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    Prólogo: Torneio em Porto Real

    Sayd
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Sayd Sáb Jul 07, 2018 10:15 am

    Me detenho por longos minutos admirando o lado exterior do Septo e seus jardins.

    "Não é impressionante?", eu pergunto a meus irmãos. "Acho que essa é a construção mais impressionante que eu já vi até hoje".

    Fico um pouco desconfortável com a ideia de deixar as montarias sozinhas do lado de fora, então digo "Soldados, fiquem aqui e vigiem as montarias", me dirigindo aos dois membros da infantaria que nos acompanham. "Vocês podem nos acompanhar ou ficarem por aqui como preferirem", eu digo aos dois da cavalaria, e em seguida sigo para o interior do septo acompanhado de meus familiares e criados. Caso seja estranho adentrar o septo portando um estandarte - e eu acredito que seja - eu deixarei nosso brasão junto aos cavalos.

    Vou optar pela porta do Guerreiro, caso exista uma. "Irmãos, vocês podem entrar pela porta que quiserem e nos vemos lá dentro", eu digo. Se não houver uma porta do Guerreiro vou adentrar pela porta do Pai.

    "Os sinos? Eu também queria saber", respondo à Darya, rindo. Estou bastante excitado e descontraído. "Davon provavelmente tem a resposta."

    E de fato lá estava Davon fazendo seus comentários pertinentes de sempre. "Impressiona mesmo", eu digo, concordando com o que ele falou.

    Começo a admirar o interior do Septo, mas minha atenção é roubada por uma das mulheres presentes. Constato, em choque, que se trata da rainha Alicent, acompanhada de Haelena e seus filhos.

    "Pelos deuses, ali está a rainha!", eu digo num tom alto o suficiente apenas para que somente meus irmãos e criados possam ouvir. "Será que deveríamos nos apresentar?", eu pergunto.

    Mas então, sem esperar por uma resposta, eu avanço, com um passo firme e decidido em direção às mulheres. Não correndo, mas definitivamente resoluto. Me aproximo em silêncio e espero elas me notarem para então fazer uma longa mesura, com um sorriso respeitoso no rosto. "Majestade, princesa...", eu digo a Alicente e Haelena, "Não quero incomodá-las nem tomar muito do seu tempo. Sou Adrian Sharp, da casa Sharp das Terras da Tempestade e apenas gostaria de deixar aqui os cumprimentos de minha casa à Suas Graças. Nós acabamos de chegar a Porto Real."

    Imediatamente após essas palavras sinto um súbito pavor de que minha atitude tenha sido equivocada e que seja impróprio abordar a realeza desta maneira, ainda mais em um templo em um momento de culto, mas mantenho minha expressão confiante, pois a essa altura não há como voltar atrás e transparecer minha insegurança agora só poderia tornar tudo mais desastroso, caso eu tenha cometido um erro.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Rum + Coca Dom Jul 08, 2018 3:15 pm

    Um pouco deslumbrado pelo ar da cidade, não dei atenção a coisas tão chamativas quanto a vista do fosso dos dragões. E ainda que não tenha perdido o caminho da Mina de Ouro, não me admiravam as coisas para além da Praça do Sapateiro. A excitação estava apenas em minha mente, por estar pela primeira vez desfilando nas ruas de Porto Real. Só que no fundo, até agora eu pareceria um pouco desapontado a olhos mais perspicazes.

    Felizmente ou não, haveria de descobrir ainda... cheguei àquela chamativa construção de pedra que destoava das demais, uma fina cortina me separava, por um instante, do que estive procurando. Não podia negar que havia alguma riqueza naquela antessala. A atendente tinha certa idade, mas era admiravelmente atraente, confesso que não me incomodaria de passar a noite com ela, mas certamente me esfolaria os bolsos avocando toda sua experiência.

    Houve uma bela cena de apresentação a qual eu aguardaria por completo é só então finalmente me aproximaria de ambas. Depois que Lazuli terminasse seu giro eu faria o mesmo, sim, em meu próprio eixo também giraria com um sorriso malicioso. Ao final me apresentaria a ambas com os olhos fixos na garota. – Artas Darkroad, cuidarei bem de você, não se preocupe. Seguiria para onde quer que fossem os aposentos destinados a banhar-me, pediria para a atendente providenciar óleos de banho e de massagem, pois de fato, eu gostaria de relaxar antes do torneio. Prestando atenção à Lazuli, tentaria cativá-la com meu sorriso passando mais segurança a ela. Uma donzela? Se fosse mesmo verdade antes de mais nada queria eu me certificar de que os lábios que pude notar tremendo não seriam de uma jovem assustada e obrigada a escravizar-se. Tentaria me comunicar com ela quando estivéssemos sozinhos, faria gestos para tentar fazê-la entender o que eu queria dizer. – Quem é você? E porque está aqui? Você é muito bela para estar num lugar como esse?

    Eu ainda esperava banhar-me e relaxar, e não negaria o prazer da companhia dessa jovem, mas não se fosse algo indigno, por mais devassa que fosse a minha alma, nunca houve uma mulher que se deitou a meu lado sem que de fato desejasse estar comigo. Mas se tudo não passasse de um flerte elaborado, um pequeno joguete criado para agradar aos clientes, apenas desfrutaria de tudo, tão logo eu percebesse a minha real situação, me deixaria levar perdendo a noção do tempo.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Matusael Qua Jul 11, 2018 5:26 pm


    Rodrick Garn



    Enquanto esperavam a vez de Rodrick, os irmãos Garn conversavam. O primogênito não tinha muitas ideias do que fazer até o torneio, queria apenas conhecer a cidade, mas não toda ela. Talvez o Grande Septo de Baelor, a Fortaleza Vermelha e, quem sabe, o temível Poço dos Dragões, o que lhe fosse permitido.

    - Bem, poderíamos fazer um passeio pela capital, a fim de conhecer os lugares mais relevantes. De resto, treinar. Preciso estar afiado para competir em alto nível.

    Observava os brasões de algumas casas competidoras, as mais famosas e notórias estariam representadas no torneio. Finalmente chegou sua vez em uma das mesas de inscrição. O escrivão perguntou o nome do competidor e Rodrick respondeu de forma altiva.

    - Rodrick Garn, da casa Garn de Jardim de Cima.

    Repetiu o mesmo processo para cada uma das modalidades que tinha escolhido participar. Não sabia se era prudente dividir a atenção em várias modalidades, mas não podia evitar. Mesmo que acabasse ficando esgotado por estar participando de mais de uma atividade, queria muito ganhar experiência em cada uma delas, provar o que realmente era um torneio tão importante como aquele. Para alguns, aquele poderia ser o momento de maior glória de toda a sua vida, contando histórias para seus filhos e netos. Rodrick esperava que sua história não se resumisse a esse torneio, mas certamente começaria nele.

    Enquanto fazia as inscrições, espiava alguns nomes nas listas e conseguiu ver alguns bem relevantes. Dentre eles, dois lhe chamaram sua atenção em demasia. Dois príncipes Targaryen estariam participando. Será que o destino lhe reservaria a honra de duelar contra um príncipe. Se vencesse um deles, o que significaria? Sorriu quando pegou a si mesmo sonhando alto.

    Quando finalmente terminou todas as inscrições, se preparou para retornar ao acampamento da família. Estava muito cansado e queria descansar bastante para o que quer que fosse ocorrer no dia seguinte.

    - Vamos. Amanhã será um dia grandioso, precisamos estar preparados e cheios de energia. Vamos descansar.

    Voltou com Marcus e Cedrick e se recolheu em sua tenda, jantando e depois indo dormir. Não era fácil pegar no sono, a cabeça a mil com diversos pensamentos, mas o chá preparado por sua mãe ajudou bastante na tarefa e logo adormeceu, esperando que o dia seguinte fosse mais especial que este que terminava.
    Ayleen G
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Ayleen G Qua Jul 11, 2018 7:00 pm

    PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL


    Viserys era um homem de paz e, durante esses anos em Porto Real,
    aconteceram séries infinitas de banquetes, bailes e torneios,
    em que bobos e cantores anunciavam o nascimento de
    cada pequeno príncipe ou princesa Targaryen.
    A rainha Alicent logo se mostrou tão fértil quanto bonita.
    Em 107 DD, deu ao rei um filho saudável,
    batizando-o de Aegon, como o Conquistador.
    Dois anos depois, deu à luz uma filha para o rei, Helaena;
    em 110 DD, deu à luz o segundo filho de Sua Majestade,
    Aemond, que diziam ter metade do tamanho do irmão mais
    velho mas era duas vezes mais violento.”

    Andros Abramivch
    Enquanto observava os homens no acampamento, Andros logo foi agraciado com a companhia do cavaleiro livre a seu serviço, Tyler. Pelo visto estava entusiasmado demais para conseguir dormir como os outros dois soldados. Ele sentou em um tronco de madeira no chão e ficou amolando sua espada, para recuperar o fio. Tyler não havia dito nada a respeito da declaração de Lord Andros sobre “ele ser da família”, mas parecia que ainda estava digerindo estas palavras ao seu modo.

    -Alguns senhores gostam de mostrar seu poderio acima de tudo. Fico grato ao saber que o senhor pensa diferente. – ele assentiu com a ordem recebida e permaneceu onde estava, com a espada apoiada nas pernas.

    Andando pelo acampamento, Lord Andros podia perceber que a maioria dos homens acampados eram soldados, homens a serviço de grandes lords, ou lords menores como ele próprio. A todo lugar, pessoas faziam fogueiras, assando carnes, esquentando água, bebendo vinhos baratos e, não raramente, ele via também acompanhantes de acampamentos, mulheres que normalmente se prostituiam por algumas moedas ou apenas em troca de diversão.

    É claro, nem tudo era libertinagem no local. Saindo do acampamento destinado aos nortenhos, ele podia ver que a maior parte dos homens buscava se divertir, mas havia aqueles que, como ele, estavam curiosos com a cidade e procurando conhecer mais sobre quem viera para o torneio. As damas de diversas famílias podiam ser vistas por alguns locais, principalmente perto dos pavilhões dos lords e herdeiros das casas, mas nunca estavam totalmente desacompanhadas.

    Estava no acampamento das Terras da Tempestade agora. Observando especialmente rapazes e moças com idade para casar, ele percebeu duas escolhas em potencial: uma garota de aproximadamente 17 anos, com cabelos negros e olhos cor de âmbar, acompanhada de alguém que parecia ser sua mãe, ambas estavam próximas a um pavilhão com o estandarte de uma serpente sobre um fundo preto (brasão o qual ele não reconheceu); não muito distante, uma pequena comitiva se aproximava, nela havia um rapaz jovem de 17 anos à frente, montado em um cavalo de batalha sob o estandarte de uma espada/balança dourada sobre fundo verde, que vinha acompanhado de um garoto de 11 anos. Se iria se aproximar, ou talvez se informar sobre quem eram, ele próprio deveria decidir.

    _________________________________________________

    Adrian Sharp
    Com um objetivo muito simples, Adrian Sharp havia ido ao Grande Septo de Baelor: orar ao guerreiro para que lhe lançasse sua bênção no torneio. Mas algo muito maior conseguira: um raro encontro com a Rainha Alicent e sua filha, a princesa Helaena, fora da proteção da Fortaleza Vermelha. A irmã e Cyrena eram as únicas que não estavam com eles no momento em que avistaram ambas, pois haviam escolhido entrar pela porta da Donzela.

    -Quantas vezes acha que vai ver a rainha tão perto? Vai lá! – era Tyler quem falava, entusiasmado com o que aquele encontro poderia significar, mas antes que terminasse o herdeiro Sharp já seguia seu caminho. Tyler e Davon (que era, de longe, mais controlado que o primo) seguiram Artas de perto para ir até a rainha. Ela e a princesa deixavam velas no altar da Velha, e agora começavam lentamente a seguir para a enorme estátua da Mãe. Foi no caminho entre as duas que Adrian as alcançou.

    -Seja bem-vindo, Adrian da casa Sharp. – a rainha o respondia cordialmente, como seria esperado de alguém em sua posição. Apesar de já ter 4 décadas desde o dia de seu nome e tendo dado a luz a 4 filhos, Alicent era uma mulher magra, alta e bela. - Espero que esteja aproveitando sua visita na cidade. Vai participar do torneio, imagino. – ela seguia caminhando, obrigando Adrian a acompanha-la. – Em nome de qual donzela competirá, senhor Adrian?

    A princesa Helaena, uma jovem de 19 anos mais “pesada” do que a maioria dos Targaryen costumava ser, apenas sorriu de maneira educada, mas concentrava-se em cuidar de seus três filhos. Carregava o mais novo, Maelor, de apenas 1 ano, em seus braços, enquanto tentava controlar os gêmeos Jaehaerys e Jaehaera, de 5 anos, que não pareciam entender muito bem o local santo em que se encontravam. Os plebeus que se encontravam no Grande Septo a auxiliavam com a tarefa, muitas vezes sorrindo e brincando com as crianças. Era uma cena bastante peculiar, tinha que confessar. Logo Darya e Cyrena os alcançaram, também indo em direção às crianças ao invés de participar da conversa entre Adrian e Alicent.

    _________________________________________________

    Artas Darkroad
    O clima da Mina de Ouro era inebriante. Não apenas as duas presenças femininas eram de tirar o fôlego (cada uma a sua maneira), mas havia algo ali, talvez fossem os suaves perfumes, um dedilhar de harpa da sala ao lado, a decoração cuidadosamente escolhida... Ou talvez os hormônios de Artas, que estavam em seu auge não apenas pela idade, mas pela excitação de estar em Porto Real e em uma das casas de prazeres mais bem quistas da cidade.

    Artas viu a si mesmo aproximando-se da garota e a conduzindo para um quarto particular, onde uma banheira de madeira os esperava, com a água morna no ponto ideal, óleos de banho e até mesmo uma atendente a seu dispor. Certificou-se que a menina não fosse uma escrava sexual por detalhes mínimos, como um nervosismo comum do pré-coito. Relaxado em seu banho e em seu jogo de conquista, ele mal percebeu que a recepcionista da Mina de Ouro tocou em seu braço...

    Saindo de seus devaneios e delírios, Artas percebeu que ainda estava na recepção, e que tudo o que passou em sua mente não passava de miragem, talvez um forte desejo que parecia, de fato, muito real. Estaria ficando louco, seria a excitação ou algum truque? Fosse o que fosse, ele encontrava-se bem próximo à menina lysena chamada Lazuli, com a outra mulher ao lado dela, seus olhos violeta brilhando à luz do sol que entrava pela janela.00]-Não tão rápido, querido. – ela sorria, mas de certa forma passava seriedade: não estava brincando de jogos de sedução, embora toda a sensualidade em sua aura fizesse parecer quase como se ela flutuasse. – A primeira vez na mina de ouro requer o pagamento adiantado de 10 Dragões de Ouro. Ordens da casa....

    _________________________________________________

    Rodrick Garn
    Feita as inscrições nas competições que lhe interessavam, Rodrick montou em seu cavalo e, acompanhado do irmão e Marcus, voltou para o acampamento. O caminho era curto, embora fosse mais lento do que o normal para a distância, já que havia muita gente no local, e passar com o cavalo entre as pessoas não era tão simples como parecia, principalmente um cavalo de batalha espirituoso como o seu.

    Com a noite se aproximando, o acampamento ficava ainda mais agitado. Centenas de homens reuniam-se em volta de fogueiras, cozendo assados e bebendo vinho barato, muitos com a presença de algumas acompanhantes de acampamentos, comuns em torneio e até mesmo em batalhas. Era a hora que a diversão iria começar, ao menos para quem quisesse aproveitar da interação com tantas pessoas, de tantos lugares diferentes.

    -Senhor Rodrick, se me permite, eu vou me juntar aos nossos homens. Eles vão precisar de... Hm… Alguém para lhes controlar.
    – se tinha alguém que poderia fazer aquilo, era o confiável Marcus, embora o herdeiro Garn soubesse bem que ele também apreciava vinho, comida e uma boa companhia feminina.

    O barulho era muito grande, Rodrick tinha certeza de que não conseguiria dormir tão cedo.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por DynamiT Qui Jul 12, 2018 3:25 pm

    Submeta-se ou morra!
    A arrogância de Lord Andros com toda aquela confusão que eles conhecem como "diversão" deixa em seu rosto uma expressão de desprezo claramente visível, em seu rosto.
    Ao ver a Jovem e aparentemente alguém que ele acredita ser a Mãe dela, e por mais curiosidade ainda de não conhecer aquele brasão, ele resolve se afastar de toda aquela bagunça e procurar saber quem são aquelas pessoas. Então Andros se aproxima do pavilhão ao qual possui um brasão com a serpente.
    Andros coloca uma expressão mais amigável em sua face e vai tentar conhecer melhor aquela família.
    Quando Andros se aproxima ele procura observar cada detalhe então faz uma reverencia demonstrando respeito e com um sorriso ele diz:

    - Bom dia! Espero não está atrapalhando a conversa entre irmãs, mas eu estou extremamente curioso sobre esse estandarte ao qual eu desconheço. Peço desculpas pela minha ignorância e minha falta de educação. Eu sou Lord Andros Abramivch, filho de Shamak Abramivch, Mestre Estrategista e Guardião da Montanha.
    Será que eu poderia saber a quem devo a honra de está me apresentando?!


    Andros observa cada movimento ao seu redor sem deixar de perceber as expressões das duas moças.

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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Rum + Coca Sex Jul 13, 2018 2:30 pm

    Os Deuses estão se divertindo as minhas custas, patético... não havia nada mais que eu pudesse pensar a respeito. A recepcionista interrompeu àquela inusitada ilusão trazendo a tona a cruel realidade, um gosto amargo havia em minha boca, resquício de algo melhor que agora se distanciou. - Oh! O ar desse lugar deve enfeitiçar as pessoas, penso que fui a outra dimensão. Ei de recomendar a meu pai que passe aqui antes de voltarmos... Hahahaha. Com estas palavras e um semi sorriso pretendia me recompor e finalmente argumentar com a recepcionista. - Para um primeiro dia em Porto Real, parece que comecei com o pé esquerdo, e portanto devo pedir desculpas pelo meu equívoco, não pensei nem por um instante que deveria ter trazido dragões de ouro no lugar de pratas e cobres, eu sinto muitíssimo pelo seu tempo, deixarei a vocês tudo que tenho comigo agora, apenas pelo infortúnio. Procuraria minha algibeira e deixaria a quantia que trouxe comigo para a recepcionista, depois de entregar o dinheiro, arremataria. - Devo me despedir, mas se não tiverem nada melhor para fazer, venham me assistir no torneio amanhã, ei de dar-lhes um espetáculo! Prometo que minha apresentação será mais digna do que a minha conduta inocente de hoje, isso eu posso garantir! Hahahaha!

    Antes de partir ouviria as possíveis lamúrias ou gracejos que a velha recepcionista poderia fazer, é provável que ao menos mantivesse a cordialidade e não me enxotaria dali como um qualquer, apesar de que não havia como prever, de toda sorte, a única certeza para mim é que uma piada ou duas seria contada em meu nome nos bastidores da Mina de Ouro, quem sabe além daquele lugar também. Mas tão logo fosse possível, sairia do estabelecimento ganhando a rua, ainda havia luz para caminhar e observar a cidade real, e isso era tudo que havia me sobrado. Se nada mais me chamasse a atenção, tal como as pessoas, as construções históricas, ou os estandartes de casa, voltaria para o acampamento, se lá chegasse buscaria a minha tenda depois de confirmar se Vygotsky havia cumprido a incumbência de me inscrever no torneio.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Sayd Sáb Jul 14, 2018 10:11 am

    Me impressiona a formosura da rainha. Era impossível não notar o contraste entre ela e sua filha com metade da sua idade, pois Helaena era tudo, menos atraente e talvez o fato de que ela estivesse acompanhada de três filhos não ajudasse. Também era estranho pensar que aquelas crianças eram filhos dela com o próprio irmão...

    “Perfeitamente. Sim, já enviei um súdito para me inscrever no torneio”, eu respondo, enquanto acompanho a rainha em sua caminhada pelo templo. “Ainda não descobri o nome da donzela por quem eu vou lutar, mas estou confiante de que ela se encontra em algum lugar de sua belíssima cidade, rainha. Presumo que Aegon, Aemond e Daeron também participarão do torneio. Estou certo?”

    Eu sei que Aegon é o filho homem mais velho do rei Viserys, mas que sua meia-irmã Rhaenyra é a suposta herdeira do trono. Compreendo bem os rancores e interesses em jogo e vejo no encontro uma grande oportunidade de me aprofundar nele, ainda que esteja receoso de envolver minha casa nessas questões, preferindo a princípio me manter neutro. Pode ser interessante tentar fazer a rainha falar sobre seus filhos, mas fico bastante atento à possibilidade de a estar importunando. Se Alicent demonstrar qualquer sinal de impaciência me apressarei em me despedir, da maneira mais cordial possível.
    Matusael
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Matusael Dom Jul 15, 2018 8:11 pm


    Rodrick Garn



    A área dos acampamentos parecia ter ganhado mais vida com o cair da noite. Diversos homens de armas e outros trabalhadores se reuniam numa aclamação alegre e de bom tom, comendo, bebendo, fazendo troças e apostas. Rodrick sorria enquanto atravessava o lugar, analisando os homens. Esses eram os momentos em que os bravos homens que juravam proteger seus senhores amenizavam suas preocupações e suprimiam, mesmo que por um curto instante, seus deveres para com os lords. Todos, naquele instante, se tornavam praticamente iguais, independente de suas patentes em seus exércitos, todos eram homens de armas a se divertir.

    O pedido de Marcus foi simplório. Rodrick não respondeu, apenas fez um aceno como se consentisse enquanto sorria. Esperou o cavaleiro se afastar para então fazer seu comentário para Cedrick.

    - Você vai querer ficar longe desses círculos quando tiver idade. Homens se exaltam, principalmente quando estão envolvidos com mulheres, ocorrem brigas e outras confusões. Eu mesmo evito participar desses momentos, e nem por isso eles deixam de me respeitar e serem leais.

    Continuou seu caminho para seu pavilhão, jantando com a família e se preparando para dormir. Mas a algazarra que rolava ali em volta dificultava o desligar da mente, e fazia impossível dormir cedo como queria. Para esperar o sono vir, se colocou a limpar seu equipamento e, em seguida, se dedicou em afiar sua espada. O som cadenciado da pedra de amolar contra a lâmina era como um agradável embalo para a mente, tirando o foco de tudo o que acontecia fora de sua tenda, deixando-o cada vez mais sonolento. Mesmo assim continuou na atividade que fazia, pelo menos até que sua mente começasse a demonstrar apagões a ponto de dormir mesmo com toda aquela barulheira do lado de fora; ou a menos que alguma outra coisa lhe tirasse o sono.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Ayleen G Seg Jul 16, 2018 9:35 am

    PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL


    ”A amizade entre a rainha e a enteada provou ter vida curta,
    pois Rhaenyra e Alicent aspiravam ao posto de primeira-dama do reino...
    E, embora a rainha tivesse dado ao rei não um, mas dois herdeiros homens,
    Viserys não fizera nada para mudar a ordem de sucessão.
    A Princesa de Pedra do Dragão permaneceu sua herdeira,
    com metade dos lordes de Westeros jurando defender seus direitos.
    Aqueles que indagavam “E a ordem do Grande Conselho de 101?”
    tinham suas palavras jogadas ao vento.
    A questão fora decidida, ao menos no que importava ao rei Viserys;
    não era uma questão que Sua Majestade fizesse questão de revisitar. ”

    Andros Abramivch
    Aproximando-se das duas mulheres do pavilhão do estandarte da serpente sobre o fundo negro, Andros ansiava por encontrar pretendentes decentes para ambos os filhos. Via naquela bela e jovem moça alguém em potencial, e por estar acampada na área das Terras das Tempestades, também poderia aumentar a aliança com algum dos vassalos de Lord Boros Baratheon...

    -Boa tarde Lord Andros. – Quem respondia era a mulher mais velha, com um sorriso no rosto. A jovem moça permaneceu onde estava, observando Andros com curiosidade. – Agradeço a bondade de nos tomar por irmãs, mas sou Lady Gwen da casa Fromstorm, esposa de Lord Sirius da casa Darkroad, e mãe de seu herdeiro Artas e de Guinevere. – ela faz um sinal para a moça ao seu lado, mostrando que aquela se tratava de sua filha Guinevere. A mais jovem faz uma leve reverência, cumprimentando o Lord da casa Abramivch.

    -Meu esposo e filho não se encontram em nosso pavilhão. A que devo a honra de seu interesse e aproximação, Lord Andros? – dentro do pavilhão, que estava com sua porta de lona entreaberta, Andros podia ver uma mulher muito bonita, em vestes vermelhas. Ela mantinha-se distante da conversa, embora parecesse prestar atenção em cada palavra dita.

    _____________________________________________

    Artas Darkroad
    As duas mulheres da sala fitaram Artas proferindo suas palavras e se afastando para a porta de entrada da Mina de Ouro. Lazuli vez ou outra olhava de relance para a outra mulher, parecendo não entender o que estava acontecendo. A recepcionista do local, por sua vez, apertava os olhos e dava um sorriso malicioso na direção de Artas. Era óbvio que ela sabia que aquilo era apenas uma desculpa de alguém que não tinha moedas o suficiente para pagar uma noite com suas “meninas”.

    -Sabe onde estamos, senhor Artas Darkroad. Se vencer o torneio, espero que possa agraciar Lazuli com sua companhia. Até outro dia.
    – dito isto, Artas viu a oportunidade de sair dali o mais rápido possível. Por sorte, ninguém mais havia presenciado a cena, de tal forma que poderia agir como se nada tivesse acontecido.

    Se recompondo no caminho de volta, Artas pode perceber que muitas das pessoas pelas ruas usavam roupas mais ricas, indicando que ou eram mercadores famosos ou membros das casas mais nobres de Westeros. A visão da cidade com o cair do sol era deslumbrante. De onde estava, podia ver o Fosso dos Dragões, a Fortaleza Vermelha e o Grande Septo de Baelor, todos os três localizados nos pontos mais altos da cidade. Na Praça do Sapateiro, próxima da Mina de Ouro, havia um quartel da Patrulha da Cidade, por isso a vigilância ali era mais reforçada.

    As atrações noturnas eram as mais diversas, e ele passou por inúmeras estalagens e casas de prazeres. Podia tentar novamente, agora em locais mais baratos que o anterior, ou apenas tentar uma puta barata em alguma das estalagens, sempre haveria alguma por ali. Ainda assim, voltar ao acampamento era outra opção, já que os grandes pontos da cidade provavelmente estariam fechados para visitação à noite.

    _____________________________________________

    Adrian Sharp
    Enquanto conversavam, a rainha Alicent parou em frente à estátua da Mãe, enquanto sua filha Helaena ainda tentava juntar os gêmeos consigo, já que as crianças corriam entre os fiéis do templo, dando altas e gostosas gargalhadas. Por fim, Helaena segurou Jaehaerys pela mão e foi com ele e o bebê Maegor até a saída do grande Septo, sendo seguida de perto pela filha Jaehaera.

    -Compreendo... Se me permite, há sempre boas opções na corte, espero que escolha sabiamente. – respondeu ela, não deixando explícito se ela esperava algo dele em relação a isto. Era claro que Adrian sabia da divisão da corte entre verdes e negros, a cor esverdeada da vestimenta da rainha deixava bem claro, então deveria ser cuidadoso com as palavras. – O príncipe Daeron ainda é muito jovem para participar, creio que no próximo ano esteja mais preparado. Já os outros príncipes é como presumistes, ambos estão entusiasmados para participar das competições, devo dizer que o príncipe Aemond está especialmente esperançoso quanto às liças.

    Alicent era sempre cordial e cuidadosa ao falar, parecia ter sido treinada a vida toda para estar onde está. Ainda assim, Adrian sabia pouco dos anseios da rainha, apenas o suficiente para não entrar em assuntos delicados. Após poucos segundos em silêncio, ela virou-se para a grande estátua da Mãe, com uma vela nas mãos que Adrian não tinha notado até então.

    -Se me permite, senhor Adrian, devo agora orar à Mãe e aguardar que Helaena consigo juntar-se à mim nas orações. – ela não estava sendo ríspida de maneira alguma, mas não parecia uma boa ideia insistir na conversa... Tyler e Davon ainda estavam próximos, já Darya e Cyrena não estavam em nenhum local visível no septo. Aos poucos o lugar ficava mais vazio, já que o sol estava se pondo no horizonte, e havia outras diversões para a noite de Porto Real...

    _____________________________________________

    Rodrick Garn
    Com a aprovação de Rodrick, Marcus afastou-se dos jovens Garn, sorridente. Cedrick ficou em silêncio com as palavras do irmão que vieram à seguir. Ele olhava as pessoas felizes e já um pouco embriagadas ao seu redor, cheio de curiosidade. Mas era um garoto bastante comedido e tinha em alta consideração o que era dito pelo pai e pelo irmão.

    -E quando é a nossa vez de nos divertir, irmão? – era uma pergunta curiosa e peculiar, feita por um jovem rapaz que parecia querer participar de tudo o que acontecia, afinal, era o primeiro grande torneio do qual fazia parte. Ele seguiu o irmão até o pavilhão, tinha o seu montado ao lado. Haviam acampado na área da Campina, já na fronteira com a área das Terras da Tempestade, de forma que podiam ver um pouco dos dois acampamentos.

    Não muito longe dali, chamou a atenção o estandarte da raposa dos Sharp, os quais havia encontrado brevemente na estrada e no local das inscrições para o torneio. Não tinha sinal de Adrian, o herdeiro, ou de qualquer membro da família, mas alguns homens de aglomeravam perto do pavilhão central, onde uma grande discussão ocorria. Apesar de não conseguir discernir bem as palavras, Rodrick conhecia os homens o suficiente para saber que logo uma briga corporal começaria.

    É claro, nada daquilo dizia respeito à sua casa, então se fosse sua opção entrar e tentar dormir mesmo com o barulho ao lado de fora, ninguém o iria julgar por isso.

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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Sayd Seg Jul 16, 2018 2:36 pm

    A rainha é muito cuidadosa com suas palavras, não deixando transparecer nada a cerca de suas opiniões. Certamente há muito que eu poderia aprender com uma mulher tão impressionante como ela, mas percebo que a distância entre nossos mundos é grande demais.

    “Agradeço muito pelo seu conselho, senhora, e desejo boa sorte a seus filhos no torneio. Vou deixa-la com a Mãe. Que ela ouça suas preces”, eu digo e então me afasto, fazendo sinal para que Davon e e Tyler me acompanhem.

    “Onde estão Darya e Cyrenna?”, eu pergunto a eles. “Não devem ter ido muito longe. Tyler, você pode tentar achar as duas? Se por acaso nos desencontrarmos vamos combinar o local onde deixamos os cavalos como ponto de encontro.”

    Dirijo-me então, finalmente, ao altar do Guerreiro. Não deixo qualquer vela, ou me ajoelho, mas curvo minha cabeça e, fechando os olhos, peço a ele que guie minha espada e me faça vitorioso nesse torneio.

    Em seguida volto a olhar em volta, na esperança de que Tyler tenha encontrado as meninas. Caso contrário falarei com Davon.

    “Não é estranho que elas tenham desaparecido assim? Da última vez que as vi elas estavam se aproximando das crianças de Helaena. Foi há minutos! O que você acha que houve? Vou olhar lá fora... por favor fique aqui para o caso de elas ou Tyler voltarem. Qualquer coisa nos encontramos junto aos cavalos. Eu não estou gostando nada disso.”

    Sairei do templo e olharei ao redor procurando pelas duas. Perguntarei a meus homens do lado de fora se as viram.

    Assim que as encontrarmos partiremos de volta ao nosso acampamento.

    “Aonde vocês estavam?”, perguntarei a Darya.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por DynamiT Seg Jul 16, 2018 6:52 pm

    DynamiT escreveu:
    Submeta-se ou morra!
    Quando Andros vê a jovem fazendo reverencia ele balança a cabeça um pouco para baixo acompanhado de um leve sorriso. A palavra herdeiro o agrada e para ele agora só precisa descobrir mais sobre essas famílias.

    - Bem, sendo totalmente sincero o brasão me chamou a atenção. Desculpe minha ignorância mas mas não conhecia, então resolvi me apresentar. Talvez poça voltar outra hora quando Lord Sirius regressar, não é muito elegante está aqui falando com as Senhoritas desacompanhadas, e com outras pessoas nos observando com olhar desconfiado.

    Nesse momento Lord Andros direciona seu olhar para a mulher de vermelho que está dentro do pavilhão.



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    Mensagem por Matusael Qua Jul 18, 2018 4:58 pm


    Rodrick Garn



    A pergunta de Cedrick ao ver os homens felizes enquanto bebiam e se confraternizavam foi bastante relevante. Rodrick não perdeu o passo e retrucou.

    - O segredo é se divertir com as mínimas coisas do dia a dia, não é preciso estar bebendo ou jogando ou com mulheres para se divertir. Nos divertimos nos treinos, nos momentos em família e em situações mais controladas de comemorações, preferencialmente entre os familiares. Vai dizer que não se diverte quando simulamos nosso grande torneio lá em casa! - terminou dando um soco leve no ombro do irmão.

    Antes mesmo de chegarem aos pavilhões de sua casa, um burburinho teve início numa área próxima. Rodrick viu que se tratava da casa Sharp e não parecia haver nenhum membro da família ali para conter aquele pequeno tumulto.

    - Entende o que digo? - fez em tom de retórica - Espere aqui.

    Deixou o irmão à distância, de forma que estivesse seguro contra qualquer abordagem mais violenta que fizessem contra eles. Se aproximou do aglomerado de homens a cavalo. Quando estava perto o bastante, deu um alto assobio, fazendo o cavalo relinchar e empinar-se sobre as patas traseiras. Esperava que aquilo fosse o suficiente para chamar a atenção para si. As palavras que se seguiram foi num tom alto e grave.

    - O QUE SE PASSA AQUI?

    Fez questão de se posicionar lateralmente em relação ao grupo, de forma que sua espada na bainha pudesse ser vista, um item claramente de boa qualidade, posse que apenas um nobre poderia ter. A única coisa que identificava a casa de Rodrick era a abotoadura da capa que trazia sobre os ombros da armadura, exibindo a espada com as balanças em alto relevo sobre a peça de bronze polido.

    Esperou uma resposta para então decidir como conduzir a situação.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Ayleen G Qua Jul 18, 2018 7:33 pm

    PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL


    ” De qualquer forma, as questões persistiam,
    principalmente vindas da própria rainha Alicent.
    O mais ruidoso entre seus apoiadores era seu pai,
    Sor Otto Hightower, a Mão do Rei.
    Pressionado demais sobre a questão, o rei Viserys rompeu,
    em 109 DD, as correntes do cargo de Sor Otto
    e nomeou em seu lugar o taciturno Lorde de Harrenhal, Lyonel Strong.
    “Esta Mão não me intimidará”, Sua Majestade proclamou.”



    Adrian Sharp

    A rainha deu um sorriso cordial e um aceno com a cabeça para despedir-se. No instante seguinte, já estava de mãos juntas e olhos fechados, realizando sua prece para a Mãe em silêncio. Adrian, por sua vez, rumava até o altar do guerreiro, sendo seguido de perto pelos outros dois rapazes.

    -Elas saíram junto com a princesa Helaena. Não devem estar muito longe, irmão. – era Davon quem falava, naquele tom polido e educado que ele sempre usava. Vez ou outra, ele parecia um meistre falando, embora nunca tivesse demonstrado interesse em tal vocação.

    -Eu me certificarei que não se afastem do Grande Septo. – dizendo isto, Tyler deu uma breve olhada para a estátua gigante do Guerreiro, e se afastou na direção da parte da frente do Septo. Adrian agora se vê livre para realizar suas orações, as quais faz de maneira silenciosa, a exemplo da própria rainha. De fato, todos ali pareciam respeitar o local sagrado, e se falavam era pouco e muito baixo.

    -Bem se vê que é o herdeiro de nosso pai. – Davon sorriu para o irmão, não demonstrando qualquer preocupação em seu rosto. – Enquanto procura a elas e Tyler, eu vou orar para os Deuses. Não demorarei, logo o encontro no lugar combinado. – o irmão mais novo caminhou para a próxima estátua, do Ferreiro, mas apenas passando por ela para ir até o altar do Estranho.

    Uma vez fora do Grande Septo, Adrian não demorou muito para encontrar sua irmã e a dama de companhia, assim como Tyler, que estava próximo das duas. Darya perseguia os jovens gêmeos Targaryen, em uma brincadeira cheia de risos. Cyrena estava próxima e, embora risse, não se juntava aos três. Já a princesa Helaena ainda tinha o príncipe Maegor em seus braços, e sorria ao conversar com um plebeu, embora não tirasse os olhos dos outros dois filhos. Darya logo alcançou a princesa Jaehaera, e a pegou nos braços, ambas rindo muito. Ao ver o irmão mais velho, Darya corou, soltando a princesa e sorrindo para o príncipe Jaeharyes.

    -A brincadeira acabou, queridos. – ao ouvir isso, os dois se uniram em coro em uma espécie de protesto, embora no instante seguinte já estivessem voltando com a mãe para dentro do Grande Septo. Darya logo se juntou ao irmão, ainda com as bochechas ruborizadas. – Desculpe, Adrian... Não queria interromper sua conversa com a rainha, mas essas crianças são tão doces... É incrível como a princesa Helaena os torna acessíveis para os plebeus da cidade, tenho a impressão que eles dariam suas vidas pra protege-las.

    Sem se estender muito no assunto, o grupo logo se organizou para o retorno ao acampamento, Davon logo os alcançou, como prometido. O caminho de volta foi breve e sem pausas. Ao se aproximar do local onde seus pavilhões estavam, Adrian pode perceber que havia um grupo reunido em frente ao seu estandarte e vozes alteradas. Rodrick Garn estava montado em seu cavalo, junto ao grupo. Não era um bom sinal...

    __________________________________________

    Andros Abramivch

    -Como preferir, Lord Andros. Meu esposo não deve tardar, se quiser aguardar nas redondezas, sinta-se à vontade. – ela respondia com muita polidez e educação, nada além do esperado por uma senhora de família. A jovem moça nada dizia, embora parecesse curiosa a respeito do nortenho.

    Detendo seu olhar na mulher de vermelho dentro da barraca, Lord Andros esqueceu por alguns segundos de responder. Não saberia dizer ao certo o que estava acontecendo, mas sentia uma espécie de atração, como se não conseguisse desviar o olhar. Não era uma atração sexual, sabia disso, era algo como admiração, curiosidade, encanto... Havia mais naquela mulher do que poderia prever, ela certamente não era uma simples mulher.

    Andros teve sua atenção desviada por vozes exaltadas em um dos acampamentos próximos, o qual exibia a estandarte de uma raposa vermelha sobre fundo verde. Alguns homens discutiam sobre algo que ele não conseguia ouvir. Logo um rapaz se aproximou deles, perguntando o que estava acontecendo.

    -É Alistaire Grind de novo... – a moça comentava com a mãe. – Não para de arrumar briga desde que chegou...

    __________________________________________

    Rodrick Garn

    Quase como se os Deuses ouvissem suas palavras, Rodrick agora podia demonstrar o exemplo claro do porque estas junções de homens com bebidas não caiam bem para rapazes de família. Agora calado, Cedrick seguia o irmão, curioso para saber o que ele faria para resolver o conflito e acalmar os homens. Ele parou a uma distância segura, sob indicação do irmão mais velho.

    A forma com que chegou chamou a atenção dos homens. A julgar pelas vestes, eram apenas guerreiros e espadas juramentadas, com a exceção de um, que vestia trajes nobres, embora não muito ricos. Era ele quem estava no centro da discussão, um rapaz de 19 anos, cuja arrogância era tão grande que podia ser notada à distância. Trajava um robe com o símbolo de uma romã atravessada por uma flecha vermelha na vertical em um fundo cinza.

    Embora Rodrick não fosse um exímio conhecedor da heráldica dos Sete Reinos, a proximidade com as Terras da Tempestade o permitia que reconhecesse símbolos e pessoas. Aquele que estava nas vestes do rapaz era o símbolo da casa Grind. A julgar pela aparência e pela idade, aquele deveria ser um dos filhos mais velhos do Lord Grind, talvez até mesmo seu herdeiro. E ele não parecia nem um pouco intimidado pela presença de Rodrick.

    -Vá tratar de coisas que lhe dizem respeito!
    – o homem era ríspido e duro com as palavras, embora mantivesse um sorriso irônico em sua boca. – Isso é entre mim e este crápula que ousa me ameaçar! – o homem o qual ele se referia era um dos soldados da casa Sharp, Rodrick o havia visto com a comitiva do herdeiro Adrian algumas horas atrás.

    -É mentira! Como ousa?! Insulta o milord e ameaça matar o seu herdeiro durante as liças, e espera que eu fique quieto? Já queria ter acabado com essa discussão no campo do torneio, mas insiste em me seguir e jogar palavras baixas contra mim! Se eu não tivesse jurado aos Sharp manter a paz, já teria me livrado de você!

    -Vê? Ameaça-me na frente de testemunhas! Irei solicitar a justiça do Rei! – a diferença era vocabulários era gritante, bem se via que o soldado não tinha tato em suas palavras, embora o outro fosse muito mais ofensivo na forma de falar, e fizesse com que Rodrick notasse a evidente provocação.

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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Matusael Qua Jul 18, 2018 11:06 pm


    Rodrick Garn



    A expressão de Rodrick à maneira como o jovem causador daquela confusão foi primeiro de surpresa, mas se seguiu de um sorriso matreiro. Já conhecera outros tipos como aquele, pirracento, que tenta usar qualquer coisa a seu redor a seu favor. As explicações vieram e o sorriso nos lábios do herdeiro da casa Garn tomaram um tom de provocação. Quando o jovem gritou sobre solicitar a justiça do Rei, Rodrick começou a bater palmas enquanto sorria do alto de seu cavalo. Continuou assim até que o burburinho diminuísse, chamando atenção para si. Encarou o rapaz da casa Grind quando parou de bater palmas e se pôs a falar.

    - Bela pantomima! Chega a ser ridículo, alguém de boa criação discutindo com homens de armas por qualquer motivo. Está querendo se mostrar, não é mesmo? - agora se voltou para os soldados reunidos ali. - Se eu fosse vocês apenas ignorava. Só existe um bobo quando há plateia. Deixem que fale sozinho, não vale a confusão.

    Manteve-se parado com o cavalo enquanto fez um gesto de cabeça para que os homens se afastassem do encrenqueiro, esperando que se dispersassem.
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    Mensagem por DynamiT Sex Jul 20, 2018 9:55 am

    "Aqueles que seguem seu coração sabem que um dia sangrá. Não sinta nada apenas a vitória"
    Andros acaba se distraindo com o fato de estar sendo observado mas como Lady Gwen diz que seu marido não tarda resolve andar plo local e talvez retornar mais tarde.

    - Desculpe se estou sendo muito direto mas por que aquela jovem nos observa com tanta fixação? diz Lord Andros intrigado para poder descobrir o porque dessa curiosidade repentina.

    Logo depois com o alvoroço e com o comentário da jovem ele aguarda a resposta de sua pergunta mas volta sua atenção para a confusão.



    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Strahd12

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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Sayd Sáb Jul 21, 2018 2:03 pm

    Sinto alívio genuíno ao encontrar minha irmã e sua acompanhante do lado de fora do templo. Não estavam fazendo nada demais, afinal, e eu me preocupei por bobagem.

    “Não. Sem problemas”, eu respondo à Darya. “Me preocupei que vocês duas tivessem se perdido, mas na verdade é excelente que você tenha conseguido essa aproximação com as crianças da rainha. Ninguém nos conhece na corte e precisamos aproveitar esse tipo de oportunidade. Você fez muito bem. É possível que uma dessas crianças seja rei um dia.”

    Ela então comenta sobre a postura da princesa para com os plebeus e menciona que o povo parece disposto a dar a vida por sua família.

    “Você achou mesmo?”, eu pergunto, já no caminho de volta. “Isso provavelmente significa que Rhaenyra terá problemas se quiser mesmo herdar o trono. Não acha, Davon? O apoio do povo é crucial para qualquer pretendente. Eu me pergunto o que o povo acha de Rhaenyra...”

    Sinto que se for necessário tomar algum lado nas disputas da corte, o mais seguro deve ser ficar com o Príncipe e contra Rhaenyra, mas é cedo para dizer.

    Conforme nos aproximamos dos acampamentos, percebo que há algo acontecendo próximo à nossas barracas. Parece algum tipo de confusão.

    “Soldados! Avancem com cuidado e protejam meus parentes”, eu digo aos dois membros da infantaria que nos acompanham. “Fiquem atentos!”, eu falo aos meus irmãos e primo.

    “Cavaleiros, comigo!”, eu falo por fim aos dois cavaleiros do grupo e então avanço a galope sob Artax em direção ao meu acampamento, com a mão no punho de Sorrateira pronto para sacar a arma se necessário.

    Conforme me aproximo percebo que está havendo alguma discussão entre Alistaire e Leomund. Meu sangue ferve e minha vontade é sacar a espada e partir para cima de Alistaire, mas noto que Rodrick Garn está tentando acalmar os ânimos, e me contenho.

    “Alistaire, seu covarde”, eu digo quando já estou próximo o bastante. “É melhor fazer como o jovem Garn aqui está dizendo e sumir do acampamento de minha família agora. Você não é bem vindo.”
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    Mensagem por Ayleen G Qua Jul 25, 2018 4:43 pm

    PRÓLOGO: TORNEIO EM PORTO REAL


    ”Mesmo depois de Sor Otto ter retornado a Vilavelha,
    um “partido da rainha” continuou ativo na corte,
    um grupo de lordes poderosos simpáticos à rainha Alicent
    e apoiadores dos direitos de seus filhos.
    Contra eles, havia o “partido da princesa”.
    O rei Viserys amava a mulher e a filha e odiava conflitos e desavenças.
    Esforçava-se todos os dias para manter a paz entre as mulheres
    e agradar as duas com presentes, ouro e honras.
    Enquanto viveu, governou e manteve o equilíbrio,
    os banquetes e torneios continuaram como antes
    e a paz prevaleceu em todo o reino...
    Embora houvesse alguns, mais atentos,
    que observavam os dragões de um partido mordendo
    e cuspindo fogo nos dragões do outro partido
    sempre que tinham a chance de passar uns perto dos outros.”

    Adrian Sharp e Rodrick Garn

    Seguindo o caminho com seus irmãos, primo e a dama de companhia da irmã, Adrian demonstra certa curiosidade sobre a maneira com que o povo trata a realeza. Poucos homens se importam com a felicidade de seu povo, a grande maioria dos Lords está apenas atenta aos seus próprios interesses. Mesmo os Targaryen por vezes cometiam esse equívoco (vide história de Maegor, o Cruel). Não era possível saber ainda se a aproximação com os plebeus era intencional ou legítima, mas certamente havia algum significado mais profundo.

    -Eu ouvi os comentários dos homens sobre a princesa Rhaenyra... – Davon deu uma olhadela na direção de Darya e Cyrenna, dando a entender que não queria falar perto delas. – Não são tão gentis quanto parecem ser com as crianças.

    -O que? – Darya começou a rir e pegou o irmão pelo braço. – Sabe das fofocas da corte e não quer me contar? Ah, irmãozinho, não seja tão cruel! – Davon começou a rir, enquanto a irmã encenava sua “grande decepção”.

    -Não é seguro falar esse tipo de coisa perto dos ouvidos reais, Darya. Qualquer palavra pode ser tomada como um insulto, e eu não sou louco o suficiente para despertar a ira dos dragões. - Com isto, o assunto encerrou-se, embora Darya e Cyrenna cochichassem por todo o caminho de retorno ao acampamento. Já os rapazes ficaram mais quietos, com exceção aos assovios ocasionais de Tyler.  

    Ao chegar no acampamento, Adrian se depara com a cena de Rodrick e Alistaire, que também estava próximo de alguns dos homens de sua casa. Não tinha ideia do que aconteceu, mas boa coisa não era. Controlando seus desejos mais profundos, ele comandou os soldados Sharp mais próximos e aproximou-se do centro da discussão.

    Enquanto isso, Rodrick ironizava a postura do outro rapaz, fazendo com que ele estreitasse seus olhos, em uma clara expressão de raiva e desprezo. Os homens seguiram a sugestão e se afastaram, sobretudo aquele o qual o rapaz estava discutindo.

    -Tento ficar longe desse lazarento desde o campo do torneio, mas ele me perseguiu até aqui! – protestou o homem. No mesmo instante, Adrian chega com os demais membros de sua família, já deixando claro que Alistaire não era bem-vindo naquele local. Ao ouvir isto, o rapaz cuspiu no chão sem, no entanto, se mover de onde estava.

    -Precisa de aliados agora para defender seus interesses enquanto regozija pela cidade, Sharp? – ele mascou algo que tinha em sua boca, embora segundos atrás nada houvesse. Era como um tique. Ainda com um sorriso provocador, ele virou seus olhos para Rodrick. – Garn? Jamais ouvi falar de sua casa. Deve ser tão insignificante que esqueceram de colocar nos registros dos livros de Westeros.

    Os homens que acompanhavam Alistaire riram, embora Adrian soubesse que ele não era o mais estudioso dos homens. A bem da verdade, por experiência própria, sabia muito bem que ele estava esperando apenas uma oportunidade para usar como justificativa e reiniciar os conflitos entre os Sharp e os Grind. Rodrick agora começava a partilhar do mesmo desprezo que Adrian tinha por Alistaire. Talvez fosse a privação do sono (hehe), mas o rapaz começava a irritá-lo, de fato.

    ________________________________________________

    Andros Abramivch

    -Uh, quem? – a jovem parecia um tanto confusa, já que prestava atenção na confusão do acampamento ao lado. Ao virar seu rosto, ele percebe de quem Lord Andros falava. – Ah, é Lia Lefay, a sacerdotisa de R’hllor que acompanha nossa família. – Ao contrário do que parecia, a mulher não olhava para ele, mas para a chama de uma vela à sua frente. Ainda assim, a atração que exercia sobre ele era indescritível.

    O burburinho próximo parecia ficar maior. Agora mais um jovem lord ou herdeiro (Andros não o conhecia) chegava no local, dando ordens para alguns soldados. Ainda não havia combate físico, embora os ânimos estivessem bem exaltados. Ao que parecia, à distância, o rapaz que ele havia visto mais cedo com o estandarte de uma balança sobre uma espada intercedia na defesa do recém-chegado, que ostentava o estandarte de uma raposa vermelha.

    Com algum esforço, Lord Andros reconheceu o estandarte da balança e espada como sendo da casa Garn, pertencente à Campina, uma casa justa mas que já tinha tido dias mais prósperos (assim como os próprios Abramivch). Já a heráldica da raposa não lhe vinha à memória no momento.

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    Mensagem por DynamiT Sex Jul 27, 2018 8:36 pm

    "Todos que seguem seu coração sabem que ele sangrá. Não sinta nada só a vitória"
    Andros não gosta muito dessa ideia de deuses, para ele os deuses não passam de uma criação das próprias pessoas para justificar seu feitos. Ele reconhece que pode ser uma arma estratégica muito útil para governar uma cidade mas nunca aceitaria como verdade, pois para ter uma religião é preciso acreditar sem questionamentos e ter fé sem fundamentos e essas são as duas coisas que ele não possui de forma alguma. Mesmo se sentindo atraído pela jovem o interesse em descobrir quem ela seria é totalmente dissipado junto com o medo de está sendo vigiado.

    "- Então sua família se devota aos deuses?"

    Andros faz a pergunta mantendo uma expressão calma e respeitosa ao fazer essa pergunta.

    "- Aquele estandarte da balança e espada eu reconheço que é da Casa Gram, mas esse da raposa eu nunca havia visto."

    Andros fica cada vez mais curioso e interessado sobre as coisas que está aprendendo em um simples caminhada.

    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Strahd12


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    Mensagem por Sayd Dom Jul 29, 2018 9:12 pm

    Malditos Grind, eu tentei evitar Alistaire, mas ele veio aqui me provocar em meu próprio acampamento. Há certos momentos em que é necessário se impor. Aceno brevemente para Rodrick Garn, a título de agradecimento improvisado.

    Eu faço com que Artax se aproxime alguns passos em direção à Alistaire, sempre com a mão no punho de sorrateira.

    “É sempre bom ter aliados, Alistaire, mesmo quando não necessitamos deles”, eu digo, tentando manter um tom de voz controlado.

    “O que você pretende vindo aqui ao meu acampamento? Queria gritar e fazer seu espetáculo grotesco de costume? Pois então está feito. Então a menos que sua intenção seja cruzar espadas com minha casa agora, numa clara ofensa à hospitalidade do rei, não há mais nada para você fazer aqui.”

    Eu lanço um cuspe no chão em sua direção.

    Olho ao redor, avaliando o número de homens de cada lado e as condições táticas e do terreno, para o caso de entrar em combate com os Grind. Tento lançar aos meus homens um olhar que significa ‘estejam preparados’, enquanto faço isso.
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    Prólogo: Torneio em Porto Real - Página 2 Empty Re: Prólogo: Torneio em Porto Real

    Mensagem por Matusael Ter Jul 31, 2018 9:48 pm


    Rodrick Garn



    Enquanto Rodrick tentava controlar a situação, Adrian Sharp chegava ao local. Logo o herdeiro Sharp trata de tomar o controle, disparando palavras ásperas contra o baderneiro chamado Alistaire.

    Em vez de se retirar, porém, o jovem continua suas provocações, dessa vez direcionada para Rodrick. Aquela não era, de fato, uma grande ofensa. Mas a teimosia por parte do rapaz ia tirando a paciência de Rodrick que já estava cansado e irritado pois não conseguira dormir por conta dos sons dos acampamentos. Adrian tenta enxotar o grupo mais veementemente, prometendo combate caso não fosse obedecido. Rodrick viu uma oportunidade de fazer o que sua família fora, um dia, conhecida por fazer: mediar conflitos. Respirou fundo. Não desejava mais tratar com aquele mesquinho, mas sabia que não poderia deixar com que os dois lados chegassem às vias de fato. Portanto, resolveu recorrer a um argumento que certamente faria toda a diferença.

    - Talvez não tenha encontrado algo sobre minha família nos poucos livros ilustrados que foleou, mas se for minimamente instruído deve saber que qualquer um que perturbe a Paz do Rei contra seus convidados está sujeito a punição. Olhe em volta e veja a quantidade de testemunhas para suas ofensas. Retire-se agora mesmo ou irei acionar os Mantos Dourados. Tenho certeza que os homens do Rei estão ansiosos por mostrar serviço.

    Para demonstrar que falava sério, girou o cavalo em direção à estrada, dando um toque no lombo do mesmo para que desse alguns passos à frente.

    - Como vai ser? - questionou por fim, esperando que aquilo desse cabo daquele importuno, pelo menos por hora.
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