Introdução / ambientação

MAGNUS

- 05 Cavaleiro e 20 Soldados serão o suficiente.

- O plano é simples - Diz o cavaleiro para seus companheiros - Primeiro Ser Sean, os cavaleiro e mais 5 soldados irão rapidamente até a margem do rio. Provavelmente os participantes da reunião virão de barco e apreendê-los será de grande importância para não permitir uma rota de fuga. Assim que assegurarem o rio, deixe os soldados para guardá-lo e avancem em direção ao portão dos fundos do armazém. - Terminava dando as ultimas instruções para Ser Sean.

- Anastácia e Marina irão pelo portão da frente com 7 soldados. Este portão é o principal e dá passagem à estrada, portanto esperem resistência.

- Enquanto isso, eu irei com os outros 8 homens pelo portão central. - Ele olha para as Guardas da Cidade - A Carga de Cavalaria de Ser Sean será o nosso sinal para avançarmos. Nos encontraremos no centro do armazém.

Ser Magnus de Calatrava achava que se houver sincronismo nas ações, Ser Sean estará atacando os barcos, no mesmo momento em que o portão frontal e o portal central estarão sendo tomados por Anastácia e ele. Deixando o portão dos fundos livres para uma fuga, mas qualquer inimigo que fuja por aquele portão ficará de frente a uma carga de cavalaria retornando de seu assalto ao rio.

O cavaleiro dá as ultimas instruções:

- Esperem resistência, mas não queremos um carnificina. Deem a opção de se entregarem antes de qualquer combate e prisão a todos que desistirem. Que Deus esteja conosco!

Mais tarde Magnus se aproxima de Olivia:

- Não quero você no combate, será perigoso se perdermos o controle. Quero que você fique na retaguarda e observe tudo o que acontece longe dos meus olhos. Tome cuidado - Ser Magnus aprendeu a gostar da menina e não queria que nada de mau acontecesse com ela.

Magnus,

       A noite estava calma, sem sinais de chuva naquele momento, porém haviam nuvens no céu. Choverá em algum momento desta noite e isso era a única coisa mais certa que todos sabiam. Sir Magnus comentou sobre o evento com todos ali presentes e deu suas instruções antes de partirem.

      Para não chamar a atenção os grupos se dividiram quando deixaram a fortaleza dos cavaleiros da Pedra. A caminhada pela cidade de Carrick era tranquila e não chamava a atenção das pessoas pois soldados eram soldados. Já a chegada ao ponto de encontro era um pouco antes das 21hs, assim as pessoas estariam lá. As badaladas do sino da igreja dariam o último sinal para as 21 hs.
      A tensão nos soldados era grande, mas Sir Magnus inspirava a todos com calma e segurança. Olivia subiu em uma árvore para ter uma visão melhor e ficar mais escondida conforme as instruções do cavaleiro de Calatrava. Pouco tempo depois era possível ouvir os cavalos vindo do rio para o armazém.
      Com o sinal todos avançam, era possível ver muitas pessoas dentro do armazém pela porta lateral, havia crianças de todas as idades, mulheres e homens. Durante seu avanço era possível ver Anastásia liderando o outro grupo e os cavalos com Sir Sean chegando. Algumas pessoas que estavam na área da porta estão confusas quando chegam os soldados.
      -- Pra dentro, todo mundo pra dentro. dizia um soldado.
      -- Rendam-se, estão todos presos em nome do Rei. Gritava Anastásia no portão principal. Sua voz era ouvida por todo o armazém.
      As pessoas começam a falar e não entendem o que está acontecendo, são muitas pessoas.
      -- Pro chão, AGORA! A ordem de Anastásia até faz um dos soldados que estava com Sir Magnus se abaixar um pouco. As pessoas simples se abaixam rapidamente, algumas crianças começam a chorar.
      O barulho de batidas e golpes em madeira vem dos fundos do armazém.

MAGNUS

O Cavaleiro de Calatrava não esperava ver tanta gente e se espanta com a multidão. Aquilo não era uma reunião, pensava, era uma assembléia.

Ele fazia coro com Anastácia ordenando que todos se ajoelhassem também.

- Obedeçam e nada de mal será causado! - Completava.

Magnus se volta para Anastácia e aponta para o escritório do armazém - Guarde o escritório, Tem informações valiosas lá! - se referia ao que Olivia havia investigado quando invadira o local.

Ele chama a outra Guarda de Cabelos de Fogo - Marina, procure os capangas que estavam organizando a multidão, eles devem estar se escondendo entre eles - falava olhado para a população ajoelhada ao seu redor.

O barulho no fundo dos Armazém lhe chama atenção e ele vai até lá para averiguar. Pensava que poderia ser Ser Sean de Conn e seus cavaleiros tentado atravessar uma porta fechada, mas iria averiguar mesmo assim. Se fosse isso, Magnus abriria a porta para permitir a entrada dos cavaleiros. Sabia que a boa reputação dos Cavaleiros da Pedra poderia acalmar a população.

OFF::

Magnus,

Ao caminhar pelas pessoas abaixadas no grande salão era possível ver que era pessoas simples e pobres. Entre murmúrios era possível ouvir diversos comentários.
-- O que houve? Não era para ser uma distribuição de comida?
-- Mas por que estão prendendo a gente? Não fizemos nada.
-- Será que vão dar comida pra gente?
-- Mamãe eu tô com medo.
Do outro lado a porta é aberta mais rápido do que Sir Magnus consegue se mover e os cavaleiros com Sir Sean entram no escritório. Ele dá um sinal para 2 homens ficarem na porta e aponta para os outros olharem em volta. Com um aceno de mão para Sir Magnus tudo parece bem.

Sir Magnus chega ao escritório e um dos homens está mexendo no chão em que mais cedo havia uma passagem indicada por Olivia, porém agora ela estava fechada.
-- Sir, o chão aqui está diferente, mais frouxo, acho que há uma passagem.
-- Abra ou faça um buraco. Dizia Sir Sean.
O homem pega sua espada e usa como pé de cabra, a passagem no chão se abre.
-- Tochas. Vamos na frente Sir? Alguma instrução? Os homens olham uns para os outros aguardando o comando.

No grande salão os homens começam a prender as pessoas, mas parece que não há grilhões para todos. Anastásia e Marina tentam descobrir se os líderes da reunião ainda estão lá no meio dos presentes ou se fugiram.

OFF:

MAGNUS

O Cavaleiro de Calatrava pede aos soldados para não prederem a população, mas mantê-los detidos e calmos.

- Peguem as tochas e me acompanhem - Diz Magnus empunhando sua espada e escudo - Fiquem atentos! - Completava antes de entrar no alçapão.

Magnus,

       Os homens pegam tochas e seguem o cavaleiro para dentro do túnel. A passagem faz uma curva 90 graus para direita e é possível descer uma rampa até que um amplo salão interior se abre. O salão é diretamente abaixo da área de carga. O local é bem iluminado por tochas nas laterais após as colunas.
      Ao fundo é possível ver 3 pessoas adultas e 1 criança. Um baú está logo à esquerda. Lá no final há uma outra sala, mais decorada e requintada. Sir Magnus não havia visto Edward ele poderia ser qualquer um dos presentes.

Imagem ilustrativa:

Teste:

Magnus,

As pessoas continuam tratando de seus afazeres como se aguardassem algo acontecer. A criança brinca com uma boneca de pano, o homem e a mulher mais perto dela olham para o que ela está fazendo. A mulher mais ao fundo está colocando algumas coisas num altar.
Se há mais pessoas na outra sala, não é possível ver. Porém não há outras pessoas nesta ante sala.

MAGNUS

Magnus manda alguns homens o acompanharem pelos dos lados dos pilares, afim de tomar todo o espaço daquela câmara. Ele se aproxima das pessoas enquanto tenta reconhecer o que acontece na sala do altar.

- Senhor Edward? - Pergunta ao casal a sua frente, buscando uma confirmação.

TESTE::

Magnus,

       O homem e a mulher ficam assustados com a visão de um cavaleiro com espada em punho e escudo. Numa reação de medo a mãe abraça a criança rapidamente. Alguns segundos depois:
       -- Ele está lá dentro. Acabou de passar seguido pelos outros líderes de capa. O que está acontecendo? O homem está visivelmente confuso. Parece que as pessoas não foram informadas sobre o que estava acontecendo quando Edwards passou.
       Porém era fácil de ver na outra sala 3 pessoas com capas tentando mover um armário no fundo. Devia ser uma passagem secreta porém não contavam com a visita mais cedo de Olívia para saber onde era a passagem para o sub solo e não tiveram tempo para mover o armário.
       -- Ali, detenham estes homens em prol do Culto. Ordena um homem que estava tentando mover o armário. Certamente era Edward.
       Os dois de capuz que estavam com ele prepararam armas, um homem sacou uma espada e uma mulher pegou um bastão longo e um porrete curto. Ela apontava o porrete curto para Sir Magnus e os soldados.
       A mulher que arrumava o altar soltou um gritinho e desmaiou. O casal com a criança estão desarmados e colados na parede com medo do que está acontecendo.
       Um combate parecia inevitável. Haviam 3 do lado de Sir Magnus e 2 do lado de Edward, já que o mesmo estava preocupado em fugir passando por trás do armário.
       A iniciativa é de Sir Magnus. Ele observa que a mulher aponta o pequeno porrete para Sir Magnus ou para o soldado ao seu lado direito, porém não é assim que se luta com porrete, já o outro homem está numa postura defensiva optando pelo contra ataque.

MAGNUS

Para o Cavaleiro era obvio que a mulher não era uma combatente, então decidiu atacar o homem com a espada, sua arma era mais letal e parecia saber lutar.

Ele branda seu montante em um movimento cortante em direção ao espadachim adversário.

ATAQUE::

Magnus,

       O homem tenta aparar o golpe. O soldado ao lado direito parte para a mulher. O soldado do lado esquerdo ataca o homem também.
       Sir Magnus escuta um forte estrondo vindo da estranha arma que a mulher tinha em mãos, um estrondo parecido com aquela esfera que Alexia jogou quando estava na casa de sua avó.

Ações:

Magnus,

      O forte estrondo assusta o soldado porém como nada aconteceu ele ataca a mulher.

Ações:

Magnus,

       Magnus acerta o golpe no torso, já o soldado corta o antebraço do homem fora que grita:
       -- Aaahhh, piedade.
       A mulher se desvia do golpe do outro soldado mas agora se vê em uma situação de três contra um.
       -- Seu inútil. Ela baixa o bastão obstruindo o caminho aparentando que poderia lutar, porém olha para os homens e encara o cavaleiro... Droga, não posso com vocês. Eu me rendo. Ela solda o bastão e abaixa as mãos livres.
       A luta foi breve, Sir Magnus pode decidir o que fazer com estes dois agora ou deixar com os soldados, no entanto o armário está levemente inclinado e Edwards sumiu em alguma passagem atrás dele. A outra opção seria seguir Edwards, ele não deveria estar longe porém haveriam mais ameaças no caminho?

      Na parte superior Anastásia, Marina e Sir Sean controlam a multidão. Dezenas são presos, porém não tem grilhões ou cordas o suficiente e decidem soltar as famílias com crianças num ato de boa vontade.

      Olivia observa do lado de fora o que acontecia, ela se afastou até uma pequena casa próxima e ficou olhando de um ponto de vista mais estratégico.

MAGNUS

- Prendam ela e a revistem! - Ordena o Cavaleiro.

Ele olha para o homem sem o antebraço e pensa que seu ferimento é muto grave, ele provavelmente morrerá de tanto sangrar. - Cuidem dele também.

Magnus vai até o armário para ver o que tem do outro lado e tenta empurra-lo um pouco mais caso não consiga passagem.

Magnus,

Os soldados atendem as ordens do cavaleiro. É provável que o homem morra mas se acontecer será lento e doloroso, um destino merecido aos que desafiam a coroa. Ele poderia ficar ali em meio a almofadas de seda, candelabros de ouro e velas perfumadas. Haviam até panos limpos e um braseiro para que alguém tentasse fazer um torniquete ou cauterizar a ferida.

Ao chegar ao armário de madeira o cavaleiro vê que está apertado e se não fosse por sua armadura teria passado. O caminho está meio escuro mas é possível ver o homem correndo a frente. O corredor está mais úmido que a área de celebração com o altar, porém as paredes não são tão empoeiradas quanto se imagina de uma passagem secreta. Não havia musgo e o caminho era de pedra, não de terra solta. Com um pouco de força o cavaleiro tenta mover o armário e BAM! O armário tomba no primeiro empurrão deixando a passagem em aberto. Sem sua mochila o cavaleiro dispara, estava pesado para uma longa perseguição, porém o fugitivo não é lá tão veloz. Ao final da passagem onde havia o único foco de luz o homem começa a subir uma escada.

Havia uma chance do homem não conseguir subir rápido o suficiente e apagar a luz, mas havia a chance dele conseguir e deixar tudo escuro. Também havia a chance de haver armadilhas no caminho ou uma tampa que deixaria o cavaleiro preso, por outro lado poderia não haver nada e ele seria pego em breve pelo cavaleiro ou pelos outros soldados na superfície desde que o cavaleiro conseguisse avisar alguém. O cavaleiro correria o risco seguindo em frente ou escolheria a segurança para dar a volta e tentar encontrar ele do lado de fora?

OFF::

MAGNUS

Imaginando que Edward poderia ter um plano de fuga perigoso para qualquer perseguidor, Ser Magnus resolve dar a volta. Ele parte em disparada de volta a superfície pela passagem do escritório. Imaginava se seria rápido o suficiente e torcia para que Olivia pudesse perceber a fuga de Edward. Afinal, havia deixado a menina para trás exatamente para isso.

O Cavaleiro de Calatrava se apressa em ir para fora do prédio e pedir um cavalo com urgência aos Cavaleiros da Pedra.

Magnus,

       O cavaleiro regressa até a saída de trás da construção, onde estavam os cavalos. Um homem está a postos cuidando dos cavalos e entrega o primeiro para o cavaleiro.

Teste:

Magnus,

       Ao longe, com um pouco de dificuldade, Sir Magnus vê Olivia abanando as mãos e fazendo sinal para a direção da cidade. Ela está tentando descer da árvore com cuidado mas parou para dar sinal, se gritar a sua voz não seria ouvida pela distância. O cavaleiro avança rápido com o o cavalo ainda um pouco diferente com a sela e o comportamento do animal. Quando se aproxima da árvore em que está Olívia ela aponta para a rua:
       -- Ali, ele saiu da cabana andando mas está com uma capa, deve ser ele.
       Sim, Sir Magnus viu que ele estava de capa e os outros também. Após seguir um pouco pela rua lá estava o homem de caminhando com um pouco de dificuldade, aparentemente cansado. Bastava capturar o homem, porém como seria isso?

MAGNUS

O Ser Magnus, espora seu cavalo e o poe a correr. Ele passaria do lado de Edward e bateria com o escudo em suas costas. Provavelmente quebraria alguns ossos do homem mas acreditava que pegaria o fujão.

Teste de Cavalgar 13
Melroc efetuou 3 lançamento(s) de dados (d6.) :

1 , 1 , 5

OFF:
Perdão, esqueci um teste

Teste de Escudo 14
Melroc efetuou 3 lançamento(s) de dados (d6.) :

6 , 5 , 1