Após acordar, o cavaleiro colocou as vestes de cavaleiro deixado pelos serviçais e saiu de seus aposentos para comer seu desjejum da manhã. O Cavalo era simples mas o suficiente para a sua necessidade.
O cavaleiro demonstrava todo seu carisma enquanto passava pelo populacho: cumprimentava aqueles que lhe observava, dava moedas de cobre às crianças e acenava para as donzelas. Estava em toda sua glória de cavaleiro e sabia que chamava atenção por isso.
Quando vê suas colegas de investigação, força sua montaria a apressar o passo. Desce do cavalo e dá bom dia para as duas.
- Como estás Ana? - demonstrava sua preocupação pelo situação de sua colega após uma noite desgastante.
Ele observa a movimentação da casa quanto alertado por Olivia. Imagina o poder que a Senhora Zerum poderia ter e quais os motivos de ser a orquestradora de um plano tão perigoso contra os mercadores.
- Escutem, deixe que eu conduza nossa conversa com a Senhora Zerum. - Direcionava essas palavras para Anastácia. Continuava - Nobres são pessoas que estão acima dos comuns, pelo menos em seus pensamento, só discutem entre eles ou com seus representantes. São empolados, arrogantes e se ofendem com facilidade. Nunca devemos ir direto ao ponto, devemos primeiro mostrar todo o nosso respeito ao que eles são.
Magnus de Calatrava demostrava segurança ao falar, pois nascera entre eles e sabia que aquilo era uma constante que piorava conforme o título do nobre. Ele imaginava que talvez fosse um deles se não tivesse seguido por outro caminho, ter servido como mercenário em Tredroy e sido ungido cavaleiro mais tarde.
- Olivia, você fará um grande favor para a nossa causa - Ele pega 200 peças de cobre de seu cinto e os dá para a menina - Vá ao mercado e me traga o objeto mais exótico, bonito e, principalmente, estrangeiro que encontrar. Seja rápida! - O Cavaleiro sabia que estava sendo extremamente descortês ao não fornecer um presente à Senhora Zerum. Isso poderia acabar com qualquer conversa antes mesmo de começar.
Ele se volta para Anastácia e dá uma piscada para a guardiã - Agora podemos entrar no ninho da serpente!