Introdução / ambientação

@Ivana Krutinsky @Melroc

Anastásia, Magnus,

O bicho é burro, mas é leal?

Teste de reação/esquiva:

Ele olha indignado para Anastásia.

Teste de inteligência:

@Melroc @Ivana Krutinsky

Magnus, Ana

Magnus percebe que há algo de errado, o homem ficou irritado mas parece que está se contendo para não bater. Será medo? Não. Será respeito por mulheres? Não.

Teste de vontade de Anastásia:

Ana era uma oficial da cidade e provavelmente sabiam que arranjar confusão com ela, colocaria a guarda toda contra eles. Sir Magnus percebeu ma certa confusão nos dois pedreiros e decidiu pressionar mais um pouco.

- É bom responderem nossas perguntas ou terão que respondê-las no quartel da guarda?

O cavaleiro aproveita a faz mais um questionamento, com a intenção de ser um pouco mais direto:

- Digam-me, qual a relação de vocês com João Pedreiro?

@Melroc @Ivana Krutinsky

Magnus, Anastásia,

       -- João não era um dos nossos, era um maldito opressor do império -- responde o segundo homem.
       -- Sim, ele não lutava pela causa do povo. -- Fala o primeiro.

Muitas coisas se passam na mente de Sir Magnus e Anastásia.
É possível ver que estão quase felizes ou até comemorando a morte de João, mas não prova que foram eles, ainda não.
Definitivamente não são inocentes, sabemos que são burros, entregaram um contato, mas não temos provas e parecem não querer dar o primeiro golpe apesar dos comentários de Ana.
O que está havendo?
Será que estão ganhando tempo? Parece que sim.
Estão armando pra nós? Não poderiam, chegamos aqui de surpresa.

Teste de QI/percepção:

@Melroc @Ivana Krutinsky

Atravessamos a vila, eles tinham olheiros. Não estão nessa sozinhos.
Devem estar ganhando tempo enquanto alguém chama mais pessoas ou testemunhas.
Como tentaram provocar-nos talvez queiram se fazer de vítimas.
Não podemos cair neste joguinho deles.
Ou resolvemos isso de maneira pacífica e vamos embora logo... ou teremos que fazer com que eles falem bobagem na frente de mais pessoas e não sejam as vítimas que parecem ser.

O cavaleiro imagina que eles estavam ganhando tempo e os dois poderiam ser atacados por uma turba descontrolada a qualquer momento.

Magnus se aproxima de Anastácia e segura em se braço:

- Vamos embora. Não conseguiremos mais nada desses dois. - Ele volta os olhos para os dois - Afinal, já falaram sobre Zerum, vamos ver o que a Senhora Alexandria tem a nos dizer? - Dizendo isso, o cavaleiro de Calatrava achava que seria uma especie de ameaça velada. Sabia que se a grande senhora estiver evolvida, não falará que conhece os dois, assim tinha a esperança de prendê-los por difamação de um nobre.

Ele então espera a decisão da guarda, afinal ela é a autoridade policial ali.

@Ivana Krutinsky @Melroc

Anastásia, Magnus,

Os homens ficam brancos quando o nome de Alexandria é dito.
O segundo homem, o mais burro, fala baixinho como se ninguém pudesse ouvir.

-- É esse o nome dela?

O outro homem fica quieto, não diz sim ou não.

Anastácia

- Sim, esse é o nome dela, vou direto para a casa dela daqui mesmo, acho que tudo ficará mais claro então.

Sorrio e saio junto com Magnus. Um pouco mais longe sussurro para ele.

- Vamos tentar sair e despistar antes de sermos atacados. Você também sente isso no ar. Temos que ir atrás de Zerum, mas esse é um trabalho muito mais complicado.Eu posso ser da guarda, mas não tenho fácil acesso às casas nobres, isso aqui é diferente. Eu poderia pressioná-los mais. Mas quero o burro lá sozinho, tenho que afastar ele do outro.

@Ivana Krutinsky @Melroc

Anastásia, Magnus,

Os dois decidem sair do alambique e podem perceber que havia mais gente nas redondezas do que antes. Mas não está claro se estão lá por vocês ou não. Alguns camponeses tem o olhar triste como se uma chama de esperança se apagasse, enquanto outros tem um olhar com ódio no coração. Eles não encaram e portanto não dá pra pegar um como referência.

Enquanto caminham Anastásia sente um pouco de fome e se lembra de Olivia com sua sacola de coisas. Entretanto Olivia está ao longe esperando pelos dois.
Quando se aproximam é visível a excitação nos olhos dela. Ela diz:

       -- Tenho novidades e vocês? Deixa eu falar primeiro. -- Da uns saltinhos de alegria -- Advinha quem é dono do alambique? -- Ela olha com cara de curiosa pra ver a reação de vocês, mas não dá tempo -- Vou falar mesmo assim, Charles. Ele tinha algo mais no bolso, mas não consegui pegar. Por sorte vocês apareceram bem a tempo.

Ela fica com um sorriso como se o que conseguiu fosse relevante.

         Anastásia e Sir Magnus compartilham o que houve com Olivia. Enquanto isso Anastásia come mais um pão da sacola de Olivia. Olivia comenta que sabe onde a família Zerum mora, mas não conhece ninguém da casa. A família já havia doado muitos livros para a biblioteca local e Olivia teve dificuldade com livros que estavam no estoque já que agora muitos estavam disponíveis de graça.

        -- Mas o que querem fazer? Podemos ir até outro lugar ou tentar seguir um dos 2 homens do alambique ou ir até a casa da família Zerum ou quem sabe que outra coisa?

Olivia demonstrava que estava animada, talvez até enebriada com a emoção de investigar o Culto. No entanto era algo perigoso, se os homens tivessem pego ela sozinha sabe-se lá o que teria acontecido. Em seus olhos é possível ver determinação ou seria pura excitação para com o que houve?

Sir Magnus concorda com Anastácia, os dois precisavam ser vigiados, mas a família Zerum deveria ser questionada.

- Tem razão Ana, vamos vigia aqueles dois, acredito que eles foram pressionados o suficiente e vão fazer besteira! Recomendo até mesmo pedir a ajuda da sua guarda - Aos olhos do cavaleiro, Charles e George estavam envolvidos nos ataques, o discurso deles era o mesmo da turba de atacantes e eles poderiam ter influência

As informações de Olivia complementavam as informações dos dois guerreiros - Então provavelmente o Alambique seja sua central de recrutamento. - Ele alha para Anastácia - Eles pareciam estar esperando alguém, mas quem? Devemos voltar ao Alambique, mas discretamente, não podemos chamar atenção.

@Ivana Krutinsky @Melroc

Olivia

-- Eu consigo seguir o bobão do George, mas não sei se devo. Eles já me viram antes e podem ficar bravos. Ai vocês poderiam me seguir, como fazendo uma fila. No entanto essa não me parece uma boa ideia. Estou indecisa. Venham por aqui.

Olivia está com uma cara indecisa, ela consegue fazer o serviço, mas não sabe se deveria fazer. Ela segue calmamente passando por trás de algumas casas guiando vocês e então estão do outro lado do alambique a uns 100 metros. É longe, o ponto de vista é ruim, mas é um ponto seguro para conversar e tomar alguma decisão. Alguns outros habitantes passam no alambique e é possível ver que eles estão lá, bebendo e vendendo bebida antes do almoço.

-- Anastásia, creio que conhece as ruas daqui assim como eu. Quer persegui-lo enquanto guio Sir Magnus até um ponto de encontro? Ou vamos todos juntos? Isso tudo é tão novo pra mim.

- Olívia, não sei com o que estamos lidando e acho que não devemos nos separar. Olha, posso estar parecendo um pouco paranóica, mas está fácil demais. Qualquer um poderia chegar nesse alambique. Qualquer “autoridade”. Magnus, acho que por isso também penso em não envolver a guarda. Talvez somente se eu denunciasse por outra coisa? Não sei. Daqui podemos ver o lugar. Você tem razão eles pareciam esperar alguém. Se esse alguém não chegar e eles se separarem então tomaremos o próximo passo. Me da mais um pão aí.

Encosto na parede e apoio um pé enquanto como o pão. Observando então o alambique e o que os dois lá irão fazer.

@Ivana Krutinsky @Melroc

Olivia

       --Pega o pão que quiser -- Olivia oferece a sacola para Anastásia escolher.
       Olivia fica junto dos dois soldados pensando em como uma pessoa como ela foi parar com pessoas como eles investigando um grupo maligno na cidade. Sentada ali vê apenas as pessoas indo e vindo do alambique, enquanto Charles está sentado e George bebe. Fazem uns 15 minutos que estão lá e...

Teste de percepção:

@Ivana Krutinsky

Anastásia,

       Todas estas pessoas indo e vindo, são várias em pouco tempo. O alambique não tem tantos clientes assim, ficamos lá com eles por alguns minutos e não veio ninguém. Mas afinal o que estas pessoas estão comprando? A bebida deles deve ser boa.
       No entanto há algo de errado. Vamos lá, observe melhor o que acontece, seja racional, uma investigadora. Vamos acompanhar esse homem, ele chega, não há sinais com as mãos e ele apenas olha para os outros que estão ali. Ele pisa mais ou menos onde estivemos para conversar com Charles e George o que não é nada importante. Charles fala algo, o homem vai embora e George bebe um trago. De novo agora vem uma mulher e o processo se repete. Agora uma jovem, quase uma menina que nem deve ter 18 anos, e novamente a mesma coisa.
       Quando as pessoas compram há uma troca, um produto por outro mas aqui as pessoas chegam e saem com as mãos vazias.
       -- É isso! -- Exclama Anastásia falando sozinha quando percebe o que houve.
       Então ela repete o processo em sua mente: não estão comprando algo, estão respondendo a um chamado. Parece que George não acreditou em quantas viriam e toma um trago para cada um que chega. Mas estas pessoas estão com uma aparência de sofrimento e são todas muito pobres. São pessoas comuns que estão por toda a parte. Alguém mais viu onde estávamos, chamou as pessoas e eles aguardaram que elas chegassem. Se tivéssemos ficado mais tempo as pessoas seriam testemunhas do que estava acontecendo, como eles estavam incitando que os atacássemos se houvesse reação de nossa parte as pessoas nos condenariam na hora e então haveria uma turba revoltada entrando em ação. Foi mais ou menos assim que aconteceu com o outro ataque.
       No entanto não foi assim que aconteceu no ataque ao barco em que estava Sir Magnus. Falta mais um pedaço da estória desta gente.
       O volume de pessoas diminui e está quase voltando ao que era quando chegamos.
       Então George levanta-se com dificuldade, vai até a beirada do lago e urina na água. Cambaleando ele sai do alambique e começa a caminhar pela rua para outra direção.

MAGNUS

- Não Olivia, podeira ter ocorrido algo de ruim com você se nós não tivéssemos chegado a tempo - O cavaleiro respondia as indagações da menina - O melhor agora é permanecermos juntos. - Isso fez o Cavaleiro de Calatrava se perguntar, como Olivia chegou ao Alambique? A menina se mostrava mais competente do que aparentava! Uma espiã em potencial.

Anastácia fala em usar a guarda apenas se encontrar um outro motivo para prender os dois, o Cardielês decide compartilhar sua ideia:

- Podemos resolver isso ao falar com a Senhora Zerum, se ela estiver evolvida, não falará que conhece os dois, assim podemos prendê-los por difamar um nobre. - O cavaleiro começa e divagar em voz alta - E se prendermos os dois em nome da Senhora Zerum, talvez instiguemos uma desconfiança na população com relação ás ações do Culto. "Dois Coelhos, Um Falcão!"

Ele sorri com seu pensamento maquiavélico enquanto coça sua barba rala.

Aproveita para pegar um pão, quando Olivia oferece sua sacola para a guardiã da cidade. O cavaleiro fica escondido junto com suas companheiras, apenas come o lanche observando o movimento. Percebe que o local está bastante movimentado, mas não encontra a pessoa de importância relevante que esperava.

Começava a ficar frustrado com aquilo, quando Anastácia exclama repentinamente. Aquilo quase faz o cavaleiro derrubar seu sanduíche que "pula" de suas mãos com o susto. Sir Magnus então olha para Ana esperando que ela compartilhasse o que havia vislumbrado.

ANASTÁSIA

Conto para os dois o que percebo, já que me olham assustados.

- E gostei do seu plano Magnus. Há! "Dois coelhos, um falcão", nunca tinha ouvido essa expressão. Hora de seguir esse homem, venham.

Limpo as mãos e me estico, a espera terminou.

- Olívia querida, tenho uma missão importante para você. Acha que consegue pedir uma audiência com a Senhora Zerum? Enquanto seguimos esse assassino? Caso não consiga diretamente, descubra como conseguir. Vamos precisar de uma base, e não quero ficar nesses lugares que eles ofereceram, eu durmo no quartel, o que também não é um bom lugar, mas sei de uma pequena propriedade que está vaga, talvez possamos usar ela por enquanto.  

@Ivana Krutinsky @Melroc

Anastásia / Magnus

Olivia olha para Anastásia como se fosse seu primeiro serviço importante.
       -- Vou marcar uma audiência com ela, mas acho que só será amanhã, vou dar um jeito. Onde te encontro? Há uma casa vazia na rua paralela ao quartel no caminho secundário ao rio, acho que essa seria uma rota alternativa do quartel para o rio mas não tem muito movimento. Estamos vendendo as coisas que estão lá, a gente diz que o dono morreu pela peste para afugentar ladrões, mas ele fugiu com uma moça do bordel e deixou a chave na loja. Ou quer ir para outro lugar?

ANASTÁSIA

- Então esse lugar será perfeito para nos instalarmos, vamos evitar de ser seguidos para termos mais liberdade também. Vá, é melhor que não seja hoje a audiência, precisamos de tempo de nos preparar contra ela, não será tão fácil.

Começo então a seguir George, esperando que Magnus me siga.

@Ivana Krutinsky @Melroc

Seguir George é fácil, o mais complicado é manter as aparências pois como todo bêbado que se preze ele faz bobagens no caminho e ainda é dia claro. No entanto ele não parece perceber o mundo a sua volta. Após uma longa caminhada ele entra em uma casa simples na parte pobre da cidade, no entanto antes de vocês chegarem na casa ele é posto pra fora por um casal. Quase foram vistos por ele, mas ele está bem lento agora, como que se estivesse tentando prestar atenção no que faz. Alguns minutos depois já quase ao por do Sol ele entra em outra casa próxima.
A casa é simples, um pouco suja e há mofo na lateral. A posição da casa é com a porta para o sul e uma janela ao lado direito da porta, a terceira casa num conjunto geminado de dez. A porta ficou entreaberta. A janela tem uma cortina fechada que parece que nunca é aberta. Com a chegada do por do Sol a temperatura cai, nada congelante, mas apenas uma queda que mostra uma brisa gelada vindo do norte. Não há mais crianças na rua, no entanto ainda há pessoas circulando na última luz do dia.