Helena riria baixinho quanto aos elogios de Nergal.
Nergal escreveu:— Eu te amo.
Pegou ela de surpresa, mas sabia a resposta:
| Helena Kim: - E eu te amo, sr. Nergal Unug. - sorriu. |
Nergal escreveu:Você não precisa mais fazer isso Lena, eu mereço estar aqui e você merece viver, merece todo o que conquistar, dinheiro, felicidade e principalmente amor. Você me pergunta o que eu faria se saísse daqui, essa resposta seria simples, me casaria com você. Mas não é tão simples assim...
| Helena Kim: - Eu sei... E estou vivendo: estou de volta no meu trabalho, estou falando com meus pais na Coreia e ajudar você é o mínimo que posso fazer pelo que fez por mim. Tirando isso, eu. Também. Te. Amo. - acentuou cada palavra baixinho - Não quero estar velhota e você novinho quando finalmente sair. |
Um guarda cutucou Nergal -
Só mais trinta segundos. | Helena Kim: - Mas ainda assim, é uma carta que podemos jogar. Você já está quase com quê? Sessenta? Setenta anos? E- |
As palavras de Helena são cortadas por um prisioneiro atrás de Nergal sendo recolhido:
Sushi gostoso hein Lorde Pretão! - com direito de língua para fora. Com um empurrão, o oficial de segurança botou o prisioneiro para fora da sala.
| Helena Kim: Helena se calou um pouco e retomou - Vai haver algo. Vilões redimidos dão boas histórias. |
O guarda voltou atrás de Nergal -
Tchauzinhos agora e acabou.
De volta para a cela...
Como muitas prisões, a organização interna dos prisioneiros acaba, naturalmente, se organizando em gangues. Com a prisão possuindo uma dezena de equipamentos feitos para manter os prisioneiros com poderes do lado de dentro, ter poderes não tem tanto valor quanto ter habilidade verídicas de luta. Isso faz dos integrantes como Aranha Negra (assassino e vigilante) e Kangoroo (boxiador australiano, mercenário) serem respeitados, onde do lado de fora seriam bucha de canhão para vilões verdadeiramente perigosos.
Aqui dentro, alguns criminosos poderosos serviriam de músculos para pesoas como Mo Money, empresário e rapper que usava supers do lado de fora para acabar com a competição. Entrou na Balça quando um dos seus rivais caiu de quatorze andares de altura de cabeça. Ele fica em carga da gangue de negros da prisão, qual sempre estão de conflito com os Caveiras. Skinheads e nazistas, costumam se tatuar com caveiras no corpo e veneram o vilão Caveira Branca do lado de fora.
Depois, há outros como o General, antigo KGB, atual chefe de da máfia russa. Esse é o tipo que não vai atrás de você, mas sim atrás de sua família, amigos, professor do ensino fundamental... E junto com ele, amigos como os Símios - literalmente macacos super-inteligentes- que cuidam dele entre outros amigos, como a máfia Maggia, dividida entre o Silvio Manfredi e Joseph De Silva, ambos perigosos de sua própria forma.
Isso são algumas das figuras, mas os desgarrados como Nibilis, Nergal e Whiney, sobrevivem em apenas reputação se não se juntassem a alguma gangue e por enquanto estão se dando bem.
Nergal estava de volta à recriação por alguns momentos antes de um toque de recolher. Não era comum, mas minha as vezes na circunstâncias de notícias.
- Licença molecada... É o seguinte... Estamos tendo visitas demais de repórteres a respeito de atividades ilícias que não estão ocorrendo aqui dentro da nossa querida instituição. Devo ser lembrado que, na circunstância desse indivíduo ou indivíduos serem identificados, teremos que ter uma conversinha. Além de parar no buraco. Estamos claro? Obrigado.
O guarda fez seu caminho pelas celas, até parar na de Nergal. Ele era um homem franzino com um bigode volumoso, chegando ser quase cômico. Usava óculos escuros ray-ban, que não era protocolo de vestimentas.
- Nergal Unug, ótimo vê-lo. Você não deve me conhecer, mas devo a você meu crescimento fortunado. Meu nome é John Henry Eden.... E você tem cara de rato, cr$@#& imundo. - ele se virou para os colegas - Acho que podemos puxar esse aqui para um papo, não é amigos?!
Unug conhecia o nome de muitas de suas vítimas. O sobrenome "Henry Eden" era um daqueles que matou sua família.
A cela abriu.
- Me siga, prisioneiro. Vamos bater um papo no Buraco.