RP: O que mede um herói?

- Isso não cabe a mim dizer, Kachen.

Kivat olha para os dois - E nem eu. Não sabia de nada. Kachen chegou em mim cego surdo e tropeçando em tudo. É uma pegadinha?

- Certamente não é uma pegadinha.

Kachen foi levado acompanhado de Ren até seu apartamento para poder se vestir de acordo para a tal reunião que Kivat fez questão de falar.

                       
                       

Não havia super-heróis no Japão antes da queda da bomba em Nagasaki.

                       

Foi um dos momentos mais sombrios da história do mundo. Tamanho a dimensão que, super-heróis aliados e “super-vilões” do Eixo tentaram impedir esse ataque, com heróis morrendo no impacto da bomba. Sobreviventes, graças suas capacidades anormais, sofrem com sequelas da radiação até os dias de hoje. Acreditava-se que o Japão jamais se recuperaria de um acontecimento tão terrível, mas os anos que seguiram foi o chamado milagre econômico japonês, fazendo o Japão a segunda maior economia do mundo até 1990.

                       

Ao mesmo tempo, a explosão do milagre econômico japonês, cresceu um movimento paralelo com o advento de super-poderes exponencial no território japonês. Alguns acreditam que tenha sido influência da radiação das bombas, que teria de alguma forma se expandido para o resto do país e influenciado a genética da população. Outros acreditam em um rumo mais espiritual, com o sofrimento e resiliência do povo do Japão se reerguendo e tomando forma em literais poderes para o seu povo. Indiferente da causa, em 2020, o país continua como a terceira maior economia e o segundo maior país com população de super-heróis do mundo.

                       

Ainda que os Estados Unidos seja melhor conhecido com seus super-heróis sendo mais famosos e Nova Iorque servindo de hub para atração desses meta-humanos, em densidade, o Japão tem a maior quantidade de super-heróis de todo mundo. Comparando, a verdadeira “Cidade dos Super-heróis” é Tokyo, não Nova Iorque. Com o número de meta-humanos crescente, o Japão foi o primeiro a criar a iniciativa “Heróis”, onde indivíduos com super-poderes podem aplicar a um programa de cadastramento e avaliação para se tornar um “herói oficial” do país, servindo ao governo e recebendo dinheiro, fama e glória.

                       

Ruim dizer que andar por Tokyo é quase uma agressão áudio-visual, mas não dá para evitar de ser chocado pela quantidade propagandas e todo show de cores que possuem. Tamanho é o amor pelos super-heróis que seções em bairros que são totalmente dedicados a heróis (tal como Golden Charriot e vários grupos de Super-sentai).

                   

De qualquer forma, ainda era um lugar muito lindo e bonito de se ver. Ren dirigia o carro com Kachen e Kivat no banco de trás.

- Ainda fico surpreso com a quantidade de luzes que esse mundo tem. Vocês humanos não ficam cegos com esse monte de baboseira não?

- Você deveria ver como ficou as luzes nos anos oitenta. Acha que é exagero agora? Imagina quando era moda.

- Temeeee. Não é a toa que surgem uns bobocas que nem o amigo de vocês o Ko. Muita luz na cara da criança e ela deve ter ficado songa-monga assim.

- Eu devo dizer, fiquei incomodado da insistência dele a respeito do Kivat. Ele foi o único que acreditou que você é um super-herói de primeira, o que foi mais surpreso. Eu sei que ele não estava o perseguindo, mas não explica o entusiasmo dele.

- Acho que o boboca só quer ter um herói para ele já que o pai dele não foi. - Ren olha para o retrovisor - Quê?! Aquele velho é um saco. Tô errado?

Ren ri baixinho - Acho que não. Ah Kachen, o Kamen Rider Kiva está fazendo sucesso, só ver as notícias. Gostaram a surra que você deu no pessoal do Woden hoje... Dei uma pesquisada: ele não é daqui e tem feito questão de ser o mais irritante possível. Problema que ele é eficaz: teve um rapaz, Daigo, super-herói inventor que resolveu ser rival dele. Woden não levou isso para o lado amigável. Duas semanas depois, Daigo estava sem dinheiro, família o abandonou e Woden tem direito a toda qualquer invenção que ele fosse fazer, levando o pobre rapaz ao suicídio.. O que ele disse para você lá na frente?

Elanne é "resgatada" por Clyde com rapidez e eficácia, como um bom motorista deve ser - Está bem senhora? - ele fez questão de perguntar, enquanto sua chefe bebia um drink. Respondido, Clyde atende o pedido e dirige até a sede da empresa Prince em Nova Iorque.

Tem algo mágico em ver um indivíduo voar, balançar ou planar por uma cidade. De alguma forma, essa selva de concreto sempre parece ser feita para encaixar os super-heróis de alguma forma. Quando Elanne vê um herói como Aranha Negra jogando sua teia de uma gárgula de um dos prédios públicos de Nova Iorque para outro para poder flanquear um ladrão de bicicleta, ela sabe que ele nunca funcionaria na mesma capacidade no meio de um campo aberto em Wyoming.

Claro, super-heróis são trazidos para esses centros urbanos por um motivo muito simples: mais pessoas, mais oportunidades de salvar o dia. É meio infeliz em ter que pensar que a presença desses heróis seria necessária em um mundo moderno. "O super-herói é e sempre será uma resposta às forças rápidas e tonteantes do modernismo do século 21", disse Alex Boney em um artigo estudando a relação dos super-heróis e as cidades. Quando teve o "nascimento" das cidades em si, foi uma mudança drástica na imagem do ambiente por todo mundo. Assim como os super-heróis, o ambiente urbano podem despertar medo e admiração, com seus arranha-céus que fazem sombras nas pequenas pessoas.

Ela passaria com o carro diante de edifícios como de seus "possíveis alvos", como Ultratech, Hecaton e Roxxon. Faziam questão de terem escritórios - mas não as sedes - próximos um dos outros. Empregados provavelmente se amavam, mesmo que os donos corporativos se esfaqueassem nas costas a qualquer oportunidade aberta. Essas mesmas lâminas rondam as empresas Prince, com Harman Summerfield respirando no pescoço da rica Elanne Prince. Ele seria um alvo a investigar. Nenhum "herói" fica tanto tempo no topo sem ter que ter pisado na lama para subir - nem mesmo um dos Sete.

A chegada de Elanne na empresa era tratado como uma cena do Diabo Veste Prada, independente de quão bem tratasse (ou não tratasse) seus empregados. Um aparecia para ajudar com as roupas, outros dois serviam comida. Era um barulho e encheção de saco que deixaria suas bolas fictícias molhadas de tanto lambeção. Tinha um lugar para ir, seu escritório, onde é quieto e confortável.

Até então...

- Devo dizer, senhorita, você parece acabada. - Aiden era um bom secretário. As vezes honesto demais, por isso gostava dele. Era também até bonito demais, para ser verdade, chegava ser um nojo aquele queixo de super-herói (será que não seria nas horas vagas?) e sorriso brilhante, mas não foi contratado pela boa aparência. Felizmente, ele não sabia onde Elanne guardava a pistola pesada, ou teria se assustado - Teve uma caminhada confortável? Gostaria de um informativo?

Phanael escreveu:- Você é exótico e intrigante Galam, fico me perguntando para saber que tipo de humano é você, seria um meta-humano também? Você é bem diferente de tudo que já vi. De toda forma...

- Não fale assim, sou casado meu caro. Haha. Sou uma espécie especial... Moldado com amor, pelo amor, para o amor. Estamos diante do Monte Olimpo, mas não como ele é no mundo atual. Diante da fábrica que protege a realidade do mundo real, do véu, ele é apenas uma montanha - e nem uma das mais altas. Mas aqui, para nós, podemos vê-lo de verdade. Ele está lá em cima. Mas ainda, não podemos alcançá-lo.

Phanael escreveu:- Prazer em conhece-la, Eris. Esse piche sai fácil?

- Oh, ele sai sim. - ela manteve o sorriso e manteve a mão estendida por mais um tempo até ver que o anjo não apertaria. Guardou o braço e se virou rapidamente para outra direção, falando com Galan - Fresquinho né.

- Não antagonize nossa visita, Eri-

- Senhorita Deusa Eris. - corrigiu Galan antes mesmo dele terminar enquanto bebia da taça - Vou falar para o papai que você não está sendo educado...

Galan encara com bom humor - De fato. Perdão Senhorita Deusa Eris.

Phanael escreveu:- -"...derrubar os sete para os zeros" A quem você se refere? sobre os Sete e os Zeros?

- Fofinho ele, né Galan? Ora... Sete menos Sete dá Zero. Você não parece muito entusiasmado né? Faz parte do pacote "asas e armadura pelo Senhor?" - ela ri de se torcer para frente. Ninguém mais ri - Agora licença. Tenho que me preparar para meu discurso hoje a noite. Buh-bye.

Eris gira no próprio eixo e desaparece em pleno ar.

- Não tome ela muito a sério, é literalmente a índole dela trazer esse desconforto. As outras divindades devem ter saídos para reconhecer o mundo. Siga-me.

Galan guia Phanael pelo templo destruído até uma escadaria. Podia-se ver vários outros templos nos andares abaixo, interligados por caminhos de pedra e por pequenas vilas. Nenhuma alma a ser vista. Quando os dois pisam no primeiro degrau para descer, foi como tirado um véu de seus rostos, exibindo uma comunidade vibrante de seres sobrenaturais - Já temos vários que seguem nossa causa. Antes que pergunte, demônios não tem aderido. Caóticos demais. - um homem trajando uma armadura de um material metálico branco e uma coroa de pássaro sob sua cabeça. Ele cumprimenta os dois antes de ajudar um grupo de halflings a levantar uma rocha e coloca-la em outro lugar - Humanos incluídos.

- Você deve ter percebido com o tempo que o véu tem ficado mais resiliente a respeito da passagem de seres de origens divinas, tais como você. O que era apenas um desejo, se tornou uma resistência para poderem passar. Não é segredo que os responsáveis pela própria razão disso é os filhos de carne de nossos senhores: Humanidade. - pausou. Havia um sátiro tocando para um grupo de crianças com pele com cores do arco-íris - Tecnologia foi desmistificando a magia. O estudo do indivíduo foi ignorando a divinação. As armas bélicas, substituindo o poder do trovão. Os super-heróis são a mais recente e último pedaço de terra no que seria a nossa cova... Mas não posso permitir isso. Somos muito mais que isso para sermos esquecidos e abandonados.

Pararam em frente de uma estrutura que parece um pequeno templo e entraram. Seu interior era oval e no centro havia um poço com uma água cristalina até a borda. Galan se sentou ali e continuou:

Ele passou a mão na água - Eu sei que deseja servir a seu Deus. Mas me diga, com que você viu. Com Sophie. O que você precisa de nós, Phanael? Me diga... Diga ao destino.

Resultado de Bem Informado
O mito do Prometeus não é segredo para ninguém: o titã que tomou o fogo dos Deuses e deu para humanidade e ser eternamente castigado.
Não parece ser o caso desse atirador de voz grossa. Prometeus não tem uma gangue e o vigilante que usava esse nome já morreu no início desse ano em confronto com algum super-vilão não identificado.
Não, não se trata disso também....
Fóruns como 4chan começaram a falar sobre uma ideia muito maluca, maluca mesmo... Mas para um mundo de gente com cueca em cima da calça voando, não é nenhum pouco louco. Prometeus roubou o fogo dos Deuses, afrontando-os cara-a-cara e tomando sua grande poder e com centenas de super-heróis voando por ai, é bem capaz que um recebeu o poder de algum lugar.... ou tirando de alguém.
Foi exatamente essa ideia que acendeu o fogo do Movimento Prometeus. As linhas de conspiração apontam para um ou outro super-herói que tinha contato com outro que teria perdido poderes/falecido e logo apareceu com alguns iguais. Será que teriam pegado o fogo para eles? Forçaram talvez? Não se sabe. Não se sabe até tentar matar um Deus e pegar seu fogo.

O atirador não vê Claude como um companheiro de luta, lidando com super-heróis mesmo com sua fala mansa e calma e dispara assim que sua vontade é frustrada, cortando o ar até o chão. Para quem vê e grita assustado, Claude foi baleado e logo teria seus órgãos escapando pelo calibre .50mm - Se ele não tá aqui, pior para vocês!

Era o momento de Claude saltar e impedir o atirador, mas algo capta o olhar de ambos - Acho que esqueci minha carteira. Ah! Aqui!... - Kid Utopian estava olhando por baixo da mesa que estava antes e guarda sua carteira. Ele vira e encara o atirador - Sabia que tinha ouvido alguém falar merda também.

Disparos cortam o ar em massa em direção do super-herói até a arma avisar que estava sem balas. Para a surpresa de todos, os projéteis estavam parados no ar, imóveis - Minha vez. - com um gesto do dedo, elas retornam ao dono, fazendo o atirador em um manequim de filme Tarantino - Feliz agora, merdinha? Prometeus não passa de uma ideia idiota jogada na internet para bando de merdas como você acharem que podem ser alguma coisa.

O "herói" flutuava em cima do homem ferido que só consegue verter sangue da própria boca. Alguém fora do campo de visão do Claude tenta puxá-lo para sair junto com as outras pessoas, mas escorrega ao tentar tatear o intangível - Então você morre aqui... Inútil... Fraco... Impo-

Claude vê um botão sendo apertado na mão do atirador, ligado a um fio por baixo de sua camiseta.

Só tem um segundo para agir...

-Você precisa voltar para a sua casa, esse nosso relacionamento está começando a ficar abusivo. Pense nisso, conversamos quando eu voltar.

Ele respondeu com outro miau, quase ofendido, se pudesse um gato se expressar tanto e lambeu as partes íntimas em cima da mesa como desafio.

A todos os fins, parece muito mais um sequestro do que um simples caso de desaparecimento adolescente. Conforme as colegas dela informam, aquele dia ela havia vindo trabalhar nervosa, dizendo que havia visto vultos estranhos rondando a casa dela, chamando por um/uma "Hellstar", mesmo seu nome sendo Sophie Tinglestark. Uma das garçonetes estava trabalhando junto com ela na noite desse dia e informou que viu Sophie entrando no banheiro, mas nunca saindo dele. Não havia janela para fugir.

Perspicácia de Andraste encontra farelos amarelados atrás do espelho do banheiro, com odor forte que parece alho, ou ovo podre, característico de enxofre. Ela viu desaparecimentos em cidades pequenas muitas vezes, mas se esse material significava outra coisa, então desaparecimentos sobrenaturais seriam menos comuns.

De volta para casa, Viriato fez questão de fazer uma almofada seu novo espaço de repouso e bocejou com a proximidade da dona da casa. Sophie havia desaparecido duas noites atrás, após vários relatos paranoicos que estaria sendo perseguida ao mesmo tempo que a cidade parecia estar sendo ameaçada por um maníaco armado na sua noite. Seria fácil de achar um elo e o melhor lugar para investigar seria trazer esse indivíduo a tona.

Entretanto... "Hellstar". Não era um nome estranho. 1986, Andraste encontraria um indivíduo com esse nome, Joseph Hellstar. Caçador de demônios com habilidades especiais - e surpreendente, não de origem sobrenaturais - jovem e impetuoso que, com os anos, criaria uma ótima reputação para si mesmo. Andraste revisou alguns artefatos que tinha e lembrou de um nascimento: Sophie Hellstar, maio de 2002. Contatar Joseph entretanto, seria difícil. Pelo que falam, está aposentado e dedica o restante da sua vida para não encontrarem sua filha, que também não se sabe o paradeiro.

Isso seria o suficiente para criar uma nova narrativa: demônios buscam se vingar de Joseph e procuram sua filha "Sophie Hellstar". Mas seria Sophie Tinglestark um pseudônimo ou apenas um caso de confusão de identidades? Se fosse o segundo caso, não seria surpresa, dependendo das castas que foram atrás da garota.

Independente, ainda havia um maníaco nas ruas.

Dado que o teste ocorreu em tempo de ação livre, não tem fala dele.

High School Girl escreveu:A senhora pode ter alguma ligação com a luz, talvez ela esteja tentando falar comigo por meio de você. Vê como se acalmou? A Luz realmente acalma...

- É... Acho que sim... Esse negócio de Luz e Escuridão, eles são uma dicotomia. Se tu tem a Escuridão, as sombras, então alguém tem que ter a luz... Acho que a Luz não pode ser segurada pela Escuridão, entende?

Helena foi ouvido sua filha falando do que a filha fez após terem se perdido, fazendo a menção do garoto. Conforme ela foi falando, Helena parecia confusa - Seu pai nunca teve um aprendiz. Ele me disse isso. Você também não me falou que treinava com alguém nem vi alguém quando te visitava então também imaginei que não tinha.

- Seu pai tinha poucos amigos pelo jeito carrancudo dele... - deu uma risadinha - Mas aprendizes não. E não acho que ele reagiria bem a alguém com sombras que nem ele, especialmente um rapaz. Ele queria com todas as forças que você fosse uma menina e eu acho que a hereditariedade deve ter haver com isso. Viva mamãe Maria Helena por dar luz à luz mais linda da minha vida. - ela apertou a bochecha da filha.

Maria Helena foi até a filha e abraçou-a, olhando para chuva do lado de fora - Se você disser que estamos protegidas das sombras, eu acredito em você. Se não, vamos dormir no quarto iluminado. Você vai saber o que fazer, é filha do seu pai e da sua mãe e sua mãe não é pouca coisa. - riu.

Demora um pouco para as duas notarem que a Sonzaishinai, depois de largada ao chão (e silenciosa), emanava de forma lenta e pulsante - Parece que sua espada está chamando.

Alexis firma o pé na areia e joga para cima quando o seu oponente avança. Com o braço na frente, já preparado para um ataque, a areia sequer chega nos olhos e ele bate contra o escudo de força que protege a garota. O contra-ataque vem e dá nas costelas do homem, sendo afastado com a porrada.

Pode se jurar que alguma coisa quebrou.

- Eu vou te alcançar, custe que custar! - ele grita mais uma vez acertando o escudo telecinético que protege Frenesi, sem sequer abalá-lo.

- Hah... Sim, foi ótimo, senhorita. Foi de encher os olhos de lágrimas.

"Nós todos amamos senhorita Prince" - Fevereiro de 2020, a equipe da sede de Nova Iorque fez questão de preparar uma festa surpresa com a ajuda de Aiden para celebrar o ano de lucros de 2019. Foi um baita momento para todos celebrarem os ganhos, como também para agradecer a constante atenção da sua empregadora aos pequenos funcionários da rede. Maioria vindo de serviços comuns, acha algo fora desse mundo. Quem fora demitido, só se pediu para seguir um novo rumo com tudo que aprendeu ali. Clyde, com salário que já havia acumulado e com tempo de serviço desde jovem, poderia se aposentar, mas adorava estar ali.

- É porque nunca me viu em um sábado a noite ao sabor de um Chardonnay. Rostos acabados à parte, senhorita, estamos olhando a uma nova tentativa do Harman de causar uma aquisição hostil na minha projeção para daqui três anos. Toda e qualquer oferta pública que fizemos foi adquirida pela empresa dele e, claro, tem também comprado pouco a pouco pelo mercado de ações. - ele desliza um gráfico pela mesa e outra folha com nome de algumas empresas - Essas todas são laranjas e a porcentagem de compras de cada uma. Ainda detemos a maioria, mas não podemos largar do que temos. Acredito que ele vá com tudo com nosso próximo projeto. Qualquer que seja.

- Essa foi a má notícia. A boa que seguimos em alta, mesmo com a crise. Temos um convite de entrevista pela Forbes de uma entrevista para a senhorita, como também a Bloomberg Businessweek e Money. Nosso setor de pesquisa. O setor de pesquisa gostaria que avaliasse a possibilidade de investir no processo da criação de um remédio que deve expandir aumentar a expectativa de vida de um ser-humano qualquer em, ao menos, quatro anos. Kampfer pede mais uma vez para reconsiderar seu posicionamento a respeito dos contratos bélicos... - Kampfer é bem intencionado... considerando a empresa. Ele quer a muitos anos estender os contratos da seção bélica para criação de armamentos para governos da ONU (e exclusivamente da ONU) e faz esse pedido ao menos uma vez por ano, para não ser muito chato - Já adiantei o não, a não ser se a senhorita tenha mudado de ideia, pois daí já preparo minha carta de demissão.

Falou sarcasticamente, mas seria sério se fosse o caso. Continuou - Recebemos e-mail de um desconhecido querendo "agendar um horário para discutir sobre como ajudar com as empresas de Harman", foi direto para o spam com os outros querendo as fotos dos seus pés. Transportes estão ótimos e educação também: nosso projeto de plataforma online foi lançado sem bugs. Com exceto alguns poréns, você está cheia de sorte.... Ah, Suzana do RH? Ganhou o bebê dela anteontem. Olha só - ele puxa o celular e mostra uma foto. Tem cara de joelho.

Quanto à pesquisa de artefatos, um teste de Investigação, no tópico Rolagem de Dados.

Azar parece lhe acompanhar, onde conhecer a origem do atirador revela-se ser um maníaco dedicado a morrer diante da futilidade a sua tentativa de abater seu alvo. Aqueles que seguem esse "Protocolo Prometeus" ou qualquer outro nome que fossem, tinham apenas uma oportunidade para tomar tudo ou seria nada. Não teriam outra chance. Se encontrassem um super-herói, e não um anti-herói, talvez tivessem sorte de serem apenas presos. Casos como Kid Utopian... nem tanto. Fama procede de seus inimigos acabarem mortos, mas sempre são consequências da luta, não um coup de grace, algo que pode ser bem visto pelo retorno das balas ao seu mandante.

A morte estava escrita para todos ali. Se Eris, Prometeus, ou quaisquer nomes gregos são nada perante o verdadeiro Deus, a Morte, então até eles cairiam diante dela... não é? Morte para os Gregos tinha um nome: Tânatos. Filho da Noite, a deusa Nyx, e da Escuridão pura, Erebos, irmão de Hypnos, o deus do sono. Em alguns contos, ele é responsável por guiar apenas aqueles que morreram de forma pacífica, enquanto Keres leva os da morte. As vezes, ele é um aspecto de Hermes, também um Guia.

De qualquer forma, a morte é sem misericórdia, ele, como a morte em sim, é sem misericórdia. Indiscriminador. E odiado por mortais e deuses.

Mas pô, eu só trabalho aqui, não?

De qualquer forma, a quantidade de C4 que foi visível após o atirador abrir o casaco diante do Kid Utopian rezaria morte à todos. O primeiro instinto do Cavaleiro foi fazer jus a primeira parte do nome: Salve a Donzela. Um pai poderia abraçá-la na saída e chorar junto com ela pelos dias que seguissem, pois seria a única sobrevivente de um atentado assustador no coração de Nova Iorque.

Felizmente, entretanto, ele também é O Fantasma, aquele que toma a forma espectral, cujas paredes não seguram ou interferem. Aquele cujo toque poderia passar as mesmas propriedades... Com um grito que pega Kid Utopian e o atirador de surpresa, Claude joga o corpo para o homem-bomba, transformando-o em intangível em uma fração de segundo. Mesmo sabendo que teve sucesso em mudar o estado físico dele, a labareda de chamas que toma o lugar faz o coração gritar que deu tudo errado. São alguns segundos agoniantes onde todo mundo acha que acabou. Até Kid Utopian parecia ter sido pego de surpresa.

Mesmo intangível, a fumaça das chamas toma o lugar depois que elas cessam e, também intangíveis, afetam ninguém, além de cegar a visão. Pessoas correm desesperadas enquanto Kid Utopian parecia estar assimilando a sua própria mortalidade. O Cavaleiro Fantasma se teleporta atrás do balcão. Seguro que, mesmo com Kid Utopian tendo surgido para "tomar a glória", não haveria glória para ele, e nem para a Morte nesse momento. Talvez esse momento passe apenas como um susto ou um stunt de publicidade, se não fosse os seguranças mortos.

Claude vê a garota do vestido rosa seguindo o fluxo das pessoas. Ele poderia alcançá-la agora, ou vê-la se reunindo com o pai do lado de fora.

O início é uma montagem rápida de vários incidentes de super-heróis atuando em um padrão: primeira imagem é do herói agindo como celebridade, visitando hospital ou se apresentando ao público e a outra, um resgate mal realizado acompanhado de desdém ou as sequelas daquela pessoa resgatada ("Eu não quero ser ingrata de ter sido salva... Mas ele podia ter tido cuidado com minha coluna"), usando poderes sob influência de substâncias. Há imagens de heróis combinando com "vilões" de fazerem um ataque, com dano colateral imenso antes de chegar para salvar o dia e derrotar o inimigo - e dividir o dinheiro. Outro exibia uns mascarados pegando coelhos e arremessando ao ar com super-força - Deixe eu mostrar um grupo desses inspirados pelos Sete. Estão em ascensão.

Provavelmente +18:

- Claro que perversão e sodomia é o menor dos pecados... Exceto com a idade questionável desses participantes. Mas você não quer os "Adolescentes Selvagens", você quer os Sete. Está aqui foi o que botou eles no radar para meus aliados.

Outra imagem, pareciam os alpes suíços, vista como se fosse de um passarinho sobrevoando o local... Mais detalhes mostravam as montanhas e vilas ao redor, com uma equipe de SWAT se aproximando das casas do local. Tem a sombra de um homem sobrevoando eles e um borrão que passa por eles, como estivesse fazendo reconhecimento do local para eles. Há gritos difíceis de discernir pelo áudio do microfone captado pela imagem, com, as vezes, algo como "Vamos de uma vez", "Tô de saco cheio", "Harman não nos pagou suficiente para isso", "Bando de bunda mole". Tem um momento que o borrão para e era discernível Speedball, dos Sete.

O grupo encontram resistência em atiradores nos prédios, mas Speedball rapidamente desarma eles e joga-os para fora para serem presos. Alguém grita no rádio para ele não ir até a casa no final, mas ele ignora o pedido. Há silêncio por um momento então o borrão sai de dentro da casa e a equipe da SWAT entra. Um claro "Reféns abatidos" é ouvido, como também a voz do herói "Ah foda-se".

Harman também é ouvido dizendo no rádio - "Reféns abatidos pelos terroristas", respondido por um "culpa de vocês". Em um flash de luz, a casa explode com todo mundo dentro. Um raio de luz do céu parece ir cortando e queimando o lugar, botando a vila em chamas, originada da sombra que sobrevoava. Uma outra voz, provavelmente da sombra, fala antes de voltar a voar pelos céus "Avisa a CIA que chegamos tarde demais, apagaram o local".

- Um casal de uma família rica americana foi sequestrada na Suíça por um grupo que queria seu dinheiro. Harman, Speedball e Ultraman estavam todos lá para fazer exibição de seus poderes para uma missão de resgate, frustrada pelo seu próprio ego. Isso nunca veio ao público e a filha sobrevivente nem sabe a verdade. Esse é apenas um de seus deslizes... Deixe eu mostrar algo mais recente.

A visão é levada para uma cobertura de um hotel, aparentemente do ponto de vista de uma garota dentro de um círculo de cadeiras com outras mulheres sentadas. Tentavam se debater, mas uma energia mágica parece mantê-las no lugar. Entra na cena a figura de uma mulher decrépita, corcunda e necrosante, um puro cadáver ambulante. A imagem pula, mostrando uma centopeia demoníaca saindo da boca daquele cadáver e depois saltando em direção da "câmera" - Quem quer que seja essa entidade monstruosa, ela está usando corpo de garotas como hospedeiro...

- Em outras, Speedball é um agressor sexual cujo registro foi misteriosamente apagado. Violência doméstica quanto a duas namoradas, ao menos. Superwoman não deixa sobreviventes. Enchantress usa magia demoníaca... Você sabe de onde isso vem. - ele levanta a sobrancelha - O restante não tenho tantas informações. ADAM é um segredo bem guardado e pouco visto em público. Ultraman você viu no resgate e Nightstalker teve recentemente pelo Brasil, matou um grupo dos nossos que estavam tentando enfrentar crias da escuridão. Imagino que ele também seja, escuridão encarnada...