Em uma noite angustiante qualquer...
Era um beco escuro de uma esquina bem pouco movimentada e longe dos olhos de qualquer população. Havia lixo por toda parte. O mau cheiro condizia com a situação caótica que acontecia ali naquele momento. Ao contrário de todas outras vezes, Hannibal não portava um meio sorriso no rosto. Seu olhar era firme, era centrado. Havia sangue escorrendo entre seus olhos pigando na sua camisa branca e isso dificultava sua visão esquerda, mas não a direita que tinha o desgraçado na mira. Mira essa que estava na testa. Sua pistola .380 toda preta nunca falhava e os que estavam em sua mira já deveriam saber disso. Sua natureza Sociapata não lhe permitia fortes emoções, à não ser de ver o sangue de seus inimigos escorrer pelo ralo.
- NÃO!!! NÃO!!! POR FAVOR, NÃO ME MATE!!
Tibúrcio era o nome do desgraçado. Que estava ajoelhado no chão de braços abertos aos prantos. Chorava como uma menininha. Lágrimas escorriam por todo seu rosto. Tremia igual vara verde e de repente o chão começou a ficar molhado...
- NÃO ME MATA CARA, PELO AMOR DE DEUS! PROMETO NUNCA MAIS TOMAR ESSA BOCA DO KLÉBINHO! EU VÔ VAZAR DAQUI, MANO!
Era urina. Tibúrcio mijava agora nas calças simplesmente por ver que Hannibal era inexpressivo em sua súplica. Ele não merecia pena, não merecia misericórdia. Aquela era a vida do crime: imperdoável e traiçoeira. Segurou a arma alguns segundos na testa do vagabundo enquanto via ele chorando. Hannibal então tomou uma decisão. Abaixou a arma e disse:
- Levanta, vagabundo! Não gosto de matar ninguém chorando como uma gazela. Só corre e nunca mais pisa aqui!
Diz Hannibal de modo frio e firme. E então Tibúrcio se levanta patinando em seu próprio mijo com um olhar de 'não acredito que estou escapando' dessa. Virou as costas como deu e então ainda com suas pernas tremendo, tentou correr. Falhou a primeira tentativa, mas na segunda juntou suas forças. Quando abriu uma distância de 20 metros, Hannibal colocou sua pistola em mira novamente.
"Não, não merece escapar..."
POWWWWW!!! POWWWW!
Dois tiros na cabeças era mais que o suficiente pra ver à 20 metros de distância o cérebro de Tibúrcio espalhar pela parede do beco. Hannibal não gostava de matar ninguém que chorava compulsivamente daquele jeito. Dar a esperança de viver depois de saber que perderia a vida e depois tirar essa chance era algo muito mais divertido do que simplesmente chegar e matar. No entanto, não havia nenhum vagabundo que merecesse viver naquela boca de fuma e por isso não fez questão de poupar os 13 que ousaram em tomar aquela boca de fumo de Klébinho, seu brother.
Tudo começou em um belo dia que estava aproveitando mais uma noitada com Sophia. Recebia carinho dos tipos mais perversos de sua 'amada', quando Klébinho ligou desesperado dizendo que o inferno havia caído sobre sua cabeça e com ele perdido seu irmão mais novo, quem ajudava no seu mundo de crimes. Hannibal não encompridou o assunto. Sabia que Klébinho só tinha Hannibal como ajuda e só lhe restava perguntar quem havia feito aquilo e seu nome era tibúrcio. Desligou o telefone dizendo que resolveria. E resolveria.
"Nome ridículo pra um cara corajoso... Infelizmente matou o irmão de um amigo meu... A coragem já matou muitos homens e hoje matará mais outro..."
Pensa consigo enquanto via Sophia rebolar em seu pau com o maior desejo do mundo. Tudo tinha seu momento, sua hora e por isso passou mais 2 horas com Sophia, até terminar, de beber sua garrafa de whisky e fumar seus 3 baseados. Estava pronto para sua vingança à pedido de Klébinho. Já havia escutado que esse Tibúrcio era um traficante local que não tinha piedade de nenhum que atravessasse o caminho. Em uma nova ligação para Klébinho, ele contou toda a história. Seu irmão havia tido um caso de amor com a irmã de Tibúrcio e esse por sua vez pegou os dois na cada e simplesmente fuzilou o pobre menino.
"Ninguém deveria morrer por amor..."
Aquilo deixou Hannibal puto. Quando sua irá despertava, pouca coisa poderia impedir o Ragabash ou talvez nenhuma. Montou em seu Mustang 1969 e dirigiu parando 3 esquinas antes, tirou sua pistola do porta luvas, conferiu seu pente de balas e colocou mais no bolso, o que dava em torno de 20 munições extras. Pegou uma faca de médio porto e colocando em sua calcanheira. Por sorte do destino tinha uma granada Flashbang também em seu porta-luvas e a colocou no outro bolso. Tinha um plano e sabia que não falharia. Colocou sua arma na cintura das costas, desceu do carro e foi até a entrada. Logo ao descer, existia mais ou menos 5 ou 6 vagabundos armados.
"Previsível..."
Eles apontavam a arma para Hannibal que parou de andar imediatamente enquanto arrancou 50 reais do bolso.
- Eita, pessoal! Se acalmem aí! Quero cinquentinha de um pó branquinho pra eu ficar acordado e fazer um amor gostoso com as minhas princesas, tem como?
O chefe de segurança, o do meio, que provavelmente deveria ser o que cuidava de quem entrava e saía, sorriu. Gostavam de dinheiro. Uma boca de fuma era um comércio e que comércio não gostava de lucrar? Mal sabiam que era o inferno batendo em sua porta. Se aproximou dos vagabundos, ficando de frente com eles até que o chefe veio pegar o dinheiro. Estendeu os 50 reais e disse sorrindo.
- Capricha lá, parceiro.
O chefe dessa vez não sorriu. Que comerciante gostava de perder ou dar brinde? E nem precisava. Não fazia questão mesmo. O vagabundo disse para o outro que buscava a encomenda dentro da boca.
- Pega lá pra ele esses cinquenta conto de...
E foram suas últimas palavras. Se aproveitando que seis vagabundos se distraíram pela sua simpatia e pela ordem de seu chefe, em um saque rápido disparou exatamente oito tiros.
POOW! POWW! POWW! POW! POWW! POWW!
Um pequeno intervalo e depois...
POW! POW!
Mais dois na cabeça do vagabundo que ousou pegar seus 50 reais.
Sem pensar duas vezes enfiou a mão no casaco pegando a Flashbang, com a boca arrancando o pino e jogando dentro da boca de fumo que se resumia em um quartinho escuro e fechado. Sua proteção era uma parede espessa. Dava pra escutar passos de mais 5 ou 6 vagabundos quando...
BOOOMMM...
Era gemidos de angústia, dor, tontura. A Flashbang era bem útil para momento como aqueles.
"Pra que gastar balas com idiotas como esses..."
Sacou da faca da canela e como passar manteiga no pão fatiou um por um. Os 2 primeiros que estavam mais fáceis uma simples facada no pescoço foi o suficiente. Os outros dois mais próximos bastaram duas facadas rápidas em cada no peito para que silenciassem. O quinto já estava mais desperto e esse rendeu dois socos, levando um. Mas uma cabeçada o fez ficar tonto novamente e a faca fez seu trabalho. Em um reflexo, puxou o corpo do vagabundo em si...
POW!! POW!!
Dois tiros disparados pelo último bandido quase acertam Hannibal se não tivesse usado aquele desgraçado de escudo. Para sua infelicidade, não havia acertado e como consequência, a morte também lhe encontrou. Com a faca perto de entrar em sua veia, perguntou para o vagabundo:
- Cadê seu chefe?
O vagabundo apontou para uma escada.
- Obrigado.
Sem remorso, simplesmente cortou seu pescoço. Sacou sua pistola novamente e foi subindo devagar. Subindo, subindo, até que viu o tal de Tibúrcio pulando pela janela.
"Os covardes sempre sobrevivem..."
Aquilo não era aceitável. Em passos rápidos correu pulando pela mesma janela e antes que Tibúrcio tivesse força para escapar, Hannibal o atingiu com uma rasteira nas duas pernas fazendo com que os dois fossem ao chão entrando em luta corporal. Tibúrcio também tinha uma surpresa: uma faca. Essa que por sua vez passou ventando o pescoço de Hannibal. Se não fosse pelos seus bons reflexos, morreria na praia. A facada ainda resvalou em sua cabeça dando um talho fazendo cair sangue entre seu rosto.
E então uma cotovelada forte. Tibúrcio ficou tonto. Dois socos no queixo e outro na boca do estômago. Caiu no chão se retorcendo de dor.
- Quem é você, cara?! O que quer? Quer essa boca?! Pode ficar, porra!
Hannibal respondeu então:
- O que eu quero você não pode dar, que é a vida do garoto que você matou hoje por estar fodendo sua irmã.
Tibúrcio sabia que ali naquele momento havia encontrado seu fim. Se ajoelhou e daí um pedido para não matar, choro, mijo. Deixou correr e matou. Simples. Direto. Rápido e sem qualquer tipo de ressentimento. Frio como gelo. Negro como a noite. Eficaz como de fato deveria ser para com todo aqueles que cometiam tais atrocidades. Tirou seu celular do bolso, tirou uma foto de Tibúrcio com a cabeça explodida e mandou uma mensagem para Klébinho.
"Taí seu troféu e sua vingança, parceiro. Limpa essa bagunça e nunca se esqueça que quando eu precisar, você responde. Valeu."
Tirou um lenço de seu bolso, limpou seu sangue da cabeça, onde insistia escorrer mais. Guardou o lenço ensanguentado novamente no bolso. Acendeu um cigarro, deu duas tragadas, jogou fora, montou em seu mustang 69, deu partida e voltou de onde tinha vindo para descansar o resto daquela noite.
Ninguém deveria morrer por amor. Não enquanto estava transando.
Esse era o recado que Hannibal havia passado para aquele filho da puta.
Era um beco escuro de uma esquina bem pouco movimentada e longe dos olhos de qualquer população. Havia lixo por toda parte. O mau cheiro condizia com a situação caótica que acontecia ali naquele momento. Ao contrário de todas outras vezes, Hannibal não portava um meio sorriso no rosto. Seu olhar era firme, era centrado. Havia sangue escorrendo entre seus olhos pigando na sua camisa branca e isso dificultava sua visão esquerda, mas não a direita que tinha o desgraçado na mira. Mira essa que estava na testa. Sua pistola .380 toda preta nunca falhava e os que estavam em sua mira já deveriam saber disso. Sua natureza Sociapata não lhe permitia fortes emoções, à não ser de ver o sangue de seus inimigos escorrer pelo ralo.
- NÃO!!! NÃO!!! POR FAVOR, NÃO ME MATE!!
Tibúrcio era o nome do desgraçado. Que estava ajoelhado no chão de braços abertos aos prantos. Chorava como uma menininha. Lágrimas escorriam por todo seu rosto. Tremia igual vara verde e de repente o chão começou a ficar molhado...
- NÃO ME MATA CARA, PELO AMOR DE DEUS! PROMETO NUNCA MAIS TOMAR ESSA BOCA DO KLÉBINHO! EU VÔ VAZAR DAQUI, MANO!
Era urina. Tibúrcio mijava agora nas calças simplesmente por ver que Hannibal era inexpressivo em sua súplica. Ele não merecia pena, não merecia misericórdia. Aquela era a vida do crime: imperdoável e traiçoeira. Segurou a arma alguns segundos na testa do vagabundo enquanto via ele chorando. Hannibal então tomou uma decisão. Abaixou a arma e disse:
- Levanta, vagabundo! Não gosto de matar ninguém chorando como uma gazela. Só corre e nunca mais pisa aqui!
Diz Hannibal de modo frio e firme. E então Tibúrcio se levanta patinando em seu próprio mijo com um olhar de 'não acredito que estou escapando' dessa. Virou as costas como deu e então ainda com suas pernas tremendo, tentou correr. Falhou a primeira tentativa, mas na segunda juntou suas forças. Quando abriu uma distância de 20 metros, Hannibal colocou sua pistola em mira novamente.
"Não, não merece escapar..."
POWWWWW!!! POWWWW!
Dois tiros na cabeças era mais que o suficiente pra ver à 20 metros de distância o cérebro de Tibúrcio espalhar pela parede do beco. Hannibal não gostava de matar ninguém que chorava compulsivamente daquele jeito. Dar a esperança de viver depois de saber que perderia a vida e depois tirar essa chance era algo muito mais divertido do que simplesmente chegar e matar. No entanto, não havia nenhum vagabundo que merecesse viver naquela boca de fuma e por isso não fez questão de poupar os 13 que ousaram em tomar aquela boca de fumo de Klébinho, seu brother.
Tudo começou em um belo dia que estava aproveitando mais uma noitada com Sophia. Recebia carinho dos tipos mais perversos de sua 'amada', quando Klébinho ligou desesperado dizendo que o inferno havia caído sobre sua cabeça e com ele perdido seu irmão mais novo, quem ajudava no seu mundo de crimes. Hannibal não encompridou o assunto. Sabia que Klébinho só tinha Hannibal como ajuda e só lhe restava perguntar quem havia feito aquilo e seu nome era tibúrcio. Desligou o telefone dizendo que resolveria. E resolveria.
"Nome ridículo pra um cara corajoso... Infelizmente matou o irmão de um amigo meu... A coragem já matou muitos homens e hoje matará mais outro..."
Pensa consigo enquanto via Sophia rebolar em seu pau com o maior desejo do mundo. Tudo tinha seu momento, sua hora e por isso passou mais 2 horas com Sophia, até terminar, de beber sua garrafa de whisky e fumar seus 3 baseados. Estava pronto para sua vingança à pedido de Klébinho. Já havia escutado que esse Tibúrcio era um traficante local que não tinha piedade de nenhum que atravessasse o caminho. Em uma nova ligação para Klébinho, ele contou toda a história. Seu irmão havia tido um caso de amor com a irmã de Tibúrcio e esse por sua vez pegou os dois na cada e simplesmente fuzilou o pobre menino.
"Ninguém deveria morrer por amor..."
Aquilo deixou Hannibal puto. Quando sua irá despertava, pouca coisa poderia impedir o Ragabash ou talvez nenhuma. Montou em seu Mustang 1969 e dirigiu parando 3 esquinas antes, tirou sua pistola do porta luvas, conferiu seu pente de balas e colocou mais no bolso, o que dava em torno de 20 munições extras. Pegou uma faca de médio porto e colocando em sua calcanheira. Por sorte do destino tinha uma granada Flashbang também em seu porta-luvas e a colocou no outro bolso. Tinha um plano e sabia que não falharia. Colocou sua arma na cintura das costas, desceu do carro e foi até a entrada. Logo ao descer, existia mais ou menos 5 ou 6 vagabundos armados.
"Previsível..."
Eles apontavam a arma para Hannibal que parou de andar imediatamente enquanto arrancou 50 reais do bolso.
- Eita, pessoal! Se acalmem aí! Quero cinquentinha de um pó branquinho pra eu ficar acordado e fazer um amor gostoso com as minhas princesas, tem como?
O chefe de segurança, o do meio, que provavelmente deveria ser o que cuidava de quem entrava e saía, sorriu. Gostavam de dinheiro. Uma boca de fuma era um comércio e que comércio não gostava de lucrar? Mal sabiam que era o inferno batendo em sua porta. Se aproximou dos vagabundos, ficando de frente com eles até que o chefe veio pegar o dinheiro. Estendeu os 50 reais e disse sorrindo.
- Capricha lá, parceiro.
O chefe dessa vez não sorriu. Que comerciante gostava de perder ou dar brinde? E nem precisava. Não fazia questão mesmo. O vagabundo disse para o outro que buscava a encomenda dentro da boca.
- Pega lá pra ele esses cinquenta conto de...
E foram suas últimas palavras. Se aproveitando que seis vagabundos se distraíram pela sua simpatia e pela ordem de seu chefe, em um saque rápido disparou exatamente oito tiros.
POOW! POWW! POWW! POW! POWW! POWW!
Um pequeno intervalo e depois...
POW! POW!
Mais dois na cabeça do vagabundo que ousou pegar seus 50 reais.
Sem pensar duas vezes enfiou a mão no casaco pegando a Flashbang, com a boca arrancando o pino e jogando dentro da boca de fumo que se resumia em um quartinho escuro e fechado. Sua proteção era uma parede espessa. Dava pra escutar passos de mais 5 ou 6 vagabundos quando...
BOOOMMM...
Era gemidos de angústia, dor, tontura. A Flashbang era bem útil para momento como aqueles.
"Pra que gastar balas com idiotas como esses..."
Sacou da faca da canela e como passar manteiga no pão fatiou um por um. Os 2 primeiros que estavam mais fáceis uma simples facada no pescoço foi o suficiente. Os outros dois mais próximos bastaram duas facadas rápidas em cada no peito para que silenciassem. O quinto já estava mais desperto e esse rendeu dois socos, levando um. Mas uma cabeçada o fez ficar tonto novamente e a faca fez seu trabalho. Em um reflexo, puxou o corpo do vagabundo em si...
POW!! POW!!
Dois tiros disparados pelo último bandido quase acertam Hannibal se não tivesse usado aquele desgraçado de escudo. Para sua infelicidade, não havia acertado e como consequência, a morte também lhe encontrou. Com a faca perto de entrar em sua veia, perguntou para o vagabundo:
- Cadê seu chefe?
O vagabundo apontou para uma escada.
- Obrigado.
Sem remorso, simplesmente cortou seu pescoço. Sacou sua pistola novamente e foi subindo devagar. Subindo, subindo, até que viu o tal de Tibúrcio pulando pela janela.
"Os covardes sempre sobrevivem..."
Aquilo não era aceitável. Em passos rápidos correu pulando pela mesma janela e antes que Tibúrcio tivesse força para escapar, Hannibal o atingiu com uma rasteira nas duas pernas fazendo com que os dois fossem ao chão entrando em luta corporal. Tibúrcio também tinha uma surpresa: uma faca. Essa que por sua vez passou ventando o pescoço de Hannibal. Se não fosse pelos seus bons reflexos, morreria na praia. A facada ainda resvalou em sua cabeça dando um talho fazendo cair sangue entre seu rosto.
E então uma cotovelada forte. Tibúrcio ficou tonto. Dois socos no queixo e outro na boca do estômago. Caiu no chão se retorcendo de dor.
- Quem é você, cara?! O que quer? Quer essa boca?! Pode ficar, porra!
Hannibal respondeu então:
- O que eu quero você não pode dar, que é a vida do garoto que você matou hoje por estar fodendo sua irmã.
Tibúrcio sabia que ali naquele momento havia encontrado seu fim. Se ajoelhou e daí um pedido para não matar, choro, mijo. Deixou correr e matou. Simples. Direto. Rápido e sem qualquer tipo de ressentimento. Frio como gelo. Negro como a noite. Eficaz como de fato deveria ser para com todo aqueles que cometiam tais atrocidades. Tirou seu celular do bolso, tirou uma foto de Tibúrcio com a cabeça explodida e mandou uma mensagem para Klébinho.
"Taí seu troféu e sua vingança, parceiro. Limpa essa bagunça e nunca se esqueça que quando eu precisar, você responde. Valeu."
Tirou um lenço de seu bolso, limpou seu sangue da cabeça, onde insistia escorrer mais. Guardou o lenço ensanguentado novamente no bolso. Acendeu um cigarro, deu duas tragadas, jogou fora, montou em seu mustang 69, deu partida e voltou de onde tinha vindo para descansar o resto daquela noite.
Ninguém deveria morrer por amor. Não enquanto estava transando.
Esse era o recado que Hannibal havia passado para aquele filho da puta.