Elanne Prince
Elanne escreveu:Hades é um dos três grandes Deuses, porém, ele é o único que foi banido do Olimpo. Se tem um Deus que tem poder para frustrar os planos de Zeus e dos outros, é ele. Em toda a história, Hades sempre foi o que atrapalhou os planos do Olimpo e será muito mais fácil lidar com apenas um Deus do que com um panteão todo, não acha?
Dora ri e ri e parece que não que nunca ia parar - Você é tão, mas tão ingênua... Minha querida, até perdi um pouco da minha raiva com você... É claro que a crença dos seres humanos nessas histórias dão a elas força... Mas você está muito perdida nos seus filmes de Holl-wood... Primeiro, Hades nunca foi banido, ele apenas não teve um domínio a escolher e, indo para onde foi, aquilo se tornou dele e ele se tornou aquilo. Hades É o inferno... Sua teoria do Cérberus, deixe-me mostrar uma coisa...
Elanne estava no mundo dos mortos, diante de um corpo de um herói em um traje de capuz branco e armadura de kevlar, com uma corrente em seu braço sendo puxada por um cachorro enorme, maior que um tigre - Este é o "Treinador". Aquele, o cachorro, ele deu o nome de Cérberus.
Mais à frente, presa à uma árvore, uma jovem com seu próprio traje, feito de flores. Estava presa à uma árvore, assim como um dos irmãos do trio de meliantes cuspidores de fogo. Preso junto ao corpo, um arco - Esta é Artemis... Pelo menos ela se chamava assim.
Mais a frente, tendo seus olhos devorados por corvos, um homem musculoso com terno que mal lhe servia. Seu pescoço em um ângulo impossível - Dono de cassino "Zeus". E esses... são só alguns. - levantando a visão para frente, podia ver pelo menos uma dúzia amais de corpos de super-heróis e vilões estirados nas areias brancas do mundo dos mortos.
Elanne está de volta - O que vocês dizem? "A imitação é a maior forma de elogio"?... Cérberus não é um alvo... Aqueles que imitam os deuses são. Eles são sacrifícios para seus orgulhos! - Dora ri novamente, se afastando para outro canto de sua mente, em silêncio.
...
Mais tarde...
Elanne escreveu:Apenas uma. Hoje eu vou "beber por duas".
- Muito bem senhorita, por aqui...
Mari
Mari escreveu:Fique tranquila que eu sei o quanto de confiança dar para estranhos, agora é a sua hora de se controlar e não beber tanto.
- Sem promessas.
Ao escolher não complicar as coisas, não veio o Ponto de Vitória para Phanael.
Cavaleiro Fantasma, High School Girl, Phanael
Phanael escreveu:É por este motivo que suas cabeça ainda estão intacta sob seus pescoços... Se fosse em outro local eu já teria estourado seus miolos no soco e devolvido vocês para onde nunca deveria ter saído.
- Heh... Falou como um belo celestial hipócrita... Vai em frente! - todos encaram o anjo e o troll tira a pilastra das costas e repousa na própria mão. Sendo solto, o demônio "limpa" as roupas e cospe no chão - Vamos garotos. E não se assustem... - ficou bem perto do rosto de Phanael - Este aqui só late.
Dito isso, o trio passa pelos restante dos "humanos" que repousavam ali, um inclusive mandando à distância um beijo bem escroto para Mari.
- Eu vou bater nele!
- Por favor, senhorita, não faça. - Sam virou para Mari - Pelo visto ela gostou bastante da bebida. Não é todo humano que consegue beber mais de uma e se manter em pé. Uma especialidade da casa.
Cavaleiro Fantasma, Elanne Prince, High School Girl, Phanael
OFF escreveu:Já que estão todos falando em mesas, vou considerar que entraram.
Para aqueles que entraram, passando os sofás voadores que entravam em um infinito céu estrelado na entrada, o caminho para o "verdadeiro bar" era ainda mais esquisito. Se os Sams tivessem dado um nome, seria apenas "O Corredor", mas estava longe de parecer isso. O que parecia, algo que Mari e Helena viram antes, era uma realidade fragmentada, uma junção de dois universos com a passagem desenhada como um buraco de minhoca no meio do vazio, apresentando-se como uma passagem sem paredes, com o chão servindo de ligação entre duas portas. Tudo que não era aquelas duas portas e chão eram um espaço infinito branco, com múltiplas construções flutuando desanexadas de qualquer coisa. As vezes eram portas como essa com passagens iguais, mas não haviam visto ninguém passar. Outras eram casas inteiras, portarias, destroços. Andar por ali dava uma sensação de vertigem, que qualquer momento poderia tropeçar na passagem e cair no branco infinito.
- Imagem de Referência:
Felizmente, ninguém caiu, mesmo sendo necessário o mínimo de esforço consciente para fazer o caminho por ali. Do outro lado da porta, eram concedidos por uma visão agradável do bar...
O local era um imenso salão redondo com um teto de vidro dando iluminação a constelações estrelares infinitas... Era como se estivessem dentro do espaço sideral. Comparando a visão da entrada, era difícil compreender onde estavam naquela estrutura de cidadela, mas aqui era o bar, dava para sentir isso. O chão e as paredes do bar eram feitas de madeira e, graças a cera, dava quase para discernir o próprio reflexo do chão. A decoração com mantos vermelhos e azuis descendo pelas paredes ficavam mais vibrantes quando as luminárias espalhadas estavam mais próximas. Falando da iluminação, haviam três fontes: vinhas de madeiras que separavam as mesas tinham, espaçadamente, lamparinas feitas de orbs de luz; a própria iluminação semi-dark da noite estrelada acima e; no centro do salão, o bar que continha várias luminárias espalhadas por seu perímetro, acima da cabeça dos clientes que sentavam nele. Já as mesas, estas surgiam espontaneamente conforme um cliente imaginava que aquele lugar seria ótimo para sentar. Quando Elanne pensou "Aqui faria um bom lugar", o lugar se fez, mesmo que sua mente não tivesse verbalizado isso.
- Imagens para Ambientação:
Os pequenos drones com tentáculos que os serviram na entrada existem em abundância aqui, indo e voltando do bar, onde uma mulher aracnídea albina preparava tantas bebidas quanto ela tinha patas, e seu colega - um gás azul quase opaco - fazia surgir o material necessário para complementar os drinks. Estranhos como os bartenders, são a clientela. Estamos falando de anões como os de Tolkien, criaturas anfíbias que são a representação artística de como os "Deep Ones" de Lovecraft deveriam parecer, demônios feitos de puro fogo, deixando marcas onde pisam; homens e mulheres cobras, humanoides de chifres, humanoides com cobras em vez de cabelos, lobisomens, um goblin chega às pessoas que estão entrando e oferece "Melhores artefatos pelo melhor preço". Aquilo era um monstro de Frankeinstein? Por que tem um crocodilo de terno? Tem uma mulher sem rosto com roupas vitorianas "encarando" Elanne, mas ela não tem expressões, como ela poderia estar encarando?
Um beija-flor passa voando por cima de Mari, conversando com outro. Um dragão de cinco cabeças tem a cabeça amarela praguejando em direção de Phanael, falando algo que só ele do grupo entende ("Anjos não são bem vindos. Anjos odeiam tudo que veem. Anjos são uns putos"), e logo que um Helstrom passa acompanhado de duas súccubus, a cabeça se vira para elas ("Demônios não são bem vindos. Demônios odeiam tudo que veem. Demônios são uns putos"). Já as outras cabeças estão entretidas em um caça-palavras que o corpo humanoide tem em mãos. O Mago Supremo, um super-herói qual Claude só ouviu falar, faz um gesto com a bebida na direção do Cavaleiro Fantasma.
Encarar aquele local era um exercício de encontre o Wally na mitologia do mundo. Alias, tem um cara que parece o Wally conversando com dois homens translúcidos com roupas da época da Guerra Civil Americana.
Maria Helena imediatamente olha para a filha, vira para frente, e vomita. Um drone imediatamente vem limpar a bebida vomitada no chão. Deu para ver atrás da mãe, Nightstalker e Enchantress sentados numa mesa. O rapaz vê a sua amiga e acena com a mão em direção de Mari. Claude viu o olhar de Enchantress quando olhou para a clientela do local.