Yrel voa até o outro lado e observa enquanto os amigos botam a balsa para funcionar. Dórin e Ancalagon rodam a manivela o mais rápido possível, e a balsa vem voltando. Enquanto isso, Yrel vê os três soldados correrem em frente, avançar e entrar as pressas no terreno de uma residência pobre, Yrel acompanhou enquanto sua visão pôde ver, e até avançou um pouco para não perder os guardas de vista, mas parou para esperar os companheiros.
Assim que a bolsa chega, o anão e o draconiano sobem a bordo e giram a manivela novamente, no sentido contrário, e pouco a pouco a balsa vai levando eles para o outro lado. Yrel espera impaciente, de braços cruzados pensando 'Mas que lerdeza viu'. Finalmente, os dois chegam ao outro lado, e nesse ponto eles já não veem mais os guardas. Porém, veem Yrel a frente, e correm até ela. Chegando lá, perguntam, para onde os guardas foram. Yrel responde prontamente, e os três seguem na direção indicada.
Finalmente, o grupo se aproxima daquele terreno onde os guardas adentraram. Este terreno não é grande, possui um caminho de pedras que liga a rua até a porta de uma casa simples, de tijolos a mostra, alaranjados, mesma arquitetura do resto da cidade. Ao redor da casa, há matagal, exceto no caminho de pedras. Esta casa já está próximo dos limites oeste da cidade, que acaba no início de um aglomerado de árvores e mata densa, não há muralhas nessa região, pois a proteção oeste da cidade é o próprio rio. Ao passarem seus olhos em direção a casa com telhado de duas águas, o grupo vê janelas fechadas, e a porta entre-aberta. Vê-se luz escapando de dentro para fora, provavelmente de tochas, por causa do chacolhar das sombras... Com os olhos pregados no caminho de pedras, vê-se claramente os rastros deixados pelos guardas, que óbviamente correram para dentro daquela casa. Então, os três passam a ouvir barulho de luta e gritaria do lado dentro. Os gritos são de mulher e criança, e o barulho de luta indica colisão entre objetos solidos, e coisas caindo, provavelmente móveis.
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