Mari escreveu:- Até que é uma oferta tentadora, mas acho que minha prioridade mesmo é encontrar a minha mãe. Mas quem sabe depois a gente possa se encontrar novamente?
- Ah sim, com certeza... tipo, esse final de semana tem a festa do Dionísio. Te consigo acesso irrestrito, que acha? - depois da resposta, Nightstalker iria até um espaço no beco e some dentro de uma sombra e depois põe o braço para fora da sombra acenando um adeus e finalmente, some dentro da escuridão.
Mari volta para casa para casa para encontrá-la da forma que deixou quando saiu, então retomou sua busca pelos arredores e pelos becos por perto. Horas se foram naquela manhã que logo se tornaram uma tarde. Vizinhos não haviam a visto e nada de ligações para seu celular, uma vez que ela havia esquecido na bolsa. Estava acada vez mais preocupante. Penso como poderia explicar para polícia, se fosse possível a parte que criou uma armadura negra e matou dois criminosos.... Essa parte pode ficar de fora.
Depois de mais um esforço buscando por sua mãe, teve que retornar para casa, e pela primeira vez bate o medo de talvez nunca mais encontrá-la... E se Nyx sumiu com ela logo que fugiu? Ou a Escuridão e Nightstalker não pode encontrá-la porque já havia sido devorada? Não... Melhor não pensar nisso também. Ela morrer não é uma opção.
Ela não poderia ficar sozinha agora.
Em algum momento, cochilou e estava chovendo do lado de fora. Era noite já e ouviu a TV ligada (tinha deixado ligada?) - "Treze pessoas estão desaparecidas desde o que foi considerado um ataque de metahumanos numa lancheria ao nordeste da capital de São Paulo. Quando a polícia chegou, os suspeitos já estavam mortos no local, vestindo armaduras arcaicas e.. Perdão... Mortos por algo amais. Câmeras de segurança do local só mostraram uma escuridão imensa cobrindo quando os suspeitos chegaram e depois com eles mortos.", a voz na TV muda para uma masculina, mas ainda mesmo canal - "Suspeito não! CRI-MI-NO-SOS! Que era uma lanchonete era na madrugada, mas tinha gente ali que é trabalhador de bem. Tendo que ficar até as 5h da manhã fazendo hamburger para pagar a casa e agora sumiram? E os clientes? Ó ó aqui ó! Confirmados desaparecidos: Joaquina da Silva Pereira, 37 anos, mãe de dois filhos. Ronilson Marcos, 21, taria fazendo um bico para poder pagar a faculdade. Cadê os responsáveis por isso?! Cadê nossas mães e filhos?!"
O barulho de um trovão corta os céus e seguido, parece que alguma coisa caiu dentro de casa. Podia ser sua imaginação.. Então ouviu de novo. Tinha alguém no andar abaixo. Descendo as escadas, dava para ver o corredor para a sala com várias caixas no chão e pacotes. São pacotes de pilhas e lanternas. Uma caixa grande é uma luminária, luzes de natal, correntes para lâmpadas e outra lanterna de potência de holofote e muitos, muitos pacotes de pilhas e lâmpadas.
Se chamar alguém, não tem resposta
A trilha leva para uma salinha que as duas usam para sua academia pessoal. Era grande suficiente para te espaço para fazer alguns exercícios, se espreguiçar e, quando não tinha ninguém em casa, Mari podia usar para treinar a espada sem medo de acertar alguma coisa. Na frente da porta, tinha alguns itens sendo atirados para fora, alguns pacotes como os que encontrou no corredor. Instintivamente se preparou para um confronto e notou que não havia trazido a sua espada.
Olhou para a porta e sua mãe estava ali, acabando de acender uma lanterna em direção à porta - Maria?! Fica ai! É você mesmo? De verdade? - Maria Helena brilhava a luz em direção da garota. Dessa vez, havia um desconforto real com aquela lâmpada virada contra ela. Parecia quando você ficava perto demais do fogão e quando colocava a mão el algo com estática, ao mesmo tempo. Mari via a sala agora e era quase cegante quanto a lanterna em seu rosto. O teto estava decorado de correntes com lâmpadas incandescentes para toda extensão do cômodo. Os cantos da sala tinham uma luminária em cada e pelo menos um abajur a cada metro um do outro. Algumas lanternas ficavam cobrindo o que o restante não alcançava. Era um quarto sem sombras.