por Christiano Keller Ter Ago 06, 2019 5:46 pm
Ka estava ao lado de Oribel quando ambos escutam sobre o prêmio que Ochyllyss oferecera. Ka pelo choque do momento pensa que Ochyllyss o viu e quase levanta a mão para pegar o prêmio. Oribel coloca a mão no braço de Ka e o aperta com preocupação. Ao cair para a realidade e com os gritos dos perseguidores Ka e Oribel começam a correr pela noite de Dirtmouth. O ar frio da noite fazia contraste com os corpos quentes da fuga. O cheiro da região era forte e havia sujeira em vários locais. Oribel seguia na frente desviando dos obstáculos furtivamente e Ka estava logo atrás dela. Oribel então vira em uma rua sem saída, Ka diz:
-- Ai não tem saída. Dizia Ka contendo o fôlego.
Oribel insiste fazendo sinal com a mão para continuarem.
--Melhor assim. Falava baixinho.
No final da rua um muro, uma parede sem saída como Ka havia dito, porém para Oribel as saliências eram como degraus de uma escada. Os cabelos esvoaçantes e o cheiro de lavanda saiam dela com o vento sobre o muro. Ka olhava de baixo pra cima vendo Oribel por baixo fazendo sinal para subir, suas mãos gesticulavam "venha logo se quiser viver". Ka coloca os pés e mãos onde Oribel usou como apoio e sobe com um pouco de trabalho sem velocidade. Do alto do muro era possível ver uma outra cidade, o muro seguia lá do alto como se fosse uma rua vazia na direção da liberdade.
Oribel então segue por cima dos telhados e muros, as vezes pisando em áreas de algumas casas e cruzando varais com roupas. Os perseguidores de Ka estavam nas ruas principais, não vasculhavam os becos sem saída. As luzes de tochas eram vistas na distância, mas muitos se espalhavam contando com a sorte e sabendo que Ka fugiria da turba mais próxima de sua casa. Oribel subitamente para num muro e fica deitada de bruços sobre um telhado olhando a rua a frente. Ka deita-se ao seu lado e os dois observam a rua a frente, um casal excitado se aproxima da casa em que eles estão escondidos. As frases são baixas e irreconhecíveis, mas as ações indicam que estão com pressa de entrar na casa, muita pressa.
Oribel estava lá deitada sob a luz do luar, um tanto excitada olhando para o telhado e Ka olha pra rua procurando uma oportunidade de passar. Oribel coloca o indicador da mão esquerda na boca entre os dentes e diz baixinho:
-- Hum... assim é gostoso! Oribel morde suavemente o dedo como quem gosta do que vê. Ka percebe que Oribel está olhando por um pequeno buraco no telhado. Com curiosidade, Ka, sobe em Oribel, que completa com uns gemidos de prazer, para ver de seu ponto de vista o casal que agora faz sexo na mesa da casa e devagar segue para o quarto no comodo que eles estão. Oribel se mexe empurrando Ka de barriga pra cima e sobe seu corpo. Oribel faz o movimento de rebolar em claro sinal de que está exitada, passa a mão sobre a virilha de Ka e o telhado parece se mexer. Oribel se abaixa para ver o casal e com a boca perto da orelha de Ka diz:
-- Que vontade. Ela rebola e o telhado faz um barulho similar ao da cama que cede logo abaixo. Com outro tom de voz, Oribel diz: Este telhado foi feito com madeira de arco. Hum, isso pega ela assim. Madeira de arco é flexível, mas estou com vontade. Oribel rebola o rabo de nekojin e faz sinal de quem vai cavalgar ali mesmo. Mais uma rebolada e BRUMMM. O telhado enverga e desce sobre a cama. O casal está surpreso com os dois que caíram sobre eles e gritam chamando atenção. Oribel e Ka fogem pela porta da casa.
Os dois tentam seguir pela rua até que Oribel entra numa passagem que ligará a rua em que estão com uma rota mais fácil para saírem de Dirtmouth. No final da rua um soldado de Ochyllyss segura um grande escudo torre e vigia o caminho, por sorte está de costas para a passagem e de olho na rua com o capacete de lado. Ka ainda exitado segue furtivamente pelas sombras, saca seu porrete e nocauteia o soldado. Oribel rapidamente pega o escudo sem deixar ele cair. Ka joga o infeliz apagado pra trás. O barulho de passos vem da rua. Ka veste o capacete, segura o escudo e diz para Oribel: Abaixa. Oribel rapidamente fica de cócoras na frente de Ka atrás do escuto. Acidentalmente Ka desequilibra Oribel que se apoia em sua cintura.
Oribel percebe que os passos se aproximam, que Ka faz movimentos com os braços indicando para seguirem em frente e que a excitação de dele está latente em sua face. Ali de cócoras Oribel começa a ficar excitada, o rabo de nekojin é longo, mas a presilha é pequena para os padrões de Oribel. O rabo iria sair naquela posição, a adrenalina subia assim como os passos subiam a rua. Ka estava com seu pau quase na boca de Oribel e as mãos de Oribel procuravam por sua correntinha. Não ia conseguir segurar o disfarce, precisava controlar a excitação. Oribel abre as calças de Ka e abocanha seu pau para segurar um grito quando o rabo sai. Ka é pego de surpresa, mas o escudo é grande. Oribel diz: Só um pouco. Oribel coloca o seu butplug devagar enquanto suga Ka desesperadamente para conter os sons de seu orgasmo. Ka ainda faz cara de paisagem e observa se algum outro transeunte se aproxima. Oribel para de sugar Ka, o qual pensa um pouco se deveria pedir para ela continuar, deixando uma dúvida para Oribel se alguém se aproxima.
--Você quer mais? Pergunta Oribel cheia de malícia.
-- Vamos, mas querer eu quero muito, tava quase. Diz Ka com dificuldades para colocar as calças direito.
Oribel guarda o disfarce de Nekojin, ajeita a postura e sinaliza para correrem. Ka deixa o capacete e o escudo pra trás, o peso deles poderia atrasar seus movimentos. Oribel segue sexy pela rua e faz alguns gestos obscenos para que Ka a siga mais de perto, estava bem humorada e brincava com a excitação de Ka. No final de um novo beco Oribel sobe o muro com um pouco de dificuldade, era maior e mais alto. Ka tenta subir mas está difícil. Oribel lá do alto tenta encorajar Ka com algumas poses sugestivas, até que se abaixa e diz:
-- Alguns homens estão chegando. Precisamos ir pra lá. Oribel aponta o caminho através da casa, sobre o muro que aumentava, ainda olhava preocupada para a situação, os passos dos homens chegando aumentavam e quebravam o silêncio.
--Vai pra lá. Corda. Diz Ka, então abre a porta da casa na direção que Oribel apontou. Casas de madeira poderiam ter janelas ou mesmo buracos nas paredes, essa era a esperança de Ka. Ka entra na casa querendo passar por tudo, mas termina numa parede de madeira, precisava de uma passagem. Das sombras surge o morador, um drow grande que em um golpe tira Ka do chão e o arremessa pela parede dos fundos. --Ladrão! Gritava o drow. O grupo na rua chega ao final e tenta entrar na casa.
Ka se levanta na casa vizinha e corre para uma saída. Do lado de fora mais homens se aproximam e o muro é maior ainda. Ka fica preocupado, o suor está escorrendo em sua face e talvez esteja com medo. Então encostado na parede uma corda aparece, era Oribel, ela achou a corda que estava em sua mochila.
-- Polia. A voz de Oribel dizia sobre o truque para fazer coisas passarem pelo muro. Oribel amarrou a corda em seu corpo e desceria do outro lado enquanto Ka teria que colaborar com a subida. Ka passa a corda no peito e sente o puxão para começar a subir. Antes da turba chegar Ka estava no alto do muro e Oribel estava do outro lado no telhado de uma casa. Os gritos da turba eram raivosos e todos corriam para dar a volta. Por sorte descer era mais fácil que subir e Ka chega ao chão recebido por beijos de Oribel, ambos estavam com a adrenalina em seus corpos.
-- Vamos cruzar o rio. Quando chegarmos aos cavalos vamos sumir. Dizia Ka ofegante e excitado.
Do lado de fora do grande muro as casas já estavam mais descoladas e a chegada ao rio significava um banho gelado.
-- Pega o barco, vamos remar. Dizia Oribel apontando para um pequeno barco de pesca. O rio não era muito largo, mas chegar do outro lado seco era bom.
Ka pega os remos e faz a força enquanto Oribel senta a sua frente para observar o caminho. Ka então se lembra de Oribel molhada pela chuva e diz:
-- Pensei que ia te ver molhadinha ao cruzar o rio. O sorriso maroto surgia na face de Ka.
-- Quem disse que eu não estou molhadinha? Respondia Oribel descruzando e cruzando as pernas com um sorriso lascivo. Eu quero terminar uma coisa que comecei. Oribel avança até Ka com um beijo, que ainda remava, e desce para suas calças. Ka ainda estava excitado e podia ver que Oribel se tocava enquanto o sugava até o fim e ainda mais. Quando Oribel gozou, Oribel olhou nos olhos de Ka contente. Quando o barco bateu na outra margem um pouco fora do rumo inicial, soltou Ka de sua boca e disse: Isso ainda não acabou. Agora estou excitada demais. Os dois correram até os cavalos perto de onde haviam encontrado Koyaan.
Oribel senta no mesmo cavalo que Ka e seguem na direção de Lacrimosa. Com as pernas ao redor de Ka, Oribel se encaixa em seu colo sobre o cavalo. Ainda bem que a viagem é longa. Oribel abraça e beija Ka. Agora sim, pode brincar com a correntinha. Oribel curte o momento nos braços de Ka.
Alguns dias depois os dois estão assados e vermelhos de tanto brincar. Durante uma pausa assuntos mais sérios aparecem:
-- Estou preocupada com Ochyllyss. Dizia Oribel. Ela deveria muito querer você e fará de tudo para conseguir. Um ar de preocupação pairava em sua face.
-- O que eu deveria fazer? Deveria ter ficado com ela? É certo que arrisquei nossas vidas naquele momento ao dizer "foda-se", mas agora ela só quer a minha cabeça. Você está a salvo o que é importante. Dizia Ka tentando reconfortar Oribel.
-- E se a gente tentar negociar algo? Não quero perder você. Oribel estava preocupada.
Em outro momento:
-- Será que ao trabalhar para a Rainha ela conseguirá limpar seu nome? Você poderia conseguir sua posição em sua família novamente? Perguntava Ka para Oribel.
-- Pode acontecer, não seria a mesma coisa, mas poderia acontecer. Você está preocupado com títulos e posições de nobreza? Dizia Oribel com curiosidade.
-- Só fico preocupado com você, minha querida. Você é o prêmio da minha vida. Dizia Ka.