Menephet, O Imperador
Cap 1: O início
O Imperador, esse é como todos que já viram Menephet XIII em ação costuma o chamar, uma alcunha adquirida a custo de treino e foco em seu corpo e mente . Assim como seu pai e todos os seus ancestrais ele cresceu focado no desenvolvimento de suas habilidades inatas herdadas de seus ancestral primordial que era um dragão Vermelho e em meio a um deserto.
Pelo que esta nas escrituras ele é descendente de Alisandraminartakuna uma dragonesa vermelha com um Humano chamado Menephet I, líder da tribo. Naquele tempo a civilização ainda era um grupo de nômades e juraram lealdade a dragonesa para que ela lhes poupassem a vida, em troca deveriam servi-la e ajuda-la a atacar outras civilizações nômades para angariar tesouros e terras para si.
Em um momento de luxúria, a dragonesa tomou a forma de uma bela naga e deitou-se com o líder da tribo engravidando dele.
Então acabou apaixonando-se pela nova vida que surgia dentro de si e o deixou vir ao mundo, nascendo assim Menephet II. Um naga com poucos traços dracônicos, mas que carregava sangue legítimo em suas veias adquirindo dádivas que apenas os dragões poderiam ter.
Assim que a criança nasceu seis meses depois Alisandraminartakuna, a dragonesa voou e desapareceu completamente da vista de todos para até hoje ainda não se ter mais notícias. Aquilo foi uma espécie de libertação do povo mas em troca angariaram muitos inimigos e tiveram que se estabelecer, criar raízes, fortificações, moradia e desenvolver sua civilização ali, confrontando e sobrevivendo, denominando seu ainda vilarejo de Amenofis.
Conforme o tempo foi passando a civilização foi crescendo, exploração e escavações de locais antigos e abandonados foram feitas e lá se descobriu que os povos mais antigos veneravam seres os quais chamavam de deuses o povo julgou que aquilo era um aviso a passou a servir a esses deuses, mas o culto mais forte era pro deus Seth(Deus da Vingança) pois a pequena civilização acreditava que destruir aqueles que se opuserem a eles era um sinal de poder.
O sangue e liderança de Menephet I e Menephet II, foi passado de geração em geração até chegar ao chamado Reinado de Glória onde Menephet XII, começou seu reinado.
Cap 2: O Reinado de Glória
Menephet XIII, filho de Menephet XII começou seu reinado ainda jovem, com apenas 8 anos ele já assumia o comando de toda a cidade de Amenofis, agora uma das maiores cidades, mas ainda sob a tutela de seu pai. O que se viu foi um reinado de certa tranquilidade, ja que o poder da civilização cresceu a tal ponto que as demais a temiam e preferiam se submeter a confrontar, com exceção da comida que era difícil de conseguir devido a arenosidade da região, mas a muito, escavações foram feitas por toda a área em busca de água a qual o povo se utiliza para suas necessidades, além disso sacerdotes também faziam água magicamente para alimentar o povo.
A tranquilidade sem duvidas era devido a seu posicionamento geográfico, no meio do Grande Deserto, criaturas não ousavam atravessa-lo e apenas punhados de Homens Chacais dentre outras criaturas do deserto atacavam povoados ao redor mas era facilmente rechaçados pelos exércitos da cidade que desde os antepassados eram duramente treinados para serem os mais poderosos da região eram forçados a aprender magias e combates e como usar ambos de modo mais útil no campo de batalha tornando-se poderosos magos de guerra que compunhas cerca de 70% do exército de Amenofis, os demais eram compostos por sacerdotes de combates, espiões, guerreiros e batedores especializados em deserto.
Desde o inicio de seu reinado, Menephet XIII sempre se preocupou com as defesas militares de sua cidade mesmo sabendo da vantagem de posicionamento no meio do deserto buscava sempre manter a igualdade entre as pessoas e era um faraó benevolente, seus inimigos já não poderiam dizer o mesmo...
Eram constantes as viagens que ele fazia para outros locais em busca de novidades e conhecimento, os quais sempre trazia para seu povo e aplicava na melhoria de sua cidade e reinado, tratou de manter contato com as civilizações próximas mais pacificas e poderosas e manteve relações com elas principalmente com o reino do Faró Setna o qual nutria grande respeito.
Cap 3: O Imperador
Quando completou 20 anos os ataques de tribos barbaras de criaturas se multiplicaram e ele passou a agir mais diretamente nesses embates sempre liderando suas tropas. Aqueles que o viam em combate ficavam embasbacados com tamanho poder, o Faraó controlava os elementos da natureza para causar destruição e devastar hordas inteiras de inimigos com um único movimento de mãos, bem como era abençoado pelo poder dos deuses como representante e campeão deles.
Conforme o tempo foi passando ele foi ficando muito mais letal e devastador com seus poderes e todos na cidade passaram a chama-lo de "O Imperador", alcunha esta que se propagou pela região e além.
Cap 4: A profecia
Aos 25 anos Menephet XIII teve seu primeiro filho Menephet XIV, juntamente com Kytzia, uma jovem naga da elite de Amenofis de uma beleza única e extremamente provocante. O filho de ambos desde o inicio foi instruído para ser um líder e faraó, ainda mais agora que havia uma profecia de um Lammasu chamado Rhast que morava numa caverna encrustada numa montanha próximas o qual Menephet XIII recorria para previsões e conselhos, além de ser é claro um dos principais responsáveis pelo estudo das artes divinas dos sacerdotes da cidade de Amenofis.
Rhast é um ser antigo e poderosos que se entregou a vingança e enxergou a vontade no coração de muitos dos antepassados de Menephet, ainda mais imbuído do sangue de um dragão vermelho. Por admirar e temer esse poder decidiu auxilia-los como um oráculo. A pouco tempo ele previu o crescimento de uma sombra e de um mal ainda desconhecido que nem ele pode prever em suas visões e aconselhou que Menephet XIII deixasse o comando de sua cidade para seu filho e saísse para buscar e combater este mal se comprometendo a tutelar seu filho pessoalmente já que sentia algo maligno tentando se manifestar. No entanto essa tutela seria dividida com seu avô Menephetp XI e seu tio e irmão mais novo de o qual se chamava Gasha XV.
Cap. 5: A queda
Tudo parecia ir muito bem para império de Menephet XIII, seu poder era temido, suas terras tinha se expandido poderosamente, ele ja possuía herdeiros, porém, aos poucos aliados começavam a cair, um poder esmagador insurgiu e em pouco tempo ganhou ainda mais robustez, um humano mago começou uma rebelião contra os deuses e os poderes.
Aos poucos a energia divina de cada um dos deuses que a civilização de Menephet XIII seguiam foi diminuindo, os poderes divinos dele e de seus sacerdotes começou a falhar, expedições em busca de água eram feitas, mas as criaturas selvagens se multiplicavam sem a proteção divina, o povo passou a ter fome e principalmente sede, com isso a economia começou a ruir e todos os boatos e informações que chegavam atribuíam tudo isso ao tal mago que se chamava Dadrin Ralver.
Ele avançava e os aliados e muitos inimigos de Menephet XIII cairam um a um, mas Menephet XIII não estava feliz, ele sabia que em algum momento sua hora iria chegar e como seu povo estava debilitado ele sabia que a derrota era eminente, pior, os deuses se calaram e nem eles poderiam ajudar, o mago conseguiu forjar celos de grande poder e bloquear até o poder dos deuses, ninguém poderia resistir alguém assim e ele sabia disso, ele sabia que o fim do seu império havia chegado mas não morreria em vão, Menephet XIII junto com seu avô, seu irmão, sua esposa e até seu filho foram para a guerra, articularam uma união entre os antigos inimigos numa grande frente para combater as tropas de Dadrin Ralver.
A guerra foi terrível, milhares morreram para todos os lados, mas a estratégia de Menephet XIII foi efetiva, os sacrifícios de milhares dos seus para garantir que seu principal grupo formado por ele, seu avô, seu irmão, sua esposa e seu filho que já estava com 12 anos foi efetivo. Eles conseguiram se desvencilhar das tropas alcançando o próprio Dadrin, lá, eles fizera um embate lendário contra ele.
O mais poderosos conjuradores de Amenofis, eram protegidos pelos guerreiros e criaram uma poderosa barreira mágica intrasnponivel por magia, sequer Dadrin pode romper e dentro dela estava frente a frente Dádrin contra Menephet XIII, Menephet XI, Menephet XIV, Gasha XV e Kytzia, a ideia era acabarem com a guerra derrotando Dadrin diretamente, foi uma ideia genial, porém as coisas se tornaram pior do que ele imaginaram, Gasha XV, Menephet XIII e Menephet XIV engajaram com Dadrin, Kytzia ficou encarregada de descarregar todo seu poder mágico em Dádrin e Menephet XI de curar e dar suporte para o grupo.
Mas Dádrin era muito inteligente e focou-se no velho Menephet XI, que foi o primeiro a cair, sem o suporte do clérigo as coisas começaram a se complicar, os ferimentos de todos inclusive Dádrin só aumentavam, mas o mago parecia muito mais resistente do que aparentava. Em seguida, Kytzia caiu, seguida por Gasha XV, ao final e surpreendentemente Pai e Filho estavam de pé ja bastante debilitados, a situação de Dádrin também não estava boa, o combate ainda durou um bom tempo até que o jovem Menephet XIV caiu e aos prantos seu pai continuou o embate, já "de joelhos" para um naga e quase sem forças Menephet XIII, viu um fiapo de esperança quando uma sombra gigantesca cobriu o céu em meio ao combate.
Era um colossal dragão vermelho e ele logo identificou pelas escrituras e desenhos passado de geração a geração que era a primeira de sua linhagem, Alisandraminartakuna havia retornado após séculos, por um momento uma risada de canto da boca ensanguentada do mago se via, no desespero Menephet XIII, pediu que baixassem a barreira e permitissem que a dragonesa os auxiliasse em combate, ela veio e lançou uma poderosa baforada de fogo que cobriu Dádrin, mas quando todos voltaram sua visão para ele uma energia avermelhada circular envolveu Dádrin e pouco das chamas o atingiram, ele sorriu e quebrou um artefato, uma espécie de ampola e todos os seus fermentos cessaram, Menephet não acreditou no que viu, mas ergueu-se como pôde e voltou a combate-lo junto com a dragonesa, mas o poder de Dádrin era imensurável e nem com a ajuda de Alisandraminartakuna eles conseguiram.
Dádrin e suas tropas derrotaram ambos terminando de uma vez por todas a linhagem de Menephet XIII, ele caiu abraçado com seu filho e sua última visão foi o estrondo da queda de Alisandraminartakuna no chão erguendo uma grande nuvem de poeira, assim que cessou, ambos se entreolharam e sucumbiram ouvindo ao fundo a risada de Dádrin.
Complemento:
Menephet XI, era um naga de idade avançada que deixou o posto de faraó para assumir o cargo de sacerdote supremo do reino, um homem maldoso e duro quanto a obediência de leis e regras e esse era um dos principais embates entre ele e seu neto, pois Menephet XIII, é rebelde, apesar da idade ter diminuído essa rebeldia consideravelmente, mas ainda assim vez ou outra eles se desentendem por isso.
Gasha XV, único irmão mas novo de Menephet XIII é um homem arrogante e orgulhoso, considerado o melhor Guerreiro de toda Amenofis é venerado pelos combatentes e um líder e estrategista nato, muito hábil e inteligente, comandante supremo dos exércitos de Amenfois. Ele recusou a aprender magia e não as desenvolveu como seu irmão é especialista em combate com duas armas, se importa pouco com reinados, regras, diplomacia ou relações, seu prazer é o guerra e o combate. Vive em constante embate com seu pai que pelo menos tenta faze-lo se importar com o reino e ele parece pelo menos neste ponto ceder um pouco.
Menephet XIV, filho de Menephet XIII, é num jovem de 12 anos é bem esperto pra sua idade, gosta de governar e de ver o sangue jorrar, por varia vezes foi pego maltratando animais, e sua frieza surpreende para sua idade, seu avô olha com preocupação para isso. Ele desenvolveu magia sendo considerado um prodígio e costuma ter aulas de sacerdócio com seu avô e de combate com seu tio, tendo tudo pra se tornar ainda mais poderoso que os três juntos, herdou a teimosia de seu pai e a esperteza de sua mãe. Mas finalmente parece que o sangue maligno da dragonesa pretende se manifestar no jovem garoto ainda mais, mas apenas Rhasta percebeu isso por enquanto e seu avô desconfia por seu comportamento e teme que o caos domine o garoto.
Kytzia, uma naga esposa de Menephet XIII, de uma beleza ímpar para a raça extremamente provocante, se importa bastante com as normas do reino, mas é justa quanto a decisões que sua opinião possam interferir buscando sempre a razão tentando não se influência pela emoção. Uma fêmea decidida de coragem e personalidade forte.
Menephet XII, era o pai de Menephet XIII, porém morreu em combate quando seu filho ainda era pequeno, era um Naga estrategista admirável, porém, tinha problemas que fragilizavam sua saúde, tornando menos eficiente em combates.