Julga-se pelas capacidades de Dora e a origem de onde está sendo feito, esse "cachecol" toma propriedades incomuns. Pela maneira que ele brilha quando solto, mas perde a opacidade quando põe a mão, ele será invisível no mundo normal, mas não para quem tiver afinidade com os mortos, de uma forma ou de outra.
Elanne escreveu:Ok, Dora, vamos parar com as charadas e as alfinetadas. Uma de nós precisa da outra, ao menos, a meu ver... Então, me diga logo que tumba você está interessada e porquê. Eu não estou afim de causar o apocalipse só porque você iria achar isso divertido. Da última vez que te dei o controle você matou um inocente a sangue frio...
- Pelo visto você entende menos de video jogos do que eu hahahah! Eu estava sendo sarcástica. - depois da risada, seu tom foi sério - Ah, me conte como ele era inocente disparando esferas de chamas indiscriminadamente neste parque. Olhe ali.
Dora apontou para um casal de corpos carbonizados. Estavam transitando entre a vida e a morte em uma agonia eterna enquanto a vida não esvaísse por completo.
- Matei um inocente... ou impedi de mais morrerem numa luta sem sentido contra uma força inigualável?
Elanne escreveu:...você não é de confiança. Me diga o que quer e porquê quer na Lua Cheia. E não minta... Afinal, "mentir pra mim seria como mentir pra si mesma", certo?
- Se falarmos mais uma vez isso, devemos fazer um pedido. Três é a regra. - riu... sua risada era de arrepiar. Quando terminou, voltou com um sorriso para a bilionária - Não vou lhe contar. Mas posso prometer que não vou matar nenhum humano nesse momento.
Estava ficando mais frio naquele mundo, coisa que não ocorre, a não ser se algo estivesse se aproximando. Algum predador de almas ou ceifador. O foco de mortos num lugar é uma ótima isca.
- É melhor você ir... Não queira ser confundida entre os cadáveres, minha querida.