por Christiano Keller Qua Set 04, 2019 6:19 pm
Magnus
Edwards começa a ficar histérico quando os guardas entrar para leva-lo embora.
-- Não, Teresa sua traidora você pagará caro por isso! O culto prevalecerá! O culto sempre prevalece. O povo ganhará a luta contra a opressão dos dominantes! Edwards grita e esbraveja dando trabalho aos homens e seus gritos podem ser ouvidos pelo corredor.
Teresa observa enquanto ele é retirado e olha sutilmente para seus pulsos presos na madeira e grilhões.
-- Bem, vou querer imunidade sobre o que vou falar e vou querer dinheiro para poder sumir. Estes malucos são um problema. Teresa parecia mais séria e dizia a verdade. Eu vi quando Engels chegou ao nosso mundo. Ele veio da Terra, não de Yrth e chegou perto de Blythe usando uma roupa grande, branca como nunca vimos. Teresa suspira como alguém que lembra de algo que marcou sua vida. Sua chega foi impressionante. Falava um idioma estranho e repetia "Chernobyl", sem parar. Quando falamos com ele, ele ficou assustado, com medo mesmo e falou algumas palavras com muito sotaque da nossa língua. Teresa sorri. Ele achava que havíamos feito ele de prisioneiro. Foi até engraçado naquela hora, mas se eu soubesse o que iria acontecer talvez o tivesse matado ali mesmo. Teresa balança a cabeça como frustração. Fugimos de Blythe para Harkwood. Engels percebeu que não estava em seu mundo na primeira noite. Por alguma razão ele sabia muitas coisas diferentes de nós e ajudou a todos com pequenas e simples soluções. Em combate ele fez aquele bastão que eu usei. Pra ele foi uma arma mortal, os inimigos caiam como nada, achei que seria fácil pra mim também mas dei sorte e não tive que usar até hoje. Teresa faz um sinal com a face de que eram ossos do ofício. O fato é que ele falou que as coisas eram diferentes onde ele morava. Que todos tinham alguma coisa, já nós todos éramos paupérrimos e dividíamos as coisas que conseguíamos. Porém ele montou um esquema de coleta e distribuição dos recursos. As pessoas conseguiam algumas coisas, nós no topo sempre tínhamos acesso a tudo e poderíamos escolher com o que ficar ou o que dar aos outros. Muita gente queria participar pois conseguiam coisas de graça as custas dos ricos comerciantes. Então, sim a gente roubava dos ricos para dar aos pobres e se manter. Bom, a coisa funciona bem e tem gente por todos os lados, mas a gente não se conhece. Ele apenas fala para as pessoas e muitas acreditam nele. Em alguns casos algumas pessoas começaram a dar pra trás e Engels os fazia desaparecer. Porém foi só quando saímos de Caithness é que Engels descobriu que conseguia fazer mágicas. Ele não é lá um mago muito bom, mas ele aprendeu a fazer a magia da lealdade. É um processo demorado que faz a pessoa obedecer o mago para sempre, então em vez de matar os traidores ele os fazia obedecer suas ordens. Mesmo assim ele matou muita gente como exemplo. Essa magia da lealdade não deixa rastros depois de algum tempo, ainda mais aqui que tem pouca mana, mas ela é, digamos eficaz. Teresa olha novamente para os homens e diz: Como viram, sei de muitas coisas pois estou participando desde o começo, posso contar muitas coisas que nem imagina ou só o que vocês perguntarem sob tortura. Quero um futuro com dinheiro e não a pobreza cavaleiros, Edwards tinha uma fortuna em jóias e ouro. Teresa olhava para Sir Sean e Sir Magnus.
-- Uau... acho que alguém tá com sede de vingança Magnus. Sir Sean havia percebido que Teresa se sentiu traída quando Edwards a descartou tão rápido.