. "Muito obrigado pelo prazer dessa dança, Aranette. Aproveite um pouco a festa... não deixe que sua mãe decida tudo por você, ok?"

    Em seguida me afasto, voltando novamente meus olhos para a moça oriental. Calculo que seria mais seguro abordar os homens que a acompanham do que falar diretamente com ela, para então descobrir algo sobre quem ela é e talvez me aproximar. Vou um pouco além e concluo que a companhia de minha irmã pode facilitar meu trabalho, fazendo com que os homens reajam de maneira mais amistosa à minha aproximação. Com isso olho ao redor procurando por Darya.

    Vou até ela e, sorrindo, a tomo pelo braço. "Irmã, você está vendo aquela moça de vermelho junto aos homens de ferro? O que acha dela?", eu digo, mas não espero que ela responda, já emendando com "Eu estou muito curioso a respeito dela, Darya. Você pode me acompanhar até lá e me fazer companhia enquanto converso com eles? Sinto que sua presença vai torna-los mais receptivos..."

    Se minha irmã concordar seguirei de braços dados com ela em direção a Dalton Greyjoy, encarando-o com um meio sorriso.

    "Lord Greyjoy", eu digo me aproximando, e em seguida cumprimento brevemente os demais "Senhores... ladies...", aproveitando para dar uma olhada mais de perto na moça que roubou minha atenção.

    "Sou Adrian Sharp, herdeiro da casa Sharp da Tempestade. Essa é minha irmã Darya. Há tempos escuto sobre seus feitos e não poderia deixar de vir cumprimenta-lo. Se minha companhia e de minha irmã não for incomoda eu gostaria de trocar algumas palavras contigo, em especial no que diz respeito a construção de navios e formação de uma força naval, pois nossas terras são litorâneas, mas possuímos apenas forças terrestres..."

    Eu aguardo para ver como reagem a essa aproximação. Evito olhar diretamente para a mulher oriental, tentando esconder o real motivo da minha abordagem.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Van Bash Ter Ago 28, 2018 6:37 pm


    REAÇÃO
    PORTO REAL


    Thyr olha com um olhar desafiador para Boros. Mas desiste de travar ali algum embate, talvez o Dornês estaria apostando suas fichas no torneio. Então uma das ladys retribui um olhar cortes e Thyr o retribui com um sorriso e uma expressão de que lamenta que o pai dela reagisse daquela forma. A verdade era que ele estava ali com um único proposito e não sairia de Porto Real sem um casamento bom.

    Thyr sai da mesa e rapidamente procura algo que fisgue seu interesse além da beleza das pessoas e do local. A verdade era que o garoto não via a hora de começar o torneio.

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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por gabrielsulino Qua Ago 29, 2018 9:46 pm

    Em Porto Real D' Artagnan procurava encontrar alguém para lhe oferecer alguma informação sobre o torneio para saber um pouco mais sobre os competidores, pois já se escreveu a dias atrás. Diversos indivíduos sussurram aos cantos sobre o torneio e isso o deixou motivado.  Então Pensou consigo mesmo:

    "O torneio me dará grande prestigio frente aos nobres e posso até encontrar uma paixão para a minha vida nesse torneio"

    Acreditando em seu potencial se locomoveu por toda as ruas de Porto Real, procurando entender a arquitetura e observar as pessoas que ali moravam. Com cabelo pretos longos, com uma cicatriz cortando o olho esquerdo, com uma pele bronzeada devido as condições em que esteve, com uma aparência franzina. D' Artagnan Dlower, chamava a atenção por onde passava, com uma postura digna de um Ser. Pensou consigo mesmo todos os benefícios de estar em Porto Real. Porcurou então por Thyr, para saber mais sobre como os habitantes de Porto Real observavam um Dornes.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Ayleen G Dom Set 02, 2018 7:28 am

    PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL


    “Das consequências, os fatos seguintes são certos:
    Daemon Targaryen voltou a Passopedra e retomou a luta
    por aquelas rochas inférteis varridas por tempestades.
    O grande meistre Runciter e Sor Harrold Westerling,
    Lorde Comandante da Guarda Real, morreram em 112 DD.
    Sor Criston Cole foi nomeado Lorde Comandante da Guarda Real
    no lugar de Sor Harrold, e os arquimeistres da Cidadela
    enviaram o meistre Mellos para a Fortaleza Vermelha para
    assumir a corrente e as obrigações de grande meistre.
    No mais, Porto Real voltou à sua tranquilidade costumeira por quase dois anos...
    Até 113 DD, quando a princesa Rhaenyra fez 16 anos,
    tomou posse da Pedra do Dragão como sua residência e casou-se.”


    Adrian Sharp
    Mesmo que a companhia de Aranette tenha sido uma surpresa agradável, a atração que aquela bela estrangeira exerce sobre Adrian é muito superior, de modo que ele esquece por alguns segundos da moça com quem dança e sobre o que conversavam. Ainda assim, volta a si tempo suficiente para ouvir a última frase dela e elaborar uma resposta rápida. Aranette parece não perceber a momentânea distração de seu par, ou então finge muito bem.

    -Eu é quem agradeço. Talvez seja o único que tenha conversado comigo de boa vontade esta noite inteira. – ela faz uma breve despedida, segurando o vestido e curvando de leve o corpo, e então sai da pista, parecendo agradecida por não ter que dançar mais.

    De pronto, Adrian busca por sua irmã, bolando uma estratégia rápida para se aproximar dos homens de ferro e, consequentemente, da estrangeira. Darya, que está andando pelo salão, tão distraída que se assusta quando o irmão a puxa pelo braço. Ela coloca a mão sobre o peito e arfa.

    -Argh, Adrian, não faça isso novamente! – baixando a mão, ela vira-se de frente para ele e dá uma olhada disfarçada para a mesa onde estão Dalton e seus “homens”. Darya abre a boca para falar, mas a euforia do irmão é tamanha que ele interrompe sua resposta. – O que? Tem certeza? Dalton é tão famoso pelas suas lutas sangrentas quanto pelas esposas de sal que tem... Ah, tá bem, vamos.

    Adrian toma o braço da irmã e a conduz até o local desejado. Ela coloca um sorriso leve no rosto, que a deixa parecendo mais simpática. Os homens de ferro riem e bebem, embora o vinho ainda não tenha sido liberado antes do banquete, eles de alguma forma mantem uma garrafa consigo. Ao centro da mesa está um jovem de 15 anos, que evidentemente trata-se de Lord Dalton Greyjoy, senhor das Ilhas de Ferro, um rapaz que é conhecido por viver 10 vidas em sua tenra idade. Nenhum deles percebe a aproximação de Adrian e Darya, até que eles estejam de fato à sua frente. As risadas e falas diminuem o tom com um sinal de Dalton, que para e ouve Adrian, mas parece especialmente interessado em Darya.

    -Não precisa de tanta formalidade comigo, sentem-se e aprecie um bom vinho lyseno. – ele levanta a sua taça e, no mesmo instante, um dos homens surge com outras duas, já cheias de vinho branco de Lys. – Quanto desperdício um litoral sem navios, hã? – os homens ao redor riram, não por ser uma piada, mas porque já estavam bêbados e achavam tudo engraçado. – Quer comprar navios prontos ou aprender como construir? Ah, tanto faz, podemos falar sobre essas chatices em outro dia. O que querem, de fato, falar comigo?

    -Oh, lord Dalton, nós queremos ouvir sobre suas viagens ao leste! Por favor, conte-nos tudo! – Darya foi rápido em sua resposta, mais rápida que o próprio Adrian ao formular algo.

    A atração da estrangeira sobre Adrian era muito grande, ainda mais agora tão próxima, de tal maneira que vez ou outra ele não conseguia conter-se e dava uma olhava de canto de olho para a moça. Se Dalton havia percebido isso, nada falou no momento. Já a mulher tinha um a taça de vinho entre as mãos, que bebericava vez ou outra, e mantinha seus olhos atentos aos irmãos Sharp, com um leve sorriso no rosto.

    ___________________________________

    Thyr Solares
    Talvez Boros não tenha percebido, ou tenha ignorado, o olhar desafiador do dornês, pois no segundo seguinte já estava bravejando com o servo, que havia conseguido um pouco de vinho para ele. Lord Boros definitivamente não era uma pessoa fácil de agradar, quem sabe fosse melhor pensar em outra abordagem para seus objetivos. Trocou olhares com uma das filhas de Baratheon, mas julgando ser melhor procurar por outras opções, afastou-se da família.

    Mulheres eram o que não faltava no baile. Certamente todas elas haviam se dedicado muito para estarem belas e atraentes naquele que era o primeiro banquete do Torneio. Muitas delas eram jovens o suficiente para nunca terem participado de um evento tão grandioso, assim como o próprio Thyr. Havia poucos dorneses no local, de forma que ele se sentia um tanto deslocado, ainda mais que não estava avistando ninguém da sua família por perto. Havia muita gente ali.

    Foi um alívio quando viu, não muito longe de si, um jovem rapaz chamado Shucro Dayne. Tal como o sobrenome sugeria, ele pertencia à família Dayne, uma das mais importantes de Dorne, porém era pertencente a um pequeno ramo, de tal forma que havia sido criado em outra família, uma casa menor de Dorne chamada Crow. Ele estava acompanhado da jovem herdeira, Xayah, uma moça que, apesar de suas origens paternas dornesas, tinha os cabelos prateados e os olhos violetas de seu sangue valiriano materno. Thyr jamais havia interagido com qualquer um deles, pois os Crow não eram muito presentes na corte dornesa. Então, poderia optar por não se aproximar deles, e continuar sua busca por outras opções.

    ___________________________________

    D'Artagnan Dlower
    Depois de alguns dias em Porto Real, D’artagnan anda pela cidade, deslumbrado com as construções, tão diferentes de Dorne. O sol já estava se pondo no horizonte, e as tochas já iluminavam as ruas principais. Na rua, como pode constar, haviam apenas plebeus, a maioria bêbados. Vez ou outra avistava alguns homens da Patrulha da Cidade, com seus mantos dourados balançando nas costas, andando sempre em duplas. Não havia sinal de nobres em qualquer lugar, nem mesmo nas maiores estalagens ou nos acampamentos. Algo estava acontecendo, algum evento, e D’artagnan não estava sabendo.
    Matusael
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 3 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Matusael Ter Set 04, 2018 10:30 am


    Rodrick Garn



    O jovem Garn ouvia com muita atenção à resposta de Sor Cole, fazendo anotações mentais profundas de cada palavra. Aquilo era para ele como ouro, ou ainda mais valioso. A maneira como o Senhor Comandante falava deixava Rodrick ao mesmo tempo curioso e hipnotizado. Tentava identificar se aquele era o jeito do cavaleiro ou se agia daquela forma por estar em serviço.

    De qualquer forma, se sentiu muito feliz com o retorno que recebera por parte de tão relevante cavaleiro. Fez uma reverência afetada antes de voltar a falar.

    - Sor Cole, muito obrigado pelas palavras de sabedoria. Farei tudo o que disse. Perdoe-me por qualquer incômodo, não vou mais lhe tirar a atenção, visto que tem um dos mais importantes deveres em nosso reino. Vida longa e próspera a Sor Criston Cole das Terras da Tempestade.

    Dito isso, se afastou, caminhando com boa postura, passando pelo lado onde a família real se encontrava. Procurou com os olhos pela Princesa Rhaenyra, tentando identificar se era prudente se aproximar para apresentar-se a ela. Imaginava que aquela era uma chance única na vida para fazer isso, e não iria desperdiçá-la.
    Van Bash
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    Mensagem por Van Bash Sex Set 07, 2018 9:18 am


    Uma conversa Dornesa
    Porto real

    Thyr finalmente reconhece um rosto familiar em meio a tanta gente ali. Então com seu sorriso simpatico chega em Dayne e Xayah.

    -Boa noite, se permitem um irmão deslocado a se sentir em casa novamente, gostaria de passar o restante da noite em companhia Dornesa. My lady. - pega a mão de lady Xayah - Sir Thyr Solares a disposição - finaliza com um leve beijo em sua mão como forma educada de se apresentar a uma lady.

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