[!ON!] Estadia na Vila da Conceição

Você começa a se sentir mal humorada com a história do dinheiro, depois o quarto parecendo velho e procurou por tudo e obviamente não existia nenhum tipo de remédio no quarto. procurando pelos armários e as gavetas da escrivaninha só encontrou uma bíblia dos gideões em português, o que não te ajuda em nada.
De qualquer maneira o banho quente, cheio de sabão e espumas e sal de banhos te acalmam em uma espécie de transe, onde, na banheira pequena você consegue sentir cada partícula do teu corpo relaxando lentamente

Apesar da irritação começar a surgir em seu corpo, o banho ajudou demais a menina a se acalmar.  Não estava tendo uma crise de abstinência, afinal, a haviam limpado no hospital, mas sentia falta da sensação que as drogas causavam...

Suspirou, fechando os olhos quando a água cobriu todo o seu corpo e se deixou relaxar, esquecendo momentaneamente de tudo o que se passava na sua cabeça. Em algum momento, adormeceu, passando do horário que tinha para se arrumar.

O telefone toca avisando que Antonio está no bar do lobby te esperando, a recepcionista diz que ele afirmou que não tem pressa, e que é para você vestir algo confortável para poder dançar tranquilamente que não irão a um lugar extremamente luxuoso, e que quando você estiver pronta poderá descer ao Lobby

...

Você desce e ele está vestido com uma calça muito justa de um azul claro e uma camisa larga de seda em azul escuro e dourado de gola larga com motivos florais está barbeado e bebendo um copo de whiskey que ele apoia no balcão antes de levantar e te elogiar

-Você está linda, sente-se comigo e beba alguma coisa, não temos pressa para sair ainda é cedo

Manon acorda com o toque de telefone, um tanto lerda.  Agradece à recepcionista pelo recado e procura em algum lugar um relógio para ver as horas... Havia dormido demais, mas estava descansada.  Terminou de secar o corpo antes de ir até sua mala, ver o que tinha lá dentro.

A maioria das suas roupas estavam ali, mas não tinha algo, de fato, muito luxuoso.  Por sorte iriam em um lugar menos chique, então se vestiu com uma calça de camurça e boca larga com listras laranja, vermelhas, marrons e brancas; e um cropped larguinho marrom que deixava a pele da barriga de fora. A sandália era a mesma que estava antes, mas prendeu o cabelo em um rabo de cavalo bem alto.

[...]

Desceu uns trinta minutos depois, após se arrumar. Não tinha maquiagem em sua bolsa, por isso o rosto estava limpo. Procurou ele pelo bar e, quando encontrou, foi até ele. Sorriu com o elogio. – Obrigada, você está ótimo também – disse, parecendo animada e o olhando de cima a baixo. Parecia outro homem arrumado daquela forma.  

Se sentou e pediu um Tequila Sunrise, torcendo para que não pedissem sua identidade.  Se virou pra ele, com um sorriso – Pensei que ia se arrumar aqui comigo – comentou, fazendo um biquinho.

Antonio ri e toma um grande gole de bebida após teu elogio
pede outra copo junto com você e termina o que está a frente dele.

- Se arrumar com você? Gosto da idéia, mas combinamos de sair para dançar um pouco, talvez ver uma banda diferente, talvez achar alguém que nos faça milionário, ele fala meio a sério, meio brincando, depois a gente vê onde a noite nos leva

ele se aproxima de você e toca a borda da sua boca com os dedos que correm até tua orelha onde ele para por alguns segundos no lóbulo antes de baixar para teu pescoço muito raídamente e retirando a mão

-Você é linda demais para estar sozinha em um pais diferente Manon. O que você está fazendo em Portugal? Você disse que sua madrinha está te esperando em Aveiro.

Nisto chega o teu drink e ele é servido de mais uma dose generosa de whiskey e ele brinda com você

-À Portugal!

- Hm, esqueci que gente mais velha se cansa rápido mesmo – disse, numa provocação risonha, vendo que ele também estava de bom humor.  Como ele havia dito, ainda estava cedo... Ou será que ele só queria mesmo dançar? Os homens de Portugal eram assim recatados?

A pergunta se formou e dissipou em sua mente em um instante, quando sentiu os dedos dele contornarem os seus lábios, a orelha e o pescoço. Fechou os olhos com o carinho, gostando de ser tocada naqueles lugares. Pena que fora breve demais. Antônio tinha essa mania irritante.

Ela mordeu o lábio inferior de leve, abrindo os olhos em um suspiro, ouvindo o que o homem tinha a dizer.  Deu de ombros, abrindo um sorriso de canto, como se a incerteza dele a deixasse animada.   – Ela está me esperando... Você viu nos papéis. – Não respondeu, de fato, o que estava fazendo em um país diferente e sozinha.


Brindou com ele, sugando do canudinho um pouco, enquanto o olhava nos olhos. - E você parece sério demais pra ficar dando bola pra garotinhas no avião, Antônio.... – repetiu a afirmação dele sobre ela, só que mudando o foco.

Ele ri constrangido com a tua última afirmação e fala baixo
-tenho medo de saber se você é realmente maior de idade Manon

ele toma mais rápido o whiskey, dando um suspiro apertando os olhos quando o líquido quente desde na garganta e fazendo um sinal engraçado com as mãos afirmando que está com calor e abanando o próprio pescoço, ele te observa enquanto você bebe o resto de sua bebida e te estica o braço te ajudando a descer da banqueta do bar dando alguns passos de braços dados com você e depois trocando o braço para te abraçar pela cintura e puxar teu corpo para perto dele
vocês andam alguns passos e ao lado de vocês estão os elevadores e à frente está a saída do hotel. Ele olha demoradamente para ambas as opções e fala no teu ouvido
-minha vontade é de subir ao teu quarto, mas acho que deveríamos ir escutar música, o que você acha?

Ela apenas dá um sorriso com a não-pergunta dele e aceita a ajuda para descer da banqueta do bar, andando ao seu lado tranquilamente. Quando a mão de Antônio desce do braço para a cintura, as bochechas dela enrubescem levemente,  mas não tira a mão dali. Ela o abraça com um dos braços, para não andarem de forma desajeitada, sentindo a bunda dele no processo. A risadinha que se seguiu indicava que não fora algo acidental.

Quando sente a boca do homem em seu ouvido, Manon dá um suspirinho, claramente tentada com as palavras. Olha pra ambas as opções e morde o lábio – Eu já tô bonita demais pra me bagunçar, Antônio – e solta o abraço, o puxando pela mão em direção à saída – “depois a gente vê onde a noite nos leva” ...

-Sim você é bonita demais menina ele ri -Vamos dançar

Vocês pegam um taxi para algum lugar dentro de um bairro escuro e com ruas estreitas, parando em uma região onde as pessoas se aglomeram na rua em filas gigantes para passar por algum segurança, vocês se aproximam da fila e e o segurança passa vocês na frente de todos, durante a condução tua do taxi até o local Antonio te empura pelas costas mais ou menos como fez no aeroporto em algum sinal de que te controla, mas desa vez aproveitando para esticar os dedos abertos e sentir parte da tua bunda pela roupa e parte da pele exposta nas tuas costas com os dedos.

Vocês entram em algum lugar esfumaçado com musica alta e uma banda tocando ao fundo de um porão, algum rock espacial com sons psicodélicos no teclado e luzes coloridas iluminando as 50-60 pessoas que se movem em um ritmo sincronizado no local

Antonio se dirige ao bar e pede algo aos gritos olhando para você e arriscando um beijo rápido em suas bochechas

Manon sorri com o elogio, mas parecia acostumada a recebê-los.  Foi observando o caminho dentro do táxi, perguntando vez ou outra o que era um prédio ou uma praça, mas, fora isso, só sentia vontade de desenhar as coisas novas que estava vendo... Mas não tinha seu caderno ali, naquele momento.

Quando desceram do carro, a adolescente tentou questionar se era ali mesmo... Não parecia caber mais ninguém... Apesar disso, Antônio os fez entrar bem rápido e o local parecia bem exclusivo. Talvez tivessem mais pessoas na fila que dentro da boate.  

Ela estava tão empolgada que nem ficou brava pela mão na sua bunda. Estreitou os olhos pra enxergar naquele local que entraram e deixou que o homem a conduzisse até o bar. Quando ele veio para lhe beijar a bochecha, ela virou o rosto, roubando um selinho dele, mas não deixando o beijo continuar.  Rapidamente se virou de costas pra Antônio e de frente pro bar, se empoleirando nele e ficando com a bunda arrebitadinha na direção do “tio”.

Parecia saber se virar naquele tipo de lugar. Não demorou um dos homens pararem ali para ajudá-la a escolher um drink – Ah, e meu amigo ali  pediu um whisky... Mas acho que ninguém ouviu, você pode trazer também? – finalizou o pedido, dizendo isso de forma que Antônio pudesse ouvir e deu uma risadinha.

Antonio parece estar muito a vontade no local, uma mulher mais velha vem o cumprimentar e o segura pelo braço enquanto conversa com ele mantendo-se entre vocês 2, além disso várias pessoas param para cumprimentá-lo e conversae com ele em português te deixando meio fora do assunto, ele as vezes tenta falar com você mas é interrompido pelas pessoas

-Passeie um pouco, dance um pouco, eu ja vou até você!

ele diz entre uma conversa e outra, fazendo sinal para que o garçom do lugar traga mais um drink para você

Após pegar o seu drink e se virar para Antônio, Manon faz uma careta percebendo que havia dado um “show”, com a bunda empinada e a provocação, para ninguém.  Revirou os olhos, aguardando um pouco, mas quando ele falou para que ela fosse pra outro lugar, a garota prontamente o fez. Não gostava de dividir atenção.  Ele que ficasse com aquelas velhonas que falavam com ele.

Bebeu o segundo drink ali mesmo, para não ter de carregar o copo, bem rápido, pra sentir o efeito do álcool em seu corpo.  Se enfiou no meio das pessoas que dançavam, olhando em volta, procurando alguém que estivesse “distribuindo” bala.  Ia dançando,  vez ou outra parando quando a música ficava melhor e dançando em um lugar só, com as pessoas que estivesse a sua volta.  

A música é boa o suficiente para dançar, embora aparente ser um tanto mais artificial aos ouvidos de Manon; que está acostumada, nos estados unidos, a uma música mais "fluida" talvez seja isso que Antonio falou, todo mundo está de olho lá, e aqui estão copiando o que ta sendo feito na América. Mais pessoas estão chegando ao lugar, e a pista de dança está mais cheia. Existe uma certa atenção masculina direcionada a você, mas você não nota, ninguém consumindo ou passando drogas; você começa a sentir que beber no hotel, e novamente aqui talvez não tenha sido uma boa idéia, ainda mais de estômago vazio desde o pequeno lanche do aeroporto, e antes disso na tua estadia na clínica teu estômago todo sensível das medicações, você precisa respirar um pouco ou se refrescar

A princípio estava tudo bem. Apesar de não encontrar drogas, a bebida estava fazendo seu trabalho... Dançava, sem se importar se alguém a olhava... Adorava aquela sensação...

Mas, pouco tempo após chegar na pista, tudo começou a rodar.....

- Que merda... – estava suando, não conseguia concentrar na música. Realmente a bebida e o estômago vazio não foram boa ideia. A música alta parecia piorar a sensação ruim. Começou a andar  pra sair do meio da muvuca, procurando a porta dos banheiros. Entrou no primeiro que viu, indo até a pia e ligando a água, lavando o rosto e tentando respirar fundo.

Suando, um tanto bêbada e agora desejando LSD ou outro componente lisérgico, que não conseguiu encontrar na pista de dança, Manon segue até os banheiros na lateral do palco. O banheiro feminino é ocupado por algumas pessoas que conversam perto das pias ocupando espaço. Pelas quais Manon tem que se expremer para poder jogar alguma água gelada no rosto. As cabines privadas encontram-se fechadas, porém um cheiro doce de algo queimado e porém estranho vem de uma das cabines

se aproximando Manon abre uma porta que não encontra-se completamente fechada e uma mulher bonita, sentada com a tampa da privada abaixada e com as claças vestidas, nova e bastante maquiada está esquentando uma colher em uma vela que está sendo segurada no meio das pernas
um de seus braços está desajeitadamente fora da blusa preta, justa e brilhante, que encontra-se parcialmente arregaçada até os ombos para que o braço fique livre.
Além do braço livre um dos seios da mulher encontra-se exposto abaixo da borda da blusa. Em uma mistura um tanto bizarra e um tanto provocativa.
Ela larga da boca um pedaço do cinto que ela usa como torniquete do braço livre enquanto com ambas as mãos se ocupa com a colher e a seringa te encarando

-Putaqueopariu que menina linda e novinha! Me ajude aqui e talvez me de um beijo que eu posso dividir essa última dose com você!


ela diz em um sotaque carregado da inglaterra

O banheiro cheio parece inquietar ainda mais a menina. Precisava se espremer para conseguir uma pia... E as condições do lugar não estavam minimamente limpa para ela tentar enfiar o rosto debaixo da água. Suspirou, usando as mãos para pegar a água e lavar o rosto, além do pescoço.

Enquanto repetia esse processo, sentiu um cheiro curioso, nada típico de um banheiro. Tinha algo no cheiro que ela conhecia... Mas era mais forte... Mais tentador.

Manon foi andando de cabine a cabine, até que uma estava entreaberta... E era de lá a fonte do cheiro. Ficou um pouco assustada com o que viu, em um primeiro momento... E, em seguida, bem tentada com a visão da substância que a mulher estava manipulando.  Apesar da tentação, a situação e o medo prevaleceram. Estava acostumada a ver pessoas se drogando... Mas nunca era daquele jeito. Era algo tão natural que parecia libertar... Aquela mulher parecia presa.

Manon deu um passo para trás quando a mulher falou com ela, negando com a cabeça. Queria muito, muito, ter algo em seu corpo, mas não como aquela moça.

- Desculpa... Desculpa – murmurou, a voz quase engasgada, fechando a porta novamente, andando cambaleando pela confusão e pela bebida. Tentou sair do banheiro e procurar Antônio, mas voltar para a música e as luzes não colaboraram.  

Você sai para fora dalí do banheiro sem saber realmente qual é a droga que te foi ofertada, e meio tentada sexualmente pela nudez involuntária e de certa forma frágil da mulher inglesa na cabine, um pouco angustiada pelas marcas escuras em seu braço e pescoço branco. Manon volta para o ambiente mais escuro da pista de dança, outra banda está tocando, um rock mais lento e mais cheio de efeitos especiais, porém mais honesto que a banda anterior.
Manon se dirige a Antonio que conversa tranquilamente com um senhor baixo com as feições grosseiras que lembra Manon algum árabe vilão de filme.

Ao avistar Antônio, Manon vai até ele, não aproveitando tanto a pista de dança naquele momento. As pessoas serviam de obstáculos para o corpo não muito coordenado da menina.

Ela precisava de satisfação, de alguma forma. Precisava da adrenalina em seu corpo, do prazer... Queria voltar no banheiro, mas sabia que não devia.  Sendo assim, andou até o homem e o viu conversando com o Jafar. Não seria substituída dessa vez.

Se aproximou com um sorriso, imaginando que o homem falava inglês – Você pode nos dar licença rapidinho? – disse, puxando Antônio pela mão. Caso ele viesse, iria para a pista de dança, onde, provavelmente, nenhum velho o pararia pra conversar.  

Antônio te da um sorriso genuíno quando vc chega até ele e se deixa ser conduzido rindo
você nota que ele entrega algumas notas para o "Jafar" enquanto o cumprimenta e parte com você para a pista de dança onde ele aparenta estar desajustado, sem saber dançar e sem saber muito bem como se portar
Porém mantendo as pernas próximas as tuas tocando regularmente tua cintura e teu corpo com as mãos por momentos curtos e por vezes se curvando em sua direção, talvez para te roubar um beijo porém sem coragem de realmente o fazer

A jovem parece perceber o desconforto de Antonio na pista de dança e aproveita a situação para, dessa vez, ela o conduzir. Tudo bem que o usava de apoio pois não estava em seus momentos mais equilibrados, mas, no geral, se sentia no “comando” da situação.

Começou a dançar com ele, sem fazer perguntas sobre o dinheiro dado ao velho.  Na verdade, nada disse ali. Antônio poderia sentir a pele dele um tanto mais gelada e pálida, a nuca levemente suada... Mas já devia estar acostumado com pessoas que passavam um pouco da conta na bebida. Será que era algo para se alarmar?

Ela se move de forma sensual,  aproveitando que as mãos dele em sua cintura estão dando firmeza ao seu corpo. Mexe o quadril em movimentos largos, dança com o rosto quase colado, uma das suas pernas entre as dela, corpo indo e vindo.


Em determinado momento, Manon vira de costas para você, roçando a bunda no seu corpo a cada movimento da dança. Não estavam no ritmo da música... Mas pouco importava.