Elenna era uma das Druidas do círculo de Ful'Jin Siannodel e sua neta... Além disso, ela era conhecida do Druida Meio-drow que havia deixado o seu círculo há poucos dias e rumado para as bandas de Meulvaunt.
Naquela manhã, a druida foi encontrar-se com seu avô. O velho estava sentado à raiz de uma grande árvore, acompanhado do enorme urso que costumava a andar sempre em sua companhia. Porém, ela via algo que nunca viu em sua vida... o velho druida possuía duas lágrimas escorrendo por seus olhos. Elenna nunca tinha visto o velho Druida chorar... ela nem sabia se ele poderia.
Elenna: Vovô? O que foi? Está chorando?
O velho falou sem se virar para ela...
Ful'Jin: Sim... o Velhor Rouxinol partiu para a casa de seus antepassados.
Elenna: O Velho Canário?
Ful'Jin: Sim... o pequeno canário... meu velho amigo, Ublyn Blackalbuk. Ele faleceu esta noite... pela mão dos servos da Mão Negra.
Os Servos da Mão Negra era como eram chamados os seguidores de Bane, mais provavelmente os Zhentarim.
O homem se levantou e mandou embora uma coruja que estava pousada em seu ombro... por acaso, deveria ser ela quem informou o velho.
Ful'Jin: Venha, minha cara... Nós devemos partir.
Elenna: Quando?
Ful'Jin: Agora... se Ublyn morreu, então toda a Faerun está em risco.
Elenna: Mas, vovô...? Vamos partir assim? Não devemos nos preparar?
Ful'Jin: Qual a preparação que você precisa que Silvanus não pode ter dar a qualquer momento?
Elenna: Sim, mas... não é perigoso?
O velho começou a caminhar e disse...
Ful'Jin: "Mesmo que eu ande pelo vale das Trevas, eu não temerei mal algum... Pois eu sou o ser mais perigoso deste vale... e estou muito descontente!"
O urso atroz rugiu e trotou para o lado do seu mestre.
Ful'Jin: Ah, sim, Aramuk... e tenho o maior urso do Vale, também!
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INTRO: MAYHEM
A "pequena" Mayhem estava, como sempre, em sua pequena casa e oficina fazendo os seus afazeres e tomando o seu chá. Ela espantava um gato que havia subido em sua mesa e bagunçado algumas coisas que ela não queria que ele bagunçasse. Foi quando bateram à sua porta. Quem poderia ser? Talvez um cliente? Ou um cobrador? Bem... era tarde demais. Ela já havia ido até a porta e aberto.
Era um mensageiro... e ele trazia uma carta para a moça.
Mayhem entrou, foi até a oficina e abriu a carta com um abridor. Era uma carta curta, mas vinha de um de seus melhores clientes... Ublyn Blackalbuk, uma das poucas pessoas que a chamavam pelo nome verdadeiro.
Saudações, minha querida Kate, como tem passado?
Estou enviando esta carta para agradecer o carrossel de brinquedo que você fez para Balto e Milty... Ele ficou excelente e totalmente funcional. As suas habilidades sempre me surpreendem.
Infelizmente Balto acabou quebrando, porque ele achava que Milty não sabia girar a roldana e ele queria que o carrossel fosse mais rápido. Crianças... sabe como são, não é?
Além disso, eu peguei todos os artefatos que você montou pra mim e os doei para o templo de Gond. Eles carregam a sua marca e talvez isso sirva para divulgar o seu trabalho. Fiz isso porque não precisarei mais deles e acho que aqueles clérigos arrumarão uma excelente utilidade para eles. Não sei se comentei com você, mas quem havia me indicado o seu trabalho foi Tallon Spindler, um dos homens que te ensinou uma coisa ou outra sobre engenharia. Bem... nós fomos parceiros de aventuras e hoje ele está recebendo uma carta minha também.
Enfim... como está a sua vida?
Ublyn Blackalbuk, A.H.
Ps: Quase esqueci de dizer... Eu morri nesta sexta. Meu enterro será domingo, pela manhã. Se quiser vir, acredito que teremos um banquete. Traga uma de suas deliciosas tortas.
Aquilo chocou Kate! Como alguém envia uma carta dizendo que está morto? Foi quando seu raciocínio foi cortado pela batida na porta. Kate ainda estava boba, quando abriu e viu ele... Tallon Spindler, um antigo professor. Ele estava com uma carta em sua mão...
Tallon: Mayhem? Arrume suas coisas... nós precisamos ir a Melvaunt.
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INTRO: GALADOR GUINERAN
O jovem Mago estava em sua casa juntamente com seu mentor, Davos. O velho mestre havia chegado fazia 10 dias e parecia não ir embora. Aquilo não era de todo ruim, afinal... Davos era um professor e sua cabeça transbordava conhecimento.
Naquela noite, mestre e aluno estavam jantando e, por mais que Davos envelhecesse, quanto mais isso acontecia, mais resmungão ficava o velho.
Davos: Galador... você tem muitos talentos, mas cozinhar não é um deles. A carne está rançosa e esse ensopado tem o cheiro das minhas axilas. É assim que você agradece ao seu mestre depois de tudo que fiz por você, garoto?
Galador não sabia o que responder. A comida não parecia de todo... ruim. Parecia?
Davos: Você sabe... na minha época comíamos uma comida decente. Se eu soubesse que teria de viver para comer esse tipo de comida, teria deixado aquele Beholder me devorar quando teve a chance. Desta maneira nem vale a pena sobreviver...
Mesmo assim, o velho comia.
Galador: Desculpe, mestre. Eu vou melhorar o tempero.
Galador foi pegar os pratos, mas recebeu uma cajadada na cabeça.
Davos: Deixe esta porcaria aqui, rapaz! Não está vendo que estou comendo? Ora, pelos Deuses... que educação a sua!
Galador sabia que sempre era difícil agradar ao velho Mago... então ele nem tentava se preocupar com isso. Foi quando o velho soltou o garfo...
Davos: Oh, não...
Ele levantou-se com pressa...
Davos: Rápido, imbecil! Onde tem uma bacia de água? Me arrume uma superfície que reflita!
Galador correu e pegou um espelho. O Mago fechou os olhos e falou palavras mágicas, enquanto gesticulava. Estava usando uma Magia de Adivinhação, Galador sabia. no espelho, aparecia uma batalha... diversas pessoas lutando contra Zhentarim e, no fim... um halfling caído nos braços de um meio-drow.
Davos: Oh, não.... Ublyn...
Ele levou as mãos a cabeça e meneou.
Davos: Se vista, moleque! Temos de partir!
Galador: Para onde?
Davos: Para o seu destino... e talvez do mundo todo!
Depois disso, Davos invocou um pégaso...
Davos: Me encontre na casa de Ublyn Blackalbuk! Este pégaso saberá chegar lá... só tente não morrer no caminho, garoto!
Dizendo isso, o Pégaso alçou vôo, rumo ao desconhecido...
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[OFF]: @Shamps eu acabei trancando o outro tópico antes de você responder ao halfling... então, se quiser, pode responder no começo do seu post.
CASA DE UBLYN BLACKALBUK
Era um domingo frio... como se o Inverno tivesse chegado ainda mais cedo. Não haviam raios de sol e a neve chegava até a canela de alguns... Os heróis estavam na parte de trás da casa, ao lado de um pomar familiar. Havia uma lápide com o nome de Jayne Blackalbuk que os pequenos informaram ser a sua avó.
Os heróis cavaram uma cova e depositaram o corpo do halfling lá. Algumas pessoas que conheciam o halfling passaram por lá, jogaram uma flor ou tiraram seus chapéus e depois simplesmente partiram. Poucas foram as palavras de condolência para os dois jovens. Balto chorava muito, mas sem fazer barulho, mostrando que não sabia lidar com aquele tipo de dor. Milty já era mais centrado e estava apenas triste... o que quer que tivesse chorado, já o havia feito antes.
Então.... 6 pessoas distintas chegaram...
A primeira foi um homem muito velho, portando um cajado. Ele se aproximou da cova e apenas disse...
Davos: Você simplesmente foi, não é? Ainda não te perdoei por lambuzar minhas barbas de mel e soltar abelhas no acampamento... mas você foi um bom amigo.
Ele olhou para quem o estivesse olhando e disse...
Davos: O que foi? Nunca viram um velho? Estou sujo de esterco, por acaso? Humpfff!
Então, mais dois chegaram.... Tratava-se de um homem encapuzado com um cavanhaque grisalho e um tapa-olho e uma menina baixinha... que deveria ser um gnomo, talvez, mas era mais robusta.
Spindler: Hahaha! Aquele episódio foi lendário.... Como vai, velho?
Ele aproximou-se do túmulo e disse.
Spindler: Vou sentir sua falta, Canário. Ninguém aprontava como você...
Logo depois, dois conhecidos de Cristina e de Nalkyr chegaram... Tratava-se de Ful'jin e sua neta. Ele simplesmente chegou e meneou a cabeça para o druida e a ranger... então entrelaçou os dedos na frente de sua cintura e olhou para baixo.
Por último um jovem chegou montado em um Pégaso... quando ele desceu, o Pégaso se desfez em luz e entrou no cajado do velho.
Davos: Humpff! Atrasado como sempre... não sei como te aceitei como aluno.
Estavam todos ali naquele momento... e poderiam interagir como quisessem...
O Mago então irrompeu o silêncio...
Davos: Só vou perguntar uma vez.... Quem de vocês infelizes está com a Manopla?
TODOS ESTÃO NA CENA E TODOS PODEM INTERAGIR.