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O amanhecer em Pena de Ouro.
- fairbrooks
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- Mensagem nº41
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
- Ayleen G
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- Mensagem nº42
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
They danced and spun, right to the fair!
Oh, sweet she was, and pure, and fair!
Naehrys sabia bem que não havia escolha fácil naquele momento, porém precisava ganhar tempo para pensar e refletir o que fazer. Além disso, a multidão estava impaciente pela cabeça do patrulheiro, e a lady jamais permitiria que tal injustiça fosse permitida. Apenas de não ser tão ingênua como uma donzela deveria, ela ainda acreditava em algumas coisas de "contos de fada", como justiça e honra. A vida talvez lhe ensinasse mais sobre ambas.
-Sim, Meistre Bruce. - ela responde ao soldado, embora já tivesse percebido sua ausência. - Não iremos retornar sem ele. Vamos até o final do vilarejo e aguardaremos por ele. Certamente nos encontrará, é um homem esperto, além de sábio. - Algumas verduras e frutas podres explodem em seus pés, porém a lady tenta ignorar ao máximo, não era o momento para chiliques de futilidades. Ao chegar na carruagem, ela para em sua porta, observando o que acontece com os prisioneiros, e também procurando por seu mestre de armas em meio aos soldados. - Balthazar? - ela fala baixo, ao vê-lo seguir em meio à multidão. Não havia presenciado a cena com Cedric, então não sabia do objetivo de Balthazar, embora raciocinasse que houvesse algum.
- Oh céus, não podemos nos demorar aqui, ou estes homens serão expurgados! Seguiremos viagem lenta, ao menos até a população se dispersar e o Meistre nos alcançar, assim como o senhor Balthazar. - e, assim, entra na carruagem.
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- Mensagem nº43
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
A coragem dos homens dissipa-se a medida que Balthazar se aproxima, a ''guarda de Cedric'' derrete-se como gelo e Balthazar adentra a multidão. Cedric percebe o inevitável e investe na direção de Balthazar com sua lança em riste dando ordens de ataque, a ponta da lança de ferro colide contra o escudo mas em nada abala o mestre de armas da fortaleza. Os homens da multidão não segue seu líder. Naehrys deixa a confusão e segue em sua carruagem, os prisioneiros mantem-se do lado de fora agora amarrados uns aos outros com cordas de cânhamo.
Meistre Bruce
Meistre Bruce
- Spoiler:
- Bruce arranca as pontas das setas que ficaram para o lado de fora do corpo do homem antes de Pug falar
-Pug só estava no estábulo meu senhor, Pug não fez nada de errado, Pug só estava se aquecendo um pouco, Pug viu o corvo discutir com Gily mas ele não fez nada com ela, subiu para o quarto, depois ela foi para o mar, era noite de lua cheia e Pug podia vê-lá se lavar, Gily era linda, mas o mar é traiçoeiro meu senhor, sempre falo isso, nunca confie no mar- Pug arregala os olhos - As ondas aumentaram e Pug não a viu mais, Pug procurou pelas praias a noite toda mas as ondas a levaram- O garoto reprime os lábios e olha para baixo em tom de tristeza.
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- Mensagem nº44
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
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- nunessoares
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- Mensagem nº45
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
Balthazar gira sob seu próprio corpo, coloca uma das mãos no chão e desfere uma rasteira rápida como relâmpago restando nada mais que o chão para o camponês. Cedric tenta levantar-se mas é impedido por Balthazar, os dois lutam mas o fazendeiro não é palio para o mestre de armas. Os revoltados afastam-se, não seguindo as ordens de seu líder, alguns já começam a deixar o local e a turba lentamente dissipa-se. Os soldados aproximam-se de Balthazar e o ajudam a amarrar Cedric feito um porco, depois o prendem com mãos e pés em uma ripa de madeira suficientemente forte para aguenta-ló, sua boca também é amordaçada, dois homens o leva de cada lado com a ripa apoiada nos ombros.
A comitiva segue em direção a Pena de Ouro levando os três corvos da muralha, além de Cedric o incitador da revolta. A viagem é tranquila e seque em um ritmo lento, Meistre Bruce não aparece e de tempo em tempo os soldados avisa a sua senhora da ausência do Meistre.
Os cavalariços aproximam-se da carruagem e contém os cavalos, a comitiva chega aos portões da fortaleza, meia duzia de criadas chegam para amparar Naehrys, colocam degraus de madeira para facilitar sua descida e a ajuda com seu vestido. Argos, o intendente de Balthazar chega com mais alguns homens, todos fazem uma longa e respeitosa reverencia a sua senhora Naehrys.
- O que passou-se na vila? Quem são os desgraçados? - Argos fala com um sorriso sádico olhando para os homens detidos por cima dos ombros de Balthazar, ele sabia que aqueles eram prisioneiros e os levaria para as masmorras da fortaleza, e os faria sofrer.
A comitiva segue em direção a Pena de Ouro levando os três corvos da muralha, além de Cedric o incitador da revolta. A viagem é tranquila e seque em um ritmo lento, Meistre Bruce não aparece e de tempo em tempo os soldados avisa a sua senhora da ausência do Meistre.
Os cavalariços aproximam-se da carruagem e contém os cavalos, a comitiva chega aos portões da fortaleza, meia duzia de criadas chegam para amparar Naehrys, colocam degraus de madeira para facilitar sua descida e a ajuda com seu vestido. Argos, o intendente de Balthazar chega com mais alguns homens, todos fazem uma longa e respeitosa reverencia a sua senhora Naehrys.
- O que passou-se na vila? Quem são os desgraçados? - Argos fala com um sorriso sádico olhando para os homens detidos por cima dos ombros de Balthazar, ele sabia que aqueles eram prisioneiros e os levaria para as masmorras da fortaleza, e os faria sofrer.
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- Mensagem nº46
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
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Naehrys esperou o quanto conseguiu por meistre Bruce. Contudo, a situação na vila era bastante difícil e havia conseguido tirar os homens em meio à multidão depois de algum esforço - e uma mentirinha bem contada. Não tinha mais como esperar. Com um gosto amargo na boca e uma intensa preocupação, a lady ordenou que a comitiva seguisse caminho de volta ao castelo, e que um dos soldados ficasse na vila com dois cavalos, a fim de trazer seu meistre de volta em segurança, além de ser avisada constantemente se ele retornasse durante a viagem. O meistre, porém, não voltou a aparecer até que já tivessem chegado ao destino. Assim que desce de sua carruagem, Naehrys é recebida de prontidão pelas criadas e também pelos soldados que permaneceram e, Pena de Ouro.
-Tudo a seu tempo, senhor Argos. Preciso falar com todos antes de qualquer atitude. O senhor Baltazhar irá atualizá-lo sobre o que houve na vila. - Com sua visão periférica, notou que outra pessoa, o rapaz Cedric que havia falado com ela na vila Penugem, vinha trazido também como prisioneiro, de uma forma bem menos digna que os demais. Disfarçou a surpresa, mas nada disse, apenas bateu o vestido para desamassá-lo da viagem. Começou a caminhar lentamente para dentro do castelo, chamando duas de suas servas. - Por favor, preparem um quarto com 4 camas para ser utilizado, e uma banheira com água morna para banho. - Entrando no castelo, dirigiu-se diretamente para o salão onde estava o cadeirão em que seu pai recebia convidados e petições.
-Peça para que Sor Patrick e os patrulheiros sejam trazidos até mim imediatamente. - disse a um dos guardas que havia acompanhado-a. - Diga ao senhor Balthazar que mantenha o outro prisioneiro sob vigilância em outra sala, falarei com ambos a seguir.
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- Mensagem nº47
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
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- nunessoares
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- Mensagem nº48
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
-Não meu senhor - A voz de Argos soa como uma tempestade, o gigante arrasta Cedric com uma das mãos e o leva para as masmorras, enquanto Balthazar e alguns soldados acompanham os homens da patrulha e o velho Sor Patrick até o salão da fortaleza.
As mesas de madeira foram retiradas do salão principal, apenas o cadeirão do senhor da fortaleza foi mantido como de costume para as ouvidorias. A luz vinda de fora ilumina o local passando pelas janelas agora livres de cortinas. Alguns servos, pedintes e três cavaleiros estão no salão aguardando seus momentos para terem com a donzela da fortaleza - A alguns vassalos menores de seu pai que desejam ser ouvidos, além daqueles cavaleiros que provavelmente irão corteja-lá - Diz uma das servas para Naehrys durante o caminho até o grande salão da fortaleza. Um dos cavaleiros já é conhecido por Naehrys, Sor Bruce, o Morcego, um jovem cavaleiro jurado a casa Tollett que chegou a corte de Pena de Ouro a alguns dias afim de cortejar Naehrys, e vem a presenteando sempre que pode. Os outros dois chegaram recentemente, um leva o simbolo de uma estrela caindo do céu sob um campo azul, o outro um cutelo de açougueiro sob um campo vermelho.
Os três homens da patrulha da noite são colocados frente ao cadeirão junto de Sor Patrick, o velho cavaleiro. Meia duzia de soldados da fortaleza guarnecem o local além do mestre de armas que posiciona-se ao lado de sua senhora no cadeirão.
- Agradeço por ter escutado meu apelo nobre donzela, fui injustamente acusado por Cedric, os populares aproveitaram-se da situação. Sou nobre e também um cavaleiro armado, além de um homem da patrulha da noite. A minha honra está acima de tudo e jamais faria mal a alguma mulher nesse mundo - Meric é faz uma longa e respeitosa reverencia, suas palavras ecoam pelo salão.
As mesas de madeira foram retiradas do salão principal, apenas o cadeirão do senhor da fortaleza foi mantido como de costume para as ouvidorias. A luz vinda de fora ilumina o local passando pelas janelas agora livres de cortinas. Alguns servos, pedintes e três cavaleiros estão no salão aguardando seus momentos para terem com a donzela da fortaleza - A alguns vassalos menores de seu pai que desejam ser ouvidos, além daqueles cavaleiros que provavelmente irão corteja-lá - Diz uma das servas para Naehrys durante o caminho até o grande salão da fortaleza. Um dos cavaleiros já é conhecido por Naehrys, Sor Bruce, o Morcego, um jovem cavaleiro jurado a casa Tollett que chegou a corte de Pena de Ouro a alguns dias afim de cortejar Naehrys, e vem a presenteando sempre que pode. Os outros dois chegaram recentemente, um leva o simbolo de uma estrela caindo do céu sob um campo azul, o outro um cutelo de açougueiro sob um campo vermelho.
Os três homens da patrulha da noite são colocados frente ao cadeirão junto de Sor Patrick, o velho cavaleiro. Meia duzia de soldados da fortaleza guarnecem o local além do mestre de armas que posiciona-se ao lado de sua senhora no cadeirão.
- Agradeço por ter escutado meu apelo nobre donzela, fui injustamente acusado por Cedric, os populares aproveitaram-se da situação. Sou nobre e também um cavaleiro armado, além de um homem da patrulha da noite. A minha honra está acima de tudo e jamais faria mal a alguma mulher nesse mundo - Meric é faz uma longa e respeitosa reverencia, suas palavras ecoam pelo salão.
- Ayleen G
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- Mensagem nº49
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
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Antes de ir para o salão ouvir os pedidos e anseios do povo - e alguns outros inclusive - Naehrys tratou de se limpar da melhor e mais rápida maneira, e também trocar o vestido. Optou por um modelo de veludo vermelho, bordado com fios dourados, e um decote bonito para mostrar parte do seu colo (Click). De maneira muito rápida, prendeu seu cabelo com uma trança e uma tiara. Provavelmente havia feito as pessoas esperar além do que pretendia, mas ao menos a receberiam com deleite, já que Naehrys admitia que tinha ficado muito bonita. O vermelho acentuada sua pele pálida.
No caminho para o salão, uma das servas veio em sua direção e lhe alertou sobre os que a esperavam. A lady segurou o protesto de que teria que suportar mais galanteios e cortejos, mas ao invés disso apenas deu um suspiro. Ao menos os tolos cavaleiros sabiam que deveriam convencer a ela, não ao seu pai, então isso permitia que ela os mantivesse na esperança que, sim, casaria com algum deles. E, é claro, a colocava em uma posição de escolha, algo muito raro para uma mulher de sua região. Ao menos se fosse uma dornesa...
Como esperado, os presentes no salão da fortaleza a receberam muito bem, e com suspiros. Naehrys certificava-se que sempre fosse atenciosa, além de bela aos olhos dos demais. Queria ser vista como a única esperança de Pena de Ouro e da família Goldwing. Até agora tinha conseguido manter seus objetivos bem alinhados. Cumprimentando as pessoas com um aceno de cabeça, a lady rumou para o cadeirão, fazendo sinal para que Sir Patrick e os patrulheiros fossem os primeiros a serem ouvidos. Escutou as palavras de Sor Meric com verdadeira atenção. Muito dependia de suas decisões dali para frente.
-Primeiramente, sor Patrick, sor Meric, patrulheiros... Gostaria que perdoassem a maneira precipitada com que o povo do vilarejo comportou-se diante dos acontecimentos desta manhã. E, igualmente, pedir minhas sinceras desculpas pelo modo que tive que retirá-los de lá. O senhor em especial, sor Patrick, será sempre bem-vindo em nossa fortaleza, e não deu-me justificativa nenhuma para que o prendesse. Desta maneira, depois de ouvi-los, estás livre para seguir o seu caminho. Embora eu gostaria que permanecesse conosco de maneira permanente, como um guarda pessoal meu. Quantos aos senhores patrulheiros, assim que provarmos este mal entendido e encontrarmos o culpado, também estarão livres para retornar à muralha. Apenas peço vossa paciência. - Naehrys mexeu-se na cadeira, dando uma pequena pausa em sua fala. - Eu acredito em sua índole, sor Meric, porém creio que entenda a minha situação. Uma mulher foi morta e o povo clama por justiça. Eu preciso encontrar o culpado, seja ele quem for. Sei que tivemos uma breve conversa na casa de Sor Patrick, porém estávamos sob grande pressão. Há algo que o senhor possa dizer e que me ajude a chegar mais próxima da verdade? Alguém que poderia confirmar sua versão? Talvez se tivéssemos o corpo para examinar, saberíamos ao menos o que havia acontecido...
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- Mensagem nº50
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
Ao escutar as palavras de Naehrys, Sor Patrick dobra-se sob seu joelhos - Nem em meus melhores sonhos algum dia cobicei honraria tão gloriosa - lagrimas salgadas escorrem pelo rosto enrugado do cavaleiro - Será a honra de minha vida servi-la - O velho tenta segurar os soluços - Serei o melhor cavaleiro que posso ser - Estava sendo sincero, um dos patrulheiros, o de olhar mais selvagem, segura para não rir.
-Não há com o que se desculpar minha senhora - Meric toma a palavra- Em sua maioria eram oportunistas atrás de selvageria - A voz do homem é ríspida - O corpo foi levado assim que encontrado para a estalagem do velho Tom, que é o pai da garota e local de sua residência. Está lá, jogada em cima de uma das mesas enquanto o velho afoga-se em cerveja preta ao lado do corpo - O patrulheiro faz uma pequena pausa, esboça um sorriso zombador antes de dizer - Ou simplesmente a senhora poderia trazer o acusador até aqui. Se, sua acusação for aceita pela senhora, obviamente, clamo pelo direito de um julgamento por combate. Deixe-me enfrentar Cedric e fazer pagar por suas calúnias contra a minha pessoa! - Era muito claro o desfecho, Meric era um cavaleiro e patrulheiro da muralha, um homem de armas experiente, Cedric apenas um fazendeiro acostumado com o arado. O ar enche-se de burburinhos vindo daqueles presentes no salão. Balthazar posta-se como uma sentinela ao lado de Naehrys
-Não há com o que se desculpar minha senhora - Meric toma a palavra- Em sua maioria eram oportunistas atrás de selvageria - A voz do homem é ríspida - O corpo foi levado assim que encontrado para a estalagem do velho Tom, que é o pai da garota e local de sua residência. Está lá, jogada em cima de uma das mesas enquanto o velho afoga-se em cerveja preta ao lado do corpo - O patrulheiro faz uma pequena pausa, esboça um sorriso zombador antes de dizer - Ou simplesmente a senhora poderia trazer o acusador até aqui. Se, sua acusação for aceita pela senhora, obviamente, clamo pelo direito de um julgamento por combate. Deixe-me enfrentar Cedric e fazer pagar por suas calúnias contra a minha pessoa! - Era muito claro o desfecho, Meric era um cavaleiro e patrulheiro da muralha, um homem de armas experiente, Cedric apenas um fazendeiro acostumado com o arado. O ar enche-se de burburinhos vindo daqueles presentes no salão. Balthazar posta-se como uma sentinela ao lado de Naehrys
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- Mensagem nº51
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
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Ao ver a reação emocionada de Sor Patrick ao seu convite, Naehrys fica de fato comovida. Precisava de homens fieis e que fizessem qualquer coisa por ela, afinal, garantir seu nome na sucessão de Pena de Ouro seria um tanto difícil, já que seu pai ainda estava vivo e tinha outro predileto, ainda qeu bastardo... Abriu um largo sorriso para o velho, imaginando que conquistara mais um aliado. "Que utilidade este cavaleiro terá para mim? Será um protetor pessoal, um treinador de jovens cavaleiros? Bem, já tenho Balthazar para isto, mas com poucos soldados um homem experiente seria bem-vindo", pensou, lançando um olhar de aviso para o patrulheiro que segurava o riso.
Então Sor Meric tomou a palavra e defendeu-se, respondendo à pergunta de Naehrys sobre o corpo e propondo um julgamento por combate, caso Cedric confirmasse a acusação. A lady disfarçou muito bem o asco que sentia por julgamento por combate, pois não lhe agradava a ideia de deixar algo para ser decidido na mão de Deuses, além de que duvidava que fossem Eles de fato que interferissem conforme a inocência do acusado. Estava mais para uma disputa a ser decidida de maneira física, e era muito óbvio que Cedric levaria a piorar na situação. Contudo, se um julgamento por combate fosse solicitado, ela não teria a possibilidade de negá-lo.
-Obrigada pelas palavras, Sor Meric. - ela olha para Balthazar, ao seu lado, e fala baixo para que apenas ele ouça. - Envie alguns homens de volta ao vilarejo para trazer o corpo da moça até aqui, e se preciso for, traga o pai junto. Por favor, senhor Balthazar, preciso que eles também encontrem nosso meistre, e não retornem ao castelo sem ele. - ao falar isto, Naehrys volta seu olhar às pessoas à sua frente, que aguardavam por alguma decisão. - Tragam o senhor Cedric até mim, por favor.
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- Mensagem nº52
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
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- nunessoares
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- Mensagem nº53
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
Balthazar deixa o salão a passos largos, passa pela praça de armas onde alguns homens praticam com a espada, coordenados por Argos.
-Sim mestre - Argos confirma as ordens de Balthazar com uma voz serena e firme.
O mestre de armas segue em direção a masmorra no subsolo, descendo por uma escada de pedra circular, o aposento é escuro, a única iluminação vem de algumas tochas, o recinto cheira a podridão, fungo e urina. As paredes assim como o chão são de pedra, o carcereiro Timos O sem Coração recebe Balthazar, é um anão de pernas finas e abdômen proeminente, sua testa é alongada por uma calvice, a uma cicatriz com um fio de carne da grossura de um dedo entre a boca e o nariz do anão, oriunda de um coice de mula.
-Mestre Balthazar - O carcereiro fala assoviando, gotículas de saliva voam - Veio ter com o prisioneiro ? - Timos esfrega as mãos em ansiedade antes de pegar a chave e tirar uma tocha da parede, segue por um corredor guiando Balthazar, cambaleando sob as pernas. A meia duzia de celas com barras de ferro, Cedric está na ultima jogado ao chão, a um balde de madeira com dejetos de antigos prisioneiros dentro de sua cela, o fedor de fezes torna-se proeminente. O fazendeiro parece se recuperar de algum golpe, emite gemidos de dor além de ter um fio de sangue escorrendo por sua cabeça, seu corpo esta molhado da cintura para cima, mas quando vê Balthazar o homem tenta se endireitar, faz um esforço para se levantar e dizer algumas palavras.
-Veio me matar? - As palavras sai com um tom de embriagues - Eu só queria justiça, nada mais, é assim que tratam um servo fiel? Lord Brandon jamais faria algo do tipo, é como dizem, Naehrys é apenas uma garota e estamos todos perdidos por isso - Cedric encosta na parede afim de de se sustentar, esboça um sorriso esnobe - E você é o cão de uma garotinha.
-Sim mestre - Argos confirma as ordens de Balthazar com uma voz serena e firme.
O mestre de armas segue em direção a masmorra no subsolo, descendo por uma escada de pedra circular, o aposento é escuro, a única iluminação vem de algumas tochas, o recinto cheira a podridão, fungo e urina. As paredes assim como o chão são de pedra, o carcereiro Timos O sem Coração recebe Balthazar, é um anão de pernas finas e abdômen proeminente, sua testa é alongada por uma calvice, a uma cicatriz com um fio de carne da grossura de um dedo entre a boca e o nariz do anão, oriunda de um coice de mula.
-Mestre Balthazar - O carcereiro fala assoviando, gotículas de saliva voam - Veio ter com o prisioneiro ? - Timos esfrega as mãos em ansiedade antes de pegar a chave e tirar uma tocha da parede, segue por um corredor guiando Balthazar, cambaleando sob as pernas. A meia duzia de celas com barras de ferro, Cedric está na ultima jogado ao chão, a um balde de madeira com dejetos de antigos prisioneiros dentro de sua cela, o fedor de fezes torna-se proeminente. O fazendeiro parece se recuperar de algum golpe, emite gemidos de dor além de ter um fio de sangue escorrendo por sua cabeça, seu corpo esta molhado da cintura para cima, mas quando vê Balthazar o homem tenta se endireitar, faz um esforço para se levantar e dizer algumas palavras.
-Veio me matar? - As palavras sai com um tom de embriagues - Eu só queria justiça, nada mais, é assim que tratam um servo fiel? Lord Brandon jamais faria algo do tipo, é como dizem, Naehrys é apenas uma garota e estamos todos perdidos por isso - Cedric encosta na parede afim de de se sustentar, esboça um sorriso esnobe - E você é o cão de uma garotinha.
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- Mensagem nº54
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
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- nunessoares
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- Mensagem nº55
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
O carcereiro joga alguns baldes de água em Cedric antes de enxuga-lo com um pano negro e leva-lo até a superfície para Balthazar- Aqui está o verme - Sibila o carcereiro Timos que retorna para seu buraco cambaleando sob as pernas tortas. Durante o percurso Balthazar nota que Cedric mostra um aspecto de cansado, com a respiração profunda e longa.
Balthazar chega ao salão principal com o prisioneiro Cedric sendo anunciado pelo mestre de cerimônia, o homem vem algemado nas mãos, é colocado ao lado de Sor Meric com um guarda entre os dois. A sala enche-se de cochichos entre aqueles presentes. Balthazar nota ao subir as escadas em direção ao cadeirão que sor Patrick já se posiciona ao lado de Naehrys.
-Ficarei ao lado de nossa senhora enquanto busca o meistre e o corpo da jovem garota - Patrick toca o ombro de Balthazar - Pode confiar em mim na segurança de nossa senhora mestre Balthazar, participei de muitas batalhas na juventude, e servi a muitos senhores como guarda. Além da experiencia e técnica na luta, ainda carrego os reflexo de um jovem - Orgulha-se o homem.
Sor Meric entreolha Cedric com um sorriso sádico, o fazendeiro mantem-se de cabeça baixa enquanto aguarda o parecer de Naehrys.
Balthazar chega ao salão principal com o prisioneiro Cedric sendo anunciado pelo mestre de cerimônia, o homem vem algemado nas mãos, é colocado ao lado de Sor Meric com um guarda entre os dois. A sala enche-se de cochichos entre aqueles presentes. Balthazar nota ao subir as escadas em direção ao cadeirão que sor Patrick já se posiciona ao lado de Naehrys.
-Ficarei ao lado de nossa senhora enquanto busca o meistre e o corpo da jovem garota - Patrick toca o ombro de Balthazar - Pode confiar em mim na segurança de nossa senhora mestre Balthazar, participei de muitas batalhas na juventude, e servi a muitos senhores como guarda. Além da experiencia e técnica na luta, ainda carrego os reflexo de um jovem - Orgulha-se o homem.
Sor Meric entreolha Cedric com um sorriso sádico, o fazendeiro mantem-se de cabeça baixa enquanto aguarda o parecer de Naehrys.
- fairbrooks
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- Mensagem nº56
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
fairbrooks escreveu:
Sor Balthazar Ulf
Balthazar acompanha Cedric sem dizer uma palavra a mais até o Salão onde Naehrys se encontrava.
Como de costume ele entra após ser anunciado e faz sua reverência, e depois se vira para Sor Podrick e escuta o que ele diz, após ouvir, ele ergue a voz de maneira que Naehrys pudesse ouvir.
-- Se diz que irá protegê-la, com sua permissão Milady, irei continuar com seu pedido.
Abaixo a cabeça aguardando a resposta, para seguir em busca do Meistre.
- Ayleen G
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- Mensagem nº57
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
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Imediatamente após a solicitação da lady, Balthazar saiu do salão para buscar o prisioneiro. Havia sido atualizada que Cedric fora conduzido até o castelo nessa situação por ser o responsável por incitar a população contra o casebre de Sor Patrick e contra a própria lady. Naehrys entendia bem o que aquilo significava, e mesmo que tivesse a oportunidade, não teria se oposto à prisão, já que alguém tem que servir de exemplo para que situações como aquela não ocorressem novamente. Ela havia tentado a toda custo resolver tudo pacificamente, mas já que não fora possível, seria justa e severa, como o próprio Pai (o Deus, não aquele moribundo desgraçado do seu pai).
Enquanto seu mestre de armas não retornava com o solicitado, Naehrys deu continuidade às petições, que neste dia pareciam ainda mais chatas que o costume. Fez o que pode, ouviu as histórias, deixou alguns homens encarregados de tarefas, fez o que pode para agradar as pessoas. Deixou para depois aqueles que já sabia que estavam ali apenas para lhe cortejar. Não estava com paciência para aquilo, não hoje. Ainda assim, sabia que deveria ouvi-los alguma hora, tinha consciência que precisava continuar alimentando esperanças se quisesse ganhar aliados.
Finalmente Balthazar retornou e, com ele, um Cedric maltrapilho e com os cabelos molhados. Sor Patrick, agora ao seu lado, já começava a se mostrar um homem prestativo e fiel. Algo dizia a Naehrys que tinha tomado uma boa decisão com a atitude de convidá-lo à corte. Ele e Balthazar trocaram algumas palavras e, em seguida, o mestre de armas saiu para cumprir suas ordens. Naehrys despediu-se dele com um sorriso e um aceno positivo com a cabeça, confirmando que ele poderia se retirar.
-Senhor Cedric, aproxime-se, por favor. - ela aguardou que ele chegasse mais perto, ou que um dos guardas o obrigasse a tal. - O senhor encontrasse neste castelo por dois motivos: um para ser ouvido sobre o caso da morte da senhorita Gilly. O outro, foi por ser acusado de incitar o caos e a desordem na Vila Penugem, mesmo depois de eu garantir que faria justiça à jovem. O que tem a dizer a respeito de ambos? - a voz da lady era firme, embora ainda mantivesse um toque de doçura. Não entedia porquê Cedric estava agindo daquela maneira, mas certamente tinha seus motivos, e ela queria entendê-los.
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- Van Bash
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- Mensagem nº58
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
VOLTANDO PRA CASA
CAMINHO NAS PLANICES PARA PENA DE OURO
Bruce deixa o homem ferido em um canto onde alguém possa vê-lo e leva-lo para sua casa. Enquanto se esforçava ao máximo para arrastar o corpo, comenta com o garoto.
-Sabe garoto, o que exatamente ele queria que você falasse, e por quê eles querem acusar o corvo sabendo que não foi ele o culpado?
Bruce sabia que deveria retornar o mais rápido possível. Então após ouvir Pug segura em seu pulso como se ;evasse uma criança danada e só fala.
-Acompanha-me que tudo vai dar certo
Após retornar o Meistre ver algo que não esperava e uma pequena revolta se inicia. “Não posso levar o garoto nessa multidão seria muito fácil mata-lo e assim ficaríamos sem a principal testemunha’’ . Então logo após se decidir ele vê comida podre explodindo nos escudos dos guardas e um inicio de uma revolta, mas antes que piorasse ele sai dali com Pug, ele conhecia Sor Balthazar o suficiente pra saber que ali estaria sob controle, mesmo se todos quisessem matar a sua lady, bastaria ele e mais uns 4, 4 não talvez 2 guardas para ele defender a entrada ou abrir caminho em segurança até a carruagem, não seriam fazendeiros que teriam a honra de derruba-lo em um combate.
Então os dois saem em direção a Pena de Ouro, por um caminho alternativo que Bruce sabia, evitando as estradas e qualquer pessoa que possa atrapalhar, era um caminho mais longo, porém mais seguro. Toda a situação já estaria sendo formada na cabeça do Meistre e por isso ele tentava ver as melhores situações para o julgamento que deveria se seguir e quando ele menos esperava lá estava ele e o garoto nos portões de Pena de Ouro. Sem muitas explicações passa pelo portão, baixa o capuz e fala para o sentinela do portão
-Avisem a senhora de Pena de Ouro que seu Meistre retornou e que logo estará com ela.
Então leva Pug para a cozinha do castelo
-Está com fome? Eu estou morrendo de fome acho que seria bom comer e tomar um belo banho.
Sor Bruce comia lentamente pensando no que viria depois e só observava seu convidado de honra comer, ele não tinha a cara que fazia boas refeições e isso pode ajudar a persuadi-lo a uma aproximação real.
-Sabe garoto, dependendo de como as coisas se saiam aqui, quero que você trabalhe pra mim o que acha? Preciso de pessoas que vivam na vila e me conte tudo que passa lá, em troca você pode ter muito mais do que imaginou ter e ser, o que acha?
Bruce aguarda a resposta enquanto provavelmente era nesse momento em que Naharys saberia de seu retorno.
-Sabe garoto, o que exatamente ele queria que você falasse, e por quê eles querem acusar o corvo sabendo que não foi ele o culpado?
Bruce sabia que deveria retornar o mais rápido possível. Então após ouvir Pug segura em seu pulso como se ;evasse uma criança danada e só fala.
-Acompanha-me que tudo vai dar certo
Após retornar o Meistre ver algo que não esperava e uma pequena revolta se inicia. “Não posso levar o garoto nessa multidão seria muito fácil mata-lo e assim ficaríamos sem a principal testemunha’’ . Então logo após se decidir ele vê comida podre explodindo nos escudos dos guardas e um inicio de uma revolta, mas antes que piorasse ele sai dali com Pug, ele conhecia Sor Balthazar o suficiente pra saber que ali estaria sob controle, mesmo se todos quisessem matar a sua lady, bastaria ele e mais uns 4, 4 não talvez 2 guardas para ele defender a entrada ou abrir caminho em segurança até a carruagem, não seriam fazendeiros que teriam a honra de derruba-lo em um combate.
Então os dois saem em direção a Pena de Ouro, por um caminho alternativo que Bruce sabia, evitando as estradas e qualquer pessoa que possa atrapalhar, era um caminho mais longo, porém mais seguro. Toda a situação já estaria sendo formada na cabeça do Meistre e por isso ele tentava ver as melhores situações para o julgamento que deveria se seguir e quando ele menos esperava lá estava ele e o garoto nos portões de Pena de Ouro. Sem muitas explicações passa pelo portão, baixa o capuz e fala para o sentinela do portão
-Avisem a senhora de Pena de Ouro que seu Meistre retornou e que logo estará com ela.
Então leva Pug para a cozinha do castelo
-Está com fome? Eu estou morrendo de fome acho que seria bom comer e tomar um belo banho.
Sor Bruce comia lentamente pensando no que viria depois e só observava seu convidado de honra comer, ele não tinha a cara que fazia boas refeições e isso pode ajudar a persuadi-lo a uma aproximação real.
-Sabe garoto, dependendo de como as coisas se saiam aqui, quero que você trabalhe pra mim o que acha? Preciso de pessoas que vivam na vila e me conte tudo que passa lá, em troca você pode ter muito mais do que imaginou ter e ser, o que acha?
Bruce aguarda a resposta enquanto provavelmente era nesse momento em que Naharys saberia de seu retorno.
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- nunessoares
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 172
Reputação : 0
- Mensagem nº59
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
Enquanto aguardava pelo retorno de Balthazar, Naehrys escutou uma duzia de mulheres vestidas em trapos vinda de Recanto Verde, uma fazenda próxima de Pico da Águia, terras do cavaleiro com terras de seu pai John Darkblade. As mulheres alegaram que a fazenda fora atacada por homens dos clãs. Quando John chegou era tarde, já haviam assassinado todos os homens da fazenda, queimado as casas e matado os animais. Em sua maioria feridas e com roupas rasgadas, agora procuram maridos que aceitem recomeçar uma nova vida em Recanto Verde.
Os três cavaleiros recusam-se serem ouvidos com pressa e alegam terem presentes para dar a Naehrys, e exigem um tempo mais adequado para tal.
Balthazar adentra o salão conduzindo um Cedric abatido, diferente do homem energético e ousado da vila. Um dos guardas empurra Cedric com seu escudo para que se manifeste as perguntas de Naehrys - Ele estuprou Gilly, não a duvidas disso, Pug viu. Além disso a dias vinha observando ele assediando Gilly na estalagem, sendo que a mesma era minha prometida. Ele sabia que a única forma de te-lá seria pelo estupro.
-Mentira!! - O grito de Meric interrompe Cedric - Você sabe que ela nunca te quis, e procurou a mim para consola-lá, aceite fracassado.
- Todos sabem que sirvo as Goldwing e ao seu povo com honra e determinação assim como meu pai Brack ''Machado'', que lutou ao lado de Ormond Goldwing e Robert Baratheon na Tomada de Vila Gaivota. O que eu fiz foi a vontade do povo, foi o que o povo clamou ao ver um ato cruel e desumano de um estrangeiro em nossas terras. Além disso para mim era uma questão de honra, pois foi a minha prometida que este desgraçado matou e estuprou - O burburinho dos presentes no salão sobrepõe a voz de Cedric e Meric, a grande porta de madeira abre para Meistre Bruce e uma criança que o acompanha segurando em sua mão direita. O garoto usa uma roupa velha, suja e rasgada. Cabelo e pele estão cobertos de crostas negras de sujeira.
A plateia presente abre-se para que o meistre e a criança atravessem o salão. Bruce faz uma respeitosa reverencia e sugere ao garoto que faça mesmo, que logo obedece.
-Minha senhora coloco diante de sua presença Pug, uma criança órfã que vive aos arredores de Vila Penugem - Cedric range os dentes como um cão selvagem antes de gritar ''Diga a verdade criança tola'' interrompendo o meistre que olha com desdem para o fazendeiro.
-Trouxe-o para seu testemunho, além disso antes de tira-lá das garras de um dos homens de Cedric vi o mesmo ameaçando a criança para que ela desse um testemunho conveniente as acusações de Cedric. Diga criança aquilo que viu.
-Pug só estava dormindo nos estábulos da estalagem, faz frio a noite, Pug não fez nada de errado - A pobre criança é insegura, olha para o chão enquanto fala com Naehrys e o mau cheiro a acompanha - O corvo discutiu com Gilly antes de subir para os quarto, Pug jura que não queria ouvir. Gilly foi banhar no mar mas era noite e as ondas estavam furiosas. O mar é traiçoeira sempre digo, e Gilly era linda, mas desapareceu junto com as ondas. Por favor não conte nada para o velho Tom, ele bate em Pug quando descobre que Pug dorme nos estábulos, faz frio a noite.
-Ele esta mentindo!! O meistre o induziu a isso eu sei!!! Conte a verdade fedelho!! - Berra Cedric.
Pug
Os três cavaleiros recusam-se serem ouvidos com pressa e alegam terem presentes para dar a Naehrys, e exigem um tempo mais adequado para tal.
Balthazar adentra o salão conduzindo um Cedric abatido, diferente do homem energético e ousado da vila. Um dos guardas empurra Cedric com seu escudo para que se manifeste as perguntas de Naehrys - Ele estuprou Gilly, não a duvidas disso, Pug viu. Além disso a dias vinha observando ele assediando Gilly na estalagem, sendo que a mesma era minha prometida. Ele sabia que a única forma de te-lá seria pelo estupro.
-Mentira!! - O grito de Meric interrompe Cedric - Você sabe que ela nunca te quis, e procurou a mim para consola-lá, aceite fracassado.
- Todos sabem que sirvo as Goldwing e ao seu povo com honra e determinação assim como meu pai Brack ''Machado'', que lutou ao lado de Ormond Goldwing e Robert Baratheon na Tomada de Vila Gaivota. O que eu fiz foi a vontade do povo, foi o que o povo clamou ao ver um ato cruel e desumano de um estrangeiro em nossas terras. Além disso para mim era uma questão de honra, pois foi a minha prometida que este desgraçado matou e estuprou - O burburinho dos presentes no salão sobrepõe a voz de Cedric e Meric, a grande porta de madeira abre para Meistre Bruce e uma criança que o acompanha segurando em sua mão direita. O garoto usa uma roupa velha, suja e rasgada. Cabelo e pele estão cobertos de crostas negras de sujeira.
A plateia presente abre-se para que o meistre e a criança atravessem o salão. Bruce faz uma respeitosa reverencia e sugere ao garoto que faça mesmo, que logo obedece.
-Minha senhora coloco diante de sua presença Pug, uma criança órfã que vive aos arredores de Vila Penugem - Cedric range os dentes como um cão selvagem antes de gritar ''Diga a verdade criança tola'' interrompendo o meistre que olha com desdem para o fazendeiro.
-Trouxe-o para seu testemunho, além disso antes de tira-lá das garras de um dos homens de Cedric vi o mesmo ameaçando a criança para que ela desse um testemunho conveniente as acusações de Cedric. Diga criança aquilo que viu.
-Pug só estava dormindo nos estábulos da estalagem, faz frio a noite, Pug não fez nada de errado - A pobre criança é insegura, olha para o chão enquanto fala com Naehrys e o mau cheiro a acompanha - O corvo discutiu com Gilly antes de subir para os quarto, Pug jura que não queria ouvir. Gilly foi banhar no mar mas era noite e as ondas estavam furiosas. O mar é traiçoeira sempre digo, e Gilly era linda, mas desapareceu junto com as ondas. Por favor não conte nada para o velho Tom, ele bate em Pug quando descobre que Pug dorme nos estábulos, faz frio a noite.
-Ele esta mentindo!! O meistre o induziu a isso eu sei!!! Conte a verdade fedelho!! - Berra Cedric.
Pug
- Spoiler:
- Ayleen G
Tecnocrata - Mensagens : 319
Reputação : 27
- Mensagem nº60
Re: O amanhecer em Pena de Ouro.
They danced and spun, right to the fair!
Oh, sweet she was, and pure, and fair!
Depois da petição das mulheres que tiveram as fazendas atacadas e os homens mortos (o que provavelmente Sor John cuidaria, sem que Naehrys precisasse intervir), era afinal a hora de julgar o plebeu Cedric. Ele logo foi acusando o patrulheiro de ter estuprado e matado sua prometida Gilly, nada que Naehrys não tivesse ouvido até então. Quando Meric o interrompeu, Naehrys levantou sua mão, pedindo para que ele ficasse em silêncio e deixasse o outro falar.
-Era a vontade do povo revoltar-se contra mim, filha e herdeira de seu Lord, que nada mais queria além de providenciar justiça e resolver este caso como deve ser feito? O senhor, Cedric, filho de Brack "Machado", está preso não por ter acusado Meric da morte de Gilly, mas porque incitou a revolta do povo! - sua voz ficava com um tom levemente mais grave e mais alto, para que fizessem ser ouvida e entendida. Costumava falar com tanta gentileza que, provavelmente, os presentes no salão estranhariam a forma firme que ela falava agora. Não tinha perdido a calma, mas mostrava a Cedric que não deveria brincar com ela. Contudo, não houve tempo para reação, a grande porta abriu-se e, por ela, entraram Meistre Bruce e uma criança.
Naehrys respirou aliviada ao ver seu meistre são e salvo, e mais cedo do que esperava. Balthazar não deveria ter chegado à Vila Penugem ainda, então provavelmente Bruce já estava no castelo antes de sua partida. Aquela criança ao seu lado, como o próprio Meistre confirmaria a seguir, era o tal Pug, que tinha sido a única testemunha da morte de Gilly. Naehrys fez um sinal, autorizando ambos a falar, e ouviu tudo com atenção. Até mesmo a revolta de Cedric com aquelas palavras era algo notável.
-Senhor Cedric, permaneça em silêncio enquanto ouço a criança, ou meus soldados serão autorizados a manter sua boca fechada. - ela lançou um olhar ameaçador, como um aviso de que não toleraria outra interrupção vinda dele. O desacato já estava passando dos limites e da paciência da lady. - Pug, aproxime-se... - ela sorriu para o menino, não parecendo nada com a mulher severa de alguns segundos atrás. - Não tenho medo de falar a verdade, estará seguro enquanto estiver conosco. Sabe me dizer o que aconteceu depois? Como o corpo de Gilly foi encontrado? - além de tentar dissuadi-lo a contar tudo o que sabia, Naehrys também avaliava se o garoto podia estar mentindo ou escondendo algo dela. Esta era uma testemunah-chave para a resolução do caso.
thanks weird for